Um cigarro, um caminhão e ela se perdeu pelo negão 2/2

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2261 palavras
Data: 05/01/2016 21:55:57

Um mês havia se passado e Juliana não conseguira esquecer o negro Osvaldo, seu cheiro de macho suado, sua força, seu jeito rude de pegá-la e dominá-la e sua rola colossal. À noite, Juliana sonhava com a névoa da fumaça do cigarro de Osvaldo e sua imagem máscula e imponente surgindo entre ela, tomando-a nos braços e a fazendo, irremediavelmente, dele. Juliana acordava tremendo inteira, banhada de suor e com a calcinha empapada de líquido. Miguel dormia, placidamente, ao seu lado. Ela pensava em acordá-lo para transar, mas sabia que não resolveria. Ia ao banheiro, pegava seu consolo negro de quase 30cm cuidadosamente escondido do marido e se masturbava ferozmente. Ainda não era a mesma coisa, mas ajudava. Um belo dia, passando em frente a uma mercearia, resolveu entrar. – Boa tarde. O senhor tem cigarro de cravo? – perguntou. – Tenho sim, senhora. Vou buscar – respondeu o atendente, trazendo uma carteira idêntica a de Osvaldo. Juliana pagou e foi ao seu carro. Acendeu um e fechou os olhos. Ao sentir o cheiro de cravo e canela, sua boceta piscou e Juliana voltou, de imediato, à boleia do caminhão. Masturbou-se deliciosamente e teve o orgasmo desde que voltara.

Sua vida, que não já era nada interessante, ficara ainda mais sem graça. Ia trabalhar ou dormia com o marido como um autômato. Sua mãe percebeu e a chamou para conversar. – Filha, o que está acontecendo com você? Você está dispersa, aérea. Começou a fumar esse cigarro horroroso de fedorento. Algum problema em casa, com o Miguel? – perguntou. – Minha vida é que tá uma bagunça, mamãe. Meu casamento só piorou tudo – respondeu. – E aquela viagem que vocês fizeram? Não ajudou? – indagou ela. – Aquela viagem... aconteceu uma coisa naquela viagem que ninguém soube, mas mexeu comigo de um jeito que eu nunca pensei – disse Juliana. Sua mãe perguntou o que foi e ela, precisando contar a alguém, desabafou e falou tudo, em detalhes. Sua mãe ficou estupefata, pasma com o relato da filha. – A senhora me acha muito vagabunda? Tá muito decepcionada comigo? – perguntou, meio constrangida. – Filha, vagabunda não e decepcionada, jamais. Eu estou surpresa. Nunca pensei que você pudesse se entregar assim a um completo desconhecido e nessas condições – respondeu. – Eu sei. Foi uma loucura. Mas, naquela boleia, aquele cigarro, este que a senhora odeia, e aquele homem enorme ao meu lado, soprando fumaça na minha boca, era como se minha alma deixasse meu corpo e levasse toda a minha racionalidade. Só ficou meu instinto de fêmea, louca para ser pega e dominada pelo macho alfa predador. Foi incrível – contou Juliana.

A garota disse também que não parava de pensar em Osvaldo e no prazer que sentiu. – Eu não sei nada sobre ele, só o nome e que pode muito bem ser falso. Não sei se é casado, se tem filhos, se é um cara legal ou se é um bandido. Só sei que ele me fez mulher, me fez sentir plena, completa, pela primeira vez na minha vida. Vai soar estranho, mamãe, porém senti que encontrei meu lugar no mundo. Com ele, naquela boleia, sendo mulher dele, a fêmea dele sempre que ele desejar, me deitando naquela caminha embutida do caminhão e sendo currada até o limite das minhas forças. Será que eu enlouqueci? – divagou Juliana. Sua mãe não soube o que dizer e a conversa parou por ali. Juliana voltou pra casa e, nos dias seguintes, tomou uma decisão. Iria atrás de Osvaldo. Precisava tirar aquilo a limpo, precisava ter certeza do que sentia e, essencialmente, precisava retomar o controle da sua vida e, enquanto não o visse de novo, isso não seria possível. Procurou Miguel e disse que precisava de um tempo sozinha. Não deu detalhes, não respondeu a muitas perguntas. Somente disse que viajaria para colocar a cabeça no lugar e responder algumas perguntas internas dela.

Arrumou sua mala, falou com a mãe e pegou um ônibus. O destino, não importava. Ela iria até aquele motel e desceria por lá. “E se ele não estiver lá”? – pensou. Não importava. Chega de dúvidas, chega de medo, chega de hesitação. Embarcou no ônibus e partiu. No caminho, tirou a aliança e a guardou na carteira. Depois de uma hora e meia de viagem, avistou o motel e pediu ao motorista que parasse. Desceu e foi ao estacionamento. Alguns caminhões parados, mas nenhuma Scania vermelha. Juliana se dirigiu à administração e reencontrou a mesma senhora da primeira vez. – Dona... Socorro, certo? Como vai? Lembra de mim? – falou ao chegar. – Claro que sim. Uma madame bonita e elegante como a senhora é raro por aqui. Onde está seu marido? – perguntou. – Desta vez, vim sozinha. A senhora pode me conseguir um quarto? – pediu Juliana. Socorro escolheu o melhor que tinha e lhe deu a chave. Antes de sair, Juliana ainda lhe fez uma pergunta. – Dona Socorro, naquele dia em que estive aqui, eu conheci um caminhoneiro negro, grande, forte. Ele disse que se chamava Osvaldo. A senhora o conhece? Ele está por aqui? – indagou. – Claro que conheço, filha. É meu afilhado. Ele não está não. Foi entregar uma carga. Deve voltar em alguns dias – respondeu.

Juliana foi ao quarto, acomodou-se e tomou um banho. Deu uma volta pelo motel e reviu dona Socorro. – Olá de novo – cumprimentou. – Olá. Por que a senhora me perguntou do meu afilhado? – questionou a dona do motel. – Nós nos conhecemos naquele dia e não vi o caminhão dele. Curiosidade – despistou Juliana. Socorro fingiu que acreditou e voltou a cuidar da papelada e Juliana retornou ao seu quarto. Nos três primeiros dias, essa foi a rotina. Nada para fazer, perambulando pra lá e pra cá, conversando com um, com outro e o olhar perdido na estrada. Na noite do terceiro dia, estava caminhando pelo pátio do motel com um cigarro na boca quando foi abordada por um dos caminhoneiros. – Tem fogo? – perguntou, com um cigarro entre os dedos. – Não, posso acendê-lo com o meu – respondeu, encostando o cigarro no dele. – Nunca vi mulher mais bonita na minha vida. Quer conhecer minha boleia? – convidou. – Não. Prefiro que você venha conhecer meu quarto – respondeu Juliana.

Voltaram ao quarto dela e, após trancar a porta, o homem a puxou pra ele e se beijaram. Juliana se pendurou no seu pescoço e correspondeu ao beijo com todo seu carinho e tesão de dias sem sexo. Ele a ergueu do chão e a levou até a cama. Tiraram as roupas e se deitaram. Ele não era tão grande quanto Osvaldo nem tinha o mesmo cheiro, mas o corpo dela estava precisando de um homem. Se beijaram por longos minutos, rolaram pela cama e as mãos passeavam pelos corpos. O homem abocanhou seus seios e os chupou com gula. Depois, empurrou a cabeça dela para seu pau e Juliana não perdeu tempo. Beijou, lambeu e caprichou no boquete. Chupou bastante e o deixou muito duro. Colocou uma camisinha, para desagrado dele, e montou. Começou a cavalgar lentamente, apoiando-se no seu peito forte. O cara segurava sua cintura e gemia muito. Juliana se mexia com desenvoltura, sacudia a cabeça e passou a se lembrar de Osvaldo. De repente, o sujeito soltou um gemido mais forte e encheu a camisinha de porra. Relaxou e Juliana sentiu seu pau amolecer até sair de dentro dela. Sentou-se na cama e ficou olhando pra ele com expressão de que queria mais. - Você é incrível. Que gozada gostosa. Sou capaz de dormir uma semana agora - exclamou. – Você já acabou? Vamos continuar. A noite mal começou - disse ela. – Caramba, você é insaciável, gatinha. Mas, não dá mais. Tô exausto e amanhã pego a estrada bem cedo - respondeu ele. Puxou o lençol e dormiu.

Juliana ficou indignada e frustrada. Até Miguel era melhor que aquele sujeito. Levantou-se e foi até o corredor dos quartos. Acendeu um cigarro e se apoiou na mureta. Novamente, seu olhar se perdeu no horizonte em busca de algum vulto vermelho. – Você vai esperar por ele até quando? – perguntou Socorro, chegando por trás dela e a assustando. – Esperar por quem? – se fez de desentendida. – Eu preciso responder? Você veio aqui atrás do Osvaldo, sozinha e está há uma semana sem fazer nada, só olhando para a estrada. Ele deve ter sido muito bom pra merecer tudo isso - afirmou Socorro. – Foi sim. E o mais interessante é que não sei nada dele. Se é casado, se tem filhos, se vai se lembrar de mim, se foi bom pra ele também. Mesmo assim, eu vim. Precisava descobrir. Entende? – perguntou. – Claro que eu entendo. Sou velha, mas já tive sua idade. Eu sei o poder de um homem sobre a gente. Às vezes, tudo se resume a uma noite, aquela noite. A vida passa a fazer sentido dali pra frente. Você pode ficar o tempo que quiser - falou Socorro. Juliana voltou ao quarto e dormiu no sofá. Na manhã seguinte, o caminhoneiro pegou a estrada e Juliana não soube sequer seu nome. Socorro a procurou e perguntou se ela queria ajudá-la na administração. Juliana topou. Ao menos, ocuparia seu tempo. Mais uma semana se passou e as duas estabeleceram uma grande cumplicidade. Todos os finais de tarde, Socorro costumava beber uma cervejinha e Juliana passou a acompanhá-la. Em uma dessas tardes, Juliana estava no restaurante e Socorro entra. – Filha, me faça um favor. Um caminhão novo chegou e o motorista pediu uma toalha limpa pra banho. Você pode levar? – pediu. Juliana disse que sim, pegou a toalha e ia saindo. – Juli, o caminhão é uma Scania vermelha - avisou. O coração de Juliana quase saiu pela boca. Socorro sorriu pra ela.

A garota saiu pro pátio e seus olhos correram os vários caminhões parados até encontrar o que procurava. Osvaldo estava de costas, checando um dos pneus. Ela se aproximou devagar com a toalha na mão. Pigarreou. – Sua toalha - disse. O negro se virou e seus olhares se encontraram. – Obrigado - falou, recebendo a toalha. – De nada. Bom te ver de novo. Não sei se você se lembra de mim. Já faz um tempinho - disse. – Quarenta e cinco dias, para ser exato. Não esperava vê-la aqui novamente - respondeu. - Dizem os filósofos que as melhores coisas da vida são as que não esperamos - disse Juliana. Osvaldo sorriu, mas não disse nada. Somente pediu licença e foi tomar um banho. Mais tarde, Juliana voltou a caminhar pelo pátio e viu Osvaldo conversando com outro motorista. Ele também a viu e abreviou a conversa. Ela foi até o caminhão e se encostou nele. Osvaldo se aproximou e a cumprimentou. – Não vi seu marido aqui - comentou. - Nem podia. Ele não veio. Vim sozinha - explicou. Pôs a mão no bolso e pegou seu cigarro, colocando um entre os lábios. – Acende pra mim? – pediu. Osvaldo sorriu e acendeu. – Vejo que você gostou do cigarro de cravo - disse ele. - Adorei - respondeu, soltando uma baforada no rosto dele. – Está parecendo que vai chover. Acho melhor entrarmos na boleia - afirmou Osvaldo. Deu a mão pra ela e a ajudou a subir. Deu a volta e também entrou. – Agora, pode chover à vontade que estamos seguros - disse ele. - Quem disse que eu quero ficar segura? – perguntou Juliana cheia de segundas intenções. Osvaldo tirou o cigarro das mãos dela e tragou. Soltou a fumaça na direção do rosto de Juliana que, imediatamente, fechou os olhos e abriu a boca. A fumaça a invadiu e sua boceta vibrou. – Você está brincando com fogo, moça - alertou Osvaldo. - Eu quero me queimar - respondeu.

Osvaldo jogou o cigarro pela janela e puxou Juliana para seu colo. Os dois se atracaram em um beijo selvagem. Osvaldo a apertava com toda sua força e Juliana devorava a língua e os lábios grossos dele. Juliana mesma tratou de tirar sua blusa e sutiã, ficando com os seios livres pra ele. Osvaldo engoliu um dos seios por inteiro, enquanto apertava o outro. Juliana jogou a cabeça pra trás e soltou um gemido forte. Sentiu o grosso volume dele embaixo dela e deslizava sobre ele. Voltaram a se beijar. Diferente da primeira vez, Juliana puxou a cama embutida e se deitou. Tirou seu short e calcinha, abriu os braços e chamou seu macho negro. Osvaldo estava alucinado de tesão. Arrancou sua roupa, deitou-se por cima dela e a penetrou. Juliana uivou de prazer, o envolveu com as pernas e gozou. Mais uma vez, um orgasmo profundo e intenso, que a deixou mole e fraca. Osvaldo passou a fodê-la com força, em movimentos rápidos e vigorosos. Sua rola rígida e potente entrava e saía com enorme facilidade tal era a lubrificação de Juliana. Após incontáveis minutos, fodendo-a de forma inclemente e já tendo causado um segundo orgasmo em Juliana, Osvaldo explodiu dentro dela, em vários jatos grossos e firmes de esperma diretamente no seu útero.

Estavam ambos exauridos. Osvaldo se deitou de costas e acomodou Juliana em seu peito. - Minha vida virou do avesso depois que te conheci. Não conseguia mais ficar longe, sem você. Por isso, eu vim te procurar - disse ela. – E o seu marido? Sua vida? – perguntou. – Minha vida agora é aqui. Eu deixei meu marido. Quero ficar com você, se você me quiser - falou. Ficar comigo onde, Juliana? Não tenho casa. Minha vida é na boleia desse caminhão, viajando por essas estradas - falou Osvaldo. - Não estou pedindo casa. Estou querendo ficar com você. Dentro dessa boleia, fui mais feliz do que em qualquer outro lugar. Quero tentar, ver no que vai dar - disse Juliana. Por três dias, os dois ficaram juntos no motel, se conhecendo. Ao final do terceiro dia, pegaram a estrada. O destino, só o tempo diria.

P.S. Este e outros contos podem ser encontrados no meu blog - />


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Comentários

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BB não está abrindo o conto novo da tatuadora :(

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Teremos continuação? Há muito o que acontecer!! Parabéns!!

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Muito bom!

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