Continuação...
-Helena! -Abri os olhos e vi minha mãe... Chorando.
-Mamãe... O que houve? Onde eu estou? -Perguntei, olhando ao redor. Tudo parecia rodar. Dentre tudo o que me passava pela cabeça, eu só tinha certeza de uma coisa: eu estava em um hospital. De novo?
-Valéria... -Falei me lembrando dela.
-Sinto muito filha, mas infelizmente, sua amiga não sobreviveu. -Disse triste.
-Como assim, mãe? Que amiga? -Falei ofegante.
-A policial...
-Não... Não... Não pode ser! Valéria... Valéria...
____/>
-Helena, acorda... Helena...
-Valéria?
-Sim, sou eu. Vc desmaiou repentinamente e teve um pesadelo. Tá queimando em febre... -Disse com as mãos em meu rosto. Olhei em volta, ainda estávamos na praia.
-Não me deixa... -A abracei, ainda tremendo e chorando. Não sabia o que seria de mim, sem ela.
-Calma... -Falou preocupada. -Vc precisa voltar pra casa e descansar. Deve ter ficado com insolação na praia. -Falou isso saindo de cima de mim e de joelhos, passou a puxar a calça. Vi decepção em seus olhos.
-Vamos levantar pra ir embora. -Estendeu a mão.
-Vai vc... Eu quero ficar. -Falei encarando os olhos verdes.
-Não. Vem comigo, não vou te deixar sozinha aqui.
-Mas, eu quero ficar. -Falei observando o mar.
-Helena, de novo não, né? Vamos, veste a calcinha e vem. -Falou séria.
-Já falei que não quero. -Disse, tranquila.
-Tudo bem. Mas, vou mandar lhe prender por atentado ao pudor. -Pareceu séria. Logo depois ela saiu e eu dei de ombros.
Fiquei como estava. Meus pensamentos voavam. Djéssica havia morrido... Talvez agora eu podesse ter Valéria só pra mim... Eu me sentia como Ana Bolena, depois que Catarina de Aragão bateu as botas, deixando, finalmente, o Rei Enrique VIII, livre.
"Mas ela disse que não te amava, que nunca te amou..." -Uma voz metida, teimava em soar em minha cabeça.
"E tudo que ela te fez passar? E a jardineira? E Tamires?" -A voz não parava de me pertubar. "Droga! Ela queria que eu dormisse com a jardineira, pra depois me culpar? É, talvez ela não me ama mesmo..."
"Mas, ela veio me procurar, não é?" -Tentava achar uma saída, uma explicação.
No fundo, achava que o sonho que tive a pouco, só serviu pra mostrar que jamais deixaria de amá-la.
"Por que eu deixei ela ir?", "Por que não a prendi pra terminar o que começamos?"
Olhei pros lados e percebi que não havia ninguém. Eu estava praticamente nua e resolvi, em um momento mal pensado, me tocar. Eu nunca havia o feito e por isso, comecei meio sem jeito. Primeiro os seios e depois em meu sexo, que estava quente.
Um fogo incontralável tomou conta de mim. Estava a muito tempo assim.
Eu estava quase alcançando o orgasmo, gemia baixinho, entrecortado, pra mim mesma...
-Humm... Muito bom... Mas aqui não é o lugar pra isso. -Levei um susto e quando abri os olhos e olhei pra cima, vi uma policial, que não era Valéria.
-Eu... Não...
-Shh... Não quero suas explicações. Apenas venha comigo. Vc está presa por atentado ao pudor.
Eu me levantei e em silêncio ne vesti esperei ser algemada. Estava muito envergonhada e por isso não levantei a cabeça.
Entramos na viatura, onde havia um outro policial e em seguida, o carro partiu. Durante o trajeto, percebi a policial passando sms pra alguém...
Quando chegamos em frente a delegacia, me lembrei da primeira vez que estive em uma.
-Me siga. -Falou a policial me puxando.
Entramos em uma sala, a qual fui lançada pra dentro e quase no chão. Quando ne levantei, observei que havia uma mesa e atrás dela, uma poltrona, onde havia alguém sentado, virado de costas pra mim. Quando se virou, não me assustou.
-Valéria?
-Então, Helena, pega com a boca na butija? -Falou sorrindo. -Ou melhor, com as mãos na butija, não é mesmo? -Falou irônica.
-Ah... Eu... -Fiquei sem graça e baixei a cabeça. Devo ter avermelhado. -Por que fez isso? -Perguntei ainda cabisbaixa.
-Por que... -Ela pareceu pensar. -Eu quero recomeçar, Helena.
-Recomeçar? -Perguntei, confusa.
-Sim, recomeçar. -Estava com a voz rouca.
-Mas e por que assim? aqui... -Ainda não havia entendido.
-Bom, se bem me lembro, tudo começou em uma delegacia, não? -Falou um pouco irônica.
Eu recordei por um breve momento e apenas mordi o lábio, a encarando.
Ela se aproximou e me ergueu no colo, me levando pra um canto da sala.
-Ergue os braços. -Falou em meu ouvido. Eu obedeci e os ergui. Ela os pindurou, como fizera outrora.
-Ah... -Soltei um suspiro violento, assim que meu vesti foi arrancado e em troca, ganhei um beijo que pedia silêncio.
-Oh... Meu Deus... -A penetração iniciou mais rápido do que de costume, depois que minha calcinha foi colocada pro lado.
-Shh... Geme baixinho... -Pediu, tampando minha boca.
-Hmmm... Ahh... -Continuei, tentando me controlar, enquanto molhava seus dedos, os que estavam em minha boca, com saliva, e os de baixo, com meu sexo. Estes, não paravam de entrar e sair, rapidamente, famintos.
-Quero que... Case comigo... Amanhã mesmo...
-Falou em meio a penetração, quando eu estava quase lá...
-Aii... Ohh... -Gemi, sem nem me importar no momento com o que ela disse.
-Ouviu minha delícia? -Ofegou em meu ouvido, dando uma estocada final, firme e forte, que me fez gozar.
-Mas... -Eu ía contestar.
-Mas nada... Se não casar comigo, não faço mais isso com vc... -Falou girando o dedo, ainda dentro de meu sexo.
Continua...
Bom, desculpem os erros desse cap. E, quero avisar que agora sim, este conto está chegando ao fim haha.... Não mais do que 5 ou 6 capítulos, ele termina e então vou me dedicar a contos mais curtos de no máximo 15 ou 20 capítulos. Bjs e aguardem o fim, depois de tanta confusão rs
Ah o meu email: