Helena segurava a caixa do teste de gravidez na mão, sentada no aparelho sanitário, sem coragem de fazê lo. Duas semanas haviam se passado desde o final de semana na praia com Lorenzo e sua menstruação estava atrasada. Ela se recriminava por ter esquecido de tomar os remédios e ter transado com três homens desde então: Soares, Cadu e, claro, Lorenzo. Este último depositou enorme quantidade de porra dentro dela no final de semana e, sem proteção, só podia tê-la engravidado. A ausência da menstruação era outro indicativo. "Eu adoro crianças e queria engravidar de novo, mas não assim. Como a Manuela vai reagir"? Não tinha jeito, precisava encarar. Pegou o bastão e urinou na ponta. Leu na caixa que o resultado sairia em cinco minutos. Foram os cinco minutos mais longos da sua vida. O final de semana fora maravilhoso, especialmente por ter ajudado a lavar de sua memória as lembranças do estupro, mas agora ele poderia ter tido outro significado. Não tivera notícias de Lorenzo desde que voltaram e a relação com Manuela estava se estabilizando, mesmo ela sabendo da viagem de Helena com Lorenzo. E agora, com essa novidade? Olhou no relógio e se passaram nove minutos. Respirou fundo e olhou o bastão. Seu coração acelerou e suas pernas tremeram: grávida. Helena desatou em um misto de choro e risada nervosa que durou uma meia hora. Se recompôs, tomou um banho e desceu para contar a novidade à Isabela, Estela e, especialmente, Angélica, que ela ganharia um irmãozinho.
Helena acabou fazendo tempestade em copo d'água com seu temor pela reação de Manuela. Ao saber da gravidez de Helena, a deputada a abraçou com força e a beijou apaixonadamente. Ter um filho era tudo com o que ela sempre sonhou. Como um passe de mágica, o clima ruim que ainda restava entre elas se dissipou e passaram o melhor revéillon de suas vidas em uma festa na mansão de Isabela. Julia também participou assim como Sabrina, devidamente divorciada de Tadeu e morando com Estela. A noite, então, teve três casais de lésbicas apaixonadas que competiam pelo beijo mais lascivo e mais quente da noite. Por volta da uma da manhã, Angélica sentiu sono e Helena e Manuela entraram para fazer a pequena dormir. Manu disse que iria treinar, pois precisava se acostumar. Depois que ela dormiu, a deputada arrastou Helena para o quarto, a sentou na cama e se ajoelhou a sua frente, tirando um anel do bolso. - Você já conhece a história da minha vida, sabe que vivendo escondida há anos, temendo me revelar para o mundo e me sentindo uma hipócrita ao lutar pelos direitos humanos, mas não pelos meus. Sabe também da promessa que fiz lá atrás de que tudo isso mudaria quando encontrasse alguém por quem eu me apaixonasse de verdade. Pois bem, agora encontrei. Encontrei uma mulher que amo com toda a força da minha alma, com uma filha linda e maravilhosa e que vai me dar outro filho. Eu sei quem é o pai desse bebê e o que ele significa para você, mas não posso nem quero mais ficar longe de você. Quero me casar com você, Helena - disse ela.
Helena e Manuela, Estela e Sabrina se casaram em uma cerimônia conjunta na mansão, patrocinada por Isabela. A festa foi linda, simples e muito alegre. Helena havia prometido à Manuela que não faria mais programas. Apenas não fez promessas quanto a Lorenzo, apesar de ele ainda não ter dado notícias após o final de semana. A lua de mel foi na província da Terra do Fogo, Patagônia, na Argentina. Helena havia visto um documentário sobre esse lugar e ainda as orcas, leões-marinhos e pinguins. Na primeira noite, jantaram em um belo restaurante e, após passearem pela cidade, voltaram ao hotel. Helena colocou uma camisola vermelha transparente, sem sutiã e com uma calcinha também vermelha de renda e ficou deitada na cama. Manuela surgiu logo depois, saindo do banheiro completamente nua e se aproximou da cama, caminhando lentamente. Apagou as luzes, sentou-se na beirada e pegou uma rosa que havia na mesinha de cabeceira. Encostou no nariz de Helena para sentir seu perfume e acariciou seu rosto com ela. Desceu, passando pelo queixo, pescoço, ombros, entre os seios e continuou descendo. O corpo de Helena se arrepiava e sua mão pousou na coxa de Manu, acariciando e passando as unhas na sua pele. Manuela se curvou e tocou os lábios de Helena com sua língua. Beijou suas bochechas, seus olhos, a pontinha do nariz, passou a língua pelo pescoço e mordeu a ponta da sua orelha. Helena gemia baixinho e sua mão brincava com a parte interna da coxa de Manuela, tocando de leve seus grandes lábios. Ela pegou a mão de Helena, beijou e a colocou de volta na sua coxa. Em seguida, tirou sua camisola e se beijaram. Manuela controlava as ações e tudo era feito bem devagar e com bastante carinho.
O beijo era suave, gostoso e lento. Manuela se deitou por cima de Helena e ficaram longos minutos saboreando os lábios e as línguas uma da outra. Seus corpos se esfregavam e Manuela, encaixada entre as pernas de Helena, fazia movimentos de vai e vem como se a penetrasse. Após se beijarem bastante, começou a mamar os seios da esposa, lambendo os mamilos duros e pontudos, lambendo o espaço entre os seios, beijou a barriga de Helena carinhosamente, brincou com o bebê lá dentro, dizendo que as mamães estavam se amando e se preparando para ele chegar. Desceu mais um pouco, tirou a calcinha ensopada e chupou a boceta de Helena, levando-a a sensações indescritíveis. Helena gozou muito na língua de Manuela e a fez se virar para chupá-la também em um delicioso 69. As línguas passeavam e castigavam os clitóris, fazendo-as liberar grande quantidade de mel que era bebido por bocas ávidas e sedentas. As duas tiveram orgasmos deliciosos, mas queriam mais. Seus corpos ardiam de tesão e rolavam pela cama abraçadas, trocando beijos e carícias. As línguas não paravam e as bocas percorriam cada centímetro dos corpos. Helena se ajoelhou na cama e encaixou suas pernas cruzadas com as de Manuela, fazendo as bocetas se tocarem e começaram a se roçar, trocando seus líquidos e provocando ainda mais seus grelinhos. A transa de lua de mel durou muito tempo e acabaram exaustas, suadas e jogadas na cama, com a respiração pesada e arfante. Dormiram abraçadas em conchinha.
Helena e Manuela ficaram na Argentina por uma semana e aproveitaram para iniciar o enxoval do bebê. Voltaram para casa e começaram sua vida de casadas. Passaram a morar juntas e, sempre que podia, Helena ia à Brasília ficar com Manuela. O tempo passou e o bebê nasceu, lindo e saudável. Batizaram-no de Raul, em homenagem ao avô de Manuela e também por ser um nome espanhol. A vida da família estava às mil maravilhas até um dia em que Helena estava no Shopping com Raul e ouviu uma voz chamar seu nome atrás dela. Ela reconheceria aquela voz em qualquer lugar, era Lorenzo. - Olá, chiquita - disse ele. O coração de Helena tremeu e seu corpo se arrepiou ao revê-lo. - Olá. Você está vivo? Desapareceu sem deixar nenhum rastro, nenhuma notícia - falou com a voz embargada de emoção por vê-lo, mas também ressentida pelo tempo afastado. - Eu sei, niña, lo sinto. Pero, mi papá morreu e tive de voltar para a Espanha para ficar com mamá. Estava lá até agora, voltei semana passada. Liguei para seu celular, mas ninguém atendeu. Estava pensando em ir à escola procurar você - explicou. - Seu pai morreu? Meu Deus, desculpe, não sabia - disse ela, abraçando-o. Quando se separaram, Lorenzo viu o carrinho de bebê ao lado dela e perguntou de quem era. - É meu filho... na verdade, nosso. Fruto daquele final de semana - respondeu. Os olhos de Lorenzo se encheram d'água e ele se curvou sobre o carrinho para ver melhor o bebê. Pediu permissão e o pegou no colo. Helena também se emocionara com a cena. - Qual o nome dele? Quantos meses? - perguntou. - Raul e vai fazer quatro meses - respondeu.
Foram tomar um café, com Raul sempre no colo do pai. - Ele é lindo demais, tão fofinho. Se eu soubesse que tinha um hijo, tinha voltado bem mais cedo - disse Lorenzo, visivelmente emocionado. - Eu cansei de ligar para você, mas não atendia - disse Helena, ajeitando a roupinha de Raul. Nesse momento, Lorenzo viu sua aliança e ela explicou que havia se casado com Manuela. Perguntou de Inês e Lorenzo disse que não eram mais casados. - Não podia continuar casado com ela se eu amava você, pequeña - falou. Novamente, o coração de Helena acelerou e sua calcinha começou a ficar úmida. Ela olhava Lorenzo brincando com Raul e as lembranças deles dois juntos voltaram a sua cabeça. Um ano se passara e ele ainda mexia muito com ela, especialmente sabendo que estava solteiro. Se levantaram e foram embora para o estacionamento onde estava o carro dela. Helena colocou o bebê na cadeirinha e, quando fechou a porta, Lorenzo a abraçou por trás. Helena estremeceu e suspirou de olhos fechados, se aninhando nos braços fortes dele. Lorenzo beijou seu pescoço e sussurrou em seu ouvido o quando ele sentiu sua falta e o quanto a amava. Helena se virou de frente para ele, que a encostou no carro, mantendo suas mãos na cintura dela. Com as mãos no peito dele, Helena sentia seu cheiro e seu corpo fraquejava. Ele foi se aproximando e ela não teve forças para repeli-lo nem queria também. O abraçou e os dois se beijaram. Que saudade desse beijo forte e viril, dessa língua grossa invadindo sua boca, pensava ela. Lorenzo a convidou para seu apartamento e, completamente encharcada e com o corpo descontrolado, ela aceitou. Entraram no carro, ele dirigindo, e foi o mais rápido que pôde. Seu carro ficara no Shopping, mas não importava. Chegaram ao apartamento e subiram. No elevador, mais beijos e trocas de carícias. Entraram e foram ao quarto de Lorenzo. Deitaram Raul na sua cama para trocar sua fralda e, em seguida, Helena amamentou o filho. Lorenzo se sentou ao seu lado, segurando a mãozinha dele e a beijando. Raul dormiu após a mamada e o deixaram na cama.
O casal voltou para a sala, se sentaram no sofá e conversaram mais um pouco. Porém, o que queriam não era conversar e voltaram a se beijar, agora de forma mais intensa. Helena se derretia nos braços de Lorenzo e não impôs resistência quando ele tirou sua blusa e sutiã. Se deitou no sofá e o puxou para cima dela. Lorenzo engoliu seus seios e mamou gostoso os dois, sentindo o gostinho do seu leite. Helena se contorcia de tesão embaixo dele e se arrepiava inteiro com o toque da sua boca na sua pele. Lorenzo tirou a calça e calcinha dela, deixando-a completamente nua, e chupou sua boceta. Helena gemia alto e tinha convulsões de prazer, não demorando a gozar. Lorenzo sabia como dar prazer à Helena e ele se esmerou na tarefa, chupando seu grelinho e colocando dois dedos dentro dela. Helena teve vários orgasmos. Após gozar bastante, ela se sentou no sofá e tirou a roupa dele, sua camisa e sua calça, revendo o objeto de sua adoração, a rola dele. Segurou e caiu de boca, beijando, lambendo e sugando deliciosamente. O pau de Lorenzo estava muito duro e com a cabeça bem melada, o que deixava Helena doida de prazer. Ele a fez se deitar novamente e se acomodou entre suas pernas, penetrando-a lentamente. - Aiiiiiiiiii que delícia. Mete, amor, mete, que saudade de ser comida por você, me fode - gemia ela, travando as pernas nas costas dele. Se beijavam, se esfregavam e Lorenzo metia profundamente seu cacete. Ambos gemiam em um prazer intenso. A boceta de Helena mastigava o pau de Lorenzo dentro dela e, ensopada, fazia-o deslizar livremente para dentro e para fora. Ela teve novos orgasmos sendo preenchida e estufada. Ele também se aproximava do gozo e tirou o pau da boceta. Encaixou a rola entre os seios dela e começou a fazer uma espanhola maravilhosa. Helena apertava os seios contra o pau e abria a boca, esperando o leite. Lorenzo urrou alto e explodiu em jatos ferventes de esperma diretamente para a boquinha dela, melando seu rosto, pescoço e seus seios. Lorenzo se deitou ao lado de Helena e a abraçou por trás. - Você precisa comprar um berço pro Raul e outras coisinhas. Assim, quando nós viermos aqui, ele vai ficar confortável - disse ela. - Pode deixar. Amanhã mesmo, vou comprar - respondeu.
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