Me virei e vi a minha frente, um velho amigo, fazia tanto tempo que não ouvia aquela voz que foi estranho para mim escuta-la, era Luan, era um grande amigo do meu primeiro ano aqui em floripa, foi estranho ver ele depois de tanto tempo, ele em nada havia mudado, ainda era o mesmo, alto, corpo magro, cabelo liso jogado sobre o olho pro lado esquerdo, e ainda tinha os cabelos bem pretos, assim como seus olhos, como eu me lembrava, nada havia mudado, acho que dois anos não foram suficientes para ele.
— Luan?? — Falei assustado e agora de pé. — Caramba, quanto tempo amigão. — Apertei sua mão e lhe dei um forte abraço.
— Poisé cara, quase dois anos, tempo pra caramba né. — Ele falava com bastante felicidade.
— Luan, esses daqui são Lucas e Natália, meus melhores amigos e que a gente não desgruda nunca. — Dei uma risada Alegre, Luan comprimentou os dois, e não pude deixar de notar que ele ficou nervoso perto da Nat.
— É um prazer Luan. — Falaram Nat e Luc juntos.
— vai estudar com nós aqui?? — Perguntou Nat.
— Vou sim, eu faço engenharia civil na UDESC, ou melhor fazia, agora que passei pra UFSC, não saio mais daqui. — Ele começou a rir, não era difícil ver a felicidade e o orgulho do meu amigo em estudar na UFSC.
— Então seja bem vindo ao time UFSC gente boa. — Lucas apertou a mão dele. — Vai gostar muito de estudar engenharia aqui, é a melhor faculdade pra engenharia de Santa Catarina.
— Eu sei, todo mundo fala, demorei dois anos pra passar, 200 pessoas por vaga não foi nada fácil, mas eu consegui.
— A Dona Vilma deve estar muito orgulhosa né não. — Falei rindo pra ele, Dona Vilma era a mãe do Luan, embora fosse gente boa, era bastante exigente com os estudos do filho, e tenho certeza que ele deve ter sofrido até conseguir entrar pra UFSC.
— Bastante orgulhosa, nunca me elogiou tanto, to muito feliz cara. — Ele respondeu.
— Fico feliz por isso. — Respondi contente.
— Foi só passar pra UFSC, que consegui um estágio em uma empresa gigantesca de construção daqui, vou trabalhar no escritório junto com outro guri que estuda aqui, ele vai ser meio que o meu chefe. — Luan parecia feliz.
— Isso é muito bom cara, mas agora é bom a gente ir, eu e a Nat temos aula sobre diretos humanos agora, e essa não da pra chegar atrasado, o professor é um porre de chato.
— Verdade grandão. — Respondeu Nat já em pé e ao meu lado.
— Então ta pessoal, foi muito bom conhecer vocês, e Higor, sempre um prazer falar contigo amigão, depois a gente conversa mais, até. — Ele se despediu e saiu.
— Luan?? — Gritou Lucas.
— Oiii.— Ele respondeu já um pouco longe.
— Engenharia civil é por esse lado. — Lucas apontou na direção oposta a que Luan se dirigia. — Vem comigo, eu pego o mesmo caminho. — Lucas riu.
— Ah claro claro, é que é tudo tão grande por aqui, impossível não se perder né... — Luan foi falando enquanto subia as escadas com o Lucas, até desaparecer de vista.
Nat me abraçou e voltamos caminhando bem devagar pelo campus, sabíamos que era a aula de um professor bem chato, e de uma matéria complexa, mas não estávamos nos importando muito, primeiro dia de aula, ele só ficava falando igual a uma matraca, e não tinha nada que se aproveite. O campus da UFSC era realmente gigantesco, eu ficava apavorado ainda, com tamanha dimensão, era a maior e melhor universidade de Santa Catarina, o que fazia que muitas pessoas disputassem uma vaga aqui, por isso é tão concorrido e difícil de entrar, mas depois que entra, é mais difícil de sair, afinal, era um nível superior bem avançado, ou se dedica e esforça ao máximo, ou não se formava, mas também com uma formação aqui, nunca mais ficava desempregado na vida.
— E você e o gostosinho, como estão??
— Melhor impossível, agora que estamos de bem, não brigamos mais e ele ta até ensaiando com a banda lá em casa. — Respondi.
— Que bom, amo ver vocês dois juntos sabia, por que se gostam de verdade.
— Poisé, e foi algo tão de repente, tão difícil de acreditar né, lugar certo, na hora certa.
— É o destino meu lindo, ele é imprevisível, difícil saber o dia de amanhã, a gente nunca sabe o que pode acontecer, quem iremos conhecer ou reencontrar, é assim que a vida funciona.
— Você tem razão Nat, é uma doidera mesmo, mas sabia que é bom essa coisa de imprevisibilidade, nunca saber qual vai ser seu último minuto, pois assim a vida se torna mais gostosa de se viver.
— Concordo plenamente meu amigo, quem ia imaginar que a gente se tornaria amigo??? Tu me achava uma patrícinha nojenta e eu te achava um play boy marrento, e no fundo, nenhum dos dois era nada disso, acho que é normal julgar as pessoas sem conhecer né.
— É da natureza humana, lembra que tu me salvou de uma surra, foi assim que a gente se conheceu. — Comecei a rir alto lembrando da cena.
— Claro que lembro, tu tava comendo a namorada do João, e um dia ele pegou vocês juntos na cama, e tu pulou a janela pelado com a camisinha no pau, e saiu correndo assim pela rua, as duas da madrugada, com o João atrás de ti com um pedaço de ferro. — Ríamos alto, só de lembrar daquela cena, eu me mijava de rir.
— Ai tu me viu naquela situação e abriu a porta pra mim, salvando a minha vida, ai a gente ficou amigos, começou a tranzar e depois de muito fuder, viramos melhores amigos, e olha que dizem que isso acaba com uma amizade. — Falei ainda rindo.
— O que acaba com as amizades são as pessoas, e não o sexo.
— Verdade, as pessoas é que acabam com tudo.
— Olha pra nós, melhores amigos, por que sabemos dividir as coisas.
— Sabe Nat, tu foi a única pra quem eu contava tudo, até mesmo quando eu ficava com o Lucas, foi a única pra quem eu falei, já que ele queria guardar aquela pose de macho alfa. — Comecei a rir.
— Ainda bem que ele mudou né, não liga mais pro que as pessoas pensam dele, isso é a primeira lição pra ser feliz, viva pra você e não pelos outros. — Nat tinha toda razão.
— Depois daquela história do hospital, ele mudou muito, nem saiu mais com ninguém, tirando o Leo. — Gargalhei alto.
— Esse teu primo, vou te contar né, tava dando em cima de mim, e comeu o Lucas, puts, ri demais com essa, aquele inrrustido que não se assume.— Não deixava de ser mentira, Leo botava a culpa na bebida, mas todos sabemos que a bebida só nos leva a fazer o que já queríamos fazer.
— Poisé, Cada um com seu cada um.
— Verdade.
— E você e o William ?? Como estão??
— Ai Higor, na mesma de sempre, uma hora a gente ta junto, na outra não, e assim vai. — Ela respondeu meio decepcionada.
— Qualquer tipo de relacionamento é complicado Nat, seja ele assumido ou não.
— Pois é meu amigo, mas eu só queria alguém que realmente tivesse comigo todo o tempo, e não só nas horas boas, e o William não é esse tipo de cara.
— Quer um conselho, você é maravilhosa, e não merece alguém que só te queira pra diversão, tu merece coisa melhor minha linda, manda esse cara pra longe da tua vida, vai ser bem melhor.
— Quer saber Higor, tens razão, pessoas que só nos levam pra trás, temos que jogar no lixo, vou é procurar alguém que goste de mim de verdade.
— É assim que se fala gostosa, amor próprio em primeiro lugar, sempre.
Conversamos mais um pouco e voltamos pra sala, o professor fez cara feia, mas nem ligamos, assistimos a aula, e como eu disse, ele não passou nada que se aproveite, podia ficar a aula toda fora que não ia fazer diferença. A aula terminou e fomos embora, encontrei meu grandão na porta da faculdade e enchi ele de beijos, Nat tava comigo e Lucas tava nos esperando ao lado do Artur.
— Pessoal, querem carona??? Eu to de carro.
— Pode ser. — Responderam Luc e Nat.
Fomos os quatro no carro do Artur, ele deixou todos em casa e depois a gente foi pra minha. Jantamos e assistimos um filme, tomamos um bom banho e fomos dormir. O dia amanheceu nublado, porém bastante abafado, eu levantei e fui a padaria, comprei as coisas pro café como de costume, voltei pra casa, fiz o café e preparei a mesa, Artur ainda dormia, fui até o quarto e ele estava de costas, sem camisa, dormindo feito um bebê, comecei a beijar cada centímetro dele, até chegar na sua nuca.
— Acorda dorminhoco, hora do café. — Falei baixinho em seu ouvido e voltei a beijar sua nuca.
— Ser acordado desse jeito por uma coisa linda dessas, olha que eu me acustumo mal em, só levanto com mais beijos hehe.
— O que eu ganho com isso em. — Me deitei sobre ele, pressionando meu Membro já duro sobre sua bunda, ele tava só de cueca.
— Seu safado. — Ele se virou e me agarrou, subiu por cima de mim e começou a me beijar loucamente.
— Quero é novidade eu ser safado haha.
— Como tu me deixa louquinho seu gostoso.
— Tu que me faz perder a cabeça.
Ele foi descendo até minha cintura, me enchendo de beijos, tava cada vez melhor até que o telefone toca e quebra o clima.
— É melhor atender amor. — Eu disse pegando o telefone dele.
— Não atende não, depois eu ligo.
— É a sogrinha Artur, pra ela ligar a essa hora, deve ser urgente.
— Verdade amor, passa o telefone aí. — Ele atendeu.
— Oi mãe, pode falar.
Eles começaram a conversar e notei que os olhos de Artur começaram a lacrimejar, mas ele não chorava, sua voz ficou triste, mas ele se segurava pra não cair em lágrimas, então eu percebi que aquilo era pra não chorar na frente da minha sogra, ou melhor, no telefone com ela, Artur dizia pra ela ficar calma e que iria pra lá, depois de mais um tempo, ele desligou o telefone. Olhou para mim e desabou em lágrimas, dava pra ver que ele estava sofrendo muito, mas não conseguia falar o que havia acontecido.
— Calma amor, calma, vai ficar tudo bem, o que aconteceu??
Ele não conseguia responder, só chorava e me abraçava com toda força do mundo, deitou em meu peito e ficou chorando, demorou um pouco mas ele conseguiu se acalmar e parou de chorar, ainda me abraçava forte, me destruía ver ele naquele estado, a única vez que vi Artur assim, foi na sua casa, quando perguntei sobre um garoto em um retrato com ele, ele começou a chorar e nunca mais quis falar no assunto, até agora não sei quem era o garoto.
— Amor?? O que aconteceu?? — Voltei a perguntar.
— Lembra do meu tio Éd??
— Claro, ele veio na sua festa de aniversário e na minha, ele é muito legal, o que aconteceu??
— Ele sofreu um acidente de carro, um motorista bêbado bateu nele e... — Ele não conseguiu terminar, voltou a abaixar a cabeça no meu peito e a chorar baixinho, eu já havia entendido tudo, o tio Éd havia falecido, era muito próximo de Artur.
— Vai ficar tudo bem, agora você precisa ser forte amor, sua mãe vai precisar de ti, perder um irmão não é fácil.
— Eu sei que não, é a pior dor do mundo, você tem razão, ela vai precisar de mim, vamos lá comigo??
— É claro amor, to do seu lado pra tudo, Pra sempre lembra?
— Pra sempre. — Ele deu um leve sorriso pra mim.
— Agora vamos nos trocar pra ir.
Trocamos de roupa e descemos, Artur estava muito abalado, e usava óculos de sol para ninguém perceber sua cara inchada pelo choro.
— Amor, não tô em condições de dirigir.
— Não tem problema, a gente vai no meu carro, ou você se importa de eu dirigir o seu??
— Sabes que não me importo, podemos ir com o meu.
— Ta bom então.
Dei partida e peguei a estrada pra casa dos pais do Artur, que não ficava muito longe. O tio dele era da cidade natal do Artur, provavelmente eles iriam viajar pra lá pro velório, mas precisamos dar apoio a Dona Helena, ela devia estar muito abalada, imagina receber a notícia assim do nada. Artur passou todo o percurso calado e olhando pra fora, eu entendia, e não fazia perguntas, quando ele tava assim, preferia ficar calado, e eu respeito isso.
Chegamos a casa dos meus sogros e Artur foi até a mãe, que estava abraçada com Gustavo, era uma cena bem linda, porém triste, aquilo me comoveu e não pude esconder as lágrimas, Dr. Rafael também estava abraçado com a esposa e filhos, sentei no sofá ao lado de Gabi. Ela também estava como eu, abalada com a noticia, não éramos tão próximos do Tio Éd, porém saber que ele se foi assim tão brutalmente e ver a tristeza nas pessoas que amamos, acaba machucando a gente também.
— Gustavo não reagiu bem a notícia, ver ele naquele estado, acabou comigo sabe. – Gabi falava com lágrimas nos olhos.
— Eu sei bem como é, Artur também não reagiu bem, eu não sabia o que fazer, foi tão de repente.
— A gente entende a dor da pessoa, mas só sabe como é quando passa pelo mesmo, eles vão precisar muito de nós agora. — Gabi falou.
— Eu sei, mas vai ficar tudo bem, eu sei que a dor nunca vai embora, mas a gente acaba aprendendo a conviver com ela. — Nesse momento minha vó veio a minha lembrança.
— Você tem razão. — Respondeu ela.
— Higor?? — Dona Helena me chamava.
Me levantei e fui até ela, lhe dei um forte abraço, era estranho ver aquela mulher forte e sempre Alegre, tão abalada assim, era algo impossível de se imaginar, isso prova que até os mais fortes tem seu momento de tristeza.
— Eu sinto muito Dona Helena, muito mesmo.
— Ohh meu genro lindo, obrigado por vir, Deus não poderia ter dado pessoas melhores para meus filhos, você e Gabriela são pessoas maravilhosas, e estão do lado do meu tesouro em qualquer situação, só tenho a agradecer por isso. — Ela chorava ao falar isso, Gabi chegou e ficou ao meu lado.
— Obrigado sogrinha, você que foi um presente de Deus na minha vida, uma segunda mãe, eu quero que saiba que vou estar sempre aqui com todos vocês. — Respondi emocionado.
— Eu também queria agradecer a vocês pelo apoio, são poucas as pessoas que ficam do nosso lado nessas situações, vocês são incríveis. — Disse Dr. Rafael.
— Obrigado sogrinho, vocês que são incríveis. — Gabi respondeu.
— Higor, posso te pedir uma coisa??
— Claro Dona Helena.
— Faz esse desgraçado que tirou a vida do meu irmão pagar, por favor.
— Pode deixar comigo, vou procurar os melhores advogados e juízes que eu conheço, ele vai apodrecer na cadeia. — Eu tinha amizade com pessoas muito poderosas, advogados, juízes, promotores, deputados e assim vai, o meu patrão, é um dos advogados mais poderosos e influentes do país, ele ficava em Brasília, enquanto eu administrava e cuidava do escritório dele aqui, escritório esse que tinha contrato com empresas poderosíssimas, como a Kassol, onde eu cuidava de toda parte burocrática da empresa, o escritório do meu patrão tinha uma filial nessa empresa, que era onde eu trabalhava, cuidava de tudo lá pra ele enquanto ele estava ausente.
— Promete pra mim??
— Prometo, só preciso do nome dele, provavelmente já foi feito o B.O do acidente, manda pra mim, que do resto eu cuido, ele não vai sair livre dessa, eu prometo.
— Obrigado por ajudar, não tem idéia da gratidão que tenho por você.
— Pode sempre contar comigo, sempre.
Eles começaram a se preparar pra viajar pra cidade natal deles, onde ia ocorrer o velório e enterro.
— Amor, vai ficar bem sem mim?? — Perguntei a Artur enquanto ele arrumava uma mochila.
— Sem você, eu não fico bem nunca, mas você não pode se ausentar da empresa agora, eu entendo.
— Eu realmente queria ir, mas vamos fechar vários contratos, e eu preciso estar presente, mas também não queria deixar você sozinho lá. — Falei triste, me sentando a cama.
— Heyy, eu sei disso, mas você precisa ficar aqui, precisam de você, o Dr. Musse confia em você pra cuidar de tudo pra ele, não pode se ausentar em um momento tão importante, eu vou ficar bem, até sexta eu já to de volta, eu te amo Higor. — Ele me abraçou.
— Eu te amo Artur, volta logo e se cuida, e qualquer coisa me liga, que eu vou correndo — Começamos a nos beijar e não queríamos mais largar um ao outro.
— Eu não vou esquecer de avisar a todos que você não pode ir.
— Eu sei disso, cuida da sua mãe, ta?
— Pode deixar.
Eles pegaram a estrada, depois de termos nos despedido, Gabi também não pode ir, por conta do trabalho, eu fiquei com o carro do Artur, já que ele foi com os pais. Levei Gabi até em casa e depois voltei pra minha, tomei um banho e fui trabalhar, mesmo sem almoçar. No serviço, fui obrigado a esquecer todos os problemas, pois tinha muita coisa pra resolver e muita papelada pra assinar, depois de uma estressante tarde de muitos negócios, finalmente acabou tudo e pude ir embora. Fiquei quase uma hora com o Artur no telefone antes de ir pra faculdade, ele estava bem, e todos também, apesar de muito abalados, o primo de Artur, filho do Éd ainda estava em choque com a noticia.
Na UFSC, eu contei pra Nat e Luc o que havia acontecido, e eles ficaram bem tristes também, mas é a vida. O professor passou um trabalho muito chato, e eu precisava ir a biblioteca pegar o livro, já que com toda essa confusão, acabei esquecendo o meu em casa, desci sozinho para a biblioteca, que ficava no primeiro andar, e minha sala ficava no quinto andar, cheguei lá e fui procurar o livro, ficava em uma seção mais ao fundo, na frente da prateleira dos livros de engenharia, tinha um cara atrás de mim, porém nem notei quem era, procurava um livro também provavelmente, porém pra área dele que devia ser engenharia, peguei o livro e me virei, esbarrando nele, caímos os dois no chão frio.
— Me desculpa cara, foi sem querer mesmo...— Ele parou de falar assim que me reconheceu.
— Eu não acredito. — Falei incrédulo, espantado, com todas as reações possíveis para aquela cena, ainda caído no chão.
— Meu pequeno, que já não é mais tão pequeno assim, eu não posso acreditar que é Você mesmo. — Ele falava tão assustado quanto eu.
— P...Ped...Pedr....Pedro...ooo..oo Pedroooooo. — Falei gaguejando sem acreditar.
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Bom pessoal, aproveitei uma folga que tive essa tarde pra escrever esse capítulo, espero que gostem, já expliquei o por que da demora, pra quem não sabe, só ler o último Aviso que postei hoje mesmo, vou ver se consigo escrever o próximo o mais rápido possível, aproveitando alguns intervalos de tempo, acho que esse deu pra compensar a demora, é isso, obrigado pela compreensão e boa leitura a todos, e por favor não deixem de comentar suas opiniões ;)