- Amor, o que foi? O que tá falando aí?
Ele me olhou e lágrimas desceram dos olhos dele.
- Teu câncer voltou, amor.
Eu senti o tempo parar ao meu redor. Como isso era possível? Eu havia feito transplante, não era pra isso voltar. Como isso pode voltar? Eu teria que sofrer tudo novamente?
- Não, isso não é verdade, né Bruno? – Eu comecei a chorar.
- Amor, calma! – Ele me abraçou
- Eu vou deixar vocês a sós um momento, com licença.
- Amor, como isso é possível? Eu fiz o transplante.
Ele só fez me abraçar mais forte.
- Bruno, como isso é possível? Eu não posso ter câncer de novo, né? Isso não é verdade!
- Amor, tu não tens leucemia.
- Se eu não tenho leucemia, isso significa que eu não tenho câncer, né?
- Não! Amor, tu tens câncer, mas não é leucemia.
- E o que é, então?
- Tu estás com câncer no joelho.
- Como é que é?
- No joelho, amor. Aparentemente é um osteosarcoma, mas a gente tem que fazer outros exames para saber ao certo, mas a tomografia está bem clara. – Ele disse chorando.
- Mas não pode ser, isso é ridículo. Como que eu tenho câncer no joelho? Quem tem câncer no joelho? No joelho? – Eu comecei a rir
- É por isso que tu estavas sentindo dor no corpo.
- E está em que estágio?
- Não sei ao certo, mas me parece estar bem no início. Como que eu não percebi? Era para eu ter cuidado de ti...
- Amor, tu sempre cuidas de mim. – Eu simplesmente estava em uma linha tênue de descrença e medo.
- Tu estás com câncer de novo, eu sou oncologista, Antoine... era para eu ter percebido.
- Amor, não tinha como ninguém saber, tu não podes enxergar além da minha carne.
- Mas...
- Não tem “mas”, amor. Qual vai ser o tratamento?
- Não sei, nós temos que estudar. Eu preciso ligar para a tua mãe.
- Nem pensar! Ela vai vir pra cá.
- Antoine, eu não posso esconder isso dela. Ela precisa saber.
- Não amor, ela sofre de pressão alta, tu sabes disso.
- Eu falo com teu pai e depois ele conta pra ela, mas eu vou falar para eles.
- Amor, eu tenho medo de como eles vão ficar lá no Brasil. E se eles passarem mal?
- Eles não vão passar mal, meu amor. É meu dever comunica-los e eu vou fazer isso agora.
O médico retornou e ainda tentou explicar alguns tipos de tratamento, mas o Bruno era médico e tinha ideias diferentes das do médico que estava me atendendo. Nós saímos do consultório e a primeira coisa que ele fez foi ligar para meu Papa e eu, claro, só podia ouvir o que o Bruno falava, o que me causava mais angustia.
- Oi, Carlos!
- Mais ou menos, mas como estão as coisas aí?
- Ah, que legal! Ele tá aqui do meu lado.
- Então, nós precisamos conversarpouco.
- Tá, mas a Ange tá aí perto?
- Então, sai daí. Não deixa ela perceber tua reação.
- É um pouco, sim.
- Tá.
- O que foi? – Eu perguntei quando ele ficou em silêncio.
- Ele tá indo lá para a área da piscina.
- Atah!
- Oi, Carlos! – Bruno voltou a falar com meu papa – Então, não, em ralação a isso ta tudo muito bem. O problema é um pouquinho mais grave. Nos últimos dias o Antoine começou a sentir umas dores estranhas no corpo, ele foi ao médico e lá foi diagnosticado somente fadiga. Eu já estava desconfiado, eu já estava percebendo que ele não estava muito bem. Então, há cinco dias ele teve uma crise de dor e nós viemos ao hospital. Aqui, eu exigi que o médico fizesse exames específicos, exames que me mostrariam se ele tinha câncer.
- Infelizmente, sim! – Bruno estava pálido.
- Não, calma!
- Carlos, eu primeiro preciso falar com ele.
- Ta! Espera um minuto! – Ele estendeu o telefone para mim – Ele quer falar contigo.
- Oi, papa!
- Oi, meu bebê! Como tu estás?
- Eu estou bem, Papa! – Falei tentando esconder todo meu medo, toda a minha preocupação.
- Eu vou comprar a tua passagem, tu vens pra casa o mais rápido possível.
- Não, papa! Eu tenho meus compromissos, aqui. Eu não posso me ausentar assim.
- Meu filho, tu te lembras da última vez? Tu lembras como tu ficaste?
- Lembro, papa! – Eu disse sentindo meu estomago embrulhar.
- Eu não quero que isso aconteça, tu vais vir pra cá. Nós vamos cuidar disso, tu não vais sofrer como na última vez.
- Papa, eu preciso pensar, eu preciso conversar com o Bruno.
- Tudo bem, eu quero uma resposta até amanhã. Mas eu já aviso que eu já irei comprar tua passagem.
- Amanhã então nós ligamos para o senhor.
- Ai, meu filho, te cuida aí.
- Tá, papa! Como o senhor vai falar isso para a maman?
- Não sei, mas eu irei contar a ela. Ela precisa saber. Mas não te preocupas com isso.
- E o senhor? Tá tudo bem?
- Tá! Pode deixar que eu cuido de tudo, tá?
- Tudo bem, papa!
- Passa para o Bruno, deixa eu falar com ele novamente.
- Tudo bem! Beijo!
- Beijo, meu filho. – Eu senti que ele estava emocionado.
- Oi, Carlos! – Bruno disse ao pegar o celular.
- Claro! Com certeza! Tu sabes que eu vou cuidar muito bem dele.
- Nós temos que ver, terei que pedir desligamento do meu curso. Ele vai ter que pedir demissão, é um pouco complicado. Mas, eu estou do teu lado, por mais que aqui os estudos estejam um pouquinho mais avançados que os do Brasil, aí eu conheço todo o hospital e posso ajudar muito mais do que estando aqui de mão atadas. Nós vamos conversar e aí nós te informamos.
- E como tu estás depois da noticia?
- Mas calma, Carlos! Tá bem no inicio, vai dar tudo certo. Nós já conseguimos uma vez, vamos conseguir novamente. Eu farei, e tu sabes disso, o impossível para curá-lo.
- Imagina, isso era minha obrigação.
- É, ele não queria mesmo. – Foi o único momento que ele riu, um sorriso sem graças, mas sorriu.
- Tudo bem, vamos nos falando, então.
- Como assim tu estás do lado dele? – Eu perguntei logo após o término da ligação.
- Vamos pra casa, lá nós conversamos melhor.
- Tudo bem!
Nós fomos em silêncio para casa. Não sei se era a experiência no assunto, mas eu não estava começando a não ficar tão desesperado como eu estava na primeira vez que tive essa doença. Eu estava começando a me acalmar, talvez a ideia de voltar para casa tenha feito isso. Bruno, eu percebi que ele estava bem triste, ele ficava olhando para o nada, dentro do trem, sem nenhuma expressão. Ele estava perdido em meio aos pensamentos. Ele sempre cuidou de pessoas com câncer, mas nunca cuidou do marido com câncer. Quando nós nos apaixonamos, começamos a namorar, eu já estava quase curado do câncer. Ele estava sofrendo, e por incrível que pareça, eu não pensava mais em mim. Não pensava no que eu ia sofrer, por que eu já sabia como seria. Eu só pensava nele, em como ele iria sofrer. Ele sempre foi muito sensível, principalmente quando o assunto era eu, então eu já imaginava cenas e cenas de sofrimento para ele. Isso era a única coisa que me fazia sofrer.
Nós chegamos em casa e quando o Pi ouviu a porta de casa ser aberta, ele logo saiu da casa dele com mil perguntas.
- Oi! E aí, como foi lá? O que ele tem? É grave?
- Oi, Pi! – Eu disse.
- Oi! – Bruno o cumprimentou tristemente
- O que foi? É grave, né?
- Um pouquinho. – Eu disse com um sorriso amarelo.
- E o que é?
- Câncer.
- O quê? – Ele se assustou
- Câncer. Câncer no osso, oste alguma coisa.
- Meu Deus! – Ele estava em choque.
- Talvez eu tenha que voltar para o Brasil, Pi.
- Como assim? Não, não! Aqui os médicos são melhores.
- Eu discordo! – Bruno disse.
- Papa e Bruno querem que eu volte, Pi. Papa já está até comprando a passagem.
- E tu? O que tu queres?
- Acho que eu também quero voltar. Da outra vez que eu tive câncer, eu não teria superado sem meus amigos e minha família.
- E eu sou o que, Antoine? – Ele me olhou triste.
- Primo, tu me entendeste.
- Entendi! – Ele me olhou com uma carinha de cortar o coração – Como eu vou ficar aqui? Como eu vou conviver com essa informação? Eu vou ficar todo dia com medo, não vou saber ao certo o que se passa contigo.
- Primo, mas talvez seja melhor pra mim. Em Macapá, Bruno conhece todo o hospital, ele pode agir melhor lá, pode encontrar melhores recursos para cuidar dessa doença. Aqui, nós não conhecemos ninguém, não temos nenhuma influência, entende?
- Minha maman tem!
- Mas a tata tem influência no mundo das artes, não em hospitais.
- Mas, Antoine...
- É o melhor, Pi! – Bruno disse.
Ele não falou mais nada, nós entramos, os três, em casa e sentamos no sofá.
- Então, essa é a decisão final? – Bruno perguntou.
- Sim! – Eu disse.
- Eu tenho que ir na universidade, então.
- E eu na escola... Vou ter que me afastar de tudo novamente...
Por que isso tinha que acontecer comigo novamente? Uma vez não foi suficiente? Aquele sofrimento todo não foi suficiente? Por que eu tinha que passar por tudo isso novamente? O que eu fiz de tão ruim para merecer tudo isso.
- Antoine. – Pi chamou minha atenção – Eu vou contar para a maman, tá?
- Unrum.
Ele se levantou e foi ligar para minha tata.
- Amor, como vai ser? – Eu perguntei ao Bruno.
- Nós vamos voltar para Macapá, vamos cuidar desse câncer, tu vais te recuperar e nós vamos viver felizes. Assim que vai ser!
- Eu queria ser tão otimista...
- É assim que vai ser, Antoine!
- Primo, maman está vindo pra cá.
- Não precisa, Pi. Pra que ela vem pra cá?
- Tu sabes como ela é, né? E se ela não viesse, a tata a mataria, pode ter certeza.
- É verdade! – Eu sorri imaginando a cena das duas brigando.
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- Oi! – Eu disse quando eu encontrei o Thi na estação de metrô, quando estávamos indo para a escola.
- Sumiu, ontem, né? – Ele colocou o braço direito em volta do meu pescoço.
- Pois é...
- Pode falar...
- Falar o quê?
- O motivo dessa cara! Eu te conheço muito bem e sei que tem algo que tu ainda não me contaste.
- Eu vou ter que voltar para o Brasil.
- O quê? Por quê?
- Eu tô com câncer de novo. – Eu falava como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Eu continuei andando e senti o braço dele sair do entorno do meu pescoço e do Thi ficar para trás.
- Thi...
- Como é, Antoine?
- Eu tô com câncer de novo, Thi.
- Mas, mas... tu não fizeste o transplante?
- Não é esse câncer, é no joelho.
- Isso é uma brincadeira, né?
- Não, não é!
- Claro que é, não pode ser verdade isso. Câncer no joelho? Quem é que tem isso?
- Eu, pelo visto.
- Não, não, não...
- Thi...
- Não, Antoine, isso não é possível. – Ele colocou as mãos na cabeça e sentou no chão da estação.
- Thi...
- Não, não, não... isso de novo não, é brincadeira tua, né? Diz que é só uma brincadeira.
- Não, não é, Thi!
- Logo agora? Agora que a gente estava voltando a ser amigos.
- E vamos continuar sendo, mas agora tu vais ficar aqui e eu volto para Macapá para cuidar do câncer.
- E por que tu não ficas aqui? É melhor!
- Não, não é, não. Lá o Bruno vai poder agir melhor, aqui a gente não conhece ninguém.
- Ah, tinha que ser esse imbecil. Ele que vai te levar daqui.
- Thiago! É claro que a culpa não é dele, ele é meu marido e só quer o melhor pra mim.
- Mas, Antoine...
- Não, Thi. Tu realmente achas que ele queria largar o curso dele aqui e voltar agora para Macapá? Tu realmente achas que ele quer sair de Paris? Ele ama tudo aqui! Então, olha o sacrifício que ele está fazendo POR MIM. E ele não pensou duas vezes.
- Desculpa...
Eu consegui levantá-lo do chão, e nós pegamos o trem. Ficamos em silêncio durante bastante tempo, era difícil conversar depois de uma noticia como essa e principalmente SOBRE uma noticia como essa.
- Eu vou voltar contigo! – Ele disse quebrando o silêncio.
- Para o Brasil? Nem pensar!
- Eu vou, sim! Não vou ficar aqui curtindo a vida e te deixar ir lá para o Brasil enfrentar toda essa barra.
- Thi, as coisas mudaram...
- Eu sei, eu sei... Quem vai cuidar de ti agora vai ser o Bruno, eu não esqueci isso, Antoine. Não estou querendo ir pra lá contigo com segundas intenções. Eu só quero estar lá contigo, te dando força como eu te dei durante toda a nossa vida.
- Thi, tu vais ficar aqui e tu vais concluir o estágio que nós viemos fazer. Tu não podes desistir.
- Tu vais pedir desligamento quando?
- Agora.
- Então, eu vou junto contigo.
- Não!
- Eu não estou pedindo, eu estou só te falando.
- DE JEITO NENHUM, THIAGO! TU VAIS FICAR E CONCLUIR O QUE VIEMOS FAZER AQUI.
- Não adianta gritar, já está decidido. Esse estágio eu posso fazer novamente, agora, e se acontece alguma coisa com meu melhor amigo? O que eu faço? Não tem como voltar atrás, então, sim, eu estarei lá no Brasil acompanhando tudo de perto.
Não adiantaria eu falar nada, ele não ia voltar atrás mesmo. Mas, eu achava uma baita burrice. Ele achava que ia fazer o estágio novamente, mas ele faria o estágio somente se ele cursasse novamente o curso de Letras- Francês.
- Não adianta ficar chateado. – Ele disse
- Isso é uma burrice, uma baita burrice!
- Burrice seria se eu te deixasse...
- Eu sei, é difícil falar isso novamente, mas com certeza é uma possibilidade. Pode falar, é difícil me deixar morrer. Vou ter que conviver com isso novamente...
- Tu estás muito tranquilo.
- Thi, por mim tudo bem, sabe? Se for para morrer que seja logo, por que encarar tudo novamente é bem difícil. E se eu encarar tudo, passar por isso e depois ter mais um câncer? Até por que, até onde eu posso compreender, meu corpo é um campo minado.
- Não fala isso nem brincando, Antoine. Não começas com aquela depressão novamente.
- Não é depressão, eu só estou encarando a realidade. Não estou triste, sabe? Só não tô nem aí, minha preocupação é só o Bruno. Tenho medo de como ele vai ficar...
- Isso não vai acontecer, Antoine. Tu vais te curar e tudo vai ficar bem.
- Eu pensei isso da última vez...
COMENTÁRIOS DO AUTOR
BOAAAAAAAAAAAAAAAAA NOITEEEEEEEEEEEEE, MEUS AMORES!!!
Hello: Talvez eu queira só um pouquinho! Só um pouquinho! Kkkkk
Ursolino: Ebaaaaaaaaaaaa que bom que voltaste a ler. Prometo dar uma olhadinha na tua história, sim. Mas, só farei isso nas férias, tá? Eu estou muuuuuuuuuuuuuuuuuitooooooooooooo atarefado. Tem muiiiiiiiiitoooooooooooo trabalho acumulado. Mas, prometo dar uma olhadinha lá, por que, poxa, quanta honra ser mencionado lá. Obrigado! COMO ASSIM ACHA QUE SÓ TEM MATO NA MINHA CIDADE????? COMOOOOOOOOOOOOO ASSIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM???? ME SEGURA QUE AGORA EU RODO A BAIANA, AQUI!! Kkkkkkkkkkkk Brincadeira! Nossa, mas essa imagem estereotipada da minha cidade é bem complicada, viu? Aqui não mora só índio e não temos animais selvagens andando entre a gente. É uma cidade como muitas por aí, é LINDA, meu estado é um dos mais preservados do PAIS, então, tem muita coisa bonita aqui para se ver. Um beijooooooooo!!!
VALTERSÓ: Oiiieeee!! Seja muitíssimo bem-vindo! Prontinho, capítulo novo aí, com os resultados. Abraço!
Plutão: Isso é só a ponta do iceberg, Plutaõ. Infelizmente! Um abraço carinhoso!
Tau: Sim, é câncer. Nada demais?? Imaginaaaaaaaa.... Facinho, facinho! Kkkk Beijo, coisinha maldosa!
Irish: Minha internet é horrível!!! HORRIVEL! H-O-R-R-I-V-E-L! Mas, por incrível que pareça, a empresa que fornece internet, é a melhor daqui. Que tristeza! Mas, até que agora depois dessas semanas, a internet está um pouquinho melhor. Sempre ficarei aguardando teus comentários! Um beijouuuu!!!
Drizo! Volteiiiiiiiiiiiiiiii!!!1 kkk Pois é, o problema de relatos reais, é que a gente não pode mudar nada. Conto aquilo que aconteceu comigo, conto como minha vida está sendo escrita. Fico imensamente feliz por saber que vocês gosta. Muito obrigado! Não vi, minha caixa de email está uma loucura. Você COM CERTEZA pode enviar novamente. Vou deixar meu email lá embaixo novamente. Um beijo!
NinhaM: Que linda! Os filhos sempre são a paixão dos pais, sempre são a vida dos pais, não é mesmo? Olha, não conhecia, mas baixei e vi que tem bastante coisas interessantes ali, e é super prático. Já tenho boas leituras para as férias. Somos todos guerreiros só de colocar os pés para fora de casa, hoje, nessa sociedade caótica, não é mesmo? Sou PHINO, ELEGANTE, EDUCADO, TENHO A FINESSE FRANCESA... MAAAAAAS, quando é para rodar a baiana, meu lado brasileiro grita em alto de bom som. Kkkkkkkkkkkk Um beijão em ti e outro na tua princesa que deve ser tão adorável quanto a mamãe.
FASPAN: E não é? O QUE SERIA DA VIDA SEM UM BARRACO? UMA TRISTEZA SEM FIM! Kkkkkk Infelizmente, sou um pouquinho malvado.... sempre tem que ter um gostinho de quero mais! Kkkkk Mas, aí está o capítulo. Um beijooo!!
É isso! Boa noite a todos! Simbora que o FDS está chegandooooooo!!! Uruuuu!!! Até amanhã, meus amores!
Ah, quem quiser me enviar email, envie para: