Parte 8
Antes do inicio das aulas
Nessa hora fiquei morrendo de medo dele perguntar algo sobre o Junior, não sei porque, coisa de gente com culpa no cartório e não ia saber disfarçar, mas daí ele perguntou:
Pedro – Tu tá apaixonado por mim é?
Eu – Vai te fuder filho da puta.
Pedro – Fala a verdade, que tu tá apaixonadinho pelo papai aqui né?
Eu – Até te acho um puta de um cara gostoso, mas tu não tá com essa moral toda não.
Pedro – Quer dizer que você me acha gostoso né?
Falou em um tom de zuação comigo, tentando fazer uma cara de sedução que não deu certo.
Eu – Vai se ferrar seu otário. E você? Tô começando a achar que é você que tá aí de “quatro” por mim?
Pedro – Sai fora mano, tá tirando com minha cara é.
Eu – Agora, sério mesmo mano? Tu é gay? Bi? Qual é dessa parada que tá rolando entre a gente?
Pedro – Como assim cara? Porque isso agora?
Eu – É pô, eu só quero saber qual é a tua? Você fez o mesmo comigo? Você já sabe que eu sou de boa cara.
Pedro – Man, eu não sou gay, você sabe que eu gosto de mulher e nunca tinha me sentido atraído por homens, mas...
Ele ficou em silêncio por alguns instantes.
Eu - Mas o que Pê? Pode falar cara.
Pedro – Eu sei lá, depois que eu te conheci melhor... logo de cara pensei, quero que esse moleque seja meu amigo, e quanto mais eu ia te conhecendo mais eu gostava de ficar por perto.
Eu – É só isso, você só quer ficar por perto?
Pedro – É cara, não sei se você reparou que desde que eu te conheci, não teve um único dia que eu não tenha te visto, nem que seja só por um instante.
Eu realmente não tinha me atentado a isso, estava sempre com ele. Tanto que como eu já falei anteriormente, meus primos já me zuavam se referindo ao Pedro, como minha namorada de tanto que a gente andava junto.
Eu – Não tinha reparado nisso, e o que isso quer dizer cara?
Pedro – Que eu gosto de estar com você, seu otário (ele deu uma risadinha de canto de boca), é como se fosse uma necessidade minha, nunca senti isso por nenhum dos meus amigos, nem pelo Iago que foi minha primeira amizade quando cheguei aqui na Bahia, sei lá... acho você muito foda.
Eu – Valeu véi, mas ainda não entendo?
Pedro – Resumindo tudo, gosto de estar perto de você o máximo que dá man.
Eu por um breve instante achei que ele iria me pedir em namoro, fiquei congelado, pois não vou mentir pra vocês que naquele momento, eu não conseguia ver ninguém daquela maneira e ele sabia disso. Tinha terminado um namoro com uma menina que eu era muito apaixonado e a muito pouco tempo (uns dois meses antes conhecer ele) descobri que fui duplamente traído por ela e por um talarico que eu considerava muito. Então se isso fosse acontecer como eu pensava, provavelmente minha resposta seria não, mas não aconteceu, ele me falou algo muito pior.
Pedro – Se você fosse uma mulher eu namorava contigo.
Eu já tinha escutado tantas vezes essa frase, que tinha tomado horror a ela. Essa frase sempre foi dita por todos os garotos que eu achava que poderia rolar algo além de sexo, mas no final tinham medo de assumir o que sentiam, respondi de uma maneira bem seca, não por ele não ter me pedido em namoro, mas pelo que aquela frase significava:
Eu – Beleza.
Pedro – Então beleza.
Acho que ele percebeu que falou algo errado pra mim e mudou de assunto.
Pedro – Man ainda tem um tempo antes da gente ir pro cinema, me ajuda a colocar as coisas no lugar rapidinho lá no meu quarto.
Eu – Tá certo, bora lá.
Fomos pro quarto dele e começamos a arrumar as coisas, enquanto a gente arrumava, vi na cama dele que a cueca que usamos para nos limpar estava novamente dentro do travesseiro, não falei nada, mas me lembrei que no dia que dormimos na casa do Iago, ao final da nossa putaria ele tinha ficado com a minha cueca já que a dele tinha ficado suja e ele tinha pedido a minha para que ele ficasse usando e como eu suspeitava a minha estava lá também, mas deixei pra lá. Terminamos rápido porque no fim das contas as coisas só estavam fora do lugar, mesmo ainda faltando mais ou menos uma hora, decidimos ir logo pro shopping, compramos uma pipoca grande e dois refrigerantes, fomos os primeiros a entrar na sala e fomos pro fundo, sentamos nas cadeiras do canto da ultima fileira, a sessão estava cheia e eu estava empolgado, era jogos vorazes em chamas, assisti o primeiro junto com Junior durante uma semana apimentada que a gente passou juntos enquanto tomávamos conta da casa e dos cachorros de um dos nossos tios enquanto ele estava viajando de férias com a esposa, rolou muita putaria mesmo, já estava começando a acreditar que sempre que aquele filme estava em cartaz eu tinha sorte nos meus esquemas.
Continuando, o filme estava mais ou menos na metade, quando eu comecei a tremer de frio, eu sou um cara que não resisto aos extremos, nem muito frio e nem muito calor (o que é horrível pra um baiano, que mora numa cidade que em um dia de temperatura normal, nem o diabo encosta por causa do calor), e a sala estava gelada demais pra mim (Quando a temperatura bate 21°C, já coloco uma camisa de frio é minha fraqueza). Como nós dividíamos a pipoca, em um determinado momento a mão dele encostou na minha, ele olhou rápido pra mim, ele viu que encostou e falou:
Pedro – Você tá morrendo de frio né?
Confirmei com a cabeça, ele levantou a divisória que existia, me puxou pra mais perto dele, me abraçou tipo esses casais de namorados quando estão assistindo um filme no sofá de casa, e ficou passando a mão pelo braço, subindo e descendo com ela, a sessão estava cheia e algumas pessoas que estavam do nosso lado começaram a olhar estranho e ficaram cochichando, até pensei que ele iria me afastar, mas não, ele nem ligou então fiquei de boa, são pequenos detalhes como esse que me fazem a dar valor a uma pessoa. Ainda lá dentro, ele me perguntou:
Pedro – Man, dorme lá em casa hoje?
Eu – Pô cara, tô cansadão hoje.
Pedro – Tô te chamando é pra dormir não é pra pular micareta não?
Eu – Se for assim beleza então cara!
Fomos pro seu apartamento, os pais dele haviam chegado e estavam na sala, falamos rápido com eles e logo fomos pro quarto, quando entramos ele trancou a porta e ao invés de ficar só de cueca como costumava dormir, ele ficou pelado e me falou:
Pedro – Dorme pelado hoje também man?
Eu – Oxe, porque cara?
Pedro – Eu já tenho esse costume de dormir pelado quando eu tô sozinho, a gente já tem intimidade o suficiente pra que eu fique assim na sua frente e pensei que poderíamos dormir assim.
Eu – Nunca fiz isso de apenas dormir pelado com alguém cara.
Pedro – Nem eu, mesmo depois de transar sempre visto pelo menos a cueca antes de deitar.
Eu – Beleza, talvez isso seja interessante.
Tirei minha roupa, ele deitou pelado naquela cama box de solteiro que só tinha um travesseiro, perguntei:
Eu – Não vai pegar um travesseiro e um lençol para mim não?
Pedro – A gente vai dividir ter que dividir esses aqui.
Eu – Oxe, porque?
Pedro – Estão no quarto dos meus pais, mas pelo silêncio da tv eles já foram pro quarto dormir.
Realmente já não ouvia mais barulho que viesse da sala, então resolvi ir para a sua cama, mas pedi para dormir no canto próximo a parede, ele me cedeu espaço no canto e eu deitei. Me cobri, pois ainda estava morrendo de frio, estava congelando porque pra piorar voltamos de moto. Como costumo fazer deitei de bruços, comecei a bater meus dentes.
Pedro – Man... tu tá morrendo de frio né?
Eu – Tô sim véi.
Senti Pedro se aproximando de mim por debaixo da coberta, ele segurou a minha mão e sentiu que ela estava gelada:
Pedro – Você tá frio pra caralho mesmo, mas pode deixar que eu resolvo mano.
Ele jogou uma de suas pernas sobre mim, aproximou o seu corpo nu e jogando um de seus braços sobre as minhas costas, com sua mão em um movimento de sobe e desce me aquecia um dos meus braços, enquanto o meu outro estava próximo ao seu pênis que ainda estava mole. Me senti mais quente e estranhamente protegido, então peguei no sono.
Acordei no meio da noite, costumo estranhar cama de solteiro tenho uma de casal e por isso estou acostumado a ter espaço, eu já estava deitado em uma posição na qual estava deitado de lado, de frente para a parede e de costas para o Pedro que continuava a me abraçar, senti algo diferente me tocando na bunda, já até imaginava o que era, algo grosso e quente, não tentava me penetrar estava mais pra um sarro entre minha nádegas, agora a minha dúvida era se eles estava acordado ou se era sem querer. Virei levemente a minha cabeça para ver se ele estava acordado e ele estava acordado:
Pedro – Acordou foi man?
Eu – Foi sim cara.
Pedro – Desculpa aí, é que fiquei duro e não resisti, mas vou parar.
Eu – Relaxe, pode continuar que tá gostoso cara.
Realmente estava gostoso, o corpo quente me abraçando, aquela rola dura roçando em mim eu estava curtindo muito, ele começou a me beijar no pescoço, e eu começava a enlouquecer com aquela situação, ele estava sendo muito carinhoso e quando vi já estava duro, me virei ,fiquei de frente pra ele e liguei o meu modo foda-se:
Eu – O que você quer fazer agora véi?
Ele me abraçou forte e me deu um beijo, mas foi um beijo com tesão, desses que deixa qualquer um louco, ele tinha pegada. Eu já sabia que o beijo dele era bom, mas com aquele eu me senti nas nuvens. Ele se afastou um pouco e falou:
Pedro – Quero transar contigo.
Eu consenti com a cabeça, ele voltou a me beijar com a mesma vontade de antes. Meu coração estava acelerado e ao mesmo tempo eu pensava, como em um período de apenas três dias, aquele meu amigo gostoso que já tinha sido motivo de muitas das minhas punhetas estava ali, me beijando e iriamos começar a transar, ele novamente se afastou e falou:
Pedro – A gente não pode fazer barulho, meus pais estão aí do lado.
Eu – Tô ligado, relaxe.
Pedro – Deixa eu colocar colchão no chão.
Nos levantamos, ele já puxou o colchão e jogou no chão, entre a cama e o guarda-roupa. Ficamos de joelho sobre o colchão, nos aproximamos só que não nos agarramos, por um instante houve uma troca de olhares extremamente intensa, senti parceria e segurança e aquele olhar foi tudo o que eu precisava para ter a certeza, de que tanto ele quanto eu queríamos muito que aquilo acontece, não era só um tesão do momento era muito mais que desejo, era cumplicidade. Estávamos na mesma sintonia, quando ele apenas tocou em meu braço com uma de suas mãos, me entreguei de uma vez, nos agarramos e trocamos beijos calorosos, só de lembrar agora consigo sentir o gosto quente do seu beijo. Nos beijamos por um bom tempo até que ele falou:
Pedro – E agora, você já quer me chupar?
Eu – Pensei que você não ia me pedir.
Fui descendo devagar, beijando o seu corpo lentamente, o bico do seu peito estava durinho, chupei um pouco cada um dos seus mamilos, mas eu tinha pressa, queria chupar aquele pau grosso e quente que já estava na minha mão, continuei beijando o seu corpo até chegar naquele mastro que estava todo babado, fiz questão de sentir o cheiro de macho delicioso que saia daquele pau, o que me deixou piscando de tesão. Enfiei na boca a cabeça daquela pica maravilhosa, como estava babada muito babada fazia com que tivesse aquele gosto meio amargo que eu adorava, chupei bastante a cabeça da pica, fiz da melhor maneira pude, chupava e lambia como eu gostava de ser chupada. Comecei a enfiar o restante daquele pau na minha boca fazia questão de engolir cada centímetro, e fui indo dessa maneira até encostar na sua virilha, logo depois tirei o pau da minha boca e falei:
Eu – Soca esse pau na minha boca mano.
Ele assim fez, segurou em minha cabeça com as duas mãos, mandou que eu abrisse a minha boca e assim que eu obedeci, de imediato começou a socar com raiva, sentia o pau várias por várias vezes tocar a minha garganta, me deixando sem ar, e sempre quando ele percebia isso, ele me soltava e perguntava se eu estava bem ou se eu queria que ele parasse, achava isso fofo, mas assim que eu respondia que estava todo ok, ele voltava a socar seu mastro na minha boca como um animal no cio. Ficamos dessa maneira por um bom tempo, até que ele falou:
Pedro – É melhor a gente parar não quero gozar na sua boca... agora.
Eu – Tá bom, não quero isso... agora né.
Já tinha dado pra entender que dormiria com gosto do leite daquele macho na minha boca.
Pedro – Deita aí, virado pra cima.
Achei que viria pica pra dentro nessa hora, então abri bem minhas pernas e fiquei de frango assado. Mas pra minha surpresa ele me falou:
Pedro – Quero chupar o teu pau, me ensina como fazer tão gostoso quanto você fez em mim man.
Eu – Sério? Se você não quiser não precisa fazer. Você vai querer fazer isso mesmo?
Pedro – Quero sim mano, hoje á tarde você me ensinou algo, o que servir de prazer pra um tem que servir pro outro.
Eu – Isso significa que você também vai me dar?
Pedro – Vou sim man, só tenha paciência comigo porque vai ser minha primeira vez (ficou sem graça e falou), chupando um pau e dando o meu... cu.
Eu – Fica tranquilo cara, vou ser paciente com você e te ensinar o que eu sei, só relaxe e aproveite.
Pedro – E agora como é que eu faço pra começar te chupar do jeito que tu gosta, mano?
continua...
Me desculpem o atraso pra postar a continuação, com essa quarentena tive que colocar muita coisa em dia e em um curto período de tempo e não tive tempo de escrever, ah e tô amando os comentários, obrigado a todos
P.s. Como já faz muito tempo pode ser que tenha algum detalhe que eu não me lembre direito ou tenha deixado em aberto algo então se quiserem tirar alguma dúvida, ou quiser que eu explique algo me chama no meu twitter pra putaria
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