Olhei pela janela do meu laboratório no centro de pesquisas. Março havia apenas começado e com ele as águas e o vento. Fernando havia colocado uma foto de Tamasinho, que já estava com quase dois meses, em um porta retrato sobre a mesa. Soube por Fernando que Leonardo havia visitado o bebê e levado um carro cheio de presentes. Aproveitando a ocasião para pedir desculpas, pediu para fazer parte da vida de Tomasinho como tio.
-Ele é um cara legal! Parece gostar muito de você. Eu não sou especialista no assunto, mas você não acha que dava pra tentar dar uma outra chance para ele?
Curiosamente Fernando não era o único a me incentivar perdoar Leonardo. Bilôca, Alice, meus pais, meus sogros, meu chefe e até mesmo estagiários a quem eu mal conhecia pareciam estar empenhados na campanha "Perdoe o Leo".
Estranhamente Leonardo andava um pouco sumido. Eu não conseguia perdoá-lo ainda.
A história de amor que tivemos foi muito forte. Eu ainda estava chocado por ele ter quebrado o nosso pacto de amor.
Não por ter sido o Miguel a pessoa com quem ele teve um caso. Se eu tivesse um caso, teria sido com Miguel.
Mas pelo caminho de desconfiança e traição que ele escolheu seguir, que o fez chegar a por tudo o que haviamos vivido de lado e então ter um caso com alguém.
Mas a possibilidade de que ele pudesse estar pensando em desistir de mim e partir andava atormentando o meu cerebro.
Outra coisa aconteceu. Havia duas semanas que Miguel se mudara para o quarto de Daniel com a desculpa do início da reforma da cobertura que estava sendo feita por Daniel.
Agora era frequente encontrar os dois na piscina.
Aos poucos eu e Miguel começamos a conversar mais. Ele era especialmente encantador. Eu tentava manter firme o recentimento, mas no fundo eu sabia que a verdadeira culpa do que aconteceu não era dele. Foi Leonardo quem enfiou os pés pelas mãos. Então em poucas semanas já conversávamos e até ríamos juntos.
Miguel era doce. Aparentava uma certa inocência, quase infantil. Eu já nem pensava mais nele com qualquer tipo de ressentimento. O rostinho ansioso para agradar e servir derretia qualquer barreira. E também tinha momentos em que ele era sofisticado e perspicaz, isso sempre que se fazia necessário. Na verdade eu sentia uma tremenda atração e carinho pela mistura de anjo e demônio.
As visitas de Daniel ao meu quarto agora eram mais raras e quando aconteciam eram apenas pelo tempo suficiente para uma rapidinha.
Curiosamente Miguel sempre aparecia no meu quarto com alguma desculpa.
Pedir um livro. Uma pergunta técnica que eu duvidava que ele já não soubesse a resposta. Pegar algo que Daniel havia esquecido. Até mesmo a tradicional xícara de açúcar ele veio buscar um dia. Ele sempre me olhava daquele jeito de "você sabe o que eu quero, não e mesmo?"
Embora isso me desse um certo tesão, eu ficava na minha.
A cereja do bolo foi quando ele chegou com um kit de banho e uma toalha e pediu para usar o meu chuveiro porque o seu havia supostamente queimado. Sem aguardar a minha resposta foi entrando, se despindo e indo para o box, que tinha a porta de vidro transparente,
Eu fiquei sem ação. Eu estava parado apenas de cueca no meio do quarto com uma puta ereção enquanto observava o paqueno demônio ensaboar o próprio corpo dando especial atenção à sua enorme vara no meio das pernas. Então ele abriu a porta do box dizendo como quem pedia para passar o sal:
-Por favor querido! Você pode ensaboar as minhas costas?
Virar as costas não era uma opção.
Miguel e eu fizemos um sexo intenso, quase selvagem no box do banheiro.
Em determinado momento cheguei a temer pela integridade do vidro. O danado havia vindo preparado. E em segundos eu já estava de camisinha o penetrando com fortes estocadas o seu cú apertadinho. Eu o erguia segurando contra a parede, as duas pernas nos meus ombros e minhas mãos sustentavam os seus glúteos. Ele gemia alto dizendo o quanto era gostoso ter minha pica dentro dele. Que já não aguentava mais de saudades do meu pau delicioso.
Cara aquele demoniozinho sabia me levar a loucura.
Mais tarde na cama nós ríamos ao falar das formas nada sutis com as quais ele me seduziu.
Transamos mais duas vezes e dormimos de conchinha.
Eu estava carente e tinha saudades de dormir junto.
Na manhã seguinte foi muito agradável acordar ao lado daquele homem lindo e poder transar gostoso antes de sair para o trabalho.
Na hora do almoço Daniel apareceu sorrindo como um bobo no CPEER.
Eu dei um tapa nele e disse que da próxima vez seria mais prático Colocar Miguel na porta do meu quarto com o cú para cima e um luminoso apontando com os dizeres: "Me foda" piscando.
Rindo ele respondeu.
-Agora que eu sei que isso funcionaria, vou dar a idéia para o Leonardo.
Eu fechei a cara na mesma hora em que ele concluiu a frase. Sentei no banco, retomando minhas atividades.
-O que foi? Vai querer me dizer que você não ama mais ele? Você não acha que já fez o seu ponto de vista claro? Você já o puniu o suficiente Tomás. Eu não entendo por que você insiste nisso. Não vê que estamos todos sofrendo.
-É! Eu percebo a intensidade do seu sofrimento toda a vez que eu passo pela porta do quarto dele e ouço os seus gemidos com algum de vocês. - eu disse sem poupar sarcasmo.
-Tomás você nem se atreva a fazer esse comentário para ele. Isso é tudo o que lhe restou. Voce não vê? E eu não tenho a menor dúvida de que ele viverá imediatamente trancado em um monastério se você o levar a acredita que estar conosco é o que o afasta dele.
-Desculpa! Foi um comentário estúpido.
Daniel tinha razão. Eu seria um hipócrita se fosse por esse caminho.
A verdadeira traição de Leonardo, foi não confiar em mim e por isso acabar metendo os pés pelas mãos construindo uma outra relação da qual eu era excluido e não fazia parte. A consciência disto é que doia e muito.
-Tudo bem! É que eu só queria ver vocês dois juntos de novo.
Trocamos um beijo, nos abraçamos por um tempo. Então retomando o clima descontraido de antes, Daniel partiu rindo e dizendo que iria procurar um certo alguém que estava, hoje, com o cuzinho piscando de alegria.
-Babaca! -Respondi rindo e atirando um pano sujo, do qual ele escapou com facilidade.
Março passou e abril estava já quase terminando.
O meu relacionamento com Daniel e Miguel estava cada vez mais intenso. Nós eramos amigos e amantes. Mas isso não completava um espaço vazio que teimava em doer no meu peito. Um espaço que pertencia exclusivamente a Leonardo.
Era de madrugada. Eu estava sozinho no quarto terminando de ler alguns relatórios da empresa sobre um assunto que seria palta na reunião do final de semana, quando ouvi o som de alguém dando braçadas na piscina.
Levantei e fui até o terraço.
Lá estava ele. Deslizando sobre a água com elegancia e desenvoltura. Eu conhecia e amava cada pedacinho daquele corpo. Ele era tudo o que eu sempre sonhei pra mim. Eu amava a sua inteligência, o seu senso de humor, o seu gênio forte e até mesmo coisas idiotas como sua mania de enrolar o cabelo no dedo.
Ele foi meu porto seguro e me apoiou em momentos difíceis acreditou em mim e me perdoou quando eu o trai. Eu amava tanto ele que quase doia. Mas as coisas eram mais complicadas que isso.
Como se Leonardo pressentísse que estava sendo observado, parou de nadar e ficou em pé. O corpo banhado pela luz suave do jardim, com água escorrendo até o meio do peito de ombros largos onde batia o início água da piscina. Ele arfava enquanto os seus olhos refletiam o mesmo desejo que os meus. Sem desviar os meus olhos dos dele eu comecei a abrir meus botões com movimentos rápidos eu arranquei a minha camisa as calças e fiquei só de cueca.
Entrei com passos velozes atravessando o quarto, descendo as escadas e cruzando o corredor. Saí pela porta, mergulhando na piscina, terminando em pé e ofegante de frente para Leonardo. Sem esperar por permissão Segurei os dois lados do seu rosto e beijei aqueles lábios que eu tanto amava. Os Lábios do meu homem, do amor da minha vida.
Leonardo me respondia com igual paixão. Nós nos abraçavamos tão forte que chegava a doer. Leonardo apalpava cada pedaçinho do meu rosto com o desespero e adoração que só tinha quem reencontrava algo precioso a muito tempo perdido.
Eu correspondia com igual ardor.
Seguimos nos beijando deseperados entre lágrimas e abraços. Era extremamente prazeiroso estar podendo tocar, sentir e amar ele de novo.
Não estavamos preparados então fizemos o que era possível naquela situação. Com os nossos pênis envolvidos pela minha mão começamos um movimento de vai e vem, com ajuda da água, até que viemos juntos em um orgasmo explosivo.
Ficamos abraçados até acalmarmos a respiração.
Me beijando o rosto Leonardo disse:
-Eu te amo Tomás!
-Eu também te amo Leonardo!
Segurando o meu rosto ele tornou a falar:
-Então me perdoa?.
Nesse momento me veio novamente a memória toda a dor, todo medo, insegurança e humilhação que foi descubrir que o meu marido não me amava o bastante para evitar ter uma outra história de amor que não fosse nossa.
-Me desculpa! Eu não posso. Você não tem idéia da dor que eu senti. Eu não quero passar por isso de novo Leonardo.
-Por Favor Tomás! Eu prometo que...
-Sinto muito Leonardo Eu tenho medo, eu não confio mais na nossa relação e acho que apenas o nosso amor já não seja o bastante. - Sussurrei com olhar de desespero.
Levantei me afastando e disse:
-Me desculpa! Isso,...gesticulei apontando nós e a piscina, foi um erro.
Fui para o meu quarto, tranquei a porta. Fiquei sentado no chão do box depois que tirei o cloro do corpo chorando em meio as lágrimas de dor pela minha perda.
Depois daquela noite na piscina. Eu evitava estar com Daniel e Miguel. Eu viajava para compromissos de negócio, ficava até bem tarde na oficina do centro de pesquisa. Sempre tinha uma desculpa para visitar meus pais e dormir em sua casa.
Certo dia já no final de maio Daniel veio até a oficina e sem rodeios me perguntou em tom de acusação.
-Você disse pra ele não foi?
-Disse o que? Não tenho ideia de sobre o que você esteja falando Daniel.
-Sobre você achar que se ele sente sua perda ele não estaria ficando comigo e o Miguel.
- E o que diabos faz você pensar que eu disse isso?
-Bom! Há mais ou menos um mês vocês tem evitado a gente.
-Você já parou pra pensar Daniel que isso é porque simplesmente a gente finalmente está se permitindo sofrer o luto da nossa perda?
Daniel ficou parado olhando para mim fazendo boquinha de peixe, enquanto ele engolia seco e seus olhos se enchiam com lágrimas
- Me perdoa! Eu tenho sido sido um filho da puta egoísta.
-Tudo bem! Não está sendo fácil para ninguém. Falei enquanto fechava uma pasta.
-Nos abraçamos e nos despedimos com um beijo terno.
Era junho, semana do meu aniversário e o de Leonardo.
Seria a primeira vez que nós passariamos separados. Meus pais me convidaram para comemorar na casa deles.
Eu não tinha mais raiva e nem rancor de Leonardo. O que me prendia era o medo. Medo de perdoar e no primeiro desentendimento acontecer tudo outra vez.
Medo de novamente Leonardo tomar decisões sozinho sobre o que estava acontecendo.
Em uma das minhas conversas com Bilóca eu disse isso. E ela me lembrou que eu não fiz diferente quando eu tive um problema para resolver em conjunto com o meu marido. Eu coloquei os pés pelas mãos. O que acabou deixando Leonardo furioso e desconfiado de mim. Além do mais, se eu fosse honesto, tinha que admitir que era grande a possibilidade de a minha reação ser igual a dele, caso as posições fossem invertidas.
Biloca tinha razão eu tinha que assumir a minha parcela de culpa também. Afinal, um casamento não se constrói e nem se destrói sozinho.
Se algum dia nós fossemos voltar iríamos ter que encontrar uma forma de resolver o nosso verdadeiro problema que era o de comunicação nos momentos de crise.
Era quase meia noite na vespera do meu aniversário. Eu estava triste. O ünico presente que eu queria era o meu casamento de volta, mas eu não sabia como fazer ele funcionar.
Eu e Leonardo eramos bons juntos, em tudo, menos na hora de resolver as diferenças e dialogar sobre os problemas.
Pode parecer ser simples, mas para nós não era tão fácil assim.
Fui tirado dos meus pensamentos por um som de batida na porta do meu quarto.
-Entra! Tá aberto.
A porta se abriu e um Leonardo um pouco receoso entrou com um embrulho de presente, aparentando ser um quadro, na mão.
-Eu... eu vim lhe trazer o seu presente.
-Ainda não é meu aniversário. Olhei no relógio que ele havia me dado e disse: Faltam mais 20 minutos.
-Eu sei é que eu queria que você lesse isso antes de abrir o presente - então ele estendeu uma carta para mim.
Eu peguei e abri o envelope onde Leonardo havia escrito algumas folhas a mão e li enquanto Leonardo acompanhava apertando as mãos e mordeendo os lábios.
"Querido Tomás eu sei que deve ser meio estranho você estar lendo ao invés de ouvir o que eu quero dizer.
E eu quero dizer, em primeiro lugar que você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.
Você é minha luz, minha vida e meu amor. Meu grande amor. Eu sei que parece cliché dizer isso, mas a pura verdade é que antes de te conhecer eu nem mesmo lembro mais de como era a minha vida. Eu desconfio de que ela nem mesmo existia. Você foi é e sempre será o grande amor da minha vida.
Mas acho que amar não é o nosso problema não é mesmo?
Eu acho que o meu problema é que eu tenho dificuldades em me comunicar com você quando temos algo que ponha a nossa relação em xeque. Talvez o medo de errar contigo seja tanto que eu entro em parafuso e fico burro.
Então uma grande amiga nossa me deu uma idéia. A principio eu achei ridículo e infantil, mas aí eu vi que mais ridículo e infantil é ficar longe de quem a gente ama por orgulho besta.
A idéia é a seguinte: Sempre que nós tivermos um problema, uma dúvida, ou uma discórdia. Não vamos deixar passar o dia sem resolver. Como eu sou pouco articulado nestes momentos, eu achei que eu poderia fazer isso por escrito."
Meu Deus! Ele era tão fofo. Ali parado na minha frante com olhar ansioso, mordendo os lábios enquanto seguia os meus dedos na lateral do papel tentando descobrir a parte que eu estava lendo da carta.
Ao ver que eu parei a leitura no meio sem terminar ele se apressou meio que em desepero e disse:
-Olha é um quadro com sistemas de recado. Você anota e pendura o que você quer dizer e...
Ele tremia a mão enquanto explicava com gestos nervosos. Eu segurei sua mão fazendo com que ele se alcamasse.
Com olhos cheio de lágrimas ele mordeu o lábio inferior em um gesto nervoso coçou a cabeça e disse:
-É...é só uma ideia, mas se você não quizer a gente pode tentar outra coisa...
Eu olhava pra ele e meus olhos também estavam marejados. Eu assenti com a cabeça e sussurrei:
-Não. Tudo bem! A gente pode tentar.
Ele sorriu.
Eu abri o pacote e havia um grande quadro de metal escovados com estrelas, sol, lua e cometas vazados. Em um lado vários himãs com carinhas de triste, zangado, feliz, etc...
Haviam também vários postit de um bom tamanho, próprios para bilhetes.
Eu peguei um deles e escrevi.
"Eu estou com medo" prendi no painel
Ele pegou outro e escreveu
"Eu tambem"
Eu peguei mais um e escrevi.
"Eu estou com medo mais eu quero tentar de novo" e coloquei no quadro.
Ele pegou a caneta e escreveu com a mão tremendo.
"Você acha que consegue me perdoar algum dia?"
Antes que ele terminasse de colocar o último bilhete eu o puxei para os meus braços e o abracei com força dizendo:
-Eu não quero ficar mais um único segundo sem você novamente Leonardo. Se eu tenho que te perdoar, você também tem que me perdoar.
Então eu o beijei. Meu Deus! Como era bom ter ele nos meus braços novamente.
Nossos corpos tremiam de emoção. Nossas lágrimas se misturavam ao nosso beijo. Nos tocavamos com verdadeira adoração. Leonardo beijava todo o meu corpo, como se tocasse um território sagrado. Eu respondia com idêntica paixão. Eu amei cada pedacinho do seu corpo e penetrei aquele cuzinho lindo, que eu tanto amava com uma emoção maior do que se eu estivesse fazendo isso pela primeira vez na vida. Havia um novo sentimento nos envolvendo. Era como se ao tomar consciência e aceitar a fragilidade da relação que tínhamos houvessemos dado a ela o poder de crescer para lugares onde ela nunca havia alcançado. Haviamos atingido um nível mais completo do amor. Antes nos amávamos apenas pelas nossas qualidades. Agora nos amávamos apesar das nossas imperfeições.
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CONTINUA
Daqui a pouco eu libero o epílogo.
Novamente obrigado a todos que têm lido, votado e comentado o meu conto até aqui.
Respostas aos comentários do capítulo anterior:
M/A Esquisito é uma boa definição. ..rsss! Obrigado! Beijos!
Lipe*-* Obrigado, meu lindo! Bom ponto. Achei válido escrever um conto que questionasse a monogamia. Por que existem dois fatos que são muito comuns na maioria das relações. (principalmente entre dois homens) 1°- Quase sempre alguém trai alguém. 2°- Quase ninguém tolera infidelidade. Aí eu pergunto: É possível se ter outro e mesmo assim ser fiel? Tem como esse tipo de abertura em uma relação ser satisfatória para os dois? Achar que alguém te pertence exclusivamente é ou não apenas uma fantasia do amor romântico? Beijos Lipinho!
Edu19 Eu também odeio ficar órfão de um conto que eu tenha gostado muito. Por isso, se vocês quiserem, eu posso de vez em quanto soltar uma pílula "pós conto" . São capítulos isolados onde eu posso contar uma estória, ou outra da vida dos nossos meninos após o conto. Para isso basta que haja uma demonstração de interesse por parte dos leitores. Beijos!
isabela^^ Este intervalo na relação de Tomás e Leonardo foi mesmo uma época de relações misturadas. Mas você vai ver no epílogo, que as coisas se tornarão mais definidas. Beijos, querida!
kelly72 Obrigado, linda! Espero que você tenha gostado da forma como eles fizeram as pazes. Beijos!
cintiacenteno Obrigado amore! Daqui a pouco tem o epílogo. Beijos e Bom dia!
Bom dia a todos!