Acordei naquele sábado com uma deliciosa bandeja de café da manhã, Luiz Augusto sorria e eu retribuí - Bom Dia, meu amor - ele falou enquanto pegava um morango e levava delicadamente até a minha boca.
- Bom dia meu gato.
Meu celular começou a tocar, era o Mathias - Vou atender rapidinho.
Mathias me falou sobre o que havia acontecido e que agora todo mundo da sua turma da faculdade sabia do seu caso com o próprio irmão, sinceramente, eu o aconselhei a queimar aquele tal de Dimas e sumir com o que restasse do corpo. Claro que só me expressei mal, mais que ele merecia uma surra, era óbvio que merecia. Assim que desliguei Luiz Augusto se aproximou e me beijou.
- Quem era? - perguntou - Um amigo meu... ele namora... é complicado - falei.
- Não entendi. O que tem de complicado em namorar?
- Ele namora o próprio irmão, eles moram juntos só que ninguém sabe que eles são irmãos, quer dizer, só a irmã deles e eu... agora a turma da faculdade dele sabe por causa de um escroto mal amado - ele pareceu ainda mais confuso.
- Eles são irmãos... irmãos mesmo, de sangue? - ele perguntou - Sim. - afirmei.
- Caramba! essa história daria um belo de um filme.
- Fico feliz que não tenha julgado - admiti - Quem sou eu pra julgar alguém? as pessoas tem o direito de serem felizes. Quem julga a vida alheia infelizmente não tem a capacidade de ir atrás da própria felicidade... Agora será que dá pro meu futuro namorado levantar porque precisamos passar no shopping.
- O que vamos fazer no shopping? - perguntei - Quero você lindo e deslumbrante quando te pedir em namoro na festa de hoje a noite. Agora vamos.
No shopping Luiz Augusto comprou roupas tanto pra mim quanto pra ele, estávamos dignos daquela noite e meu coração se acelerava conforme a hora se aproximava. Ele me buscou ás 20:30 hrs e fomos até a mansão dos Pimentel... nunca havia estado em um lugar tão grande, a mansão era intimidadora só de olhar. Parecia um verdadeiro palácio. Luiz me contou que naquela casa só moravam ele e sua mãe, e claro, era rodeada de empregados; assim que chegamos aos portões, dois seguranças se aproximaram do veículo e quando viram se tratar do patrão autorizaram a entrada. Já para os seguranças Luiz me apresentou como seu namorado, eles se entreolharam mais nada disseram.
Luiz estacionou onde os demais carros estavam, pegou na minha mão assim que deixamos o veículo e me conduziu até a entrada do casarão; na porta mais dois seguranças que apenas se afastaram ao verem aquele que um dia herdaria tudo aquilo.
A sala de estar era enorme, parecia até mesmo o térreo de um shopping, se não ainda maior. Havia uma mesa enorme com alguns aperitivos porém não conheci absolutamente nada. Ainda bem que estava sem fome, até porque ao olhar aquilo tudo não era muito convidativo. Fomos até o jardim aos fundos da mansão onde ficava a piscina e a festa realmente estava acontecendo, ao chegarmos um garçom se aproximou com uma bandeja de bebidas, nos servimos de champanhe enquanto os demais convidados se aproximavam de Luiz Augusto, alguns elogiavam a festa, outros a editora e os mais curiosos me fitavam... me senti no Big Brother Brasil; de repente todos pararam o que estivessem fazendo para me olhar, era possível vê-los cochichando seus palpites, alguns me olhavam de cima a baixo como se eu fosse um rato no meio de uma reunião de gatos.
Em meio a tantos convidados era possível ver Beth que sorria de forma falsa para meia dúzia de empresários, ela olhou na nossa direção e sua expressão rapidamente mudou para uma muito mais séria, seus olhar parecia mortal, como de uma Górgona prestes a transformar uma vítima em estátua que nem na mitologia grega.
Ainda sorrindo para os convidados Beth começou a vir na nossa direção, e assim que ela chegou olhou para nós dois como se fossemos crianças e tivéssemos feito alguma arte.
- Meu filho... você sabe que aqui é uma festa de família, não pode trazer seu passatempo pra cá - disse ainda sorrindo na minha direção.
- Mãe eu quero te apresentar o Rodrigo, o meu noivo - aquilo havia me deixado tão surpreso quanto Beth. Eu sabia que ele me pediria em namoro em meio aquelas pessoas, agora dar um passo como de um noivado? ainda mais sem me comunicar?... Beth teve o mesmo susto, na verdade o dela foi pior, bem pior. Parecia que tinha acabado de levar um susto em um filme de terror.
- Luiz sempre querendo me confrontar... - disse ela sorrindo em direção aos convidados que olhavam na nossa direção surpresos e sem fazerem questão de esconder a indignação.
Beth caminhou suavemente até o centro da festa e fez sinal para que abaixassem a música, ainda sorrindo e sem sair da pose começou um discurso:
- Estamos todos aqui reunido para celebrar os cinquenta anos da Pimentel Editorial, essa empresa maravilhosa que tive a honra de comandar após o falecimento do meu amado marido. Fundada pelo meu sogro a Pimentel Editorial sempre se orgulhou de ser inclusiva em suas publicações e é com grande orgulho que anuncio que a partir do próximo mês a nossa mais importante revista fará uma matéria incrível sobre a prostituição masculina. Esse jovem, o Rodrigo... - ela apontava sorridente na minha direção - Será o nosso garoto propaganda e por favor não confundam com programa - ela sorriu levantando um coro que sorria junto.
- MÃE CHEGA! - começou Luiz - RODRIGO É O MEU NOIVO. QUEM ESTÁ PASSANDO VERGONHA É A SENHORA. CHEGA! REVELA PRA TODO MUNDO QUE ISSO É PURO PRECONCEITO.
- Eu chamaria de recalque - falei fazendo todos olharem na minha direção mais pouco me importei.
- A senhora acha mesmo que expor minha profissão vai me ridicularizar?... - comecei - Eu não sei essa imagem que vocês tem de garoto ou garota de programa mais uma coisa eu garanto... aqui nesse jardim todos esses empresários devem pagar horrores apenas para saírem da rotina porque ninguém suporta o tempo todo mulheres como a senhora... nariz em pé porém flácidas e que mais parecem uma parede na cama... e digo mais... a senhora mesmo só é assim porque falta um homem que a pegue de jeito e sabe quando vai ter um macho na sua cama? NUNCA! a senhora precisa pagar pra ter prazer, até porque quem aguenta tanto recalque? - Beth estava vermelha, pensei que fosse voar no meu pescoço - EU QUERO QUE VOCÊ VÁ EMBORA DAQUI - Gritou - Se quiser depois te passo os contatos de uns amigos meus... resolvem o seu problema rapidinho até porque né... pagando bem, que mal tem?
- FOOOORA DAQUI AGOOOORA!
- Melhor a gente ir - pediu o Luiz e assim eu fiz sem nem olhar pra trás.
No carro eu quebrei o silêncio - Desculpa pela forma que falei com a sua mãe mais eu não sou de ferro - Luiz riu - Ela pode até ser a minha mãe mais mereceu descer um pouco dessa superioridade que acha que tem sobre as pessoas.
- Sério que não tá chateado? - ele parou em frente ao motel - Isso responde a sua pergunta?
Assim que entramos no quarto ele me agarrou e começou a tirar a minha roupa; assim que me deixou completamente nu, lhe joguei na cama, tirei seus tênis e meia e puxei sua calça caindo de boca naquela piroca. Ele começou a gemer enquanto minha língua subia e descia. A gente se beijou, ele me jogou de quatro na cama e empinou a minha bunda, com um dedo ele começou a foder o meu cuzinho enquanto com a língua fazia pequenos círculos. Aquilo estava me levantou a loucura e ele também. A penetração veio e com isso o meu desejo de ser ainda mais fodido por aquela rola incrível. Aquela foda terminou com uma gozada incrível no meu cuzinho enquanto manchei o lençol da cama com uma gozada intensa. Deitamos exaustos; nossos corpos suavam mais a gente não se importava.
- Aquilo lá é sério? - perguntei - Ou você falou que somos noivos apenas pra afrontar a sua mãe?
Ele se levantou da cama e mesmo pelado e suado se ajoelhou diante da cama e pegou na minha mão. Ele não ia fazer isso! mais ele fez isso.
- Rodrigo, quer casa comigo?
CONTINUA...