- Você se lembra de quando éramos mais jovens? Das coisas que fazíamos as escondidas?
- Hahaha, vem falar que quer fazer aquilo novamente.
- Então, não é exatamente isso, mas preciso ver um negócio com você irmão.
O tom de Cleiton estava um tanto sério.
- Você está me deixando curioso Távio.
- É que o Breno andou me perguntando algumas coisas sobre você!
- Como assim? Coisas sexuais? É isso?
- É, ele perguntou se o tio dele já tinha feito sexo com homens, se eu já te vi pelado e essas coisas.
- Você contou pro moleque o que nós fazíamos?
Ele perguntou num tom mais acentuado, não dava para saber ao certo se era raiva ou se era indagação apenas.
- Não, relaxa.
- Então por que isso do nada?
- Preciso te contar uma coisa cara!
- Puta que pariu...
Seu rosto era de um mix de preocupação e curiosidade, ele se levantou e pegou um cigarro, antes de sentar-se novamente e olhar para o irmão com bastante atenção.
- Cara, desde que a Júlia partiu eu fiquei muito sozinho, não tinha ânimo para sair com outras mulheres nem nada, daí o garoto foi crescendo e ficando curioso, me fazia perguntas e mais perguntas e inclusive sempre perguntava da minha solidão.
- Que perguntas?
- Sexuais sabe, normal, ele estava com 15 né, sem muitos amigos para perguntar ele confiou em mim.
- E?
Complicado, cada vez ficava mais difícil responder algumas coisas, e do nada ele começou a perturbar perguntando muito sobre mim, como era meu pau, se eu já tinha pego algum homem, e outras coisas.
- Porra Távio, ele é gay?
- Depois acabou me contando, que tinha vontade, mas só tinha pegado no pinto de um colega uma vez, expliquei a ele, falei sobre mulheres, sobre experimentar e tal para ver como é.
- Caramba, não imagina que o Breno gostava de meninos não, achei até que era cheio de namoradinha.
- Pois é, mas a coisa é ainda pior. Um dia estava tomando banho e esqueci de pegar a toalha e pedi a ele que fizesse. O problema é que trouxe a toalha e ficou me encarando. Eu perguntei o que era e ele falou que eu era muito bonito e tinha vontade de pegar no meu pinto igual ele já tinha feito com o amigo.
- E você deixou?
- A princípio não, mas ele ficou obcecado, ele entrava no meu quarto a noite, me vigiava por frestas e inventava motivos para dormir no meu quarto.
- Porra Távio, e o que você fez?
- Chamei ele para conversar, expliquei a ele muita coisa e até me senti triste vendo a frustração dele, mas ele insistiu em que pelo menos o deixasse pegar.
- Deixou né?
O ar dele era agora de tipo um, “eu não acredito que fez isso”.
- Deixei para acabar com aquilo logo.
- Claro que não deve ter dado certo né! Deve ter deixado o menino querer ainda mais.
- Querer mais? No susto só lembro dele falar que meu pinto era lindo e caindo de boca na minha vara.
- Porra, o que você fez?
- Eu tentei forçar ele para sair, mas ele relutou até que eu comecei a deixar aquilo acontecer. Te juro, não era minha intenção, mas aquilo me deu um tesão da porra.
- Pelo amor de deus Távio, ele é seu filho cara.
- Eu sei, mas aquilo foi mais forte, sentir meu filho com a boca no meu pinto foi muito diferente de tudo que já fiz, sem contar que fez lembrar do tesão de nós dois.
- Eu acredito cara, mas como pai você tinha que ter sido mais forte e mais firme.
- Como Cleiton? Depois de anos batendo punheta e sentindo uma boca no meu pau? Será que você iria aguentar?
- É, entendo, na verdade eu não sei o que faria também.
- Pois é, ele me olhava de um jeito quando estava me chupando que meu tesão não falava por mim, aquele menino que eu amo tanto, com aquela cara de bebê me sugando.
- Porra!
- O que?
- Nada não. Continua.
Cleiton estava duro como pedra, dava para ver parte de seu volume sendo camuflado pela mão.
- Naquele dia fiquei confuso com tudo, mas foi ainda pior a noite. Eu estava me banhando para dormir e ele chegou pelado no banheiro perguntando se podia tomar banho comigo, e mesmo negando ele entrou, colocou o sabonete em minha mão e pediu para eu lavar suas costas.
- Puta merda cara.
- Deus me perdoe meu irmão, mas aquele dia eu me tornei outra pessoa, quando eu vi sua bundinha delicada, seu corpo jovem, eu saí de mim, senti desejo por ele.
Seu ar era de espanto ouvindo atentamente os detalhes.
- E chegou a acontecer algo?
- Sim, comecei o ensaboando, mas então acabei não aguentando e ficando de pau duro, ele empinou sua bunda, sentiu como eu estava e colocou a mão para trás, em seguida, me disse– Me mostre como é pai, deixa eu te sentir.
Um silêncio reinou até que ele apertou seu pinto.
- Eu não pude controlar irmão, passei a mão em sua bunda macia e depois acabei chegando ao anelzinho dele, eu perdi meu controle, comi ele alí mesmo.
- Que doideira Távio, pensando bem eu também não aguentaria não.
E ficou só nisso?
- Pior que não, desde aquele dia nunca mais paramos, acho que estamos nos amando de uma forma além de pai e filho, sei lá. As vezes choro quando penso que posso estar fazendo algo errado ou prejudicando ele. Não sei, achei até que a curiosidade dele iria passar depois daquilo, e para completar ele me faz bem, me elogia todos os dias, me faz sentir o homem mais bonito do mundo!
- Mas é né irmão, modéstia parte somos homens muito bonitos.
Ambos eram fortes, tórax largos, pelos negros e vistosos por todo peito, definidos de forma natural, o Cleiton com seus 36 anos tinha um belo dote de 19cm, grosso e cabeçudo, enquanto o Távio com seus 37 tinha uma tora de 17cm, porém mais grosso, cabeçudo e com um pouco mais de veias.
- Acho que sim.
Ele deu uma pegada no pau antes de falar.
- Mas a propósito, o que tinha de ver comigo?
Ele ficou pensativo antes de responder, deu meio que uma engolida seca e disse:
- O Breno quer te experimentar.
- Como assim?
- É, ele sente atração por você também, e eu pensei em dar isso a ele, sei lá!
- Não sei não!
- Sabe, queria que ele pudesse ter a oportunidade de ficar com mais alguém, talvez assim ele crie coragem de encontrar outros caras. Mas acho melhor antes disso ser com você, você é a família dele, acho mais seguro.
- Como assim mais seguro? Disse rindo.
- Ah, não sei, uma das coisas que fez com que eu continuasse a foder com ele é isso. Antes eu que sou o pai dele doque um idiota que possa fazer mal a ele.
- É, verdade, mas não sei, ele é meu sobrinho e é quase um filho para mim.
- Pensa bem, de repente bate uma pensando na possibilidade, já esta todo excitado aí mesmo.
Os dois riram e se encararam por um tempo. O que aconteceu depois fica para um próximo conto.