Por que tem que ser assim? 7. novos horizontes.

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2749 palavras
Data: 16/05/2016 13:04:15
Última revisão: 16/05/2016 13:39:26

Os policias entraram na viatura, e o que estava no volante ligou a sirene, e deu partida no veiculo.

Devido a imensa quantidade de curiosos, o carro foi saindo lentamente para não provocar acidentes. Olhei pela vidraça da janela e vi o barão me encarando, o encarei também por um bom tempo, ate que o carro tomou velocidade, e o barão sumiu da minha vista.

Pela primeira vez na minha vida, eu andava em uma viatura policial. Estava me sentindo um verdadeiro bandido.

Mesmo sem estar algemado, mesmo sem eu ter cometido nenhuma infração, eu me sentia estranho dentro daquele carro.

Ao chegar a delegacia fui convidado a adentrar na sala do delegado. Este por sua vez me fez um interrogatório que eu respondi sem muitas dificuldades.

XXXXXXxxxx

- Já estou liberado? (perguntei quando vi que o delegado não tinha mais perguntas).

Delegado - Sim, mas se for preciso, poderemos lhe comunicar em breve.

Arthur - tudo bem.

Com muita cordialidade, me despedi do delegado, e saí daquele local.

chegando ao estacionamento, topei com o barão. Fingi não vê-lo, e desviei meu rumo.

Fui até a um ponto de táxi próximo a delegacia. Entrei no primeiro da fila, e passei o endereço da ''montroux''.

Depois de 35 minutos o carro parava em frente ao grande império do barão.

- quanto moço? (perguntei, ainda dentro do táxi).

Taxista - sessenta.

Arthur - caralho. Tudo isso?

Taxista - com desconto.

Tirei uma nota de cem da carteira, e lhe entreguei. Peguei meu troco e saí daquele carro.

Subi a escadaria, parei em frente a imensa parede de vidro, e falei pra mim mesmo.

- eu não vou continuar aqui. Não vou continuar passando por esse tormento.

Ao entrar, vários funcionários vieram me entrevistar.

Alguns elogiavam, outros perguntavam aonde eu tinha aprendido aquele golpe. O fato é que a empresa toda já estava sabendo.

xxxXXX

- E aí ben!? (falei quando finalmente consegui chegar ao almoxarifado).

Ben - fala super man. (disse ele rindo).

eu sentei em uma bobina de cabos, e respirei.

Ben - que tu tem?

Arthur - o barão acabou comigo.

Ben - sexualmente falando?

balancei a cabeça que não.

Arthur - ele achou que eu fiz mal em ajuda-lo. Me humilhou, me chamou de imundo, irresponsável, e vários outros elogios desse tipo.

Ben - não queria dizer eu te avisei, mas eu te avisei.

Arthur - eu fui burro. Deveria ter deixado ele se fuder.

Ben - eu teria deixado. (disse ele dando de ombros).

Arthur - minha mãe ao telefone. Só um instante.

*****

- senhora mãe.

Joana - oi meu amor. Como ta o dia?

Arthur - ta bem mãe. (menti) e o da senhora?

Joana - nem me pergunte.

Arthur - por que?

Joana - Hoje eu dei aula pra cinco turmas, participei de uma reunião, e neste momento estou dando aula particular.

Arthur - Ah, mas a senhora mesmo diz que particular é mais tranquilo.

Joana - sim. Bem mais.

Arthur - e o que a senhora manda?

Joana - mando em que?

Arthur - a senhora me ligou a essa hora. Deve querer alguma coisa.

Joana - sim, é que hoje é aniversario do João.

Arthur - quem é esse doido?

Joana - é o aluno pra quem dou aula particular. Vai ter uma festa aqui para alguns amigos.

Arthur - E onde eu entro?

Joana - É que tem vaga pra garçom, e como você disse que estava precisando de dinheiro para comprar umas coisas.

Arthur - O dinheiro é bom mãe?

Joana - Meu filho, é cento e cinquenta a noite e parte do dia.

Arthur - por que parte do dia?

Joana - porque enquanto tiver convidados o garçom fica, e como eu sei que os amigos do João só vão embora de dia, eu suponho que o trabalho ira pegar parte da manhã.

Arthur - entendi. Eu topo, se tiver vagas mesmo.

Joana - Já vou informar aqui que uma vaga é sua.

Arthur - ta bom mãe.

Joana - então ate a noite, filho.

Arthur - ah mãe.

Joana - oi?

Arthur - vai ser que horas essa bagaça?

Joana - vai começar as 20 h.

Arthur - ta bem mãe, até a noite.

*****

Após falar com minha mãe, liguei para o Dudu.

****

Arthur - e aí viado.

Dudu - caralho. ligou mesmo hen!?

Arthur - eu falei que ligaria!

Dudu - tou vendo que cumpriu tua palavra.

Arthur - eu sempre cumpro caralho. (falei rindo).

Dudu - nem sempre.

Arthur - mas então, sobre o campeonato de sinuca eu não vou poder participar.

Dudu - porra cara. Tava contando contigo.

Arthur - pois é mano. Vai ficar pra próxima.

Dudu - fala isso não mano.

Arthur - amanha já ta em cima.

Dudu - e o que tem po?

Arthur - que tem que era pra tu ter falando antes pra eu poder me organizar.

Dudu - frescura.

Arthur - meu cu.

Nós rimos.

Dudu - porra mano. Nem chances de tu aparecer por lá então?

Arthur - nenhuma mano.

Dudu - ta certo então, mas se tu mudar de ideia me liga?

Eu ri.

Arthur - ligo sim.

Dudu - tu não vai ligar não.

Arthur - vou não.

dudu - vai pra porra. (kkkk).

Arthur - vá você. (rs).

Dudu - falou mano.

Arthur - falou.

******

- porra. (disse o Ben). Bora trabalhar ne manin? Quase meia hora ao telefone.

Arthur - mano. Eu tomei uma decisão.

Ben - qual decisão?

Arthur - tou caindo fora.

Ben - aqui do serviço?

Balancei a cabeça que sim.

Ben - eu não concordo que tu deixe de trabalhar por causa do Nícolas. Vai deixar ele te derrotar?

Arthur - não é por ele pô. É por mim.

Ben - ate parece. Tu quer cair fora, por que já esta de saco cheio dele.

Arthur - ah po. Não vou mentir não. É por causa dele sim.

Ben - mano. Faz como eu ti falei. Ignora isso.

Arthur - eu não consigo.

Ben - mas tem que aprender. Em todo trabalho vai ter obstáculos.

Arthur - mas aqui ta demais pô. O cara tenta me humilhar direto.

Ben - tem mais um pouco de paciência cara. Poxa, tava gostando tanto de trabalhar contigo.

Arthur - eu também mano, mas ja decidi e não vou mudar de ideia.

Benjamin ainda usou outros recursos para me convencer a ficar, mas todos foram em vão.

Procurei agilizar alguns serviços para não deixar o Benjamin na mão. Quando vi que já não tinha mais tanto trabalho para aquele dia, resolvi ir ate o rh.

xxxxxxx

Arthur - Oi Juliana.

Juliana - Oi Arthur, tudo bem?

Arthur - tudo. Juliana me tira uma duvida.

Juliana - diga.

Arthur - com quem eu falo sobre pedido de demissão?

Juliana - mas é pra tu?

Arthur - é sim.

Juliana - Não esta gostando de trabalhar conosco?

Arthur - tou... Tou sim. É que eu vou ter que sair por causa de estudo.

Juliana - eu entendo, é difícil mesmo conciliar trabalho com estudo.

Arthur - pois é.

Juliana - ai Arthur, é uma pena. Você estava fazendo um serviço tão bom. Até o Nícolas te elogiou.

Arthur - o patrão?

Sentei em uma cadeira em frente a mesa da Juliana.

Juliana - sim. Ele adorou o serviço no computador dele. Disse que você trabalha muito bem, e pediu ate pra Amanda ficar de olho em uma outra função pra você.

Arthur - eu não sabia.

Juliana - estava tudo nos bastidores. (falou rindo).

Arthur -é... Mas agora eu vou dar uma pausa no trabalho, me dedica aos estudos e pensar em faculdade.

Juliana - você ta certinho.

Arthur - e aí qual é o procedimento?

Juliana - bem Arthur, como você esta pedindo voluntariamente, terá que escrever uma cartinha informando que esta saindo.

Arthur - como eu faço isso?

Juliana - eu te ajudo.

Juliana me deu um papel em branco e uma caneta, e me passou algumas instruções de como fazer uma carta solicitando demissão.

xxXXXX

- É só isso? (perguntei assim que terminamos).

Juliana - é... bem simples mesmo.

Nesse momento a Amanda entrou na sala.

Amanda - boa tarde, Arthur.

- Boa tarde! (respondi)

Juliana - Amanda vem aqui. (chamou Juliana antes que Amanda entrasse em sua sala).

Amanda - diga, Ju.

Juliana - é que o Arthur esta se desligando da empresa.

Amanda - pedindo?

Juliana - sim.

Amanda - por que Arthur?

Arthur - quero ter mais tempo pra estudar.

Amanda - entendo.

Arthur - eu já fiz a carta, e agora qual o próximo passo?

Amanda - como você tem menos de um mês trabalhado, não sera preciso cumprir aviso. Esta com seus documentos aí?

Arthur - alguns.

Amanda - carteira de trabalho?

Arthur - Ta em casa.

Amanda - então você esta liberado por hoje, e volta na segunda trazendo a carteira pra gente da baixa.

Arthur - ta ok. Foi um prazer ter trabalhado com vocês. (falei levantando e as cumprimentando).

xxXXXXX

Despedi-me do Benjamin.

Ben - porra cara, o prazer foi meu, e desculpa qualquer coisa.

Arthur - que isso irmão. Ta tranquilo e favorável.

Benjamin me deu um abraço.

Ben - pena não ter dado certo. Você foi meu melhor parceiro de almoxarifado.

Arthur - e você também. (falei ainda abraçado a ele).

Ben - você já tinha trabalhado em almoxarifado antes?

Arthur - não! Essa foi a primeira vez.

Ben - vai te foder caralho.

Nós rimos.

xxxxxXXX

Seguindo os conselhos da minha mãe, eu tomei um banho caprichado e não passei perfume, ela disse que tinham amigos da família do João que eram alérgicos.

- Frescura! (eu exclamei).

Joana - também acho, mas hoje você ira servi-los. Tem que seguir as regras de quem esta lhe pagando.

Arthur - já entendi. E aí como fiquei? (falei terminando de me vestir).

Joana - ta lindo meu amor. Deixa eu só dar uns retoques aqui no colarinho.

Minha mãe aproximou-se de mim, e deu um trato na gravata.

Joana - pronto, agora alinhou.

Arthur - com quem a senhora conseguiu essa roupa mesmo? Ficou perfeita em mim.

Joana - é do João, vocês têm praticamente as mesmas medidas.

Arthur - deu pra notar. hen mãe?

Joana - oi?

Arthur - a senhora não foi convidada pra essa festa?

Joana - fui sim, mas tenho muita prova pra corrigir, inventei uma desculpa pra não ir.

Arthur - Hummm, safadinha.

Joana - me respeite menino. (disse minha mãe sorrindo).

xxxxxXXx

As 19:30 eu estava na casa do ''tal'' João.

Fui apresentado a dona Margor que era mãe de João, ela me apresentou a outros garçons e nos reuniu na cozinha para passar algumas instruções.

Quando a mulher terminou de falar eu levantei minha mão.

Margor - pois não?

Arthur - eu não tenho experiencia. Tem algum problema?

Margor - problema algum Arthur, sua mãe já conversou comigo.

Arthur - beleza.

Margor - alguém mais têm duvidas?

Vendo que ninguém se posicionou, a mulher nos liberou para começarmos nossos afazeres.

Um rapaz mais velho que ficou como nosso coordenador nos ordenou que ficássemos divididos por zona, para que nenhuma parte da casa passasse despercebida.

Todos concordaram.

xxxxXX

As 20:00, horário marcado para começar a festa, poucas pessoas começaram a chegar.

Eu havia sido instruído a ficar no jardim. Até aquele momento estava me saindo bem, pelo menos esse era uma elogio que eu fazia a mim mesmo.

- Garçom. (um grupo chamou).

Arthur - pois não. (falei chegando a mesa).

- Pode trazer gelo pra gente? (pediu uma moça com bastante educação)

Arthur - posso sim. Só um instante.

- obrigado. (disse ela).

Fui ate a cozinha apanhar o gelo solicitado pela mesa.

Arthur- aqui. (disse eu retornando). Mais alguma coisa?

- seu número. (disse a moça sorrindo).

Arthur - o número não servimos. (falei em tom de brincadeira).

Todos ficaram zuando.

xxxXXX

as 22:00 eu circulava pelo jardim.

- Isso não ta sendo tão difícil quanto eu pensei. (falei a um outro garçom).

- é tranquilo. (disse ele) Você só não pode derramar nada em cima dos convidados, nem demorar muito. Mesmo sendo de graça eles ainda assim reclamam.

Arthur - eu acredito véi.

Mais uma vez a mesa que eu havia atendido gritou por garçom.

- é minha vez. (disse meu companheiro).

Arthur - ta certo. Vou da uma circulada.

O rapaz foi atender a mesa, e em seguida assobiou para mim.

Arthur - oi?

- eles querem você. (disse ele).

Arthur - eu?

- é... Anjinho! (falou ele zombando com minha cara).

xxxXX

Arthur - pois não. (disse eu chegando a mesa).

- anjinho. (disse uma das moças). Vocês fazem qualquer tipo de drinks?

(POR ISSO QUE O CARA ME CHAMOU DE ANJINHO - PENSEI).

Arthur - que tipo de drink a senhora quer?

- ''sex on the beach'' (disse ela de forma caliente).

Todos caíram na risada, até eu.

Arthur - bem, eu posso confirmar com o '' barman''. O mesmo para todos da mesa? (perguntei).

- Não. (falou um rapaz branco, cabelo liso escuro com uma franja jogada para a lateral do rosto passando por cima das sobrancelhas, boca bem avermelhada). Trás uma vodka com suco de laranja.

Arthur - trago sim. Que mais?

- faz mais um favor.

Arthur - faço.

- procura a minha mãe, e pede pra ela vir aqui.

Arthur - mas como vou saber quem é a mãe do senhor?

- procura pela dona Margor que todo mundo vai saber. (disse ele educadamente).

(CARALHO, ENTÃO AQUELE ERA O TAL '' JOÃO''?).

Arthur - beleza. Vou procurar por ela.

João - obrigado!

xxxXXXXXX

Saí da mesa, solicitei na cozinha os pedidos, providenciei o drink, e em seguida fui atrás da dona Margor.

- Dona Margor. ( A mulher estava em uma roda de conversa com um monte de peruas).

Margor - fale.

Arthur - O João pediu que a senhora fosse ate a mesa dele.

Margor - e onde ela esta?

Arthur - no jardim. A ultima mesa, próximo a cascata.

Margor - obrigado, Arthur.

A mulher pediu licença as amigas e foi ao encontro do filho.

xxXXXX

Já era madrugada e o movimento era grande. Alguns convidados deixavam o local, outros chegavam.

Margor - Arthur?

Arthur - senhora?

Margor - ta muito ocupado? Tem mesas que não foram atendidas ainda!

Arthur - tou fazendo o possível dona Margor.

Margor - gostaria que você desse atenção especial a duas mesas.

Arthur - quais?

Margor - a do João que você já esta atendendo.

Arthur - sim. E qual a outra?

Margor - a de um casal de amigos que chegaram a pouco.

A mulher apontou a mesa.

Margor - ta vendo? ( havia um casal com uma criança, bem próximo a piscina).

Arthur - sim senhora.

Margor - vou fazendo as honras e assim que você desocupar, vá lá.

Arthur - vou sim.

A mulher saiu desfilando em seu imenso salto alto.

( O DINHEIRO ERA BOM, MAS MINHAS PERNAS JÁ ESTÃO DOENDO - PENSEI ENQUANTO ATENDIA OS CONVIDADOS).

xxxxxXXX

Assim que desocupei, fiz o que dona Margor, havia solicitado, fui atender a mesa dos seus amigos.

Arthur - pois não? (fui cordial).

- Boa noite. (disse a moça).

Arthur - boa noite, senhora, aceita alguma bebida?

- Olha quem é pai. (disse a criança).

O homem que antes estava de costas, virou e me encarou. Era ele, o barão.

- Vocês se conhecem? (perguntou a moça).

- ele trabalha para o papai. (disse o menino).

Arthur - moça, eu tenho que atender outras mesas, mas vou chamar alguém exclusivo para vocês.

- ta bom. (disse ela simpática).

Barão - Não! (disse o barão com a voz firme). Você fica e nos serve. (disse ele sem olhar em meu rosto).

Arthur - NÃO! (disse apenas isso e me retirei).

Não tinha nada que me obrigasse a atende-lo, muito menos a servi-lo.

xxxxXXX

João - Arthur! (gritou João de sua mesa).

Arthur - senhor?

João - da uma limpada aqui na nossa mesa, e troca as taças pra nós, por favor.

Arthur - beleza. Vou entrar pra pegar um pano de prato e ja volto.

- Esperamos ansiosos, anjinho. (disse uma moça já meio alterada).

Eu apenas sorri.

Me retirei da mesa, e fui ate a cozinha.

Retornei a mesa, a limpei e troquei as taças servindo novas bebidas.

João - faz mais um favor, Arthur?

Arthur - faço.

João - Nós vamos cair na piscina. Você pode pegar umas toalhas limpas pra nós?

Arthur - aonde eu encontro?

João - no meu quarto deve ter algumas. Fala com minha mãe que ela te diz aonde é!

Arthur - ta certo, vou lá e ja volto.

- Você poderia tomar banho conosco né Arthur!? (disse uma das moças que estava a mesa).

Arthur - estou a trabalho. Fica pra próxima.

- é isso aí, deixa o cara trabalhar. (disse um dos rapazes que estava a mesa).

Quem não parecia ficar satisfeito com as cantadas que eu recebia eram os caras que estavam a mesa.

xxxxxXXX

Dona Margor me explicou aonde era o quarto do João.

Após encontrar as toalhas, saí do quarto para voltar ao jardim.

Assim que pisei no corredor, vazio, vi uma cena um tanto estranha.

O barão andava se arrastando pelas paredes da casa. Parecia se contorcer de dor. Fiquei um tempo olhando aquela cena esperando que alguém aparecesse. Me aproximei do barão, ele me encarou, mas não despejou nenhuma ofensa.

Arthur - o que o senhor tem?

Barão - muita dor. Creio que seja apêndice. (disse ele me encarando).

(CARALHO - PENSEI).

Arthur - não precisa me olhar assim. (eu falei). Não se preocupa que eu não vou tocar no senhor.

Virei as costas para voltar a festa. Não iria ajuda-lo, mas iria solicitar ajuda, jamais teria coragem de abandona-lo naquela situação.

Barão - ME AJUDA! (disse ele gemendo).

Continua...


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Comentários

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Kkkkkk nossa Sr. Malfoy como a Sra eh má kkkkkkkk .adorei essa! E o cont ta maravilhoso!!!!

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Bixa a senhora escreve bem... Essa suq nova historia é bem interessante

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Barão vai se arrepender de tudo que falou pelo simples fato do Arthur ajudar ele e ainda não vai aceitar a demissão.

#Espero

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Kkkkkk capítulo foda kkkk, Anjinho rsrs, essa mulher que estava com o Barão era a esposa ou peguete dele?

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Eu deixava morrer ainda pisava na cabeça pra morrer mais rápido. eas vadias da festa nem.comento

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Eu estou com o povo. Não ajudava DIRETAMENTE, mas chamava alguém para ajudar ele! U_U'

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hein soh uma coisinha vc soh postou:"O filho do patrão. (final 2-3)", vc vai postar qdo o cap: O filho do patrão. (final 3-3)???

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agora eh "ME AJUDA!" neh, qdo Arthur salvou se enfiou entre um carro e o filho dele, ele soh falou merda ao rapaz, qdo o msm deu um mata leão no ladrãozinho, ele o humilhou, agora que ta precisando eh: "ME AJUDA!", affs a vontade que da eh deixar morrer...

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NÃO AJUDA, vai buscar alguém, se ele tiver que morrer vai morrer não sera por causa da ajuda de Arthur, ele não é médico.

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Na hora de humilhar o Arthur ele sabe, não é ? Mas na hora de pedir ajuda no instante baixa a crista. Eu não ajudaria. Arthur deveria descer (como já estava fazendo), chamar alguém pra ajudar e continuar o trabalho como se nada tivesse acontecido.

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EU NÃO AJUDAVA! Descia e correndo, chamava alguém pra ajuda-lo e continuaria meu trabalho!

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