Luk Bitencour2: Bem, Homero é alérgico. Por isso eles só cuidam do gato. HAHAHAH! Obrigado pelo comentário, lindo! 💖
Catita: Obrigado por esse e outros vários comentários! Você me faz muito feliz! Hahah. Espero que a história e o rumo agradem você. 💖
AllexSillva: Morrer depois de morto? Acho que não. Mas não quero que você morra! Hahaha! 💖
Luny: Ownt! Obrigadooooo! 💖
Cintia C: 💖
Feelos: Aqui estou eu pra matar sua ansiosidade! Obrigado pelo comentárioooo... 💖
...
CORAÇÃO DE TITÂNIO"A fumaça do cigarro me deixava meio zonzo. Mas era uma sensação que eu gostava.
Hum... Então quer dizer que Leon havia se escondido com seu irmãozinho e o namorado bonitinho... Xavier estava com medo de mim.
Aquilo foi ideia dele, na certa.
Tive que sorrir... Esperto da parte dele. Burrice da minha ter atacado sem nenhuma fuga. Retaliação viriam de ambas as partes!
Xavier não perdia por esperar!
O zumbido tão conhecido por mim começou nos meus ouvidos...
-Calem-se! -ordenei.
Sorri novamente. Vi a luz da casa se apagar. Dei partida no carro. Já passava das quatro da manhã. Eu precisa dormir.
Iria até meu apartamento onde ninguém me encontraria.
Lá eu encontraria um refúgio e lamberia minhas feridas, como sempre, até atacar novamente...! E eu iria!
Eles que me aguardassem!"
.
Acordei com o barulho do despertador. Me remexo, querendo ficar um pouco mais na cama. Mal havia dormido aquela noite.
Um pouco do álcool me pesou na cabeça. Ressaca... Bem de leve.
Levantei da cama, aos poucos, e fui no banheiro fazer minha higiene no quarto de hóspedes mesmo. Lembrei que havia deixado meu terno no carro, então vesti qualquer coisa e saí pra ir buscar.
Descendo as escadas que dei de cara com o Dani que saltitava pra lá e pra cá, limpando e dançando. Ele usava fones de ouvido e cantava baixinho. Tive que rir da cena. Seus cabelos pareciam flutuar ao seu redor cada passo, cada varrida.
-Leon! -ele exclamou, todo corado e assustado. -Que coisa! Não ouvi você levantando.
-Eu percebi. -minha voz saiu rouca e humorada. -Onde está Homero?
Dei um abraço nele, como bom dia.
-Saiu faz poucos minutos. -ele sorriu triste. -Emergência de um cliente. Mas diz que volta pro almoço. Você vai almoçar aqui, certo?
-Claro! Talvez chegue um pouco atrasado, mas venho com certeza.
-Maravilha! Mas, enfim, dormiu bem? -questionou.
-Sim.
-Sua cara é de ressaca e noite mal dormida. -ele acusou, sorrindo.
-Dormi o melhor que pude. -cedi, maneando com a cabeça. -Vim buscar as coisas pra ir trabalhar que estão no meu carro. -continuei.
-Ótimo! Vou preparar um suco e um remédio pra ressaca.
E saiu saltitando antes de eu impedi-lo.
Depois de devidamente vestido, de melhorar 100% por causa do Dani, tive de tomar um café reforçadíssimo pra começar o dia.
-Nem fodendo que vou te deixar sair de barriga vazia. -ele sorriu, me enfiando pão e presunto no nariz.
-Falando em foder, sua noite foi agitada. Como não está dormindo?
Ele corou um pouco e sorriu.
-Acostumamos com esse horário louco. Sabe? De transar a noite toda e acordar cedo. Não gosto de me sentir inútil, me matriculei em um curso que começa só ano que vem e estou de férias da escola, então...
-Entendo... -eu sorri pra ele, olhando o quanto meu irmão e ele se amavam.
O falar em transar pra ele era muito mais que isso. Seu olhar revelava que era quase um ritual adorado por ele... Fiquei surpreso.
Será que um dia chegaria nesse nível de paixão e amor? O constante brilho no olhar por estar com alguém que se ama... Será que Xavier e eu seríamos como Dani e Homero que o simples "estar longe" machucava.
-Você já teve dúvidas pelo que sente por Homero? -tive de questionar.
Ele perdeu levemente o sorriso, mas logo o aumentou novamente.
-Uma vez... Logo depois que estávamos nos conhecendo. -seu olhar escureceu com a lembrança. -Achei que ele era como meu pai... Um monstro. Mas ele foi a única coisa boa na minha vida. Meu anjo.
Sua pausa foi comer um pedaço de queijo.
-Eu já havia desistido antes de conhecer seu irmão. Ele me trouxe das trevas e me deu um motivo pra viver... Ser dele. Ser adorado por ele... E não me vejo em outro lugar sem estar com ele.
O que o Dani me disse me atormentou a manhã toda no restaurante. Desconexo com o mundo, fiz como mandava o figurino.
Tomei conta e controlei o restaurante.
Mas meus pensamentos estavam todos em Xavier e no que minha vida havia se tornado por causa dele.
A incerteza do nosso relacionamento. O quanto mudei como pessoa. Minha reaproximação com minha real família...
Xavier me ligou perto do horário de almoço e me xingou por estar trabalhando. Deu "ordens" que eu ficasse descansado. Que tomasse o dia de folga.
Mas não podia.
Ele tinha medo que seu irmão fizesse algo, mas nada de mal iria acontecer. Eu estava rodeado de pessoas e com o número da polícia pronto.
E também não iria deixar um doido mirim decidir minha rotina.
Meio dia, passado, havia feito o que a agenda mandava e só controlava o fluxo constante de pessoas no restaurante. Lotado... Era uma e meia quando saí de lá, deixando a coitada da Aline me cobrir.
Dirigi feito um louco até chegar na casa do irmão. O cheiro de comida me nocauteou logo que entrei pelo portão... Deus!
Daniel me esperava com a mesa pronta, Homero e Fernando conversavam animados sobre algo que não notei e sorriram quando me viram.
-Perdão o atraso... -comecei.
-Nem se preocupe. -Dani sorriu, colocando a última panela fumegante na mesa. -Terminei o almoço agora pouco. Meu marido acabou de dizer que vai pro serviço só mais tarde.
Homero sorriu, levemente culpado.
-Que graça tem de ser o chefe se não posso controlar meu próprio horário?
-O bom é que só preciso ir mais tarde também. -Fernando riu.
Uau! Todos estavam de bom humor. Fernando rir era algo que eu raramente via.
-Peraí... Cê fez panquecas?! -eu praticamente gritei, olhando pra mesa abarrotada de comida. -Com queijo?!
-Eu não sei se você gosta, mas se não gosta... -Dani corou.
-Eu não gosto. Eu amo! -tive de rir pro seu suspiro aliviado.
-Pois bem, senhores! Atacar! -ele sorriu, sentando-se elegantemente.
O resto de nós não foi tão requintado. Parecíamos que havíamos saído da cadeia.
Daniel tinha mão de anjo... Não é possível alguém cozinhar tão bem!
Conversas banais marcaram o almoço e o pós-almoço. Continuamos falando sobre vários nadas não importantes enquanto saboreávamos um delicioso bolo de chocolate com morgango.
Esse eu duvidei até a alma que havia sido Dani que fez. Mas, sim... Havia sido ele. A forma de bolo suja e os ingredientes no armário me provavam que havia sido ele realmente.
E os dias se passaram assim...
Rápidos... Perfeitos.
Daniel era minha companhia de tarde, quando estava descansando do serviço.
Eu saía lá pelas duas da tarde e ficava com ele até ser sete e meia, a hora que eu deveria chegar no restaurante.
Dizer que nos tornamos melhores amigos era pouco.
Eu amava-o! Meu irmão mais novo! Daniel era a coisa mais incrível e inspiradora do mundo.
Nós conversávamos sobre tudo. Dançávamos juntos na sala, num tal de jogo chamado "Just Dance", o qual ele era irritantemente bom. Ele me ensinou técnicas de pintura. Sobre poesias... História... Conspiração da mídia... Ele era um livro aberto e me deixava-me lê-lo!
Engordei alguns quilos... Ele adorava mimar Homero, então me mimava também. Doces, comidas salgadas... Era raro o dia que eu chegava do serviço e não havia pratos de sobremesa me esperando.
Homero adorava realmente Daniel... Era seu diamante. Seu anjo... Seis e meia ele chegava do escritório e beijava e abraçava seu noivo como se fizesse anos que não o via.
Era lindo de ver.
Começávamos a ser realmente irmãos. Discutíamos de brincadeira pra ver quem comeria o último pedaço de torta. Brigávamos pelo controle da televisão.
Eu estava tão feliz... Tão realmente completo.
Meu pai não se pronunciou muito aqueles dias. Tinha corrido atrás de emprego e não havia nos apresentado "seu amigo". Ele contou que logo o apresentaria e voltaria à ativa conosco. Só precisava se estabilizar.
Xavier tornou-se visita constante na casa de Homero e Dani. Eu desconfiava que também era por que ele e Daniel estavam super amigos... Mas sabia que sua maior intenção era passar tempo comigo.
Eu alternava em dormir na casa de Homero e na casa de Xavier... Ele teve a decência de tirar todas as fotografias dele com seu pai de qualquer cômodo.
Ainda me incomodava saber disso, mas menos que antes. Muito menos.
Começava a ter mais ciência de quão palpável era meu relacionamento com ele... Sentia que ele nutria sentimentos fortes por mim! Sentia isso a cada olhar dele pra mim. Cada beijo, cada vez que eu o tocava.
Tantas vezes fiquei tentado a transar com meu namorado... Não iria resistir a muito mais tempo...
E não precisei porque aconteceu novamente.
Uma noite particularmente calor na casa dele. Sexta-feira... Não precisávamos ir pro serviço no dia seguinte. Uma taça de vinho e estávamos assistindo o filme de mãos dadas. Duas taças, nos beijávamos. Terceira taça eu já estava arrancando sua camiseta e levando-o pro quarto nos braços.
-Você não iria fazer greve de sexo? -ele questionou, sem fôlego por causa do beijo. Seus olhos bicolores muito brilhantes, lábios inchados.
Joguei-o na cama, completamente duro é louco de desejo por ele! Ele olhava-me louco de desejo também!
-Foda-se! Eu te quero e quero agora!
Não teve preliminares. Muitos beijos, coloquei a camisinha e me enterrei nele. Com força e rapidez. Sem preparo, sem absolutamente nada!
Seu gemido de dor fez com que tudo fosse mais prazeroso. Suas contrações a minha volta... Apertado! Quente como o inferno! Sua respiração no meu pescoço... Suas unhas em minhas costas... Suas pernas ao redor de mim... Urrei de prazer, perdendo o fôlego!
Ele. Era. Muito. Gostoso!
Comecei a me mover, assistindo-o me suportar com a testa franzida e olhos chamuscados de prazer.
Seu suor era incrivelmente atraente e o meu já pingava em cima dele. Minhas investidas brutas nele só faziam ele gritar de prazer e me arranhar com mais força, que sua vez estimulava-me a continuar a ser bruto!
Meu orgasmos explodiu primeiro, enchendo a camisinha e fazendo gritar, desabando em cima dele.
Recuperei o fôlego ao inspirar algumas vezes. Retirei-me de dentro dele, ajoelhei-me na cama e engoli, sem qualquer ideia do que estava fazendo, o seu pau duro e pulante.
Xavier gemeu, primeiro de surpresa, depois de prazer. Seus olhos escurecendo. Pegando cada movimento da minha boca... Deixando que eu desse prazer a ele.
Era um pau incrivelmente bonito. Admitia isso! Sua cabeça rosada pulsava a cada passada da minha língua... Xavier tinha um gosto incrível!
Era super inexperiente, mas pelos seus gemidos, devo ter conseguido executar corretamente...
Não demorou muito e ele gozou, fartamente na minha boca, perdendo-se no seu urro de prazer.
-Oh, Leon! -ele gemia.
Engoli tudo. Sem deixar uma gota.
O gosto? Era melhor que eu imaginava... Só por ser dele. E fiquei surpreso ao deduzir que gostei de chupá-lo e gostei de engolir seu sêmen.
Depois de dar um nó na camisinha que ainda estava no meu pau, deitei-me ao lado dele na cama, abraçando-o. Ele abraçou também e descansou sua cabeça no meu peito.
Passava sua mão no meus pelos quando declarou:
-Eu te amo, Leon!
Virou-se e olhou pra mim... Eu, estava completamente chocado... Mas olhar dizia tudo...
Que ele não me amava apenas por eu ser parecido com seu pai. Ele realmente me amava pelo que eu era... Que aprendeu a me amar... Que eu era importante.
Abriu a boca pra falar algo, mas eu o silenciei com um dedo em seus lábios.
-Shhh... Eu sei. -sorri, piscando pra conter as lágrimas de emoção e surpresa. -Eu também te amo!
Sim! Nosso amor era real e era forte.
Tão de repente e tão fácil quanto adormecer num dia chuvoso... Estávamos juntos nessa.