Nick *-* : aquele é um puto,kkk fico feliz que esteja curtindo o conto, pode deixar que hoje mesmo pego ele de jeito u.u
joca12: safado todo kkk pois é, mal entrou no bonde e já quer sentar na janelinha.
Martines: Cara eu sinto sim, devo dizer que as vezes sou bem ciumento as vezes, mas sei me controlar em público, e em casa eu mostro pra ele o que ele vai perder se me trair, (se é que vc me entende ;)
Irish : sentiu mesmo, ainda mais pelo que ele passou, mas a gente se acertou sim.
lucassh: pra mim a cena foi um show de horrores kkkkk, ainda mais hoje quando penso no nick sentado no colo de outro cara.
Matti: valeu :*
Lytah: agora que vai começar o romance kkkkk
ale.blm: compro todo mês lustra moveis pra ele passar na cara kkkkk devo reconhecer que fui um belo de um FDP, é que as terças e quintas chego bem tarde em casa, dai dá aquela preguiça. Kkkk mas ficaria chateado se eu disser que o conto não passa do capitulo 20?
S2DrickaS2: esse é o segredo de escrever um conto ;) huahuahuahua, é tipo eu com meus amigos, é tanto goiano que começo a puxar o “r”, falar “uai” e por ai vai kkk por que eu não estaria calmo? Kkkk
Edu19>Edu15: valeu ^^
FASPAN: é que terça e quinta chego bem tarde kkk pode deixar, só paro quando contar tudo que eu quero
prireis822: pois é, fiquei muito surpreso, não estava esperando por isso kkkk
SafadinhoGostosoo:o nick é folgado mesmo, mas já fazia uns três meses que ele já estava morando com a gente.
holli: jiu-jítsu, judô, boxe, e um pouquinho de capoeira kkk
Alguem95: no sofá é sacanagem, só poderia fazer isso se fosse comigo kkkk
VAMOS AO CONTO
Nicolas olha pra mim espantado pra mim.
-Acabei sentindo fome, mas já estou indo pro meu quarto. Ele falou se levantando
-Espera, eu... Eu queria conversar com vc. Falei me aproximando.
Ele apenas ficou em pé me olhando.
-Eu queria sinceramente ti pedir desculpas por esses dias, eu acabei não sabendo como agir com vc, nunca tive um amigo gay, isso tudo muito novo pra mim, mas de uma coisa eu sei, eu não sou homofóbico, e não quero que tenha uma visão errada de mim, mas reconheço que acabei virando um verdadeiro idiota com você, e sinto muito por isso, de verdade. Falei olhando nos olhos dele.
Ele me olhou e sorriu
-eu fico feliz que tenha vindo me pedir desculpas, juro que fiquei muito mal com a sua reação, tinha você como um dos meus poucos amigos aqui, mas também tenho que pedir desculpas, eu não tinha o direito de “ficar” com aquele garoto no sofá, você não precisava ver aquilo. Ele falou essa ultima parte meio envergonhado.
-nós dois erramos, falei sorrindo.
-pois é, mas então, vamos esquecer tudo isso? Ele me perguntou.
-esquecer o que? Não lembro se a gente fez algo de errado. Falei brincado.
-né? Esses últimos meses tá tudo em branco na minha mente acredita? Ele falou entrando na brincadeira.
Nós nos sentamos a mesa e ficamos conversando, eu apenas com o copo D’água e ele terminando de comer a pizza dele. Ele estava me contando sobre as histórias de um professor maluco que ele tem na faculdade enquanto mordia um pedaço de pizza, (nunca vi menino comer tanta pizza assim), e acabou sujando o canto da boca com maionese.
-não, aquele professor é doido, você tem que ver... Ele falou sorrindo.
-pera... Está sujo aqui. Falei me aproximando dele e limpando o canto da boca com o dedão.
Ele parou de sorrir e olhou pra mim sem graça, eu retribuí o olhar. Uma corrente elétrica passou pelo meu corpo me despertando do transe.
-então é... eu acho que já vou dormir, tá tarde né? Falei limpando minha mão no guardanapo.
-é mesmo, também vou, boa noite... Ele falou se levantado e indo pro quarto.
Enquanto ele se encaminhava pro quarto o acompanhei com os olhos ate entrar no quarto e fechar a porta, resolvi ir pra minha cama e me deitar, respirei fundo como se tivesse tirado um peso das costas, odeio ficar com coisas mal resolvidas com qualquer pessoa, finalmente consegui virar pro lado e dormir.
De manhã cedo foi o mesmo ritual de sempre: Barulho estridente do despertador>manha pra mim levantar> minha higiene matinal escutando musica e finalmente café da manhã.
Sentei à mesa e o Nicolas já estava lá.
-bom dia. Falei pra ele.
-Bom dia. Ele falou sorrindo pra mim. – seu irmão já saiu, disse que precisava resolver uma emergência.
-ele falou se era algo sério? Perguntei.
-algo relacionado a uma garçonete nova que quebrou a maioria das canecas de café.
Apenas sorri, ele se levantou e estava terminando de pegar as coisas dele pra sair.
-pera ai, me espera pra gente ir junto. Falei me apressando no café
-sério? Ele perguntou
-sim sim, só preciso pegar minha mochila. Falei me levantando e indo pro quarto.
Durante o caminho a gente foi brincando um com o outro e fazendo palhaçadas, ate que me surgiu uma dúvida na cabeça.
-Nick... Quando foi que você se descobriu gay? Perguntei caminhando e olhando pra ele.
-Ah... Difícil dizer, eu me aceitei com uns quinze anos, foi quando beijei outro garoto pela primeira vez, mas eu acho que lá no fundo eu já sabia disso, só não queria aceitar, tinha medo. Ele falou olhando pro chão.
-medo de gente que você goste não ti aceitar? Aprofundei a pergunta.
-meus pais... Eles são super-religiosos, tinha medo de me expulsarem de casa. – ele continuava cabisbaixo. –e foi dito e feito, quando descobriram foi a maior briga que eu tive, nunca chorei tanto em toda minha vida...
-caraca... e o que aconteceu depois? Perguntei curioso
-minha tia, ela me acolheu, inclusive é essa tia pra quem eu trabalho hoje em dia, no restaurante dela, uma verdadeira mãe pra mim. Ele falou com os olhos emocionados.
Ver ele assim, daquele jeito me deu um aperto no coração, vi que ele já tinha sofrido demais com a rejeição por causa da sua sexualidade, e eu acabei o fazendo relembrar isso de novo. Eu o abracei bem forte, quis mostrar que ele não estava sozinho, ele no começo ficou sem reação, mas logo me abraçou também, aquela mesma sensação da corrente elétrica passando pelo meu corpo voltou forte, bem mais forte, o cheiro do perfume dele (free do O Boticário, ele faz questão de usar esse perfume ate hoje, e eu adoro), entrou pelas minhas narinas e acordou as “borboletas do meu estomago”, mas eu vi logo o que estava acontecendo e me soltei dele delicadamente.
-muito obrigado. Ele olhou pra mim tentando forçar um sorriso.
-vou estar sempre aqui quando precisar... Amigo. (ele me disse que quando eu falei o “amigo” ele broxou totalmente huahuahua).
-obrigado de novo. Ele sorriu e voltou a caminhar. – e então, como vai os treinos?
-ah estão legais, o meu mestre vai inscrever alguns lutadores num torneio que vai acontecer na cidade, disse que eu vou ser um desses. –falei.
-nossa legal, me avisa quando for às lutas que eu tento dar umas fugidas lá do restaurante pra torcer por você.
-pode deixar, então... Está entregue. Falei deixando ele na entrada do bloco dele.
-valeu mesmo. –ele sorriu.
-não foi nada, foi bom conversar com vc. – falei
-também gostei de me abrir com você. –ele sorriu.
-então deixa eu ir. – falei dando uma ultima olhada nele e indo pro meu bloco
Ainda tinha que procurar a Ana Clara pra me desculpar com ela
Oi povo lindo, postei tarde pq o Nick estava doido pra ir ver o Pequeno Príncipe nos cinemas, dai tive que levar ele hoje.
