Ainda lembro-me daquela noite embebida pela brisa flamejante e envolvida pelo mais melódico som de chuva onde pela primeira vez em minha vida alcancei orgasmos delirantes e afrodisíacos, lascívia que ainda incendia minha alma...
Na época tinha 18 anos, apesar do meu corpo exalar jovialidade com minhas nádegas em tamanho avantajado, seios que apesar de pequenos possuíam os biquinhos durinhos naturalmente e coxas robustas acompanhando harmoniosamente minha bunda, eu possuía personalidade problemática, desvios que guardava secretamente em meu íntimo e justamente por isso sempre me escondia por medo de opiniões alheias.
Morando em uma cidade um pouco distante da dos meus pais, reservava os finais de semana para visitá-los, lembro-me ainda do meu primeiro xodó, Kadett gsi branco, dirigia com ele para todos os lugares sem ressalvas. Em uma noite específica, sexta feira se não me falhe a memória, estava extremamente cansada enquanto dirigia, sentia minhas pálpebras pesadas além de uma chuva fina revelar-se pertinente, tinha consciência de que devia parar imediatamente em algum posto quando vejo uma placa indicando um hotel um pouco próximo dali. Sem pensar duas vezes entro pela estrada que se destinava a ele. Chegando nesse hotel aparentemente duvidoso observo o recepcionista pela janela. Tomo atitude e me dirijo para aquela sala especial reservada para recepcionar os hóspedes. Chegando lá, observo ligeiramente os móveis ao meu redor e reparo pelo espelho que minha blusa branca se tornou transparente pela água da chuva, exibindo o formato redondinho dos meus peitos e meus bicos erguidos. O recepcionista de meia idade me olha dos pés à cabeça e mordisca levemente os lábios inferiores:
- Olá, como vai minha jovem? São 40 reais a diária se você veio com a pretensão de se hospedar...
-Sim, é exatamente isso que procuro aqui, respondo-lhe de forma direta e nesse momento percebo o quão minha pele esta quente.
Ele revira os olhos e me entrega uma chave qualquer que estava a sua frente. Saio dessa sala transbordada de vergonha, querendo apenas uma noite de sono rápida para seguir viagem o quanto antes quando vejo um homem sentado do lado de fora adjacente ao seu quarto fumando deliciosamente um cigarro, com os olhos distantes observando a rodovia à frente. Passo vagarosamente ao seu lado a ponto de nossos olhares cruzarem e se manterem assim por um bom tempo. Em meu interior reconheço o quanto fiquei atraída por ele, o homem aparentava ter seus 40 anos, cabelos escuros, beiços tão macios e gostosos a ponto de deixar minha vagina latejante e úmida. Ao chegar próximo do meu quarto reparo que ele ainda pousa seus olhos sobre mim saturando meu corpo de excitação e minha mente em frenesi. Ao entrar no meu modesto quarto, vejo-me repleta por fantasias, delírios, o que fazer? Se ficar aqui certamente vou enlouquecer, quando ouço um calmo mas determinado barulho na porta do meu quarto. Apresso-me a abrir:
-Oi, me chamo Giovanni, gostaria de conversar aleatoriamente ou até mesmo tragar um bom cigarro mentolado comigo? Creio que é melhor estar na companhia de alguém do que ficar sozinha nesse quarto...
- Mas é claro, seria um prazer para mim, eu realmente estou precisando me distrair, aliás, você parece ser uma excelente companhia...
Ficamos sentados os dois lado a lado em cadeiras de praia, ele contou-me um pouco de sua vida, que no momento estava passando por algumas dificuldades financeiras, disse-me os seus hobbies, gostava de um ouvir um bom e clássico rock, e enquanto ele se descrevia para mim, passeava os meus olhos discretamente pelo seu copo, reparei que possuía uma tatuagem, mas que estava semi coberta pela manga da blusa e algumas cicatrizes pela robusta mão, ousei ainda admirar a sua elegância ao expirar a fumaça do cigarro. Continuei o diálogo contando sobre minha vida, meus pensamentos e enquanto a conversa se desenrolava, senti-me extremamente conectada a ele, eram raros os momentos em que conseguia me identificar com as pessoas.
Nos momentos em que a nossa prosa se extinguia por alguns momentos, trocávamos sedutores e gostosos olhares elevando meu êxtase por ele ao ápice, e foi quando subitamente pousei minha mão sobre o seu ombro e fui deslizando-a pelo seu braço carnoso, queria ver sua tatuagem por completo... devagarzinho ele encosta seus dedos sobre a minha mão, aperta delicadamente, nesse momento apesar de estar garoando consigo ouvir apenas o pulsar de meu coração. Levantamo-nos de nossas cadeiras improvisadas quase que em sintonia, agarro-lhe sem pensar duas vezes e o conduzo para o meu quarto. Nossos corpos se batem com força contra a porta e enquanto eu retiro a sua blusa, ele começa a desabotoar o zíper de minha calça, bajulando calorosamente a minha vagina molhadinha e inserindo dois dedos dentro de mim, nesse momento solto prazerosos gemidos, não me agüentando fisgo o seu corpo para a cama e digo-lhe:
- Deita na cama agora seu gostoso, pois eu quero te chupar inteirinho.
- Vem minha putinha vem pro papai.
Começo dando-lhe chupadas em seu pescoço, mordiscando seus lábios, dando uma lambidinha atrevida em sua orelha, e aos pouquinhos percorro minha unhas pelo seu peito, cravando- lhe profundos arranhões, mordo suas coxas intensamente massageando seus testículos delicadamente, deixo o seu pênis molhadinho com minha língua fogosa, lambendo em movimentos circulares sua glande e finalmente devoro o seu pirulito num vai e vem tresloucado. Ele goza freneticamente em minha face e dentro de minha boca, transfiro o seu doce mel para o seu beiço trocando ardentes e pegajosos beijos.
Firme e decidido ele me coloca de costas sobre a cama; começa a apalpar meus seios e a mamar vorazmente os meus biquinhos avermelhados, consome meu corpo com cativantes mordidas me deixando com marquinhas de dentes por toda a minha superfície, calmamente ele conduz sua língua suculenta para a minha boceta embebida de gozo. Quando ele começa a chupar e sugar todo o meu liquido não consigo me controlar e me arrebato em gemidos...
- Isso isso meu safado, com mais força, isso...
Agarro sua nuca com furor e arranho minha própria coxa em consonância com nossos orgasmos múltiplos, busco os seus dedos e insiro em minha boca limpando todo o meu leitinho.
Com veemência monto em cima dele e dou longas cavalgadas, minha mente entra em frenesi e me fantasio estar em cima do meu robusto corcel cavalgando por entre o frescor de campos imersos por balsâmicas brisas calorosas, quando repentinamente desvio minha atenção para a bolsa posta no criado mudo, lembro-me que guardei meu canivete ali dentro, e tendo consciência dos meus desejos mais obscuros e misteriosos, no ímpeto, apanho minha bolsa e seguro convicta meu pequeno canivete contra o seu pescoço. Seus olhos se inflamam em chamas e percebo a quão dilatada estão as suas pupilas.
- Giovanni Giovanni , seu malandrinho, ainda possuo certas dúvidas e receios se você realmente esta se comportando direitinho , ainda bate aquela punhetinha escondida no banheiro?
- Eu sou um completo imoral, devasso e lascivo menino, não só bato punhetinha escondida, mas sim publicamente acaricio meu membro soltando leves grunhidos.
- Pois bem, você é um menino bem levadinho, a meu ver merece ser castigado...
- Fique a vontade para cumprir suas obrigações.
Vagarosamente exploro a ponta da lâmina sobre o rubor de seu semblante e corpo, sentindo a respiração pulsante de meu menino mal criado e com sutileza e carinho penetro superficialmente meu canivete em seu peito formando um caminho radiante de sangue escarlate; ele geme profundamente provocando-me um intenso tesão; faço novamente meu ato sanguinária mas dessa vez em meu próprio corpo , um pouco acima de meu seio direito. Giovanni ao encarar a situação me abocanha com furor e começa a chupar minha ferida, faço-lhe a mesma coisa tornando meus beiços encharcados de sangue vívido. Sentada em cima dele começo a socar vigorosamente o seu cacete imponente no meu interior enquanto entrelaço minhas garras sobre o seu pescoço e Giovanni puxa minhas madeixas gentilmente para trás.
E foi nesse momento, na magnificência libertina de nossos corpos se esfregarem ao sabor de adocicados orgasmos e lambuzados de liquido viscoso carmesim que aceitei e desvendei o meu intrigante, esotérico e mórbido intimo, que há tantos anos encarcerei em minha própria alma, despertando assim um novo capítulo de minha vida, um novo vislumbrar do mundo.