Na semana que seguiu mantive um pouco de distância de Diego, continuava falando com ele por mensagens, mas tenho consciência de que eu estava sendo frio, aceitei ver ele um dia para almoçarmos, nada demais, mas ele seguia disposto a consertar as coisas. Contei para as meninas, as opiniões delas me deixaram mais confuso ainda, Isabela achava que não tinha perdão, Vanessa achava que talvez merecesse uma segunda chance.
No fim de semana, mais precisamente no sábado, aceitei o convite de Diego para visita-lo, tinha decidido dar a ele uma segunda chance, não via mais urgência em firmarmos um namoro, mas sentia no meu coração que ainda gostava muito dele. Após o café da manhã, peguei o carro e segui para o apartamento de Diego.
Diego me recebeu vestindo apenas um samba-canção amarelo bem clarinho, dava pra ver o movimento do seu cacete no tecido que mesmo mole, ainda fazia um volume de respeito. Nos cumprimentamos com um beijo, calmo, mas muito gostoso como sempre.
Preparamos o almoço juntos, comemos, lavamos a louça, assistimos um filme que acabou ficando tão chato que peguei no sono. Estávamos deitados no sofá como um par de sapatos em uma caixa, ele ainda com seu samba-canção e eu com um calção vermelho bem fininho que ele costumava usar para treinar por cima daqueles shorts de compressão, mas por baixo eu não usava nada.
Alguns minutos depois acordo com seus olhos me fitando, ele passou a mão no peito, desceu ate seu abdome sarado e em seguida encontrou sem membro, meia bomba e já começando a pulsar enquanto seus olhos não desviavam de mim. Me fiz de desentendido, aconcheguei a cabeça de lado e fingi voltar a dormir.
Disposto a me instigar ele começou a cutucar minha bunda com os pés, seus dedos tentavam forçar entre minhas nádegas, contidos apenas pelo tecido. Vendo que eu não estava cedendo ele mudou de estratégia, seus pés encontraram meu saco, meus olhos se abriram assustados, Diego nunca havia me feito nenhum toque ali, surpresa maior foi quando seus dedos passaram a massagear meu pau.
Diego inverteu de posição, seu rosto estava próximo à minha cintura agora, imaginei que ele subiria e me beijaria, mas ele abaixou meu calção e começou a me lamber, lambeu em baixo das minhas bolas, depois o saco e depois fez a única coisa que eu achava que ele não faria, me mamar. Pela técnica, sabia que se aquela não fosse a primeira vez que ele fazia aquilo, era uma das, a certeza veio quando ele tentou descer ate o talo e engasgou muito.
Meu pau tem 17 centímetros, quase da mesma grossura que o dele, a glande rosa avermelhada, formato bonito, sempre agradou, mas Diego nunca havia demonstrado interesse, por isso sempre fui passivo com ele e devido o tesão que era dar para aquele homem, eu não me importava, mesmo sendo versátil. A mamada continuou, ele passou a me punhetar enquanto mamava e com a outra mão, dedava me cuzinho.
Quando avisei que iria gozar ele parou de mamar, continuando a manusear meu pau com a mão e meu cu com os dedos, que a essa altura eram três, a porra atingiu seu queixo, pescoço e escorreu pelo peito, seus olhos me diziam que ele queria mais. Num único movimento ele me colocou de quatro no sofá, com as mãos, abriu minhas pesadas nádegas, que devido à anos de exercícios teimavam em voltar para a posição inicial, o esforço muscular foi contido com a chegada do rosto daquele homem no espaço. Como um animal devorando a caça, aquela face se esfregava na minha pele de um lado para o outro, ate que se pôs a me invadir com a língua.
Durante todo esse momento, longo por sinal, ele se masturbava, quando veio o gozo ele só teve tempo de deixar o corpo ereto e afastar um pouco do sofá, deixando uma imensa poça de líquido denso e esbranquiçado no chão. Tomei uma ducha enquanto ele ficou limpando a sala, voltei ao cômodo e ele passou por mim, nu e ainda suado em direção ao banheiro.
Ouvi o barulho da água e de suas mãos esfregando seu corpo, mas o barulho que ouvi em seguida vinha de outro lugar, em cima do sofá seu celular vibrava, recebendo uma ligação, nome do contato: AMOR!
Minha primeira reação foi de ir no quarto dele pegar minhas coisas e ir embora antes dele sair do banho, mas chegando lá minha cabeça me deu outra informação, a de que se eu fizesse isso ele iria atrás de mim novamente e contaria uma versão redentora da história, eu fraquejaria e continuaria com ele.
Dessa vez eu queria estar um passo à frente, foi preciso muito sangue frio para deitar na cama e fingir que estava esperando por ela lá. Chegando com o celular nas mãos ele apenas perguntou se estava tudo bem, se secou e deitou nu ao meu lado, me abraçou e pegou no sono.
Envolvido em seus braços, concluí que toda a mágoa, tristeza e decepção da história com o Hugo e o Edgar foram suprimidos pela raiva e desejo de vingança. Mil coisas passaram pela minha cabeça, mas de tudo que pensei, só uma coisa pagaria na mesma moeda tudo que ele estava me fazendo passar.
Durante seu sono ele acabou por me soltar, sai da cama e fui ate a janela do quarto respirar ar puro, era preciso muita coragem para fazer o que eu estava planejando, mesmo por que não condizia em nada com tudo que eu era. Em outra ocasião eu provavelmente gritaria com ele, discutiria, terminaria e iria embora, mas a raiva me cegou e me deu frieza o suficiente para ficar ali e planejar minha vingança.
- Ei, Diego... acorda – Eu tentava parecer o mais normal possível.
- “Bom dia” príncipe – falou se espreguiçando – Sentiu saudades foi?
- Besta... não é que minha mãe ligou dizendo que o outro carro está no concerto e que precisa comprar umas coisas.
- Tá mas você vai voltar né?
- Talvez sim, chegando lá eu combino com você.
Aparentemente um pouco desapontado, mas compreensível, ele vestiu uma cueca e me acompanhou ate a porta, dois beijinhos rápidos e eu finalmente consegui sair de perto dele. Agindo com a razão, a razão da vingança que eu tinha planejado, peguei o celular e fui digitando uma mensagem no caminho para o carro.
“Oi Hugo, desculpa ter te bloqueado, agi com raiva, mas agora que estou mais calmo quero saber se você topa conversar, preciso saber mais sobre o que você me contou.”
Enviei e fui para casa, decidido a não falar com ninguém, qualquer pessoa me aconselharia a não fazer isso, eu mesmo em sã consciência me daria esse conselho. Em casa tomei outro banho, para tirar o cheiro daquele homem de mim e deitei na cama para ver se Hugo havia respondido.
“Eaê Pedrão, blz? Imaginei que você tivesse ficado chateado, mas aviso logo que se tem alguém de quem você deveria ter raiva esse alguém não sou eu...”
“Talvez você esteja certo, mas então, como fazemos pra conversar melhor?”
“Toparia vir aqui em casa? Tava tomando umas com o Edgar, mas ele foi embora, tinha um aniversário pra ir.”
“Topo sim, que horas?”
“Agora se você quiser! Só o tempo de tomar um banho enquanto você chega, rs”
“Perfeito, me passa a localização que vou”
No caminho ate lá, Diego já estava ligando pela quarta vez, a forma relaxada que ele entrou no quarto com o celular na mão me fez acreditar que ele deveria ter imaginado que eu não tinha visto a ligação, mas como prometi que daria notícias e sumi, ele devia estar preocupado.
Hugo morava num quitinete, com um cômodo maior onde se interligavam sala, espaço para uma mesa de jantar pequena e cozinha, além de banheiro e um quarto. Como todo marombeiro ele estava sem camisa quando abriu a porta, vestia uma bermuda de tactel azul marinho com duas listas em cada lateral, pés descalços.
- Opa, veio mesmo hem, entra aí Pedrão – Tinha um sorriso de garoto levado no rosto.
- Obrigado por aceitar falar comigo Hugo e por ter me contado o que o Diego fez.
- É, esse negócio de falar que ia fazer vídeo é complicado mesmo, então você merecia saber, ele vacilou com você. Senta, fica mais confortável pra gente conversar melhor.
- Valeu cara – Sentei.
- Eu tenho umas cervejas ainda na geladeira, quer uma?
- Eu não gosto muito de cerveja, pode ficar tranquilo.
- Tá bem, eu vou só pegar uma pra mim e já volto.
- Beleza!
Enquanto foi à geladeira, pude reparar melhor sua aparência, tinha castanhos e ondulados, lateral em dégradé, barba aparada e com o contorno feito, olhos pretos e a pele clara, mas um pouco bronzeada, provavelmente tinha mais ou menos minha altura e seu corpo era tão musculoso quanto o do Diego, mas com mais veias saltadas, no geral era um homem bonito, mas não lindo.
- Então, você quer conversar o que comigo? – Sentou-se ao meu lado no sofá – Quer mais detalhes do que já contei?
- Não, acho que isso nem importa mais tanto.
- E no que eu posso te ajudar.
- Diego me decepcionou muito Hugo, além do que você me contou, hoje descobri que ele tem outra pessoa.
- Filho da puta, todo metido a bom moço, todo educadinho, mas eu sempre soube que era só uma casca.
- Enfim, eu tô me sentindo muito humilhado e com muita raiva – Respirei fundo tomando coragem – Então eu queria saber se você me ajudaria a dar o troco – Disse isso posando uma mão sobre sua perna.
O sorriso que se formou em seu rosto foi assustador, aquele homem não era nem de longe um bom caráter, muito menos o tipo de cara que eu me aproximaria para qualquer coisa. Percebi que ele já desconfiava o que eu queria e só estava curtindo o momento preliminar.
- E como eu posso te ajudar Pedrão? – Colocou a cerveja no chão e se recostou no sofá abrindo as pernas, o cacete já duro pulou por baixo da bermuda.
- Devolvendo o chifre que ele me colocou...
Ele pegou no pau e abriu outro sorriso – Então vem cá, vamo dar o que o Diego merece.
Ajoelhei entre as pernas de Hugo com uma sensação muito estranha, eu não queria transar com ele, mas queria me vingar de Diego, então tentei me concentrar apenas na raiva e no sentimento de vingança. Baixei suas roupas com sua ajuda e ele pegou no meu queixo.
- Eu queria que aquele merda visse isso agora, o namoradinho dele aqui, de joelhos pra mim – Deslizou o dedo pelo meu lábio inferior – Da uma mamadinha no meu pau dá.
Obedeci. Hugo jogou a cabeça para trás como se fosse olhar o teto e soltou um gemido muito alto, ele não parecia se importar se os vizinhos iam ouvir, voltando a olhar pra mim, começou a acariciar meus cabelos e meu rosto. Enquanto isso meu celular recebia outra ligação de Diego.
Aquele cacete era extremamente babão, em alguns momentos eu precisei expulsar um pouco do líquido enquanto mamava o que deixava a chupada muito úmida, muito babada, escorria no chão. Não era um pau muito grande, talvez fosse até um pouco menor que o meu, 15 a 16 centímetros, mas era muito, muito grosso e assim como no corpo, no pau ele também tinha algumas veias saltadas.
Mesmo desconfiando que isso poderia acontecer desde o meu contato, Hugo ficou muito surpreso ao tomar conhecimento da outra parte do meu plano de vingança.
Continua...