O mundo gay, no geral, muitas vezes é feito de experiências fugazes e rápidas, às vezes até superficiais e insuficientes, o que abre uma lacuna pra uma falta que muitas vezes sentimos de algo mais, além de somente sexo.
Essa história é real, baseada na minha própria vida. Fiz uma conta aqui no site com esta motivação: externalizar algumas memórias, boas ou ruins... no intuito de, ainda que anonimamente, ser ouvido. Me desculpem se ficou muito longa, mas é que nunca mais relatei o caso pra ninguém...
Hoje sou Hoje sou militante da causa LGBT mas nem sempre foi assim. Demorei 18 anos pra me aceitar enquanto gay, e mais ainda pra permitir e vivenciar diversas coisas. Fui muito machista, e ainda sou, embora eu me esforce bastante pra combater essa postura.
Eu vinha de um namoro de mais de 3 anos com um cara. Numa outra ocasião contarei algumas histórias sobre essa época.
Terminamos em janeiro, fiquei com 2 ou 3 caras no máximo, e passei uns 5 meses sem ficar com ninguém.
Em agosto, ganhei meu primeiro smartphone e resolvi baixar uns 3 desses aplicativos gays que tem aos baldes por aí.
Não sabia muito bem como usar e, na verdade, fiquei até bem assustado com alguns que já tinham foto de piroca e tudo mais... mas fui explorando e conversando com alguns caras.
Pra alguns passei o whatsapp, alguns deram boas conversas, mas nada mais. Eu não tinha coragem de encontrar ninguém, muito menos fazer sexo casual com os caras que conversava. NADA contra quem tem esse hábito, não é bem meu perfil.
Menos de uma semana depois acabou me chamando atenção o perfil de um cara sem foto, sem nada. O nome era "Aprendiz", um ano mais novo que eu, e a discrição era algo do tipo "quero segurança pra perder o medo".
Começamos a conversar, e simplesmente, uns 10 minutos depois já estávamos super envolvidos. Falamos sobre tudo, descobrimos gostos em comum sobre música, quadrinhos, pessoas que conhecíamos em comum, entre outras coisas. Me pareceu ser um cara humilde, simples, o que me encanta pra caralho. Ele me contou que tinha pouca experiência, que tinha ficado com pouquíssimo caras, que suas experiências sexuais tinham sido bem ruins, inclusive em uma delas o rapaz tinha sido estúpido e acabou machucando.
A princípio, eu estava numa onda bem de amizade mesmo... nao pensei num primeiro momento em sair, nem nada do tipo... mas a conversa durou horas naquele dia, e só paramos pra dormir.
No outro dia acordei cedo e logo mandei um "bom dia". Ele respondeu entusiasmado e acabamos conversando mais, pelo dia todo! O assunto nunca acabava... era um cara muito bom de conversar, bom papo, diferente do meu ex, que me irritava bastante ás vezes com sua acidez excessiva no humor
No segundo dia ele mandou uma foto pra mim.
Não era bem o tipo de aparência que me atraía na época, era mais gordinho, não era o que pode se dizer um padrão de beleza. Mas eu já estava envolvido com aquela personalidade maravilhosa, simples e atenciosa e carinhosa. Um passo pra minha evolução pessoal: começar a perceber que as pessoas são mais do que um embrulho.
Falamos sobre sexo nesse dia, eu disse que não curtia penetração, ele não problematizou tanto (como a maioria sempre faz), e lamentou nunca ter feito sexo "direito", disse q suas experiências tinham sido bem precárias.
Respondi que ele era um cara encantador, que logo encontraria alguém pra dar o carinho que ele merecia. Na hora ele me disse que seus olhos enxeram de lágrimas, e é claro que achei aquilo super fofo... até salvei o nome dele na agenda como FULANO FOFO. Ao fim da conversa, marcamos de nos encontrar no dia seguinte, pois era PRECISO.
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NO DIA DO ENCONTRO eu estava participando de uma greve com um sindicato, e marquei de encontrar numa praça famosa de BH logo que acabasse. A assembleia da greve custou a acabar, mas eu estava ansioso demais pra conhecer aquele menino. Saí mais cedo e fui correndo pra praça, que não era assim tão perto.
Chegando lá, dei uma procurada e no primeiro momento não achei. Avisei no whats q estava usando um colete vermelho, q passaria no coreto da praça, que é uma referência, pra ver se ele me achava. Mas antes disso, avistei ao longe aquele menino de bochecha vermelha, tímido, sentado num banco. Me aproximei, e ele levantou, com as pernas tremendo e me deu um abraço tão gostoso.... que me faz chorar lembrar desse momento. Eu senti que meu coração estava aberto pra ele entrar. Estava cheirosíssimo, um cheiro que aperta meu peito toda vez que sinto na rua.
Saímos da praça e fomos pra um bar famoso aqui de BH, frequentado pela comunidade LGBT, onde achei que nao teria problema pra ele, que estava preocupado em ser visto, já que sua família não sabia, nem amigos, nem nada.
Sentamos no bar e conversamos durante horas. O encontro deveria ir até Às 19h apenas, pq nós dois tínhamos aula, mas acabou indo até tarde.
Conversamos sobre tudo, e quando as horas se passaram, senti que ele estava mais solto, e pedi pra que ele sentasse do meu lado. NEssa hora até eu tremia. Coloquei minha perna perto da dele, encostei na sua mão e de repente nos beijamos.
Um beijo leve, lento e com muito carinho...beijamos muito tempo assim, com as mãos dadas sobre a mesa.
Eu parava e ele sorria com a boca e com os olhos. Me chamava de lindo, gostoso, dizia que estava super feliz... e eu retribuía.
Voltávamos a nos beijar e eu acariciava sua face, seu pescoço, o começo das suas costas pela gola da camisa, sentindo sua pele macia. Meu pau nessa hora já estava rasgando a calça jeans, quase machucando. E percebi que o dele também estava. Num hora que fui ao banheiro descobri que estava mais molhado do que em qualquer outra situação de toda a minha vida. Estava pingando de tesão, o que me alegrava muito, pois sou super inseguro, sempre acho que não vou sentir nada.
Passamos horas roçando nossa face, bochecha com bochecha, sentindo o cheiro, beijando o pescoço devagar. Era hora de ir já, e cada um foi pro seu ponto, que eram perto, sem acreditar naquele sonho que tinha acabado de acontecer.
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Passamos o outro dia conversando, e lembrando de como tinha sido perfeito. Meus braços chegavam a doer querendo sentir a presença dele novamente, e eu só conseguia pensar num jeito de conseguir um local pra ficarmos a sós. Nem era pra transar, mas pra poder beijar com tranquilidade, fazer mais carícias sem ninguém olhar e sem correr o risco de levar uma porrada. Marcamos de sair dois dias depois, e assim foi. Nos encontramos no mesmo lugar, desta vez já beijando desde o começo, trocando carinho. O tesão estava insuportável, e eu sugeri que fossemos a um motel que tinha alí perto ( uma amiga havia indicado um motel barato e precário, mas eu só precisava de um lugar pra ficar com ele).
Eles estava morrendo de vergonha e super resistente, mas acabamos indo.
Chegando lá, subimos a escada, ele super envergonhado, e entramos no quarto. No momento que entramos, ele sorriu o sorriso mais lindo q eu já vi na minha vida. Sentou na cama, e eu me sentei no colo dele.
Como foi maravilhoso beija-lo sentindo seu corpo por inteiro! Podendo tocar os ombros, as costas, as pernas, podendo expressar todo o carinho que eu podia dar.
Na cama, encostei sentado na parede e pedi pra que ele viesse e se sentasse na minha frente, entre minhas pernas. Abraçando ele por trás, tirei a camisa e depois a dele, e nossos corpos se tocaram pela primeira vez. Ele gemeu de alegria e satisfação, abraçou meus braços bem forte, encolheu-se e permitiu q eu lhe desse todo o carinho, enquanto eu enxia seus pescoço e costas de beijos.
Deitamos de frente, e eu o beijei em todos os lugares. Chupei seu mamilo, e trouxe a mão dele em direção ao meu, pra ele brincar. Tenho muita MUITA sensibilidade nos mamilos, e delirava de tesão de beijar sua boca enquanto ele brincava com meus mamilos. A gente quase não parava de se beijar.
Quando já não aguentava mais, tirei meu pau pra fora, sem ele perceber peguei na mão dele pra trazê-la até meu pau. Quando ele tocou, senti que meu pau estava maior e mais grosso do que nunca, pulsando por ele. Ele soltou um gemido de tesão, e me beijou forte. Fui descendo a mão e abri o zíper de sua calça, de onde tirei seu pau grosso pela primeira vez. Era um pau lindo, com cabeça grande, que preencheu minha mão muito gostoso. Logo estávamos pelados, nos beijando e masturbando um ao outro, e ele sempre me chamando de lindo. Elogiei seu pau, e ele sorriu daquele jeito sem graça e carinhoso.
Fui beijando devagar e dando chupadinhas do peito até a virilha, e deixei aquele pau pulsante melar minha cara toda. Esfreguei na cara aquela rola, beijando e lambendo as bolas dele, comecei a lamber o pau das bolas até a cabeça grande, e então, levemente, abocanhei o pau por inteiro e começei a bater um boquete pra ele. Eu não gostava muito de chupar pau até esse momento da minha vida, pois passei uns 10 minutos chupando de todas as formas aquele pau. Chupei e mordi aquela parte entre o cu e o saco, e ele ia à loucura, gemia rouco de prazer.
Perguntava se estava bom, se ele queria mais, e ele dizia que estava uma delícia, mas que queria fazer em mim também, pois queria me dar prazer. Mas eu estava sentindo prazer ao chupa-lo.
Subi novamente e beijei sua boca com paixão. Poucos segundo depois ele desceu e já caindo de boca no meu pau, agarrou minha bolas e começou a me chupar forte. Eu gemia de prazer, e acariciava seu cabelo curto e ondulado. Quando eu menos esperava, tascou uma linguada no meu cu, que me fez literalmente gritar. Ele enlouqueceu com a minha reação, e começou a lamber e chupar meu cu. Nunca havia permitido que alguém chupasse meu cu daquele jeito, mas com ele relaxei e deixei ele dar prazer. Meu pau babava muito, e o dele chegava a escorrer, pingar. Nos beijamos mais ainda, enquanto batíamos punheta um pro outro. Elogiei seu beijo, seu corpo, seu pau, ele retribuía com beijos maravilhosos de carinho.
Nessa hora, acho que de nervoso, mau pau começou a ficar meia bomba. Ele percebeu, e disse "ah não! não vou deixar!", e me beijou, me chupou o corpo todo, até ficar 100% de novo.
Eu desci novamente e comecei a chupar seu pau e acariciar sua perna, sua barriga, seu corpo. Nessa hora ele começou a chorar, e soluçar!
Me assustei, perguntei se tinha feito algo ruim a ele. Ele começou a me agradecer, dizer q aquilo era um sonho, que nunca imaginou passar por aquilo. Sem amado, sentir tanto carinho e tanto prazer na vida... Me encantei com aquele menino que só precisava de um pouco de carinho pra se descobrir, pra ser feliz. Disse a ele que ele merecia, e que ele também era muito carinhoso, que ninguém nunca tinha me feito um carinho tão gostoso quando aquele.
Voltamos pra pegação, nossos paus pingando, sentei de frente pra ele e comecei a punhetar os 2 paus juntos. Ele fechou os olhos, colocou a cabeça pra trás e se entregou ao prazer. Com a outra mão, eu pegava no seu mamilo, acariciava sua face de leve e ele também fazia tudo isso comigo. Separamos os paus, e eu pedi pra ele socar com força meu caralho. batia pra mim forte e firme, rápido, e eu pra ele. De repente, gritando e nos contorcendo muito, gozamos juntos uma gozada sem igual nesse planeta. Inundamos o quarto com a porra, deitamos nus nos lambuzando inteiros, beijando mais ainda.
Em muitas outras ocasiões fizemos amor nesse mesmo motel. Ele chegou a chorar outras vezes, enquanto eu dizia "eu te amo". Sempre com todo o carinho, descobrimos outras coisas no sexo, que era sempre repleto de atenção e ternura.
Conversávamos sobre tudo diariamente, eu conheci pessoas de sua família (coisa que que não fiz em meu namoro de 3 anos). Logo após me conhecer, ele se assumiu publicamente, sempre me ligava a cada vitória de amigo ou familiar que apoiava.
O sonho durou 6 meses... quando ele resolveu terminar comigo. Agradeceu, pediu desculpas, disse q eu tinha sido o "primeiro em muita coisa", que nunca ia me esquecer... Um dia viajou com amigos por 3 dias num sítio, e voltou dizendo que queria conhecer o mundo gay, ficar "solto no mato", ir em boates, etc. Tentei convencer do contrário, mas ele escolheu ir, e desapareceu completamente da minha vida. Nunca mais nem um oi.
Perdi o meu melhor amigo, seu carinho inigualável, sua ternura... e nunca vou entender, eu acho. Já faze 1 ano e 2 meses e ainda estou à procura dos olhos dele na face de estranhos... mas sei que isso eu também preciso aprender a superar.
