Um grisalho sedutor II

Olá leitores, tudo bem com vocês? Antes de iniciarem a leitura, recomendo que leiam “Um grisalho sedutor I” a fim de entenderem melhor o que se dará neste conto.

No dia seguinte, acordei pensando em tudo que tinha feito, comecei a pensar na família de Carlos. Foi só um beijo, mas para mim já significava muita coisa. O que ele pensaria de mim agora? Como eu iria olhar na cara de sua filha? E o pior, como entraria naquele carro novamente sem pensar em tudo que aconteceu. Contudo, precisava admitir, aquele homem mexeu comigo. Carlos chegou devagarinho, começando com mensagens banais e agora ele já era dono dos meus pensamentos. Mas, era óbvio que precisava o afastar, imagina se meu pai descobre que estou ficando com um homem mais velho do que ele, e minhas amigas então, nunca entenderiam, afinal, Carlos estava mais para ogro do que para príncipe. Já eu, era uma princesa intocada presa em uma torre construída pelas regras sociais. Talvez, isso tudo só aconteceu porque eu estava carente, é a única explicação plausível. Mas, caros leitores, eu estava prestes a descobrir que onde existe tesão não há espaço para a razão.

Quando percebi, estava me arrumando mais do que o habitual, troquei a calça jeans por um vestido leve florido, por ser de alcinhas que se cruzavam nas costas, não coloquei sutiã, prendi meus longos cabelos castanhos em um rabo de cavalo e nos pés calcei uma rasteirinha delicada. Passei uma maquiagem leve e me perguntei se Carlos iria gostar. Eu realmente estava ficando louca.

Na faculdade, Carina – filha de Carlos, percebeu que eu estava mais arrumada que o normal e perguntou-me qual era o boyzinho que eu estava querendo impressionar, mal sabia ela que era o próprio pai. Quando se aproximou o fim da aula, o nervosismo já tomava conta de mim, e pensei seriamente em ir para o ponto de ônibus, teria realmente feito isso caso Carina não estivesse agarrada no braço para irmos juntas esperarmos seu pai.

Ao entrar no carro, Carlos não demonstrou reação alguma, saudou-me com um simples boa noite e começou a conversar com sua filha. A decepção estava estampada no meu rosto, me senti a garota mais idiota do mundo e fiquei olhando o celular a fim de disfarçar. Nem percebi que já havíamos passado do ponto em que eu descia, mais uma vez Carina iria ficar em casa e eu seguiria com seu pai, pois ele precisava se encontrar com o mesmo cliente da noite passada. Passei para o banco da frente e para minha decepção, fomos o caminho inteiro em silêncio, somente a mão de Carlos acariciava lentamente minha perna. Durante o percurso observei Carlos, seu rosto branco era adornado por uma barba rala e um óculos simples. Estava com uma camisa social branca e de gravata, era acima do peso e os dedos que percorriam minha coxa eram grossos e grandes. Aquele homem estava longe de ser bonito, mas de alguma forma saber que ele não era o que a sociedade esperava me excitava ainda mais.

Quando estávamos prestes a entrar em meu bairro Carlos estacionou em uma rua pouco movimentada, tirou o cinto de segurança e me beijou. Diferente da noite passada, o beijo de hoje era violento, parecia que ambos necessitávamos daquilo para sobreviver. Carlos apertou meus seios e sorriu ao perceber que eu estava sem sutiã, desceu as alças do meu vestido e pôs um deles na boca. Nesse momento, fui ao céu. Meu peito era pequeno o suficiente para caber em sua boca, Carlos dava leve mordidinhas, brincava com os bicos, lambia, colocava na boca de novo, chupava com força, depois massageava os biquinhos entre os dedos. Aquele homem era experiente e sabia exatamente o que estava fazendo. Começou a acariciar minha buceta por cima da calcinha, que a essa altura já estava ensopada, colocou ela para o lado e quando ia enfiar seu dedo eu pedi para parar, Carlos me olhou com uma cara de interrogação, nesse momento falei que era virgem. Posso jurar que o rosto de Carlos se iluminou, ele sorriu e me beijou novamente. Começou a beijar meu pescoço e me chamar de princesa, linda, gostosa parecíamos um casal de adolescentes. Depois de longos minutos namorando, tivemos que parar porque eu precisava ir para casa. Carlos me deixou na minha rua, antes de sair tive que me recompor.

Antes de dormir, tirei uma foto no espelho de pijama já na intenção de provocar, mas dessa vez postei no story do instagram. Ri da quantidade de respostas que obtive de vários gatinhos, mas só uma mensagem me interessava, a de Carlos. Depois de alguns minutos ele respondeu:

“Eita, ta gostosa demais”

“Obrigadaaa haha”

“Achei que vc não gostava de se expor”

“E não gosto, mas achei essa foto bonita”

“Ah, sim.”

“Ta com ciúmes, gatinho? haha”

“Queria uma foto especial só para mim”

“Especial como? Haha”

“Tira essa roupinha, vai”

Quando vi essa mensagem resolvi arriscar, fiquei só de calcinha rosinha de renda e tirei uma selfie em que só pegava meu corpo e enviei.

“Tira a calcinha rs, ta tímida por quê?”

“Minha bucetinha vc só vai ver pessoalmente, gatinho haha”

“Poxa, fiquei triste agora, gatinha rs”

“Fique não. Tenho que ir dormir, gatinho. Amanhã a gente se vê”

Enviei a última mensagem e fui dormir. Gostava de saber que ele me desejava, e sabia que ele também estava adorando a sensação de pegar uma “novinha”.

Ficamos nessa rotina por bastante tempo, até o dia em que Carlos decidiu me levar ao motel. Mas isso já é história para outro conto haha.

Se quer que eu continue, vota e comenta por favor. Aceito críticas e sugestões.

Atenciosamente, Natty.