Corrigido II
Atenção esta estória contém mutilação genial masculina. Esta estória é um mero conto de ficção. As ações aqui descritas não devem ser reproduzidas de forma alguma na vida real. Qualquer procedimento de modificação genital, mesmo que consensual, deve ser realizado por profissional habilitado, em condições adequadas e dentro da legalidade. O autor não é favorável a qualquer tipo de mutilação genital não consensual.
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Com um último aperto, Estela finalizou o nó que atava a perna esquerda de Felipe à cama. O rapaz de vinte e poucos anos estava preso firmemente, uma perna amarrada de cada lado da cama. As mãos atadas sobre a cabeça e presas à cabeceira. Ele estava completamente à mercê de Estela.
O rapaz suava frio e tinha o coração acelerado, pois sabia o que estava prestes a acontecer.
– Por favor, minha Senhora – rogou ele uma última vez.
Estela, dominadora experiente que era, uns dez anos mais velha que ele, checou uma vez mais todas as amarras e só quando estava satisfeita se dignou a responder.
– Você sabe que não vou mudar uma decisão, meu escravo. O que você pensaria de mim, se eu não cumprisse minha palavra? – ela acariciou o rosto dele quase com ternura, mas exibia um sorriso sádico.
A verdade é que Estela gostava muito de Felipe. Ele certamente era um dos melhores escravos que já tivera. Na cama, era extremamente habilidoso com os dedos e a língua, conseguia lhe dar tanto prazer que a fazia ficar sem fôlego. O defeito dele era, justamente, ser fogoso demais: um garanhão, sempre querendo atenção ao seu membro viril, querendo prazer.
Estela até tentara treiná-lo, mas ele parecia não ser capaz de se controlar durante a penetração: mesmo que ela ameaçasse puni-lo severamente caso gozasse sem autorização, Felipe acabava não se contendo.
Por fim, a dominadora se conformou que não poderia desfrutar da masculinidade do escravo. Não era grande perda, afinal, com seus dedos e língua ele já cumpria bem seu papel. Decidiu, então, mantê-lo casto: já que não conseguia usar o pênis bem dotado para satisfazer sua mestra, não iria satisfazer mais ninguém – nem a ele mesmo. Felipe fora proibido de ter qualquer prazer, na esperança de, assim, domar o espírito de garanhão. A tentativa mostrou-se fútil: a dominadora descobriu que o escravo estava se divertindo com uma das escravas de Estela, às suas costas.
A punição foi proporcional à ira de Estela. O submisso rebelde foi colocado num cinto de castidade e a dominadora lhe deu um ultimato: se a desobedecesse mais uma vez, ela o transformaria em eunuco. Já que ele só servia à sua senhora com sua língua e dedos, mesmo, permitir que ele mantivesse sua virilidade era apenas um gesto da boa vontade de Estela. Boa vontade que se esvaia rapidamente.
A ameaça funcionou por algum tempo e Felipe voltou a ser um escravo dedicado. Mas, como Estela suspeitava que aconteceria, aquilo não durou: menos de um mês após o aviso ela flagrou o jovem se masturbando sem autorização: ele conseguira violar o cadeado do cinto e estava com o membro ereto e pulsante na mão...
E agora, ali estava ele, amarrado à cama, prestes a receber a punição prometida.
– Sabe que isso é o melhor que posso fazer por você, não é, meu escravo? – indagou ela enquanto pegava uma mordaça – É o mesmo que se faz com cavalos: um cavalo xucro, que não pode ser controlado, depois de castrado se torna obediente. É isso que vai acontecer com você, não é, meu escravo? Depois de hoje vai aprender a me obedecer, não vai?
Felipe engoliu em seco, antes de responder: sabia que não tinha escapatória. Mais ainda, ele soubera qual seria o risco que estivera correndo. Resignava-se ao seu destino, embora não pudesse deixar de temer o que estava por vir.
– Sim, minha Senhora – respondeu baixinho. A voz levemente trêmula. O fôlego curto.
– Muito bem, então, meu escravo, morda isto, não queremos que se machuque demais – disse ela estendendo a mordaça e prendendo-a à boca do submisso.
Estela voltou para seus equipamentos. Felipe soltou um som abafado pela mordaça, uma súplica.
– Não precisa ficar nervoso – a dominadora disse, com o bisturi na mão – Prometo que vai acabar rapidinho.
Havia, contudo, um laivo de vingança em seu olhar, e era impossível esconder a satisfação no meio sorriso nos lábios dela. O próprio coração dela estava acelerado com a expectativa, enquanto ela vestia as luvas.
– Aposto, inclusive, que vai se sentir melhor quando eu acabar de corrigir você. – Estela desinfetou a bolsa escrotal do submisso – Você será capaz de se controlar melhor, não vai mais ceder a impulsos de desobediência – Ela aproximou a lâmina do lado direito do saco dele – e vai até ficar bonito, lisinho entre as pernas. Agora respire fundo e lentamente.
A lâmina começou a abrir a lateral do escroto do submisso. Felipe soltou o ar e estremeceu, enquanto gemia e mordia a mordaça.
– Continue respirando – instruía Estela, enquanto alongava o corte e puxava o testículo direito para fora. O submisso tentava obedecer, mas era difícil não se retrair e prender a respiração – A partir de hoje você vai estar pronto para fazer qualquer mulher feliz. Sabe que toda mulher de verdade gosta de sentir prazer, mas não quer ter de se ocupar em satisfazer as vontades de vocês, não sabe? – ela atou o canal que ligava o testículo ao corpo do rapaz com linha cirúrgica – E você vai continuar podendo dar prazer, mas não vai mais ficar cobrando algo em troca.
Lágrimas escorriam pelo rosto do escravo. A dominadora apreciou por um momento a sensação de ter aquela bola volumosa e quente em sua mão, a fonte da macheza do escravo. Sentiu-se poderosa e cruel. Com um movimento, Estela cortou logo abaixo do nó, extirpando o testículo e arrancado um choramingo de Felipe.
– Pronto, o primeiro ovinho já foi – a dominadora não continha a excitação na voz. Sem delongas, ela abriu o resto do escroto, com menos gentileza, dessa vez: um golpe feroz da lâmina terminou de abrir o saco, fazendo o submisso gritar de dor, abafado pela mordaça. O suplício dessa vez tão agudo que ele não se conteve e acabou fazendo xixi.
Estela não se surpreendeu. Ao contrário, satisfeita, apenas secou a urina com gaze, mantendo o local seco e continuou.
– Tenho que confessar pra você, meu escravo, estou me deliciando em capar você – comentou, em tom quase casual, Estela, enquanto repetia o procedimento de ligar o duto esquerdo, impedindo sangramento da artéria que irrigava o testículo remanescente – Agora seja valente, só mais um cortezinho e – a lâmina se moveu – pronto, sua outra bolinha se foi.
Estela ergueu o colhão cortado, vitoriosa. Se Felipe não estivesse chorando copiosamente a essa altura, ele teria visto o órgão extirpado.
A dominadora trabalhou em silêncio, por alguns minutos, removendo o excedente de pele do saco agora vaziou e suturando tudo no lugar, para que onde antes houvera um orgulhoso par de colhões agora ficasse um espaço o mais liso possível.
– Agora, vamos a minha parte favorita.
Felipe até interrompeu o choro ao perceber que Estela não havia acabado. A compreensão desceu sobre ele rapidamente. Tentou protestar e se debater contra as amarras, nas não havia escapatória.
– Vou cortar o seu pau fora, também, meu escravo – riu-se Estela – afinal, você não terá mais utilidade para ele. Sem o saco, você nem conseguiria ter uma ereção mesmo! Não tem motivo para deixarmos ele aqui. – ela segurou o membro dele com firmeza – E agora teremos certeza que você vai se concentrar no prazer de sua mestra, afinal, você não terá mais esse seu pênis pedindo por atenção. Ademais, é uma punição merecida por ter me desobedecido repetidamente!
Com um movimento habilidoso de Estela, a lâmina entrou na base do membro de Felipe, cortando sem piedade o motivo de seu orgulho. O protesto abafado dele se tornou um lamentoso urro de dor. Enquanto ele se debatia, sem sucesso, contra as amarras, o último vestígio de sua masculinidade era removido.
Sem se comover, a dominadora finalizou o procedimento, extirpando o bastão de virilidade que pendera do baixo ventre de seu submisso. Em seguida, ela realizou as suturas, enquanto ele novamente se entregava às agrimas.
– Continue respirando, não segure a respiração, meu escravo, o pior já passou – ela descansou a agulha e pegou um cateter para introduzir no que sobrara da uretra de Felipe – você vai ficar um eunuco lisinho, ficará lindo, um escravo de primeira.
Com o cateter introduzido na bexiga do escravo, Estela passou uma gaze para limpar o excesso de sangue que ainda sujava a virilha vazia do rapaz e admirou seu trabalho.
– Pronto, agora você está corrigido, meu escravo – comentou ela aprovando – um eunuco completamente emasculado.
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Nos três dias seguintes, com a medicação e os cuidados atenciosos de Estela, Felipe se recuperou rapidamente. Consternado, mas consciente de que fizera por merecer, ele logo aceitou que sua masculinidade se fora.
Estela, de fato, não cortara seu pênis rente, deixara algo como um centímetro do falo no intuito de permitir que ele fizesse xixi em pé. Ainda assim, como ficou claro assim que Estela retirou o cateter, urinar se tornou muito mais trabalhoso, pois era impossível mirar e Felipe teve de se resignar em fazer xixi sentado, solapando qualquer orgulho viril que ainda lhe restasse.
Depois de tudo, ele, de fato, se tornou um excelente escravo. Seu apetite sexual foi reduzido drasticamente, mas fazia um trabalho excepcional com os dedos e a língua – talvez até melhor agora, pois, se ele não podia mais sentir prazer, pelo menos queria garantir prazer à sua mestra. Essa mudança talvez tenha sido o melhor efeito da emasculação do rapaz.
Assim, Estela passou a se divertir ainda mais com o escravo e quando sentia vontade de ser penetrada, fazia o submisso vestir um cintaralho, para fodê-la.
Eventualmente Felipe deixou Estela, mudado para sempre.
Mesmo emasculado, algo de garanhão ainda restava nele, e ele não se esquivava de se envolver com mulheres. Todas elas, num primeiro momento, ficavam chocadas com o seu sexo mutilado, mas logo esqueciam o espanto e, com tempo adoravam a correção que ele sofrera: Felipe se tornara perito no uso de todos os recursos que lhe sobraram para dar prazer às suas parceiras. Fazendo-o com mais competência e satisfação que qualquer homem intacto.
Estela por sua vez, ficou mais segura de que o melhor curso de ação com qualquer homem era sempre corrigi-lo, afinal quem provara um homem corrigido, como Felipe, não se contentaria com nada inferior.