Ouvir o Erick dizer que ele e o Ivan nunca mais ia me deixar novamente, fez meu coração se acalmar.
Enquanto estavamos abraçados o Ivan chegou com pães e ovos, e ao ver a cena ele ficou confuso.
Ivan: porque ele esta chorando ?
Erick: não sei, ele gritou nossos nomes e ao me ver me abraçou forte - ele faz carinho no meu cabelo.
Ivan coloca as coisas no sofá e vem em minha direção. Ele me puxa dos braços do Erick e me abraça forte também.
Ivan: Eu e o Erick estamos aqui agora, não precisa se preocupar - ele sorri e beija minha testa.
Erick vem por trás e me abraça também, e me sinto seguro entre os dois.
Nunes: que isso novela das sete, "estamos aqui agora", só falta falar que ama ele também - ele aparece bebendo café.
Erick: faz tempo que você esta ai ?
Nunes: desde que o Ivan entrou - ele sorri.
Eu: eu to melhor agora, mas Ivan tira a sua camisa pra mim por favor - ele fica palido com meu pedido.
Nunes: ui vou adorar assistir - ele se senta no sofá e cruza as pernas.
Ivan: porque esse pedido do nada - ele fica sem graça.
Eu: só quero confirmar uma coisa.
Nunes: é o tamanho do pau.
Erick: oque tem a ver tirar a camisa, com pau ? - ele olha pro Nunes confuso.
Nunes: eu não sei, é só eu olhar pra vocês, que a primeira coisa que penso é qual será o cumprimento do cano.
Erick: que isso cara, é sério isso - ele gargalha.
Nunes: totalmente sério.
Ivan pensa um pouco e logo tira a camisa, eu olho o corpo dele e vejo que ele possuia uma enorme cicatriz nas costas, igual ao meu sonho.
Eu: tira a calça agora - olho pra ele.
Nunes: se sem camisa ja me molhei imagina sem calça, com a mala a mostra.
Ivan: sério?
Eu: não to bricando, agora você Erick tica a camisa - olho pra ele e ele faz uma cara de safado.
Erick nem pensa e ja tira a camisa, olho o corpo dele da mesma maneira que olhei o corpo do Ivan e vejo que havia pequenas cicatrizes ao redor do corpo.
Nunes: fiquem assim e não se movam - ele corre em direção ao quarto dele.
Ivan: porque pediu pra mim tirar a camisa ?
Eu: tive um sonho, onde vocês dois estavam feridos e as cicatrizes de vocês estavam literalmente no mesmo lugar que as feridas.
Erick: foi só um sonho - ele sorri, mais sinto que esta escondendo algo.
Do nada, literalmente do nada Nunes coloca o paulo que estava sonolento e só de cueca entre o Erick e o Ivan, ele vai correndo pra cozinha e quando vem pra sala novamente joga água nós três.
Erick: mais que porra, nem pra esquentar a água.
Nunes: perfeição, olha esses corpos, eu to jorrando alegria agora - ele fala empolgado.
Ivan: pra que isso ?
Nunes: vocês tem corpos divinos.
Erick: jogou água na gente apenas por isso, é sério - ele se enxuga com a camisa.
Nunes: ta brincando, se eu tivesse o corpo de vocês, a cada cinco minutos estaria sensualizando com água ou com oque tivesse na mão.
Eu: Nunes o unico que pode judiar do Erick e do Ivan sou eu - falo sorrindo.
No fundo gostei de ver eles molhados sem camisa.
Erick: isso ai só ele pode judiar de mim - ele fica empolgado.
Ivan: não me importo se o Tales quiser jogar água em mim - ele fala sem graça.
Nunes: oque você tem nesse cu gay, deve ser algo mais doce que mel pra colocar esses dois na sua mão.
Eu: eu falei brincando - olho pra eles.
Ivan e Erick: nos sabemos.
Paulo: eu não creio que me acordou pra isso, como punição vai levar paulada na cara - ele corre em direção ao Nunes e os dois vão pro quarto.
Eu: quero um namorado agora - falo brincando.
Erick: eu posso ser esse namorado, claro se você quiser - ele se aproxima de mim.
Eu: você não ta falando sério, e outra você não é hetero.
Erick: só pra você, eu posso abrir uma exceção - ele segura meu queixo e se aproxima do meu rosto.
Ivan: vamos fazer o café da manhã, é nosso primeiro dia como inquilinos - ele puxa o Erick pela orelha.
Erick: ai ai ai ta bom.
Enquanto eles preparavam o café, eu arrumei a sala e levei meu colchão pra meu quarto.
O resto do dia passou normal, era estranho e bom ao mesmo tempo estar novamente com Erick e Ivan. Mas por algum motivo me sentia culpado e não sabia o porque, olhar pra eles me deixava feliz mas ao mesmo tempo, me dava um aperto no coração. De noite Ivan foi embora, disse que ia preparar a mudança e que voltaria amanhã de manhã. Erick por sua vez ficou e disse que amanhã arrumava as coisas dele.
Eu: sua família não vai ficar preocupada com você ?
Erick: sério que ta me perguntando isso ? Tenho 25 anos Tales, não preciso dar satisfação pra eles - ele fala enquanto mexe no celular.
Eu: se você ta dizendo ?
Erick: falando nisso, onde esta o Nunes ?
Eu: ele saiu enquanto você estava no banho, acho que vai dormir na casa do Paulo hoje - me sento no sofa e ligo a TV.
Erick: então temos a casa só pra nós dois ?
Eu: não pense em nada pervertido Erick, se me lembro entre nós três é você que tinha ideias estranhas.
Erick: só ia falar que podiamos aproveitar esse momento e colocar as coisas em dia - ele sorri
Eu: ata - sorrio
Erick: oque você pensou que eu diria ? - ele se aproxima de mim.
Eu: na..nada - fico sem graça e volto a olhar à TV.
Erick: como sua mãe esta ? - ele muda de assunto e fala de forma séria.
Eu: esta bem, ela vem me visitar as vezes.
Erick: que legal vou poder ver a Tia em breve - ele fala de forma fria, consegui sentir o ódio nas palavras dele.
Enfim tento ignorar isso.
Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios o resto da noite, até que resolvo ir dormir já que iria trabalhar no dia seguinte. Antes de me deitar dou um edredom pro Erick e um travesseiro e vou pro meu quarto.
Não demora muito pra mim pegar no sono, por volta das duas da manhã acordo com o barulho da minha porta abrindo.
Erick: esta acordado ?
Eu: uhum, oque você quer ?
Erick: ta frio demais na sala, posso me deitar com você ?
Eu: você tem quantos anos Erick, já esta grandinho pra pedir pra dormir com os outros - falo sonolento.
Erick: tem razão, desculpa - ele abaixa a cabeça e sai meio triste.
Antes do o Erick sair do meu quarto digo pra ele esperar.
Eu: só dessa vez Erick, é melhor não se acostumar - olho para ele e vejo que um sorriso abre em seu rosto.
Erick joga o travesseiro dele na cama e se deita ao meu lado, me viro de costas pra ele e não sei porque mas ele me abraça por trás.
Eu: porque ta me abraçando - sinto que o corpo dele realmente estava frio.
Erick: pra ver se me esquento mais rapido - sinto ele cheirando meu cabelo.
Eu: entendi, boa noite Erick, e não faça nenhuma gracinha.
Erick: boa noite Tales, e relaxa não vou fazer - ele suspira.
Dormir com ele me abraçando foi muito bom, quando acordo no dia seguinte a primeira coisa que vejo é ele dormindo feito um anjo. Fico olhando e apreciando a beleza dele, embora eu tivesse dito pra ele não se acostumar em dormir comigo, gostaria de acordar todas as manhãs e ver ele ao meu lado, enquanto o olho não sei oque da em mim, mas me aproximo de seu rosto e quando estava prestes a encostar meus labios aos dele, Erick abre os olhos devagar e sua primeira reação é sorri pra mim.
Erick: oque esta planejando fazer, seu safadinho?
Fico pasmo e me afasto.
Eu: na..nada eu juro - fico vermelho.
Erick: você ia me beijar não ia ? - ele se senta na cama.
Eu: não logico que não, só estava vendo suas cicatrizes mais de perto - tento não fazer contato visual.
Erick: quando quiser me beijar é só pedir viu - ele bagunça meu cabelo.
Eu: te..tenho que ir trabalhar - me levanto e vou em direção ao banheiro.
Antes de eu entrar no banheiro Erick chama pelo meu nome e eu olho para ele.
Erick: obrigado por me deixar dormir com você - ele sorri e se levanta
Eu: não foi nada - entro no banheiro.
Enquanto tomava banho, não parava de pensar em como o Erick era bonito. Ficar pensando nele me deixa duro, sem perceber ja estava me mastubando pensando nele. Eu imagino ele me comendo com força e me fazendo pedir por mais, só de pensar naquele rostinho de safado que ele tem me faz gozar jatos e jatos. Após gozar, termino de me lavar e saio do banho.
Ja pronto pra ir trabalhar vou pra cozinha e quase tenho um infarto com a cena que vejo, Erick estava com o avental rosa do Nunes fazendo ovos e torradas (cena muito fofa).
Erick: leite ou suco de laranja ? - ele coloca ovos mexido e duas torradas num prato e me dá.
Eu: suco de laranja por favor - fico supreso em como ele é atencioso.
Ele pega um copo e coloca o suco de laranja.
Erick: suco de laranja na mão - ele me entrega.
Eu: obrigado.
Erick: me diz se ficou bom - ele me olha com curiosidade.
Como um pouco do ovo e olho pra ele.
Eu: esta ótimo.
Erick: que bom que gostou - ele enche um copo de leite e bebe.
Enquanto tomávamos café da manhã, Nunes chega e junto com ele o Ivan.
Nunes: bom dia gay, bom dia gostoso 2 - ele sorri.
Eu: bom dia migo.
Erick: porque gostoso 2 ?
Ivan: é porque eu sou o gostoso 1 - ele sorri e coloca uma sacola cheio de frutas na bancada.
Nunes: oque, porque você esta com meu avental ?
Erick: fiz o café da manhã pro Tales.
Nunes: gostoso e ainda prendado, você não pode perder esse dai Tales - ele gargalha e pega uma torrada do meu prato.
Eu: bom obrigado pelo café - me levanto da mesa.
Ivan: já vai ? Não quer comer uma fruta antes de ir ?
Eu: to meio atrasado, mais aceito uma pra comer no caminho.
Nunes: gay espera eu me trocar rapidinho, ai você me deixa no salão.
Erick: porque vai pro salão agora de manhã ?
Nunes: não é obvio gato, sou cabeleleiro e tenho que abrir o salão.
Erick: entendi.
Nunes corre pro quarto e rapidamente se troca.
Ivan: Tales antes de ir queria perguntar uma coisa ?
Eu: pode falar.
Ivan: pode deixar uma chave comigo, meu irmão esta trazendo minhas coisas na van dele.
Eu: verdade tenho que tirar copias pra vocês, assim que eu voltar do trabalho passo no chaveiro, por enquanto fica com a minha - dou minha chave pra ele.
Ivan: obrigado.
Nunes: pronto gay, vamos - ele aparece com um enorme sorriso no rosto.
Ivan e Erick: bom trabalho Tales - eles sorri.
Eu: tenham uma boa mudança vocês dois.
Nunes: eu não ganho "bom trabalho" tambem não - ele olha pros dois.
Erick: tchau Nunes - ele faz coração com as mãos.
Ivan: bom trabalho Nunes.
Saindo de casa deixo o Nunes no salão e vou rapidamente pra lanchonete. O dia passou bem normal, a lanchonete não teve muito movimento, então não precisei trabalhar muito.
Por volta das cinco e meia termino meu expediente e vou buscar o Nunes, após pegar ele vou pro chaveiro e uso a copia dele pra fazer mais duas chaves.
Chegando em casa a primeira coisa que vejo é Erick dormindo no sofa e ivan apenas de samba canção assistindo futebol.
Nunes: preciso de um banho urgente - ele corre pro quarto dele.
Ivan: como foi seu dia ? - ele se lavanta e vem em minha direção.
Eu: foi bem calmo e o seu ?
Ivan: terminei a mudança e com a ajuda do Erick montei as camas e os guarda roupas.
Eu: Erick parece bem cansado mesmo - sorrio.
Ivan: ele foi depois do almoço pegar as coisas dele, e ainda por cima me ajudou a trazer minhas tralhas pra cima.
Eu: entendi, Então ele trabalhou pesado.
Ivan: sim
Ficamos nos olhando por um tempo, e vejo que só por olhar pra mim ele fica vermelho.
Ivan: sabe, meio que caiu uma das portas do guarda roupa nas minhas costas, e eu meio que pensei que você podia me fazer uma massagem.
Eu: sério, deixa eu ver - ele se abaixa e me mostra o vegao vermelho.
Ivan: então ? você faz a massagem em mim, até ia pedir pro Erick, mas a mão dele é pesada demais e é capaz dele piorar minha situação - ele fica corado.
Eu: claro, só me deixa tomar banho e tirar esse cheiro de óleo de mim.
Ivan: posso ficar esperando no seu quarto ?
Eu: pode sim, mas antes de qualquer coisa, aqui estão as chaves de vocês - entrego as copias que fiz.
Ivan: obrigado.
Vou pro meu quarto, pego uma roupa leve e vou pro meu banheiro tomar banho. Assim que termino de me banhar e trocar de roupa saio do banheiro e dou de cara com o Ivan deitado na minha cama com a barrica pra cima.
Eu: deita com o peito pra baixo - falo enquanto pego um óleo de massagens na minha comoda.
Ivan: oque é isso.
Eu: óleo de massagem, eu uso ele pra massagear, minhas pernas quando estou com dor por ficar em pé o dia inteiro.
Ivan: entendi - ele sorri.
Molho minhas mãos com um pouco de óleo e começo a fazer a massagem no Ivan. Faço uma massagem bem leve e relaxante, para que ele não sinta dor.
Ivan: você é muito bom nisso - ele fala com os olhos fechados.
Eu: você acha ?
Ivan: mas é claro, suas mãos são tão macias.
Eu: ah obrigado - fico vermelho.
Ivan: porque você tem uma guitarra ?
Eu: sei lá, só achei ela bonita e quis comprar.
Ivan: se fazer essa massagem em mim sempre, eu te ensino a tocar ela - ele fala sonolento.
Eu: ta falando sério ?
Ivan: uhum.
Eu: negócio fechado - sorrio.
Ivan: negócio fechado - ele sorri.
Após um tempo termino de massagear ele, e quando olho pra ele vejo que ele caiu no sono. Me levanto e vou pra cozinha beber água e fazer a janta.
Enquanto estava fazendo strogonoff, Nunes aparece todo feliz.
Nunes: sabe quem vai vir aqui hoje ?
Eu: não sei, o Paulo ?
Nunes: acertou condenado - ele sorri
Eu: então a noite vai ser boa pra você neah ?
Nunes: pra nós, ele perguntou se podia trazer um amigo, e eu disse que sim - ele sorri.
Eu: você não ta pensando em me jogar pra cima do amigo dele, esta - mexo o strogonoff.
Nunes: gay você precisa de um macho pra dançar no mastro - dou um colher do strogonoff pra ele experimentar.
Eu: como esta ?
Nunes: ótimo.
Eu: não acho que preciso de alguém agora migo, to bem sozinho.
Nunes: pelo menos tenta conhecer ele migo, vai ser legal - ele faz uma cara de cachorro sem dono.
Eu: tudo bem.
Nunes: o nome do amigo dele é Rafael, quer ver a foto dele ?
Eu: claro.
Nunes pega o celular e entra no whats.
Nunes: olha ele - ele me mostra a foto de um garoto lindo cheio de tatuagens.
Eu: nossa, ele é lindo.
Nunes: não é mais lindo que meu Paulo, mas dá pro gasto.
Eu: que horas eles vão vir ? Não pode ser tarde que amanhã trabalho.
Nunes: relaxa gay, eles vão vir oito e meia.
Eu: ta bom, agora me deixa terminar de cozinhar.
Nunes: quer ajuda com alguma coisa?
Eu: arruma a mesa, e acorda o Erick e o Ivan pra comer por favor.
Nunes: pode deixar gay - ele sai sorrindo.
Nunes acorda os dois e eles se sentam na mesa pra comer, e foi quando Nunes soltou que o Paulo ia me apresentar pra um amigo dele.
Na mesma hora que Nunes terminou de falar, Erick e Ivan fecharam a cara e ficaram me encarando.
Nunes: que clima tenebroso é esse ? - ele olha pros dois.
Erick: porque você aceitou ? - ele olha pra mim.
Eu: oque porque não podia ? - olho pra ele levantando a sombracelha.
Erick: não é isso, é que... é que - ele não consegue terminar de falar.
Nunes: sinto cheiro de ciúmes - ele se diverte com a situação.
Ivan: perdi a fome, mas obrigado pela comida - ele se lavanta e leva o prato para a pia.
Erick: não entendo porque você precisa conhecer outro homem, você não esta bem sozinho - ele crusa os braços.
Nunes: ninguém deve ficar sozinho para sempre queriado - ele fala olhando pro Erick.
Eu: só vamos conversar, porque está tão bravo ?
Erick: porque você já tem a mim e ao Ivan, não precisa de mais ninguém - ele resmunga e eu não consigo entender.
Eu: oque você disse ?
Erick: nada, não disse nada, curta se encontrar seja lá com quem for - ele se levanta e vai pro quarto dele e do Ivan.
Ivan vai atrás do Erick e os dois se trancam no quarto.
Eu: oque deu neles - olho confuso pro Nunes.
Nunes: pra mim pareceu ciúmes - ele come.
Eu: não deve ser isso, pelo menos eu acho - olho pra porta fechada.
Nunes: vai saber oque se passa na cabeça de dois heteros gostosos, gay.
Eu: bom vou ignorar eles por hora, pois me matei fazendo a comida e os dois não comerão quase nada.
Nunes: mais ta ótimo a comida migo, parabéns - ele enche o copo de suco.
Eu: obrigado migo.
Terminando de jantar eu lavo a louça e depois fico no sofá assistindo videos do youtube.
O tempo vai passando e finalmente Paulo e o amigo dele chegam e Nunes todo bobo vai abrir a porta pro seu ficante.
Paulo: eai Tales, ou amor - ele me cumprimenta e depois taca um beijão no Nunes.
Rafael: que isso cara me apresenta primeiro, depois vocês se pegam - ele coça a cabeça.
Paulo: Nunes, Tales, esse é o Rafael meu amigo.
Rafael: é um prazer conhecer vocês - ele estende a mão.
Rafael é muito lindo, tem olhos verdes, cobelo loiro e varias tattoo no corpo. Ele não parece tão definido quanto o Erick e o Ivan, mas mesmo assim tem um corpo bonito.
Paulo: tava pensando em pedir pizza, oque acha amor ?
Nunes: ótima ideia, e pra melhorar podíamos assistir um filme - ele sorri
Paulo: otima ideia - ele pega o celular e disca para a pizzaria.
Eu: pedi três quatro queijos, vou dar uma pros meninos - falo com o paulo.
Paulo: falando nisso, cade eles - ele olha ao redor.
Nunes: ficaram bravos com alguma coisa e se trancaram no quarto.
Paulo: entendi.
Rafael: sabe quatro queijos é minha preferida também - ele fala mordendo os labios, enquanto olha pra mim.
Não sei reagir a isso então, falo que vou na cozinha pegar umas cervejas.
Quando volto pra sala, Paulo, Nunes e Rafael estão rindo e se divertindo.
Paulo: Nunes tava começando a contar pra gente, como vocês se conheceram - ele gargalha.
Nunes: sim você lembra gay, estavamos eu e minhas amigas do salão na lanchonete onde ele trabalha, o Tales tava em horário de expediente e atendendo uma mesa atrás de nós.
Eu: e ai um cara começou a fazer escândalo, disse que a lanchonete era lugar de respeito e que não comeria no mesmo lugar que uma bicha aidetica.
Rafael: ainda tem pessoas que falam desse jeito ?
Eu: infelizmente sim.
Nunes: foi quando eu levantei pra discutir com o homem, mas antes que eu falasse algo Tales ja entregou a comanda pro homem e pediu pra ele sair.
Paulo: e o homem ?
Nunes: ele ficou dizendo que o Tales deveria ter mais respeito com pessoas de bens e não expulsar "as pessoas de bem".
Eu: foi quando falei, que não aceitaria esse comportamento desrespeitoso na lanchonete, e que se ele não saisse, o colocaria pra fora a força.
Nunes: o homem ficou irado e foi pra cima do Tales, mais ai eu entrei no meio e arrastei ele para fora.
Rafael: eita você tem toda essa força?
Paulo: você nem imagina.
Eu: o homem tentou entrar de novo, ai eu chamei a polícia e perguntei se os funcionários podiam ser testemunha.
Nunes: pouco tempo depois um polícial conhecido meu apareceu, por sorte e levou o homen que ja havia quebrado a porta da lanchonete com seu chilique.
Paulo: eita.
Nunes: depois disso, Tales disse que podiamos pedir oque quiséssemos, que seria por conta da casa, e pediu perdão por mim ser desrespeitado no estabelecimento.
Eu: depois disso, Nunes ficou indo direto na lanchonete.
Nunes: ai aos poucos fizemos amizade e tudo resultou em nós dois morando juntos.
Rafael: ótima história.
Após esta conversa, conversamos sobre muitas outras coisas depois, até que a pizza chegou. Paulo paga três pizzas e eu pago uma, ja que havia comprado pro Erick e pro Ivan.
Nunes coloca as pizzas na mesa e começa a escolher um Filme. Enquanto isso vou com uma pizza e uma caixinha de cerveja no quarto dos meninos.
Eu: Ivan? Erick?
Erick: oque foi ? - ele abre a porta com uma cara de bravo.
Eu: comprei uma pizza do sabor que acho que vocês ainda gostam e também tem cerveja para vocês.
Erick: não queremos - ele ia fechar a porta mas eu coloco o pé, pra porta não fechar.
Eu: oque eu tenho que fazer pra você melhorar essa cara ?
Erick: nada.
Eu: vai Erick, tem que ter alguma coisa que vai melhorar essa sua cara.
Erick: tem uma coisa ?
Eu: fala que eu faço.
Erick: deixa eu dormir com você hoje de novo ?
Eu: sem chance - assim que termino de falar ele fecha a porta de novo.
Eu: Erick vai ficar com essa birra neah, aff ta bom eu deixo, mas com a condição de vocês comerem - na mesma hora ele abre a porta com um enorme sorriso e o Ivan estava do lado dele.
Ivan: eu também posso ? - ele fica vermelho.
Eu: se vocês comerem a pizza eu deixo - Ivan pega a pizza e Erick as cervejas e fecham a porta sorrindo.
Me pergunto oque deu nesses dois, sei que eramos grudados no passado, mas agora somos adultos e querer dormir junto comigo sempre é estranho pra mim.
Volto pra sala e continuo a conversar com o Rafael e com os demais, quando chegou umas onze horas por ai falo pro Nunes que vou dormir, pois ja estava cansado. Deixo os três lá conversando e visto meu pijama, enquanto me trocava Ivan e Erick entram sem avisar no meu quarto.
Eu: vocês estão loucos?
Erick: você só esta sem camisa, não reclama não - ele sorri.
Erick, estava com uma camisa desgastada e cueca box, enquanto Ivan estava apenas com um samba canção.
Ivan: eu disse que deveriamos esperar um pouco mais.
Erick: você tava mais empolgado que eu - ele da um empurrão no Ivan.
Eu: vocês deviam virar adultos sabiam - me deito na cama.
Assim que me deito os dois ficam olhando pra mim com cara de bobos, esperando eu chamar eles.
Eu: olha eu to com sono se vão deitar, deitem logo - bocejo.
Erick e Ivan na mesma hora vem deitar, erick do lado esquerdo e Ivan do direito.
Erick: posso te abraçar ?
Eu: não abusa da minha bondade - olho pra ele.
Ivan: e eu posso te abraçar?
Eu: ta de brincadeira neah ?
Erick: para de ser chato e deixa a gente te abraçar - ele sorri.
Ivan: vai Tales, deixar a gente te abraçar não custa nada.
Eles ficaram até meia noite insistindo e eu tive que ceder, pois eles não ia me deixar dormir. Erick me abraço por trás e Ivan por frente, sei que relutei mas era muito bom estar no meio deles.
Erick: Tales você não precisa de ninguém, não enquanto eu e o Ivan estiver aqui - ele susurra na minha nuca.
Ivan: você é nosso, e de mais ninguém - ele se aproxima e beija minha testa.
Eu: tá - Fico sem jeito com eles falando essas coisas, e por instinto só concordo.
Na hora que eu concordo, Erick se levanta e beija meu rosto e volta a deitar.
Eu: vamos dormir - cubro minha cabeça.
Assim que caio no sono, tenho o mesmo sonho da ultima vez, mas desta vez havia um menino que não conheço, ele estava segurando o Erick pelo pescoço e cortanto a testa dele. O sonho tem um corte e eu vejo o menino com a garganta cortada, lutando pra respirar, oque me deixo assustado é que a garrafa quebrada estava em minhas mãos ensanguentadas. Depois o sonho corta novamente e agora vejo minha mãe chorando e levando tapas na cara de uma mulher desconhecida. Logo depois me vejo no carro indo embora da cidade e chorando por não poder mas ver o Erick e o Ivan.
Acordo assustado novamente, e quando olho pras minhas mãos as vejo encharcadas de sangue.
Eu: oque foi que eu fiz !! - sinto uma enorme dor e pulsante na cabeça.
Erick: ei você esta bem - ele acorda assustado.
Ivan: oque foi ?
Eu: sa...sangue tem sangue em minhas mãos !! - começo a chorar desesperado.
Sinto que minha cabeça fosse explodir de tanta dor e meu corpo não parava de tremer
Eu: eu...eu matei - coloco as mãos na minha cabeça.
Nunes: oque ta acontecendo - ele entra desesperado no meu quarto.
Ivan: não sabemos ele acordou assim - ele segura minha mão.
Nunes: Tales oque esta acontecendo? - ele põe a mão no me rosto.
Eu: eu matei...matei.
Nunes: oque ?
Eu: Eu...eu matei alguém - olho pras minhas mãos, na hora que termino de falar a feição do Erick e do Ivan mudam.
Nunes: espera oque ?
Eu minha respiração fica muito profunda e meu coração vai a mil.
Erick: temos que acalmar ele primeiro !
Nunes: espera ai - ele sai do quarto.
Ivan: aonde vai ?
Quando Nunes volta, ele volta com uma seringa e pede pro Ivan me segurar. Sem pensar duas vezes Nunes me da a injeção, que me faz desmair em poucos minutos.
Minha ultima lembrança antes de desmaiar é o Erick chamando por mim.
*(Narrado pelo Nunes)*
Acordei com o grito do Tales, minha primeira reação é ir até o quarto dele ver oque esta acontecendo.
Assim que entro no quarto vejo ele desesperado, Erick e Ivan estavam assustados, pois não sabiam oque fazer.
Tales fala que matou alguém e a feição tando do Erick como do Ivan mudam e isso pra mim é suspeito.
Erick: temos que acalmar ele primeiro !
Eu: espera ai.
Saio do quarto e me lembro da seringa que a mãe do Tales me deu, ela disse que as vezes ele tem surtos e ataques, e caso eu estivesse perto nesses surto deveria usar essa seringa. Achei estranho já que pra mim Tales é minha gay delicadinha e fofa, pra mim era loucura da mãe dele e nunca pensei que teria que usar essa seringa nele.
Assim que ele caiu no sono, Erick veio pra cima de mim como um cão selvagem.
Erick: OQUE VOCÊ DEU A ELE ? - ja vi homens bravos, mas o estado que ele ficou, pensei que ele ia me matar ali.
Ivan: se acalma Erick e deixa ele explicar - graças a deus um deles é sensato.
Erick: FALA!
Eu: a mãe do Tales me deu essa seringa quando começamos a morar juntos e ela sempre me trás outra nas suas visitas.
Ivan: Se acalma Erick, acho que sei oque tem na seringa - ele beija a testa do Tales.
Erick me solta e sai do quarto.
Ivan: são calmantes não é mesmo ?
Eu: sim.
Ivan: ja usou isso nele antes ? - ele parecia que estava calmo, mas no fundo estava com raiva também.
Eu: não é a primeira vez que vejo ele dar esse ataque.
Ivan: pode ser nossa culpa - ele se levanta e sai do quarto também.
Sigo ele e nós sentamos no sofa.
Eu: agora é minha vez de perguntar, como assim ele matou alguém, ele não falou isso do nada - olho pros dois.
Ivan: é complicado.
Erick: a mãe do Tales é uma vadia sem coração - ele fala chorando.
Eu: Erick ele vai acordar bem, não se preocupe.
Erick: ela que fez ele ficar assim, é tudo culpa dela - meu radar gay me dizia que o Erick gostava do Tales e não o via como amigo.
Eu: eu não to entendendo nada, oque a mãe do Tales tem haver com isso - eles tão falando coisa com coisa.
Ivan: melhor conversarmos amanhã - sinto que esse boy ta se esquivando do assunto.
Vou pra cozinha pego um copo de água com açúcar e levo pro Erick.
Eu: vamos conheço a gay já faz um bom tempo, e quero cuidar e proteger essa gay fofa, Então é melhor vocês me contar tudo AGORA! - cruzo minhas pernas e olho para ambos.
"Entre dois" fim do segundo capitulo