Haviam se passado duas semanas desde o estupro e as coisas começavam a retomar seu curso natural. Milena ainda acordava assustada à noite, ocasionalmente. O relacionamento dela com Luciana andava às mil maravilhas. As duas estavam cada vez mais unidas. Ela não mais fora à capital desde então e inventava ao marido que estava trabalhando muito. A advogada contratada com Angelina, chefe de Milena, doutora Érica, dera entrada no processo na delegacia de Natal e Milena prestara depoimento. Em um sábado, Luciana estava dormindo de bruços, nua. Duas mãozinhas se aproximaram, sorrateiras, e começaram a fazer carinho em sua bunda. Depois, uma boquinha também se aproximou e passou a beijar as polpas da bunda. As mãozinhas abriram o bumbum, expondo seu cuzinho e uma língua sapeca encostou no buraquinho, fazendo cócegas. Milena adorava chupar o cu de Luciana. Adorava também cheirá-lo. Ficou um tempão ali, beijando e lambendo o rabinho dela, brincando a valer enquanto a outra dormia. Bastante entretida, nem percebeu os primeiros gemidos da amante, que começava a acordar devagarzinho. – O que você está fazendo aí embaixo? – perguntou com vozinha de sono. Milena subiu e se deitou nas costas dela, beijando seu pescoço e sua orelha. – Eu amo tua bundinha. Amo o cheirinho dela – sussurrou. – Ai, Mimi. Minha bunda tá suja, fedendo – respondeu. – Que nada. Ela tá deliciosa – finalizou a bonequinha.
Luciana se virou e as duas começaram a se beijar carinhosamente. Milena já estava sem roupa e seu pau estava muito duro. As duas se beijavam e trocavam carícias, se esfregando lentamente. Milena beijou o pescoço de Luciana, mamou seus seios e desceu até sua boceta. Começou a chupá-la bem devagar, passando a língua, beijando e sugando o clitóris. Luciana começou a ter espasmos, sua boceta piscava e ela teve seu primeiro orgasmo. Milena a virou de quatro, continuou chupando sua xana e também seu cu. Colocou dois dedos em seu buraquinho enquanto sugava forte o grelo. Luciana gemia, urrava e teve mais um orgasmo. Seu corpo tava molinho e quente. Milena aproveitou e a penetrou. Segurou sua cintura e iniciou os movimentos de entra e sai. Beijava suas costas e seu pescoço, brincava com os seios por baixo e enfiava. Seu pau começou a engrossar, ela meteu mais fundo e explodiu dentro de Luciana, gozando forte diretamente no seu útero. Ficaram deitadas, descansando e se recuperando. O celular de Milena tocou e ela foi atender. Quando voltou, não encontrou Luciana na cama. Chamou por ela e ouviu um barulho no banheiro. Abriu a porta e viu Luciana ajoelhada no aparelho sanitário, vomitando. – Ei, Luluzinha. O que aconteceu, meu amor? – perguntou preocupada. – Nada não. Desde ontem, to me sentindo mal. Devo ter comido alguma coisa estragada – disse ela. Tomou um banho e voltaram pra cama. – Você quer que eu prepare alguma coisa pra você? – perguntou Milena. – Não. To enjoada. Daqui a pouco eu melhoro – respondeu e acabou cochilando.
Luciana acordou no início da tarde. Desceu as escadas e viu Milena no sofá, lendo uma revista de beleza. – Acordou, Lulu? Vem pra cá, amorzinho. Ta se sentindo melhor? – perguntou, acomodando-a nos seus braços. – Um pouco sim. A tontura passou – respondeu, deitando a cabeça no colo de Milena. – Quer almoçar? Tem uma carne assada deliciosa – disse. – Não. A tontura passou, mas ainda to enjoada. Deixa eu ficar quietinha aqui – pediu, acomodando-se melhor. – Luluzinha, que enjoo é esse? Você nunca teve isso – falou Milena. – Não sei. Devo tá gripando. Segunda-feira, eu vejo lá no posto – respondeu. O resto dia passou, dormiram e Luciana não vomitou mais apesar de ainda estar indisposta. No domingo, arrumou-se para sair. – Para onde você vai, Lulu? Você tava doente ontem, lembra? – perguntou Milena. – To muito melhor agora. Vou sair rapidinho e volto já – respondeu. Deu um beijo em Milena e saiu. Foi até a casa da doutora Érica, a advogada. – Ai, doutora, muito obrigada por me receber hoje e desculpe por vim incomodá-la num domingo – disse ao chegar na casa da advogada. – Imagina, Luciana. É um prazer recebê-la. Entre – falou Érica. Apresentou-a ao marido, que brincava com seu filhinho, e a levou ao escritório. Érica perguntou o motivo da visita e Luciana explicou que queria dar entrada no seu pedido de divórcio e rápido. – Por que rápido? – estranhou. – Porque eu estou grávida da Milena – respondeu para espanto de Érica. – Tem certeza? – perguntou após alguns minutos. – Tenho sim. Eu sempre tomei pílula regularmente. Com meu marido, além do remédio, sempre usávamos camisinha. Porém, com aquela viagem pra Natal, esqueci os remédios e nunca usamos preservativos. Aí não deu outra – explicou. - Meu Deus, Luciana, que maravilha. Meus parabéns - disse Érica, se levantando e dando um abraço na cliente. Conversaram por mais de uma hora sobre os procedimentos do divórcio e Luciana foi embora. Ainda faltava contar pra Milena.
Luciana tinha absoluta certeza de que estava grávida de Milena. Apesar de ter transado com Alcides sem camisinha, ela já havia menstruado após aquela noite. Porém, alguma coisa a deixava insegura. O preconceito talvez. A reação da sua família, no seu emprego e da sociedade de um modo geral. Na manhã seguinte, foi trabalhar e ficou sabendo que Alcides havia pedido uma extensão da sua licença, ficando mais tempo fora. Para ela, isso era ótimo. Trabalhou normalmente. Ainda sentia um pouco de enjoo, mas nada que a atrapalhasse. Voltou pra casa e, no caminho, Milena lhe telefonou para avisar que uma cliente iria se atrasar e ela chegaria um pouco mais tarde em casa. Isso deu uma ideia à Luciana. Faria o anúncio aquela noite, porém queria preparar o cenário para algo especial. Milena chegou por volta das 20 horas. Encontrou a casa às escuras e, logo na entrada, viu um bilhete: siga as pétalas amarelas. Olhou em volta e viu várias pétalas de rosas espalhadas pelo chão, indo na direção da geladeira. As seguiu e viu outro bilhete: pegue uma garrafa de vinho e siga as pétalas vermelhas. Começou a rir e pegou o vinho. Só aí percebeu que havia rosas vermelhas também pelo chão. Elas subiam a escada e Milena as seguiu, levando o vinho. As rosas seguiam pelo andar superior, fazia a volta em uma mesinha de centro e depois seguia para o quarto das duas. Abriu a porta e entrou. - Luluzinha, posso saber que brincadeira toda é essa? - perguntou ao entrar. O quarto estava escuro, apenas a luzinha de cabeceira estava acesa, no chão. Em cima da cama, um coração enorme feito com rosas e um envelope ao centro.
Milena chamou por Luciana de novo e se aproximou da cama para pegar o envelope. - Se você pegá-lo, eu corto sua mão - disse Luciana, que saía do banheiro completamente nua e andava na direção dela. - O que deu em você para fazer tudo isso? E o que é aquele envelope? - perguntou. Luciana sorriu, se aproximou, pegou o vinho e a taça das mãos de Milena, serviu e deu um gole. - Obrigada pelo vinho, amor. Eu tava morrendo de sede - disse com um sorrio. - Por que a madame não desceu para pegar o vinho, então? E por que todas essas rosas? - perguntou Milena. Luciana a beijou e levou a taça a sua boca. - Não gostou da brincadeirinha? - falou. - Gostei sim. Até a parte que você me fez rodar em torno da mesinha - disse Milena. Luciana achou graça, imaginando a cena. - Confesso que ali foi maldadinha minha. Agora, respondendo a sua primeira pergunta. Aquele envelope tem uma surpresa pra você. Mas, só vou contar mais tarde. Porque agora eu tô sentindo uma coisa estranha dentro de mim, uma quentura, uns tremores. E você vai resolver esse problema. Depois eu conto porque tudo isso - falou Luciana, descendo o zíper do vestido de Milena e expondo seus seios. A bonequinha sorriu e colocou o vinho e a taça na mesinha. As duas se abraçaram e começaram a se beijar. O corpo de Luciana estava mesmo quente e trêmulo. Seu coração batia forte e sua respiração estava pesada. Após despir Milena, sentou-a na cama e se ajoelhou entre suas pernas. Agarrou seu pau e começou a chupá-lo. Mamou por alguns minutos e se levantou. Sentou-se no seu colo, de costas pra ela, e deitou a cabeça pra trás, oferecendo seu pescoço para Milena fazer o que quisesse. Ela beijou, lambeu e mordeu à vontade enquanto amassava os seios de Luciana e masturbava sua xaninha. Foram pra cama e treparam deliciosamente. A boceta de Luciana ardia de tesão e ela exigiu de Milena toda sua perícia para apagar seu fogo. Perderam as contas de quantos orgasmos tiveram e só pararam mesmo quando não lhes restava nenhuma gota de fôlego e força. Deitaram lado a lado, ofegantes e em silêncio.
- Você tava com o cão no corpo, guria. Quase eu não dou conta de você hoje - disse Milena. Luciana riu e perguntou se ela já havia desistido da noite. - Você ainda quer mais? Eu topo, mas se eu tiver piripaque, a culpa não é minha - brincou Milena. - Quem sabe, quando você souber o conteúdo do envelope, suas forças não voltem? - disse Luciana, enigmática. Pegou o envelope e o sacudiu no ar. - Que diabo de mistério tão grande é esse? Abre logo essa coisa - disse Milena, impaciente. - Coisa? Você vai se arrepender de ter dito isso - falou Luciana, entregando o envelope a ela. Milena o rasgou e tirou o papel lá de dentro. Começou a ler e parou de repente. Sentou-se na cama, com os olhos grudados no papel, estática. Luciana abriu a mesinha de cabeceira e tirou algo lá de dentro. Milena, então, sentiu algo subindo pelas suas costas. Olhou e viu um sapatinho de bebê. - O gato comeu sua língua? - perguntou a doutora. - Luciana, não se brinca com essas coisas. O que isso aqui significa? É o que eu tô pensando? - indagou Milena, séria e com a voz embargada. - É exatamente o que você está pensando. Tem um bebezinho lindo e fofinho crescendo dentro de mim, louco para sair e conhecer as mamães dele - falou ela. Milena desabou a chorar e abraçou forte Luciana. Quando parou de chorar, beijou Luciana e encheu de beijos a barriga dela. - Não acredito. A gente vai ter um bebê? Tem certeza que é meu, guria? Certeza absoluta? Você sempre tomou remédio - perguntou Milena ainda com os olhos cheios d'água. - Cem por cento de certeza. Eu não tomei naquela viagem pra Natal. Viajei com tanta pressa, tão doida, que esqueci de levar. E nós nunca usamos camisinha, lembra? Então, uma mileninha entrou, nadou e encontrou uma luluzinha e puf - brincou Luciana, fazendo Milena rir do jeito que ela falou. Se abraçaram novamente e se beijaram.
Luciana falou que começou a desconfiar com aqueles enjoos e vômitos. Lembrou-se da falta do anticoncepcional e percebeu tudo. Porém, naquela manhã, fez o exame e confirmou. Contou também da reunião que teve com Érica e do divórcio. Milena ainda estava com dificuldade para assimilar tudo aquilo. Ela sempre sonhara em ter um filho, mas sabia que seria complicado. Quando começou a dormir com Luciana, nem cogitou a ideia de usar preservativo. Gozava dentro dela livremente, pois a via tomando remédio. Agora, aquela notícia fez explodir uma bomba de felicidade dentro dela. Era a realização de um sonho antigo. Continuaram namorando na cama até mais da meia noite. Estavam deitadas de conchinha, Milena acariciava os seios e a barriga de Luciana. - Amor, nosso bebê tá com fome. Dá leitinho pra ele - sussurrou Luciana, tateando com sua mão em busca do cacete da boneca. Encontrou e ele começou a endurecer. Milena a penetrou naquela posição mesmo, por trás, beijando seu pescoço. Entrava e saía devagarzinho, indo profundamente. Luciana gemia baixinho, de olhos fechados. Gozaram forte como era de costume delas. Milena sempre enchia a boceta de Luciana de esperma grosso e abundante. - Eu te amo, minha guria linda - disse ela. - Eu também te amo, minha bonequinha gostosa - respondeu.
P.S. O próximo conto será o último dessa história. Agradeço todos os comentários, elogios e críticas que fizeram. Grande abraço a todos e até o grand finale - acessem />