Once in USA - Capítulo 14

Um conto erótico de OnceUpon
Categoria: Homossexual
Contém 3179 palavras
Data: 16/02/2016 00:11:48
Última revisão: 18/02/2016 03:07:23

Capítulo 14

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Terminamos de comer o sanduíche e assistimos a um filme antigo. Ben deitou no sofá brando e eu deitei sobre ele. Em seu peito. Ele acariciou meu cabelo e eu pude quase acreditar que ele fosse mesmo aquele rapaz gentil. Fechei os olhos e senti o cheiro do seu peito. Era bom, tinha cheiro de gente rica, um leve perfume certamente importado. Mas aquele cheiro não fazia meu coração disparar. Ben era gostosíssimo. Agora mesmo eu estava sentindo seu pau meia bomba pressionando e, vez ou outra, roçando o interior de minha coxa com seus suaves movimentos de quadril. Ele pegou a minha mão esquerda, o filme estava passando, e eu vi seu dedo deslizar pela palma da minha mão. Seu toque ali me lembrou Noel e meu coração apertou. Sentei imediatamente, colocando pause no filme. Eramos iluminados apenas pela luz da TV.

Umedeci os lábios e busquei seus olhos com os meus.

- O que foi, Guilherme? Você não gosta desse filme? Eu também tenho Gremilins e ...

- Não é isso... – olhei pro chão, arrumei meu cabelo e olhei de volta pra ele – O que você tá fazendo, Ben? Por que você me chamou aqui? Por que está sendo tão gentil quando eu sei que isso é só fingimento? Eu sei que você só me quer por alguma tara reprimida.

Ele levantou sentando, me olhava com uma cara confusa, mas pensativa – Isso não é verdade. Eu... eu gosto de você, Guilherme. De verdade. – Ele colocou a cabeça entre as mãos, parecendo realmente atingido pelo peso daquelas palavras.

- Como assim gosta de mim, Ben? Você me maltratou desde o primeiro dia, me atraindo praquela cilada. Você me humilhou e não me defendeu quando eu fui alvo dos ataques dos outros. Constantemente você continua me agredindo na frente dos seus amigos. – não consegui segurar mais tudo isso.

Ele engoliu em seco levantando a cabeça – Você tem que entender que... – vi seus olhos com água e respirei fundo. Aquilo me atingiu também, porque nunca eu tinha visto Ben se abrir assim antes – O que eu sinto é errado. Sempre me foi dito isso. Meu pai sempre repete que esse seria o maior desgosto da vida dele... O meu pai... – ele sorriu pesaroso afastando os olhos dos meus para que eu não visse a lágrima que caiu – ele... ele me mataria de porrada se soubesse... se imaginasse essa possibilidade, Guilherme. Meus amigos me abandonariam e todo o meu futuro entraria pelo ralo. Só de estar com você aqui hoje eu já estou arriscando tudo o que eu tenho... tudo o que eu sempre tive. Talvez minha própria vida.

Novamente meu sentimento de dor por ele ressurgiu. O que eu tinha a perder? Era sempre o que eu viva repetindo pra mim mesmo. Eu não era ninguém. Eu não tinha nada. Meus pais não ligavam pra mim e eu não tinha uma sociedade me cobrando nada. Pela primeira vez eu vi o mundo pelos olhos de Ben. E ele me pareceu um peso insuportável.

- Você diz... – continuou ele frente ao meu silêncio - ... que eu te maltratei. E isso é verdade. – Ele limpou o rosto e pegou na minha mão de um jeito forte e sem me olhar – Desculpa Guilherme. Acho que todas as vezes que eu te via se expressar sem vergonha de me enfrentar. De me agarrar se tivesse vontade. De rir alto com suas amigas me olhando da arquibancada. Eu senti raiva de você, porque você podia ser verdadeiro e real e eu... eu tenho que seguir esse modelo que você vê todo dia na escola. Eu já atuei por tanto tempo que nem sei mais quem eu sou. Mas é verdade que eu te machuquei. E eu não te defendi quando deveria. Porque eu sou fraco, Guilherme. Essa é a verdade. Todo mundo vê esse corpo que eu construí pra me esconder, mas aqui dentro... – ele olhou finalmente pra mim com o nariz tão vermelho. Ele não era mais Ben, ele era um menino assustado – Você é tão mais forte do que eu. – disse e desviou o olhar novamente.

Ben levantou do sofá e saiu andando... – Eu quero ficar sozinho – foi o que ele disse quando subiu as escadas apressado.

Eu permaneci ali sentado sem saber o que fazer. Precisava de algo pra dizer, mas não sabia o quê. Subi devagar atrás dele. O grande corredor branco com molduras douradas trazia quadros de paisagens, dois da mãe do Ben que reconheci pelos mesmos olhos azuis, e um grande de seu pai vestido com algum tipo de farda.

Ben estava no canto do quarto que deveria ser dele. Muitos troféus pela parede e medalhas estavam penduradas ao lado da cama. Um snowboard no canto e uma cama enorme no meio.

Me acheguei à porta e encostei nela com os braços cruzados. – O que você tá tomando, Ben? – ele acabou de engolir um comprimido seguido de um como de alguma bebida alcoólica.

Ele olhou pra mim, seus olhos ainda estavam vermelhos, mas agora ele disfarçava um sorriso.

- Nada demais. Só um calmante. Não se preocupe. Não quero que esse final de semana seja assim. – Ele sorriu mais aberto. – Vamos nadar?

- Mas já tá de noite, Ben, não é melhor esperar amanha? – entrei no quarto dele sentando sobre a cama. No canto eu via a cômoda meio aberta. Uma garrafa de bebia vazia no chão e outra pela metade em cima da escrivaninha. A cartela de comprimidos já estava no final. Ben se automedicava, ou eram prescritos?

- Você parece um velho, Guilherme! - Ele veio pra cima de mim e segurou minhas mãos pra cima, ficando de quatro sobre meu corpo deitado e me olhando nos olhos – Eu não quero namorar um velho!

- Agora eu sou seu namorado? Desde quando? - Sorri pra ele – Eu não tinha sido avisado dessa novidade.

- há há só por esse fim de semana. Não vai se acostumando. – falou.

Soltei minhas mãos trazendo o rosto dele pra perto do meu. Beijei seus lábios enquanto ele fechava os olhos pra sentir a minha boca. Eu olhava seu rosto, tão entregue.

Mordi seu lábio de leve e ele abriu os olhos sorrindo. Falei: - Eu quero transar com você na cama do seu pai.

Ele pareceu assustado com a ideia num primeiro momento. Mas senti seu peito ofegante e seu sorriso se abrir com essa ideia. Ele me pegou pela mão. – Peraí! – voltou e pegou uma coisa na mochila. – Comprei isso ontem.

Ele me puxou pela mão me levando pelo corredor até um grande quarto. A cama tinha um dossel e todos os lençóis e travesseiros eram brancos.

Ele me jogou na cama e pulou em cima de mim me beijando de língua. Já tinha arrancado as calças e agora tirava a minha camisa. Seu pau estava duro e levantava a sua cueca. Eu esfreguei o meu nele, ficando por cima, agora nós dois de cueca, ele uma branca e eu uma preta. Nos engalfinhávamos como dois tarados. Sedentos pelo corpo um do outro.

- Eu quero te chupar – Pedi.

- Não, não, agora não... se você me chupar eu vou gozar. – Ele falou sem abrir os olhos enquanto lambia meu pescoço e abaixava minha cueca.

Ben desceu lambendo meu peito. Lambei e sugou meus mamilos, passando a linguinha de leve e me deixando arrepiado. Contraí meu corpo. Sentia o toque do tecido maravilhoso nas minhas nádegas e costas. Será que o pai de Ben sentiria o cheiro do meu cu ali? Eu ri alto com esse pensamento. Ben desceu para minha barriga acariciando meu pau e bolas com a mão direita.

Finalmente minha piroca foi engolida pelo capitão Ben. Apoiei o corpo nos cotovelos, olhei pra ele. – Chupa essa piroca, seu safado!

Ben engoliu até o final, já se acostumando com essa nova habilidade.

Eu me contorcia de prazer. Ele puxou um travesseiro e colocou sob mim empinando minha bunda. Agora ora ele lambia minhas bolas, ora descia lambendo meu cuzinho.

- Eu vou gozar Ben! – falei rápido.

Ele olhou pra mim e riu abertamente. – Goza com meu pau no cu. Vamo gozar juntos.

Ele pegou aquele objeto que trouxe da mochila e abriu. Eu ainda não conhecia, mas era um potinho de lubrificante. Passou bem no pau e penetrou um dedo em mim, deixando minha abertura escorregadia.

Ele posicionou na entrara e foi forçando. Não conseguimos. Eu levantei e joguei ele na cama, sentando de frente pra ele. Com calma relaxei bem e encaixei o pau na bunda, descendo devagar com os olhos fechados. Realmente o lubrificante fazia toda a diferença. Comecei a fazer um movimento de sobe e desce, que agora era só alegria e prazer.

Passei as mãos no peito dele que era forte e estava rígido como pedra. Via em seu rosto Ben segurando pra não gozar imediatamente. Sabia que a ideia de trepar ali na cama do pai deixaria ele doido. De repente ele levantou sem me tirar do pau, me pegou no colo ainda se movimentando e levantou, fui de encontro a parede. Ele me erguia no colo, com a pica atolada em mim. Eu sentia a cabeça babada bem no fundo e seus pentelhos roçando meu cu a cada estocada. Lambi o seu pescoço e o apertei em um abraço. – Ainda não... – ele pediu.

Ele voltou comigo no colo pra cama. Sem nos soltarmos caímos em um frango assado e Ben me beijava na boca enquanto ia e vinha. Vi em seus olhos que ele estava prestes a gozar e me concentrei no movimento. Ele lambeu a mão e me masturbou. Senti meu cu contrair ao mesmo tempo que gozei. Meu anel pulsava e Bem me apertou tão forte que quase perdi o ar, mas senti seu leite dentro de mim, enquanto ele desabou seu corpo sobre o meu sem fôlego.

Ele tirou o pau de dentro de mim e rolou pro lado rindo bastante e alto.

- Você... – engoliu passando a mão nos cabelos e rindo pro teto – você me faz fazer cada coisa, Guilherme.

Deitei de lado sobre um braço. Olhei pra ele. Não me preocupei de saber que do meu cu a porra de Ben escorria nos lençóis do pai. Ele era de fato um menino. Tão assustado com a ideia de ser descoberto que tinha certeza que ele limparia tudo na primeira chance, apagando qualquer vestígio daquela transa. Via marcas no seu corpo e sabia que eram marcas que eu tinha feito. Como ele explicaria aquilo pra namorada? Não queria saber.

- Agora eu quero nadar. – falei.

- Agora? – Ben olhou pra mim incrédulo.

Levantei nu e melado de porra na barriga e bunda e saí do quarto, sentia ele me seguindo. Abri a porta da área de tv que dava pro quintal e cruzei o gramado. Ben me chamou, paralisado provavelmente com a ideia de alguém nos ver. As casas eram tão afastadas, e havia um muro. Era tão improvável aquilo que não me detive e pulei na piscina azul, acesa por lâmpadas.

Ben veio correndo e pulou atrás, quando levantou a cabeça tremia, e eu também.

- Eu te desafio – falei – a me beijar aqui. A céu aberto. Onde qualquer um poderia nos ver.

- O que você tá querendo provar com isso? – ele perguntou recuando.

- Eu quero provar que você pode ser tão forte quanto quiser ser, Ben.

Ele parou. E eu sabia que ele estava em conflito. Continuei...

- A vida é uma só. Hoje você está aqui nessa piscina. Tem um corpo incrível e um garoto que te deseja tanto quanto você deseja ele. Amanhã você pode estar morto. Você já pensou nisso? Eu sempre penso nisso... – era verdade, eu pensava mesmo – Então quando você morrer, todo mundo só vai lembrar das suas qualidades, ou inventar outras que você nem tinha. As pessoas não vão se importar com quem você deitou, dormiu ou beijou um dia numa piscina à meia noite. Elas não se importam, Ben. Ninguém realmente se importa. Se você não lutar pra fazer o que quer, você só está se enterrando vivo.

Ele estava realmente prestando atenção no que eu estava dizendo e eu sabia que cada palavra estava sendo processada em seu interior. Eu sentei no degrau. Pensei em sair, mas então ele veio nadando devagar até o raso onde eu estava. Caminhou pra perto e me agarrou me beijando ali. Eu sentia que aquele beijo era diferente de todos os beijos anteriores. Era um beijo forte. Nossos corpos se tocaram e eu o senti firme de novo.

- Tem certeza que aquilo era calmante e não viagra? – perguntei rindo e olhando pro seu mastro e depois pros seus olhos.

Ele riu também. – Vamos pro meu quarto. Tá frio pra caralho aqui.

Eu ri, era verdade.

Ben me levou pro quarto. Sentamos na cama e nos amamos pela primeira vez como Ben e Guilherme de verdade. Reais. Inteiros. Sem medos ou restrições. Fizemos um 69. Ben já era um profissional. Ele era ridiculamente excelente em tudo o que se propunha a fazer. Depois eu fiquei de quatro enquanto ele me enrabava. O lubrificante era algo que eu adotaria pra vida. Por que ninguém me falou disso antes?

Eu me masturbei e gozei em minha mão. Ben me comeu de ladinho por mais um tempo e gozou me abraçando e me tocando meu rosto enquanto olhava nos meus olhos. Vi suas expressões de prazer. Ele queria me mostrar. O quanto ele estava apreciando aquele rabinho apertado. Ficamos nos acariciando ou conversando coisas da vida. Em certo momento Ben passou as costas da mão na minha bochecha. Beijou minha testa e me disse uma coisa que me deixou muito preocupado.

- Guilherme... Eu sei o que eu disse antes, o que eu repeti e você concordou... eu sei que isso é muita loucura e eu posso me arrepender de dizer, mas eu acho que eu te amo.

Eu fiquei pasmo. Fiquei em silêncio e não pude responder.

- Você não precisa dizer nada – ele disse aparentemente triste com meu silêncio.

- Eu... – busquei forças no meu interior – Eu não posso dizer isso pra você porque eu nem sei quem você é de verdade. Eu quero dizer isso pra alguém que eu ame mesmo. E eu não sei se você está me mostrando quem é de verdade ou mais uma máscara pra conseguir o que quer.

Ele abaixou os olhos. Engoliu em seco. – Eu vou fazer o possível pra te mostrar que isso é a verdade.

Não queria mais conversar. Havia muitas variáveis. Não podia mentir dizendo que Ben não mexia profundamente comigo. Mas não podia dizer pra ele algo que eu sabia sentir pro outra pessoa. Mesmo se essa pessoa tivesse me abandonado pra sempre.

Me recostei em seu ombro e dormimos com o sol nascendo.

**************

Acordei com um som ao longe. Era algo melódico e tão profundo e bonito. Vesti minha cueca e o roupão de Ben, que ficava grande em mim, e desci a escada.

Bem estava sentado com um ar feliz no banco. Tocava ao piano uma música que agora tinha uma ar conhecido.

- Eu conheço essa. – falei tirando ele da sua viagem.

Ele riu e assentiu. Terminou de tocar as ultimas notas de uma forma mais lenta, cantando a letra numa voz que me emocionou “Cause all I can taste is this moment, And all I can breathe is your life. When sooner or later it's over... I just don't wanna miss you tonight”

Sorri abaixando os olhos. – Iris. Eu gosto dessa música. Sabe... se o esporte não der certo... você deveria de verdade se dedicar à música.

Ben abaixou os olhos de novo... Mas desconversou. - Vamos tomar café? – Havia uma mesa posta.

- Você... Ben... Fez café.

- Claro!

- Fala sério!

- A nossa empregada passou aqui mais cedo pra deixar o almoço, fazer o café e dar uma arrumada na casa. - Ele revirou os olhos - Quê! Eu tô com fome...

- Eu também.

- Tá. Ele me abraçou por trás e foi me levando pra mesa. - Depois do café eu vou te dar uma coisa bem gostosa pra matar essa sua fome.

Eu sorri. Comemos e pedi que ele tocasse mais alguma coisa. Ele subiu pra pegar um caderno onde guardava essas coisas. Minha mochila ainda estava num canto da sala.

Ouvi ela apitar. “VOVÔ!”.

Corri e atendi. – Desculpa vô, é que aqui o sinal não funciona bem.

- Num é seu avô não Seu Guilherme, sô eu! – falou uma voz rouca do outro lado.

Sentei engolindo em seco com o telefone ao ouvido. – Noel? – Eu tinha tanta coisa pra falar, mas não queria assustá-lo.

- Isso... – ele demorou uns segundos pra continuar – Eu... resolvi de ligar procê, mode que eu precisava de explicar as coisa como aconteceu de verdade, Seu Guilherme.

- Noel, você não precisa me explicar nada... tá tudo bem. – respondi obviamente emocionado.

- Mas eu quero. Eu passei na casa do seu avô e ele disse que você tinha viajado pra pesca. Me diz onde é que você tá que eu vô aí.

- Você tá aqui? ... Digo... aí... na cidade?

- Tô sim. É só por dois dia. Mas eu precisava de conversar com você.

Meu coração disparou na hora. – Fica aí Noel. EU... eu tinha passado mal na viagem ontem... eu... eu já peguei um ônibus e tô chegando na rodoviária. Deixei o pessoal lá.

- Tá bom. – ele sorriu e eu pude sentir sua ansiedade no telefone.

- Noel... eu senti a sua falta.

- Eu tamém.

Desliguei o telefone e corri escada acima com minha mochila. Entrei no quarto de Ben.

- Ei... – ele me olhou sorrindo – Eu juro que tinha deixado aqui... – Ele coçou a cabeça – Acho que vou ter que improvisar... Que cara é essa, Gilherme? – Ele me perguntou quando me viu tirar o roupão.

- Eu... preciso ir pra casa.

- O que aconteceu? – ele se achegou junto a mim – tá tudo bem com seu avô?

- Tá... Eu só... – Eu respirei. Vesti a camisa. Depois da noite anterior com Ben se abrindo pela primeira vez eu não podia mentir pra ele. – O meu namorado me ligou, Ben.

Ele soltou meu braço. – ah...

- Ele quer falar comigo, e precisa ser agora.

- Claro. – Ele assentiu – Ele te chama e você sai correndo. – Seu semblante despencou. – Tudo bem...

- Eu sempre disse que eu amava ele Ben.

- Eu não tô reclamando. – ele se afastou pra janela – hã... o que você achou que eu tava pensando? Que a gente ia namorar de verdade... não seja ridículo Guilherme.

Eu sentia suas palavras ofensivas. Ele estava se defendendo. Fui até ele e beijei sua bochecha. Eleme olhou e eu o abracei. Seus braços caíram soltos. Ele não retribuiu, mas não me afastou. – Eu queria que você pudesse ser essa pessoa que você foi ontem todos os dias. Se não com os outros. Pelo menos seja verdadeiro comigo.

- Então fica aqui. – Ele pediu, mas eu não ficaria e ele sabia. Eu chorei, porque sabia que embora ele nunca admitisse ele estava magoado por ser abandonado por outro cara.

- Eu realmente gostei de ficar aqui com você. – falei. Peguei minha mochila e meu casaco na cadeira dele e desci. Não havia mais nada a falar.

Corri pra fora do terreno e até a rua. Peguei um taxi e dei o endereço de casa.

.

Continua...


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Comentários

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Adorei, tenta postar 2 caps por dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! <3

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O Noel tem filho só isso já pesa contra ele, o Noel vai preferir o filho ao Guilherme, só esse imbecil que não vê isso. o Guilherme por ser tão difícil podia transar com o pai do ben. seria legal

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OMFG! Que situação complicada! Fiquei com dó do Ben, mas em partes foi bom pra ele aprender um pouco... E agora eu fico na curiosidade com o Noel... ><

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Ele vai ficar com o Ben... Já tá mais que na cara, e eu não reclamo... mas o Ben vai mudar por ele, espero... o Noel só vai falar, falar e não vai tomar nenhuma atitude, até pq ele tem a fazenda do pai pra cuidar, filho e tudo mais. Acho que ele não tem coragem pra assumir o relacionamento...

Bjuus e até!

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