Hominho por uma Noite

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1437 palavras
Data: 09/03/2016 18:03:58
Última revisão: 09/03/2016 21:36:18

Depois de ser abandonada sem roupas e sem condução naquela manhã de domingo em Camboriú, ainda senti que estava pelada enquanto ia de carona naquele barco, pois a camiseta molhada ficou transparente e o micro shortinho mal cobria minhas partes. Se a princípio os elogios do barqueiro alimentaram minha vaidade, simultaneamente suas cantadas obscenas, olhares gulosos e de pura tara me deixaram receosa.

Felizmente ganhei uma aliada e nova amiguinha, Carina, uma graça de menina e filha do "pirata". Ela se posicionou entre nós com seu jeitinho inocente e amenizou o ímpeto sexual do seu pai controlando a situação.

Eles se dirigiam a um hotel onde pegariam hóspedes e os levariam a um passeio, não haveria tempo de a garota ir comigo até a pousada para eu entregar sua roupa. Disse para ela onde estava hospedada e que iria embora esta tarde, mas deixaria na recepção a roupa que ela me emprestou e mais uns presentinhos que ela poderia pegar quando quisesse. Era um shortinho jeans e uma camiseta que eu adorava, além de umas bijuterias e maquiagem. Por sorte no lugar onde eu desembarquei tinha um ancoradouro e não precisei entrar na água novamente. Agradeci ao homem e fui para a pousada já pensando na mentira que contaria para o Matheus.

Felizmente cheguei antes dele, tomei uma ducha gostosa e fiquei toda gata esperando meu coroa... O dia passou, não sai daquela pousada e ele não apareceu.

Por sua recomendação, eu não telefono para ele quando está em Blumenau, mas já era 5 horas da tarde e meu voo sairia em duas horas. Eu teria que ir embora e não sabia se fechava a conta e o que faria com as roupas e a maleta que ele deixou na pousada.

Foda-se! Eu liguei. Só deu caixa postal nas três tentativas, esperei mais meia hora e novas três tentativas... Caixa postal novamente. Caraca! Não poderia esperar mais, iria para o aeroporto, porém ainda estava na dúvida se levava suas coisas comigo ou deixava na recepção. Lembrei-me do seu comentário sobre o guarda volumes do aeroporto; "E se fosse de chave e a mesma estivesse na maleta e o pessoal da recepção sumisse com ela? Iria ouvir muitão" pensei. Por precaução levaria suas coisas, a maleta estava fechada e eu não tinha como verificar seu conteúdo, ele pegaria depois em meu apto.

Fechei a conta e paguei as despesas; claro que iria querer o reembolso depois. Fui pra casa pensando o que poderia ter acontecido para o homem sumir assim. Minhas novas tentativas de telefonema também não deram resultado.

Durante o voo de volta relembrei a manhã anterior (sábado), ainda em Campinas: primeiramente passamos em meu prédio para eu pegar umas roupas, o Matheus ficou esperando no táxi e disse que eu só teria 5 minutos ou perderíamos o voo. Vesti uma roupa mais praiana e peguei outras para levar... "Puta merda! Meus brincos e minha grana (que recebi do Paulo Henrique) ficaram em minha bolsa no táxi". Eu não queria levar nada de valor para a praia, já que no domingo eu voltaria sozinha e de noitão. Assim que desci com a mochila falei para o coroa que subiria rapidão para guardar os valores no apto, ele bem apressado disse que não haveria mais tempo e que eu poderia deixar minhas coisas no guarda volumes que ele alugou no aeroporto, ele também deixaria sua valise, visto que só a usaria na semana seguinte quando voltasse para Campinas.

O carro já estava em movimento quando falei que eu não queria voltar sozinha do aeroporto para casa carregando valores. Estávamos próximo à rodoviária e a mesma fica a 2 km do meu prédio, deixaria minhas coisas em um guarda volumes e pegaria somente na segunda-feira durante o dia. Ele gostou da ideia e pediu para eu deixar sua valise junto. Recomendou que na volta eu pegasse somente minhas coisas e deixasse a valise lá, ele pegaria depois e pagaria os dias extras.

Cheguei ao meu apto, naquela noite de domingo por volta das 22 horas e pensando sem parar no Matheus. Começava a acreditar em algum acidente com o carro que ele alugou para ir até Blumenau, o homem dirigia como um doido. Aguardaria seu contato um pouco mais, depois veria como poderia contatar alguém para conseguir notícias.

Demorei muito a dormir e acordei tarde no dia seguinte, não era dia de academia, mas não haveria tempo de ir até a rodoviária, já que iria direto para a agência e o caminho era em sentido contrário.

Naquela segunda eu trabalhei no stand bancando a promotora de evento até às 21 horas. Os 120 reais para permanecer horas em pé e sorrindo até sentir cãibras estavam garantidos, e de última hora disseram que havia um programa agendado para mim aquela noite, e um cachê a mais, claro.

No caminho para o motel atendi uma ligação do Paulo Henrique e fiquei toda animada: "Que bom que ele não demorou a ligar" pensei. Enchi-me de esperança de poder agarrar-me ao homem em mais um momento difícil.

Ele me convidou para jantar no dia seguinte, tinha fechado um grande negócio e queria comemorar comigo. Nem cogitei não aceitar e mesmo que tivesse algo na agência eu recusaria inventando um mal estar repentino. Valia tudo só para ficar com o quarentão, falei que a noite seguinte seria toda dele... (e que não precisaria pagar, eu só queria sua companhia) eu teria dito isto, mas pensei rápido, poderia afastar o homem que só queria se divertir, e não uma puta se apaixonando por ele.

Então eu disse que cobraria por uma hora apenas, mas comemoraria com ele a noite toda se quisesse. Ficou combinado nosso encontro.

Cheguei ao motel para o programa daquela noite, rolou um papo descontraído enquanto eu acompanhava o cliente em um scoth 18 anos; ele havia pedido uma garrafa e gelo extra. O cara contratou e pagou por um sexo básico, porém antes de começarmos a brincadeira sexual ele perguntou se poderia rolar um oral com pedrinha de gelo e balas de menta. Tranquilo "respondi", o oral faz parte do básico!

Começamos nossas carícias e parti para o tipo de oral que ele disse adorar: passei uma pedra de gelo ao redor do seu membro até perceber que ele estava arrepiado e incomodado com o frio. A seguir eu o engoli todinho aquecendo e punhetando com minha boca. Repeti o ritual algumas vezes e a seguir fiz o inverso chupando uma bala de menta enquanto massageava seu pênis com as duas mãos o aquecendo. Abocanhei seu membro com minha boca ainda ardendo com o sabor da menta forte e transferi para o seu sexo todo o frescor de minha boca.

Aquele joguinho estava me excitando, também queria sentir como seria o frescor de um membro melado de menta em minha xotinha, no entanto, deixaria para outro momento, pois o homem quis conversar novamente.

Sentei na cama vestida somente com minha calcinha e ouvi uma nova proposta... Ele tirou da sua bolsa uma cinta com um pênis falso e quando me pediu para colocar aquilo e penetrá-lo eu disse: nananina não. Estas coisas são combinadas antes; no momento que se marca o programa, pois nem todas as meninas curtem bancar o hominho.

Ele me ofereceu o dobro do que eu estava ganhando para fazer aquele programa:

- Não! Respondi.

Quando ele ofereceu o triplo, pensei: "sempre tem uma primeira vez pra tudo". Aceitei bancar o hominho e só vesti a coisa depois que ele me pagou.

Foi bem esquisito enrabar aquele homem quase cinquentão, másculo, forte e de quatro mordendo a fronha enquanto eu enfiava o cacete de silicone em sua bunda.

Aqui entre nós, eu curti de montão, principalmente por saber que ele não era gay e que apenas curtia prazeres em outras partes do corpo. Ver aquele grandalhão gemendo igual a uma putinha e rebolando ao mesmo tempo em que eu socava em seu buraco, foi mágico. Bombei por mais de meia hora e também o punhetei nos instantes finais. Quando ele gozou meu tesão era tanto que me fez gozar junto com ele. A seguir deitei a seu lado, cansadinha com minha primeira experiência como hominho.

Eu sorri comigo mesma, pois tive o desejo de fazer uma pergunta clichê: "Foi bom pra você?". Porém deixei quieto.

Caso não tenha lido o “Primeiro Programa” (é o conto que inicia esta série)

Continua com:

"Noiva de Mentirinha"

"Ficha Rosa"

"Pausa para Namorar"

"Jogos Sexuais - Noite de Terror"

"Profissão Puta"

"Cantinho dos Prazeres"

"Bacanal Beneficente"

"Encontros e Desencontros"

"Adestrando um Cavalo"

"Cadelinha de Madame"

"Sereia do Rio"

Beijos e até o próximo conto!


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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 109Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

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Eu também adorei nicolymorenasexy, eu pensei que a diversão em ter sexo com risco seria suficiente, mas há tanta coisa que não percebemos e também não degustamos em nosso mundo socialmente correto. Há um outro mundo paralelo ao nosso, cheio de gostosas emoções, é só ousar e atravessar a linha :o)

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Obrigada Alec, Wiliam, oconvencido e Jonny Quest 4.2, pela atenção e comentários, beijos a todos. Minha internet está muito instável hoje, caindo toda hora. Muita chuva aqui em São Paulo.

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Kamila, minha linda, que insana ousadia! O verbo da vez é 'permitir'. Sem se permitir, ninguém descobre os sabores e valores do desconhecido. Uma das funções do sexo é, por meio do prazer, libertar e, portanto, aproximar do que é divino. E se o divino é ilimitado... não nos limitemos! Adoro o fato dos seus contos não se aterem ao previsível. Esta continuação, com um final que nem mesmo o leitor mais perspicaz poderia antecipar, é deliciosa e deixou-me querendo mais. Beijos incontáveis!

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