Parabéns ao autor!!Sinto um intenso prazer sempre que faço a releitura desse conto!!!
Punida
[Atenção, este conto é apenas fantasia e não se defende, aqui, nenhuma forma de violência nem a prática de qualquer modificação genital feminina não-consensual. Se tal temática lhe causa desconforto, por favor, não leia.]
O que fazer quando se divide o quarto com uma pessoa que tem o sono leve e se precisa de algo durante a noite, mas não se quer acordar a pessoa?
Melhor ainda: quando se divide a cama com a dita pessoa e precisa-se, por exemplo, levantar para ir ao banheiro no meio da noite, mas não se deseja incomodar a ela?
Era o começo da madrugada e uma moreninha de nome Jéssica estava contemplando o teto do quarto, avaliando este dilema. Na verdade, não exatamente este dilema. Não que ela não precisasse ir ao banheiro, pois até que estava, mesmo, com vontade de fazer xixi, mas o principal problema não era isso.
Ao lado dela, ressonando placidamente em um sono sabidamente leve, estava Fátima, de pele clara e cabelos escuros cortados curtos, emoldurando um rosto com lábios delicados e cílios compridos.
O problema, enfim, não era que Jéssica quisesse se levantar da cama discretamente. Na verdade, levantar da cama não seria de muita utilidade, pois o pé esquerdo de Jéssica ainda estava amarrado ao pé da cama, de modo que ela não poderia ir muito longe, mesmo que conseguisse se levantar sem acordar Fátima.
Agora, estar presa à cama pelo pé pode parecer algo incomum, mas para Jéssica, que era submissa de Fátima, tratava-se de algo normal. O relacionamento da moreninha com a dominadora era assim, mesmo, Jéssica se dispunha a ser amarrada, à qualquer coisa, por qualquer parte do corpo, para satisfazer os desejos de sua mestra.
Não, Jéssica não estava contemplando o teto em plena madrugada por estar amarrada à cama ou por estar com vontade de fazer xixi.
Como mestra de Jéssica, Fátima dominava diversos aspectos da vida da morena. Além de amarrá-la à lugares, Fátima controlava completamente as atividades sexuais de Jéssica e, para tanto, obrigava a submissa a usar um cinto de castidade.
Não era nada tão dramático quanto parece, depois que se acostuma a sentar corretamente para que a tira de metal na cintura não fique desconfortável, e se evita os detectores de metal, era até tranquilo. Isto é, o único incômodo era o objetivo do cinto, em si, pois, presa dentro dele, Jéssica não tinha acesso nenhum à sua intimidade. Mesmo que ela estivesse pegando fogo de tanto tesão, ela não podia fazer nada à respeito. Sem a chave que Fátima carregava num cordão no pescoço, que destrancava o cadeado do cinto de castidade, Jéssica não podia ter esperança de encontrar qualquer alívio sexual.
E Jéssica estava encarando o teto, ao lado da adormecida Fátima, pois sua dominadora mantivera-a presa no cinto de castidade durante duas semanas.
Duas semanas!
Ela nunca ficara tanto tempo sem poder ter um orgasmo. Sem poder se masturbar. Sem poder, nem ao menos, dar uma roçadinha marota no próprio clitóris.
Mas o pior, mesmo, é que, mais cedo naquela noite, a mestra tirara o cinto de Jéssica, mas não autorizara a morena a obter qualquer satisfação, mesmo que a própria Fátima tivesse alcançado o êxtase pelo menos umas cinco vezes, sob a atenção dedicada e obediente da morena, que observara sua mestra adormecer com um sorriso exausto e satisfeito.
Jéssica, contudo, ficara ali, ardendo de desejo, sem permissão para se aliviar. Tão perto, mas tão longe: finalmente sem a prisão de metal ao redor do seu sexo, mas ainda presa pela vontade de sua mestra, esta cadeia mais dura que o aço.
E lá estava a submissa, no começo da madrugada, sedenta por toque, mas com medo de desobedecer sua mestra, com medo de acordá-la, pois Fátima era rígida, punitiva e cruel: Jéssica já aprendera que as consequências da desobediência eram sérias.
Fátima já avisara: se descobrisse que sua submissa estava se tocando sem permissão, faria ela se arrepender, iria infibular ela, castrá-la, circuncidá-la, submetê-la a uma clitorectomia, arrancar o clitóris dela, garantir que nunca mais ela tivesse prazer. E Jéssica não duvidava daquilo por um minuto, pois Fátima tinha tanto o conhecimento, pois era veterinária, quanto a disposição vingativa de cumprir a ameaça.
O ponto era que, para Jéssica, aquelas ameaças inspiravam não apenas medo, mas também, lhe despertavam uma excitação enorme. Por algum motivo, nos recantos mais escuros e pervertidos da alma da morena, a possibilidade de perder seu botão do prazer, de ter sua feminilidade destroçada, era extremamente sensual. Era sua fantasia mais perversa e oculta, que dialogava com todos os instintos primais que permeavam sua sexualidade.
E assim, pensar na possível punição só fazia Jéssica ter vontade de correr o risco, de pagar pra ver.
E, fechando os olhos, ficando consciente da respiração ritmada de Fátima, deitada ao seu lado, a morena levou a mão direita até a própria intimidade, sedenta de toque, de carinho, de prazer.
Estava úmida, pronta para receber atenção. Os dedos morenos começaram a massagear o ponto mágico que coroava aquela feminilidade morena, a fonte do prazer, fazendo movimentos circulares, lentos e ritmados, saboreando cada fração de sensação que irradiava dali.
Todo movimento da mão de Jéssica despertava uma onda de desejo, colocando carvões em brasa para alimentar o fogo pelo qual ela ansiava, desesperadamente, ser devorada.
E quanto mais ela pensava no risco, na possibilidade de ser descoberta, de ser infibulada à força por sua mestra, mais seu tesão aumentava, e agora ela usava dois dedos para se penetrar, enquanto, com a outra mão, continuava estimulando seu clitóris.
O mergulho cada vez mais profundo nas regiões lascivas e ardentes, fazia com que Jéssica respirasse mais rápido, tentando conter os suspiros que lhe provocavam a aproximação da libertação que lhe fora negada por duas semanas...
Mas, enquanto acelerava a carícia no botãozinho maravilhoso que encimava sua intimidade, Jéssica não pode conter um gemido baixo.
Isso foi sua perdição.
Pois quando Jéssica abriu os olhos, assustada, Fátima já estava sobre ela, imobilizando-a, prendendo seus pulsos acima da cabeça, e encarando-a com o assassinato no olhar:
– Sua putinha fodida, você ousou me desobedecer? – sem nenhum vestígio de sono, havia apenas uma raiva quente na voz da dominadora.
– Mestra, por favor, eu só.. – Jéssica tinha os olhos arregalados de medo e culpa.
– Cale a boca, sua égua! – cortou Fátima – Cale a porra da boca, por que eu acabei de ver você tocando uma siririca aqui do meu lado, sem que eu te desse permissão, sua vadia! – Jéssica apenas engoliu em seco – Eu te dei uma chance, tentei disciplinar você, treinar você, mas não teve jeito, não é? Você é uma puta mesmo, – esbravejava a dominadora – parece a porra de uma cadela no cio! Assim que tirei o cinto de castidade de você, a primeira coisa que fez foi se tocar! Me desobedecer! Pois agora, veja só o que eu vou fazer com você!
E, ao cabo de uma breve luta, Fátima alcançou as cordas que ainda estavam na cabeceira, que ela havia desatado mais cedo, para que a morena pudesse dormir confortavelmente.
Fátima tomou a morena à força e atou-lhe o pulso esquerdo ao calcanhar esquerdo, e o pulso direto ao calcanhar direito, de modo que Jéssica ficou com as pernas encolhidas. Em seguida, Fátima amarrou o calcanhar direito da submissa no lado oposto da cama ao que estava amarado o pé esquerdo, obrigando Jéssica a ficar de pernas abertas, a intimidade completamente vulnerável à dominadora.
– Mestra, tenha misericórdia – implorou a morena, num fio de voz, mas recebeu apenas um tapa no rosto e, em seguida foi amordaçada por Fátima, que, em seguida saiu do quarto.
Jéssica agora estava aterrorizada, seu coração batia rápido, a adrenalina correndo pelo corpo. Sentia as mãos e os pés frios, mas ela não tinha escapatória. Todavia, junto ao medo, estava um tesão tão intenso que nunca sentira antes.
Fátima voltou, acendendo as luzes. Estava completamente nua, seu corpo alvo e escultural só atiçou a submissa ainda, porém a atenção de Jéssica logo se dirigiu para uma bolsinha branca que sua dominadora trazia.
– Agora, sua puta, eu vou resolver seu problema de vez – Fátima retirou um bisturi da bolsa. A morena, agora, apavorada, tentou lutar contra as amarras, mas sem sucesso – Eu te avisei, eguinha que, se você se tocasse sem minha permissão, eu ia cortar o seu pinguelo fora. – Jéssica tentava falar qualquer coisa, mas a mordaça lhe impedia – E eu não faço ameaças vazias!
Fátima embebeu um algodão em álcool. A submissa se agitava.
– Se você continuar resistindo, eu vou infibular você, sua puta! Vou cortar sua boceta e costurar os lábios juntos, deixando só um buraquinho pra você mijar por ali. É isso que você quer?
Jéssica sabia que Fátima falava sério, e tremendo, parou de tentar forçar as amarras. Estava completamente à mercê da sua mestra. Sua mais escura, quente e terrível fantasia estava prestes a se realizar.
A dominadora começou a masturbar Jéssica, fazendo-a se retorcer, ofegar, e se aproximar do êxtase que ela tanto desejava. Só nesse momento Fátima passou o algodão na intimidade de Jéssica, que sentiu o frio se espalhar na região. E, sem piedade, a Fátima alcançou o bisturi e puxando levemente o clitóris da morena, para expô-lo em meio às dobrinhas da feminilidade da submissa, e alcançar, de um só movimento o máximo de terminação nervosa. A dominadora movimentou a lâmina na base do grelinho de Jéssica.
A submissa gritou contra a mordaça e lágrimas brotaram em seus olhos, quando a agonia lancinante a atingiu tão violentamente que ela chegou a fazer xixi de tanta dor.
Fátima não se comoveu, e com um movimento hábil, extirpou completamente o clitóris da submissa. Ela prosseguiu para fechar a incisão, mas Jéssica não estava mais atentando para o que acontecia, mergulhada na dor terrível, ouvia apenas de longe a voz de Fátima:
– Pronto, vadiazinha, seu problema está resolvido! Diga adeus ao seu grelinho, nunca mais você vai conseguir gozar e, nunca mais vai me desobedecer e, agora, vai aprender a se submeter completamente a mim!