Conto legal
SERÁ QUE FOI CULPA MINHA ?
Não sei até aonde vai minha culpa por tudo que aconteceu. Meu nome é Laís, tenho dezenove anos, vivo na bela cidade de Maringá com meus pais. Ester minha mãe e o Levi, meu pai estão casados a vinte e dois anos e eu sou filha única.
Apesar da minha idade nunca tive namoros sérios, apenas paqueras que não deram em nada, com exceção de um caso aos dezesseis anos quando um garoto muito bonito e popular na escola tirou minha virgindade. Eu pensava estar apaixonada e ele por mim mas foi um grande erro da minha parte, ele foi bruto, me tratou como uma vadia e a experiência foi horrível. Depois disso fiquei bem mais cuidadosa, me tornei exigente e nenhum menino me interessou mais, muito vieram atrás de mim, mas o que eu queria agora era alguém sensível e amoroso, alguém para amar...
O tempo passou, consegui entrar na faculdade e minhas amizades aumentaram em quantidade e qualidade. Sou até popular e tenho sempre convites para festas, passeios e diversão com a turma toda, não tenho problemas sociais ou mesmo dificuldades em me relacionar com rapazes, mesmo não tendo esquecido da minha lamentável experiência, mas transar mesmo, nunca mais tive a oportunidade.
Quando menina eu fui muito ligada a minha mãe, ela é responsável pelo que sou e sempre foi uma mãe amiga e confidente. Mas depois dos dezoito foi me ligando mais ao papai, sei lá...me tornando mais adulta senti necessidade de conselhos sobre profissões, trabalho e independência, eu estava até pensando em morar sozinha. Papai sempre me apoiou em tudo, mais que um pai, virou um amigo conselheiro e companheiro. Passamos a ficar horas juntos, falando sobre tudo, a vida, as dificuldades e os problemas que afligem a humanidade em tempos tão difíceis como vivemos agora. A violência, a corrupção e a política suja no Brasil eram assunto para horas de discussão entre nós, eu e papai tínhamos opiniões semelhantes e aos poucos fui cada vez mais admirando meu pai pela suas posturas e convicções. Como resultado me afastei da mamãe, foi natural...eu acho. A mamãe também acabou se afastando, ao menos das discussões intermináveis entre eu e o papai. Às vezes por falta de assunto nossa preferência era por assistir filmes na Tv a Cabo. Às vezes nos dois, pai e filha passávamos a madrugada juntinhos aconchegados no sofá vendo filmes.
Eu não sei quando começou, eu não sei em que ponto comecei a achar meu pai um cara tão legal que eu gostaria que fosse meu namorado. Comecei a fantasiar que encontraria um cara igualzinho ao meu pai para namorar, casar e ter filhos...Mas até ai tudo bem, sem problemas. Porém em algum instante eu comecei a imaginar como seria gostoso transar com um cara assim, maduro, educado e que sem sombra de dúvidas me ama muito! Digo que não sei quando porque na minha cabeça as ideias foram se formando aos poucos, pequenos fragmentos de pensamentos pecaminosos foram surgindo e eu os repelia com força, tentava imediatamente limpar minha mente...mas os pensamentos voltavam e cada vez mais fortes, completos e em pouco tempo eram cenas detalhadas, eu transando com papai...pequena e indefesa, ele absurdamente bem dotado enfiava aquilo tudo em mim e eu me sentia flutuando, toda leve e tendo orgasmos maravilhosos, doces e duradouros.
Eu nunca falei nada disso com papai, óbvio! Se me comportei de maneira indevida foi sem querer, acreditem. Minhas roupas podem ter contribuindo de alguma maneira, em casa desde menininha eu só uso shortinhos e camisetinhas. As vezes posso ter relaxado e não usado um sutiã ou mesmo a calcinha...mas nunca, nunca mesmo com alguma intenção sexual. Hoje depois de tudo que aconteceu eu repasso em minha mente meu comportamento com o papai, quantas vezes mesmo depois dos dezoito anos dormi no seu colo, ou ao menos esticada no sofá com a cabeça apoiada nas suas pernas...Quantas vezes eu o abracei, beijei me dependurando no seu pescoço e cruzando as pernas nuas no seu tronco musculoso. Mas sinceramente não acho que despertei sentimentos sexuais nele...eu apenas sonhava e procurava a felecidade distante, um homem para amar, apenas isso. Nunca fiz nada ou falei algo para ele fazer o que fez...
Naquela sexta feira, já pelas oito da noite eu estava cansada, não queria debates ou ver filmes com o papai, a semana na faculdade foi braba, recusei os convites da turma para festas e rondas pelos bares, típicas das sextas feiras. Disse para o papai que pretendia dormir cedo e fui para minha suíte, pretendia um bom banho relaxante depois dormir até lá pelas dez horas do sábado. Mamãe que estava também na sala disse que faria exatamente o mesmo e dando boa noite se retirou. Papai ainda me segurou alguns minutos, queria conversar e companhia, mas realmente eu estava cansada.
Enquanto a água morna escorria pelo meu corpo eu me sentia cada vez mais relaxada, o perfume do sabonete me dava uma sensação boa e eu em pouco tempo estava mergulhada em um estado de felicidade espiritual, olhos fechados mente totalmente vazia e o corpo leve...
Não sei o que me alertou, não escutei nada mas tive uma sensação estranha...abro os olhos e mesmo com os vidros do box embaçados vejo papai parado na porta do banheiro. Eu tinha fechado a porta, talvez só encostado, mas com certeza não tinha deixado aberta. Mas isso era o de menos. Abri a porta do box sem pensar, eu estava nua é claro e nem pensei nisso! Papai também estava nu, mas meus olhos estavam centrados no enorme pau duro dele. Ele não falou nada, ficou ali parado me olhando, pau muito duro e uma cara estranha.
Eu custei a reagir, levei as mãos devagar para cobrir minha nudez e comecei a gaguejar;
-Pa...papai! O q..que está fazendo aqui? Eu estou pelada!! VOCÊ está pelado!!
Ele sem falar nada foi avançando em minha direção, eu abaixei meus braços não me importando mais com minha nudez, na hora lembro de ter pensado:
-Ele vai me comer!
Quando me lembro desse pensamento minha culpa aumenta, porque não posso negar que pensei nisso com uma certa alegria, sim, eu me lembro que estava nervosa e com um pouco de medo, mas também estava ansiosa para ter aquele pau grande dentro de mim.
Papai entrou no box, me abraçou e nós dois ficamos em baixo do chuveiro por alguns minutos. Aos poucos ele começou a explorar meu corpo com as suas mãos macias, a água morna e a espuma do sabonete facilitavam tudo, nossos corpos se esfregando e a mão do papai apalpando meus seios, deslizado pelas minhas costas e cravando os dedos na minha bundinha me deixaram toda mole, mas quando papai levou a mão na minha bocetinha eu quase perdi as pernas, ele me segurou me apertando contra a parede fria do box e começou a brincar com meu grelinho. Eu me escutei gemendo:
-Aihaiii! aiiiiii...papai...não...não podemos...
O que ele me falou ali naquela situação é o que tem me consumido nos últimos tempos, tenho pensado em cada palavra e não posso acreditar, suas palavras foram cortantes:
-Pare de frescura! Você vem pedindo por isso a meses...vai dizer que não está gostando gemendo desse jeito?
Depois disso tudo meus pensamentos são confusos, guardei as sensações. Papai me enxugando com a toalha macia, suas mãos carinhosas tocando minhas intimidades e a maneira como ele me levou para a cama, como se eu ainda fosse seu bebe...
Ele me deitou de costas na minha cama, abriu minhas pernas e meteu o rosto entre elas, por horas - pelo menos assim me pareceu - ele usou sua língua com muito carinho, eu fui para um mundo desconhecido, conheci pela primeira vez um orgasmo quase infinito. Ter a língua de meu pai na minha boceta e uma sensação que nunca vai ser apagada da minha mente, é uma das lembranças mais marcantes daquele dia.
Eu me lembro de estar tremendo toda dominada por vários orgasmos, me lembro do meu pai por cima de mim tentando me conter e não posso esquecer o momento em que senti o enorme pau do papai abrir caminho alargando minha xaninha, dor e prazer sem limites me dominaram enquanto tudo aquilo me penetrava com força. Eu me senti arrombada, minha vulva se abrindo, meus lábios vaginais se afastando cada vez mais e minha buceta esticando quase pronta para rasgar, sim doeu muito, mas o prazer que eu senti compensou, o carinho do papai ao beijar meus seios enquanto me penetrava tornou tudo mais fácil e apesar de eu ter ouvido meu próprio grito alto quando aquele pau enorme tocou bem lá no fundo eu também me escutei gemendo, gemendo muito e pronunciando a frase que me persegue até hoje:
-ME FODE PAPAI ! Vai pai...me faça gozar!
Eu sei que disse isso, tudo estava confuso naquele momento, prazer, dor e sensações que eu nunca senti, eu estava até meio tonta...mas eu sei o que disse e pelo menos naquele momento eu pedi para meu pai me foder, também não posso negar que eu gozei, tive tantos orgasmos que nem sei quantos e depois do pior, da desgraça toda eu constatei que tudo não durou mais do que meia hora...juro que para mim pareceram de três a quatro horas!
Eu estou em êxtase, papai está segurando minhas pernas para o alto e mete feito um louco, bomba forte e fala coisas obscenas, quando escuto o primeiro grito ignoro, depois ao ouvir protestos e palavões percebo gelando que é a mamãe. Ela está no meio do meu quarto de camisola e com as feições totalmente alteradas, está horrorizada, agressiva e diz coisas que eu nunca escutei pela boca dela. Eu pulo da cama, o ambiente cheira a sexo, minha boceta está vermelha e inchada, líquidos escorrem pelas minhas coxas, meus seios doem e estão com marcas de mordidas feitas pelo papai que eu nem senti na hora...Mamãe grita, faz um escândalo e xinga o papai, ameaça e diz que vai colocar ele na cadeia. Olha para mim com nojo, tem lágrimas nos olhos:
-SUA VAGABUNDA!! Eu sempre soube que você é uma cadelinha, uma vadia mesmo!!
Como ??? O que mamãe estava dizendo?
Observo que o pau do papai quase desapareceu e descubro a covardia dele quando ele tenta se defender dizendo que fui eu que o provoquei, mamãe continuou xingando e dizendo que tanto eu quanto meu pai não prestamos, somos uns imorais e se retirou ainda gritando para seu quarto.
Papai saiu de casa no dia seguinte. Mamãe foi morar com a vovó e eu fui morar com duas colegas dividindo o apartamento com delas. Papai não me deixa faltar nada, mamãe pouco fala comigo, com a vovó eu tenho mais conversa mas noto com tristeza e vergonha em seu olhar a desaprovação pelo que fiz, ou pensam que eu fiz...não sei.
E sim, mesmo cheia de conflitos, culpa e dramas de consciência, mesmo tendo um novo namorado, eu ainda sou amante do papai, hoje sei que ele gosta muito de mim mas não presta... Mas eu amo meu pai e sou viciada no pau dele...é uma coisa de filha para pai, não sei se vocês me entendem...
Comentários
O que aconteceu com vocês foi inevitável, já estava previsto, não se culpe, ma um ótimo e delicioso conto.
P.S.: deixo claro que não sei se o conto é fictício ou baseado em fatos, mas se o autor usa a personagem para 'conversar' com o leitor, valho-me da mesma tática, ao 'conversar' com a personagem.
A tua postura, não, não entendo, mas esta é a MINHA opinião. Penso que homem que não assina embaixo dos próprios atos não é homem, apenas nasceu do sexo masculino, portanto, não merece que nenhuma mulher dispense um só segundo de atenção, em seu favor. Mas embora não concorde, respeito, tua escrita é excelente, o conto flui e, por tal razão, merece nota máxima. Abração!