Oi gente, tava aqui pensando muito em como ia sair esse capitulo, vai ser legal, mas um tanto quanto profundo. Espero que gostem...
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Narrado por Kiriu
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Pouco depois que a Luciana me deixou naquele estado e fugiu, eu apaguei... Em minha mente fui levado novamente para aquele lugar cheio de rosas brancas e com um lago de água límpida que refletia todo o branco daquele lugar. Lá encontrei aquele garoto novamente, ele parecia como sempre mais novo que eu, mas a aparecia era a mesma. Ele sorria e disse:
- Que bom que chegou a hora. - o sorriso no rosto dele fazia seus olhos fecharem, como se fosse um agradecimento.
- Do que está falando?
- Você logo vai saber, mas o importante é que saiba que você vai fazer um diferença muito grande onde você passar.
- Ainda não estou entendendo.
Ele sorri e aos poucos desaparece. Logo eu acordo...
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Narrado por Dalton
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Eu fui correndo em sua direção e notei uma coisa estranha, muito estranha. O fogo não se aproximava dele, por mais que a madeira queimasse, ele não o tocava. Ignorei esse fato e o coloquei em meu colo, mas assim que vou sair com ele dali algo estranho acontece. Do nada eu estou num campo cheio de flores brancas e um lago no meio, Kiriu não estava em meus braços e eu vi uma estranha figura que me lembrava ele só que mais novo se aproximar eu dei um passo para frente e gritei:
- Kiriu! É você?
- Quase isso... - ele me respondeu tão baixo que saiu como um sussurro.
- Então quem é você? E onde está Kiriu?
- Acalme-se, Kiriu esta bem, mas eu preciso conversar com você. - ele se pós na minha frente. - Eu sou alguém que morreu a muito tempo, sendo assim não posso retornar, mas eu posso proteger.
- Como assim?
- Eu sou uma especie de guardião, alguém que já foi vivo e protege quem vive, guiando seus passos. No entanto, exite um tempo limite pra fazer isso, durante esse tempo eu tinha que encontrar alguém vivo pra me substituir e já encontrei... - ele suspirou - Kiriu vai precisar de ajuda, ele vai precisar de um companheiro que não o deixe cair, que o proteja quando estiver fraco e seja seu porto seguro em suas decisões.
- E porque está me falando isso?
- Porque vai ser você Dalton, logico que se você quiser é claro.
- Eu quero, mas tenho medo de não conseguir...
- Não se preocupe, Kiriu te ama e você também ama ele...
- Eu não sei o que sinto por ele.
- Acalme-se, não se preocupe, você sente um desejo enorme de protege-lo, não é?
-Sim...
- De te-lo sempre?
- Sim...
- Apoia-lo?
- Sim...
- Como você acha que se chama isso? - eu comecei a chorar
- Amor! - eu gritei.
- E então, vai dar esse amor a ele ou não?
- Vou.
- Ótimo. Agora vou contar como você vai se tornar o guardião dele. Existe uma forma de união, um tanto quanto espiritual, só é permitida se um confiar no outro. Você confia nele?
- Com toda minha alma.
- Essa união se chama "linked", é uma forma de conexão das duas almas. Enquanto, vocês confiarem um no outro e enquanto se amarem, essa conexão vai ligar vocês de todas as formas possíveis do universo. E então está preparado pra isso?
- Sim... Mas isso não vai nos fundir, né?
- Não seu bobo! Agora se estiver pronto responda minha pergunta com "Accept" pra sim e "Decline" pra não. - e ele começou - CONNECT WITH DALTON?
- ACCEEPT. - respondi.
- Aproveite os próximos dois anos, porque depois deles a guerra começa. - ele disse sumindo aos poucos.
Do nada voltei ao mesmo ponto onde estava com Kiriu nos meus braços, logo eu notei uma diferença, eu sentia tudo que vinha dele, todos os sentimentos, medos, lembranças e dores. Sabia todos os pontos machucados em seu corpo e percebi quanta força sobrenatural ele tinha, até o fogo tinha medo dele, por isso não o tocava. Logo sai do transe e sai daquele incêndio com ele no colo. Coloquei ele na ambulância e percebi uma diferença, eu estava mais cansado que o normal, acabei desmaiando ali.
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Narrado por Kiriu
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Acordei num quarto de hospital, com um monte de gente lá, tava o Diego, o Marcos, a Jackeline, minha mãe e meu pai. Me assustei logo me disseram o que aconteceu e eu me lembrei de tudo, logo perguntei do Dalton, disseram que ele estava em outro quarto dormindo. Pedi para ir la mas não me deixaram, eu iria ficar em observação até o dia seguinte, logo lembrei o que Luciana fez e fui procurar marcas do acontecido, mas não achei uma se quer, nem na cabeça, eu jurava que aquilo iria deixar cicatriz, mas não tinha nada. No outro dia me liberaram, tinha uma sensações e pensamentos estranho na minha cabeça, e eu desejava muito ver o Dalton, logo ele foi liberado também e eu fui visita-lo em sua casa, queria vê-lo, necessitava disso.
Logo cheguei e apertei a campainha e ele apareceu, foi instantâneo, foi vê-lo e beija-lo, deseja-lo pra mim. Logo paramos e ele disse:
- Eu te amo, namora comigo?
- Sim, é o que eu quero mais que tudo.
Voltamos a nos beijar, ate que a mãe dele sai pela porta e nos vê...
