Belo Desastre - 36

Um conto erótico de Hello
Categoria:
Contém 3152 palavras
Data: 02/09/2016 14:02:56
Assuntos: Gay, Romance

- Você é o máximo, Finch.

- Eu sei.

Eu não tinha pensado no Dia dos Namorados, mas fiquei feliz por ter planos. Não podia imaginar como me sentiria triste passando o dia sozinho com América, ouvindo ladainha sobre Shepley e Travis a noite inteira. Ela ainda faria isso – não seria America se não fizesse -, mas ao menos não se excederia se estivéssemos em público.

As semanas de janeiro se passaram e, depois de uma louvável, porém falha tentativa de Shepley de voltar com America, comecei a ver ele e Travis cada vez menos. Em fevereiro, eles pararam completamente de ai ao refeitório, e só vi Travis algumas poucas vezes, quando eu estava indo para a aula.

No fim de semana anterior ao Dia dos Namorados, America e Finch me convenceram a ir no Red,e, durante o caminho até o club, temi encontrar Travis lá. Quando entramos, suspirei aliviado por não ver nem um sinal dele.

- a primeira rodada eu pago. – disse Finch, apontando para uma mesa e deslizando em meio a multidão, seguindo em direção ao bar.

Nós nos sentamos e ficamos olhando enquanto a pista de dança se enchia de estudantes bêbados. Depois da quinta rodada, Finch nos puxou para lá, e finalmente me senti relaxado o suficiente para me divertir. Demos risadas e batemos os bumbuns uns nos outros, rindo histericamente quando um homem girou sua companheira de dança e ela não conseguiu segurar a mão dele, deslizando de lado no chão da pista.

America ergueu os braços, balançando no ritmo da musica. Ri com a cara dela dançando, sua marca registrada, e congelei quando vi que Shepley vinha se aproximando por trás. Ele sussurrou no ouvido dela e ela se virou. Eles trocaram algumas palavras, depois America me segurou pela mão e me levou até a mesa.

- É claro. A única noite em que decidimos sair, e ele aparece – ela resmungou.

Finch trouxe mais bebidas para nós, incluindo uma dose de tequila para cada um de nós.

- Achei que vocês estavam precisando disso.

- Acertou.

America virou a dose antes que pudéssemos brindar e balancei a cabeça, batendo de leve meu copo no de Finch. Tentei manter os olhos fixos nos rostos de meus amigos, preocupado com a possibilidade de que, se Shepley estava lá, Travis também pudesse estar.

Começou outra musica e America se levantou.

- Que se dane! Não vou ficar sentada aqui a noite inteira.

- Isso aí, garota! – Finch sorriu, acompanhando-a até a pista de dança. Fui atrás dos dois, olhando de relance a minha volta para ver se via Shpley. Ele tinha desaparecido. Relaxei de novo, tentando me livra da sensação de que Travis apareceria na pista de dança com Megan. Um garoto que eu tinha visto no campus dançava atrás de América, e ela abriu um sorriso, pronta para se divertir. Eu desconfiava que ela estava fazendo um showzinho, fingindo que estava se divertindo para que Shepley visse. Desviei o olhar por um segundo e, quando voltei a olhar para America, seu parceiro de dança não estava mais lá. Ela deu de ombros e continuou a balançar seus quadris no ritmo da musica.

Quando começou a próxima musica, um garoto diferente surgiu atrás de America, e o amigo dele começou a dançar ao meu lado. Depois de alguns instantes, meu novo parceiro de dança fez uma manobra e ficou atrás de mim, e me senti um pouco inseguro quando senti suas mãos nos meus quadris . Como se tivesse lido a minha mente, ele soltou minha cintura. Olhei para trás e ele não estava mais lá. Ergui o olhar para America, e o cara que dançava com ela também tinha ido embora.

Finch parecia um pouco nervoso, mas, quando America ergueu a sobrancelha por causa da expressão dele, ele balançou a cabeça e continuou dançando.

Por volta da terceira musica, eu estava suado e cansado. Então fui para a mesa, descansando a cabeça pesada na mão e rindo enquanto observava outro garoto esperançoso chamar America para dançar. Ela piscou para mim da pista de dança, e meu corpo ficou rígido quando vi o cara sendo puxado para trás, sumindo em meio à multidão.

Eu me levantei e dei a volta na pista, mantendo o olhar fico pelo buraco da onde ele tinha sido puxado. Senti a adrenalina arder em meio ao álcool nas minha veias quando vi Shepley segurando o garoto, surpreso, pelo colarinho. Travis estava ao lado dele, rindo histericamente até erguer o olhar e ver que eu o observava os observava. Ele bateu no braço do primo e, quando Shepley olhou na minha direção, jogou a vitima no chão.

Não demorou muito para que eu entendesse o que estava acontecendo: eles estavam puxando para fora da pista de dança os caras que dançavam com a gente e os ameaçando para que se mantivessem afastados de nós.

Apertei os olhos em direção a ele e fui até onde America estava. O local estava cheio, e tive de empurrar algumas pessoas para abrir caminho. Shepley me agarrou pela mão antes que eu conseguisse chegar até a pista.

- Não conta pra ela! – ele disse, tentando conter o sorriso.

- Que diabos você acha que está fazendo, Shep?

Ele deu de ombros, ainda orgulhoso de si.

- Eu amo a America. Não posso deixar outro cara dançar com ela.

- Então qual é a desculpa para arrancar o cara que estava dançando comigo? – falei, cruzando os braços.

- Não fui eu – disse ele olhando de relance para Travis. – Desculpa, Kevin. A gente só estava se divertindo.

- Não tem graça nenhuma.

- O que não tem graça nenhuma? – America perguntou, olhando furiosa para Shepley.

Ele engoliu em seco, lançando um olhar suplicante em minha direção. Eu lhe devia um favor, por isso fiquei de boca fechada.

Ele suspirou de alivio quando se deu conta de que eu não o denunciaria, então olhou para America com doce adoração.

- Quer dançar?

- Não, não quero dançar – ela disse, voltando para a mesa.

Ele a seguiu, deixando Travis e eu ali parados.

Travis deu de ombros.

- Quer dançar?

- Por quê? A Megan não veio hoje?

Ele balançou a cabeça.

- Você costumava ficar tão meigo quando estava bêbado.

- Fico feliz em te decepcionar – falei, virando-me e seguindo em direção ao bar.

Ele veio atrás de mim, puxando dois caras que estavam sentados.

Fuzilei-o com o olhar por um instante, mas ele me ignorou, se sentando e me observando com uma expressão de expectativa.

- Não vai sentar? Vou comprar uma cerveja pra você.

- Achei que você não comprava bebidas para qualquer um no bar.

Ele inclinou a cabeça na minha direção, franzindo a testa, impaciente.

-você é diferente.

- isso é o que você vive dizendo.

- Ah, vamos, Flor, o que aconteceu com o Lane de sermos amigos?

- A gente não pode ser amigos, Travis. Isso é obvio.

- Por que não?

- Por que eu não quero ficar olhando você atacar uma garota diferente toda noite, e você não deixa ninguém dançar comigo.

Ele sorriu.

- Eu te amo. Não posso deixar outros caras dançarem com você.

- Ah, é? Quanto você me amava quando estava comprando aquela caixa de camisinhas?

Travis se encolheu, eu me levantei e fui até a mesa. Shepley e America estavam se abraçando bem apertado, fazendo uma cena enquanto se beijavam apaixonadamente.

- Acho que vamos ter que ir na festa dos namorados da Sig Tau – disse Finch, franzindo a testa.

Suspirei.

- Merda.

America não tinha voltado ao Morgan desde que reatara o namoro com Shepley. Quase nunca ia almoçar comigo, e seus telefonemas eram raros e espaçados. Não me ressenti com o casal por isso. Para falar a verdade, eu estava feliz que America estivesse ocupada demais para me ligar do apartamento dos meninos. Era estranho ouvir a voz de Travis ao fundo, e eu ficava com um pouco de ciúmes por ela estar passando mais tempo com ele e eu não.

Finch e eu nos víamos cada vez mais, e, de forma egoísta, eu me sentia grato por ele estar tão sozinho quanto eu. Íamos para a aula juntos estudávamos juntos, e até Josh acabou se acostumando a tê-lo por perto.

Meus dedos estavam começando a ficar amortecidos com o ar gélido enquanto ficávamos do lado de fora do Morgan para que ele fumasse.

- Você consideraria parar de fumar antes que eu tenha uma hipotermia por ficar aqui, parado, para te dar apoio moral? – perguntei.

Finch deu risada.

- Eu te amo, Kevin. Amo mesmo, mas não. Nada de parar de fumar.

- Kevin?

Eu me virei e vi Parker vir pela calçada com as mãos enfiadas nos bolsos. Seus lábios estavam secos sob o nariz vermelho, e dei risada quando ele colocou um cigarro imaginário na boca e soprou uma baforada de ar enevoado por causa do frio.

- Você poderia economizar muito dinheiro desse jeito, Finch. – ele disse.

- Por que todo mundo resolveu me encher o saco por causa do cigarro hoje? – ele perguntou, irritado.

- e aí, Parker? – perguntei.

Ele tirou dois ingressos do bolso.

~- Aquele filme sobre o Vietnã já estreou. Você disse que queria ver outro dia, então arrumei uns ingressos para hoje à noite.

- Sem pressão – disse Finch.

- Posso ir com o Brad, se você tiver outro compromisso – disse ele dando de ombros.

- então não é um encontro? – eu quis saber.

- Não, só um lance entre amigos.

- E já vimos como funciona com você – Finch me provocou.

- Cala a boca! – dei uma risadinha. – Legal, Parker. Obrigada.

Os olhos dele brilharam.

- Você quer comer uma pizza ou alguma outra coisa antes? Não sou muito fã de comida de cinema.

- Pizza está ótimo para mim. – assenti.

- O filme é as nove, então eu venho te buscar as seis e meia mais ou menos?

Assenti de novo e Parker acenou com a mão em despedida.

- Meu Deus – exclamou Finch. – Como você é guloso, Kevin. Você sabe que Travis não vai gostar nada disso quando ficar sabendo.

- Você ouviu o que ele disse. Não é um encontro. E não posso fazer planos com base no que está bom para o Travis. Ele não me perguntou se estava bom para mim antes de levar a Megan para o apartamento dele.

- Você nunca vai deixar isso pra lá, hein?

- Provavelmente não mesmo.

*

*

*

Nós nos sentamos a uma mesinha do canto, e esfreguei as luvas uma na outra para me aquecer. Não pude evitar e notei que estávamos na mesma mesa em que me sentara com Travis na primeira vez em que saímos., quando nos conhecemos. Sorri com a lembrança daquele dia.

- Qual é a graça? – Parker quis saber.

- Eu só gosto desse lugar. Bons tempos.

- Notei a pulseira – disse ele.

Abaixei o olhar para os diamante reluzentes no meu pulso.

- Eu te disse que tinha gostado.

A garçonete nos entregou os cardápios e anotou nossos pedidos de bebidas. Parker me contou as novidades sobre seu horário de primavera ma faculdade e falou sobre seu progresso nos estudos para o teste de admissão na faculdade de medicina. Não hora em que a garçonete serviu nossa cerveja, ele mal tinha parado para respirar. Ele parecia nervoso e eu me perguntava se ele não achava que aquilo era um encontro, apesar do que tenha dito.

Ele pigarreou e disse:

- desculpa. Acho que acabei monopolizando a conversa. – Depois inclinou a garrafa, balançando a cabeça. – É que a gente não conversava fazia tanto tempo que eu acho que tinha muito assunto para por em dia.

- Está tudo bem. Fazia mesmo um bom tempo.

Nesse exato momento, o sino da porta soou. Eu me virei vi Travis e Shepley entrando.Demorou menos que um segundo para que o olhar fixo de Travis encontrasse o meu, mas ele não pareceu surpreso.

- Ai, meu Deus – murmurei baixinho.

- que foi? – Parker me perguntou, se virando para ver os dois se sentarem em uma s=mesa do outro lado do salão.

- Tem uma lanchonete descendo a rua. Podemos ir lá – ele sussurrou.

Se antes ele parecia nervoso, agora estava ainda mais.

- Acho que ficaria chato sair agora – resmunguei.

O rosto dele se entristeceu, derrotado.

- É, acho que você está certo.

Tentamos continuar a conversa, mas ela tinha ficado forçada e desconfortável. A garçonete passou um longo tempo na mesa dos meninos, passando os dedos pelos cabelos e alternando o peso do corpo de um pé para o outro. Por fim, ela se lembrou de pegar nosso pedido quando Travis atendeu o celular.

- Vou querer o tortellini – disse Parker, olhando para mim.

- E eu vou... – minha voz falhou. Fiquei distraído quando Travis e Shepley se levantaram.

Travis seguiu o primo até a porta, mas hesitou, parou e se virou. Quando viu que eu o observava, cruzou o salão direto na minha direção. A garçonete tinha um sorriso de expectativa no rosto, como se achasse que ele tinha voltado para se despedir dela, e ficou desapontada quando ele parou ao meu lado, sem nem piscar na direção dela.

- Tenho uma luta daqui a quarenta e cinco minutos, Flor. Eu quero que você vá.

- Trav...

A expressão no rosto dele era impassível, mas eu podia ver a tensão em volta de seus olhos. Eu não sabia ao certo se ele queria deixar meu jantar com Parker nas mãos do destino ou se realmente queria a minha presença na luta. Mas a verdade é que eu já tinha tomado a decisão, no segundo em que ele me fez o pedido.

- Eu preciso de você lá. É uma revanche com o Brady Hoffman. O cara do estadual. Vai ter muita gente, muito dinheiro girando... e o Adam me disse que o Brady andou treinando.

- Você já lutou com ele, Travis. Você sabe que é fácil ganhar dele.

- Kevin – disse Parker baixinho.

- Eu preciso de você lá – Travis repetiu, com a confiança esvaindo.

Olhei para Parker com um sorriso sem graça.

- Desculpa.

- Você está falando sério? – ele disse, erguendo as sobrancelhas. Você vai simplesmente sair no meio do jantar?

- Você ainda pode ligar pro Brad, certo? – perguntei me levantando.

Os cantos da boca de Travis se ergueram infinitesimalmente quando ele jogou uma nota de vinte na mesa.

- Isso deve cobrir a parte dele.

- Eu não me importo com o dinheiro... Kevin...

Dei de ombros.

- Ele é meu melhor amigo, Parker. Se ele precisa de mim lá, eu tenho que ir.

Senti a mão de Travis envolver a minha enquanto ele me levava para fora. Parker ficou olhando a cena estupefato. Shepley já estava falando ao telefone em seu Charger, espalhando as noticias sobre a luta. Travis se sentou atrás comigo, mantendo minha mão firme na dele.

- Acabei de falar com Adam, Trav. Ele disse que os caras da estadual apareceram bêbados e cheios de grana. Eles já estão irritadíssimos, então é melhor você deixar o Kevin longe dele.

Travis assentiu.

- Você pode ficar de olho nele.

- Cadê a América? – eu quis saber.

- Estudando para a prova de física.

- Aquele laboratório é legal – disse Travis.

Ri uma vez e depois olhei para ele, que tinha um leve sorriso no rosto.

- Quando você viu o laboratório? Você não teve aula de física – Shepley comentou.

Travis riu baixinho e dei uma cotovelada nele. Ele pressionou os lábios até que a vontade de rir diminuiu, depois deu uma piscadinha para mim, apertando minha mão. Seus dedos se entrelaçaram aos meus, e ouvi um fraco suspiro ao meu lado. Eu sabia o que ele estava pensando, porque eu sentia a mesma coisa. Naquele curto espaço de tempo, era como se nada tivesse mudado.

Paramos o carro em uma parte escura do estacionamento, e Travis se recusou a soltar minha mão até entrarmos pela janela do porão do Prédio de Ciências Hellerton, que tinha sido construído apenas uma ano antes, por isso não tinha ar estagnado e poeira como os outros porões que já havíamos entrado.

Assim que passamos pelo corredor, ouvimos o rugido da multidão. Enfiei a cabeça para fora e vi um oceano de rostos, muitos dos quais não eram familiares. Todo mundo tinha uma garrafa de cerveja na mão,, mas era fácil distinguir os alunos da Estadual ali no meio – eram aqueles que cambaleavam com olhos pesados.

- Fica perto do Shepley, Beija-Flor. Isso aqui vai ficar uma loucura – Travis disse atrás de mim.

Ele analisou a multidão, balançando a cabeça ao notar quantas pessoas estavam ali.

O porão do Hellerton era o mais espaçoso do campus, então Adam gostava de marcar lutas ali quando esperava muita gente. Mesmo assim, as pessoas se espremiam nas paredes e se empurravam pra conseguir um lugar melhor.

Adam apareceu e nem tentou disfarçar sua insatisfação com minha presença.

- Achei que eu tinha te falado para não trazer mais seu garoto nas lutas, Travis.

- Ele deu de ombros.

- Ele não é mais meu garoto.

Mantive a expressão tranqüila, mas ele disse essas palavras de um modo tão objetivo que me fez sentir uma punhalada no peito.

Adam olhou para baixo, parra nossos dedos entrelaçados, e ergueu o olhar para Travis.

- Eu nunca vou entender vocês dois.

Ele balançou a cabeça e olhou de relance para a multidão. As pessoas continuavam entrando pelas escadarias, e aquelas que estavam na parte de baixo já formavam um aglomerado.

- Tem uma grana preta em apostas hoje, Travis. Então nada de ferrar com a luta, ok?

- Vou garantir que seja divertido para todo mundo, Adam.

- Não é com isso que me preocupo. O Brady vem treinando.

- Eu também.

- Papo furado – disse Shepley rindo.

Travis deu de ombros.

- Entrei numa briga como Trent final de semana passado. Aquele merdinha é rápido.

Ri baixo e Adam olhou feio para mim.

- É melhor você levar a sério, Travis – ele disse, encarando-o. – Eu tenho muito dinheiro correndo nessa luta.

- E eu não? - Travis respondeu, irritado como sermão.

Adam se virou com o megafone na boca enquanto subia em uma cadeira, para ficar mais alto que aquele monte de espectadores bêbados. Travis me puxou para ficar ao seu lado enquanto o mestre de cerimônias saudava a multidão e repassava as regras.

- Boa sorte – falei, pondo a mão no peito dele.

Eu só me sentira nervoso ao ver Travis lutar quando ele enfrentara Brock McMann em Las Vegas, mas não conseguia afastar a horrível sensação que tive assim que colocamos os pés no Helierton. Alguma coisa estava errada, e Travis sentia a mesma coisa.

Ele me agarrou pelos ombros e me deu um beijo nos lábios. Afastou-se de mim assentindo uma vez.

- Essa é toda a sorte que preciso.

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CONTINUA...

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Gente desculpas nao responder os comentarios hoje, to sem paciencia nenhuma, e se eu fosse responder agora, eu iria flar alguma besteira, e nao é isso que eu quero, e tbm talvez no proximo eu nao responda ....

Ah, eu tenho duas noticias, uma boa e outra nem tanto: A primeira é que ja to com metade do outro capitulo pronto, até sabado a noite eu posto a outra parte. E a outra eu aviso no próximo capitulo, tenho certeza de que vai ter gente que não vai gostar. Mas enfim, Beijos e até amanhã a noite....


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Comentários

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Será que vai ter alguma armadilha pro Trav nessa luta! Sinto que o próximo capítulo pode levar pra uma nova etapa no conto!

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Querendo mais, o Trav é mais fofo da terra! Minha flor, até desconfio o que seja... Tá muito boa essa história, parabéns! ^^

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😂😂😂 adorei a parte em que eles puxavam o pessoal que dançavam com eles, espero que o Travis não perca a luta ou arrume outro parceiro(a).

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Li na hora que fui almoçar, muito bom esse capítulo Hello, esse casal é muito peculiar, Travis não se aguenta de ciúmes, adorei a parte do Red, só espero o que vai ocorrer no próximo capítulo...

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