Eu e o PM - Mais um conto maluco

Um conto erótico de Peludodf
Categoria: Homossexual
Contém 2004 palavras
Data: 04/09/2014 23:58:40

Olá Amigos.... A muito tempo leio os contos daqui e já publiquei alguns... Mas desta vez resolvi dar a cara a tapa e escrever este aqui. Aguardo as críticas e comentários para saber se continuo ou não. Espero fazer isso em no máximo 3 partes, pois não curto mais do que isso! Se gostarem, avisem. Se não gostarem, peçam aos inimigos que leiam!

Abraços a todosCaramba, mais um dia de trabalho. Mais um dia nada! Está começando a semana e hoje é segunda-feira. Como bem diz meu Guru Garfield: Eu odeio segundas-feiras! Elas me lembram que a semana está apenas começando...... E isso me deprime!

Mas, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come (e eu sou louco pra ser comido pelo bicho!), o jeito é continuar levando a vida, estando eu dentro do potentíssimo carro 1.0 prata (eu ficaria maluco se o interior fosse pink. Pink e prata! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA aaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii é tudo!!!!!!!) no engarrafamento da Saída Sul sentido Núcleo Bandeirante, quando de repente, um carro me aparece do nada, descendo de uma pequena elevação em uma estrada de terra e faz a curva em alta velocidade, quase arrancando a frente do meu carro.

Confesso que fiquei mais branco que o Gasparzinho, mas não sei porque, algo bateu dentro de mim e me fez virar o carro no sentido de subir aquela estrada, como se soubesse que ali havia acontecido um assalto ou coisa parecida. A sensação aumentava a cada metro que eu dirigia. Sem saber o porquê, afinal, não estava entendendo nada do motivo pelo qual estava fazendo aquilo, se era por curiosidade ou instinto, ao parar o carro e descer, busquei com o olhar em volta de onde estava. Por ser quase 18 horas em Brasília, os últimos raios de sol apontavam no horizonte enquanto a noite vinha em sentido oposto escurecendo o dia......

Foi nesta hora que ví algo mover-se a mais ou menos uns 20 metros de onde estava, algo que chamou minha atenção e como sou curioso, fui verificar se era um animal ou coisa parecida. Na medida em que me aproximava, o que via tomava forma de um par de botas ou calçado escuro que não conseguia identificar em função do início do anoitecer, o que foi me fazendo chegar mais perto e mais rápido e perceber alguns gemidos de dor e quanto mais perto chegava, via tambem algumas marcas de sangue indo em direção de onde eu ouvia os gemidos.

Quando finalmente cheguei perto, pude perceber que caído no chão estava um homem alto, naquele momento não pude verificar corretamente sua altura e com uma estrutura corporal de causar inveja, mas que estava bastante machucado, trajando um uniforme de polícia militar, aparentando ter sido alvejado por 4 tiros, sendo dois na perna, um no antebraço e mais um na altura da cintura, entre o quadril e o peito.

Imediatamente liguei para o 190 e enquanto eles não atendiam fui correndo até o meu carro, que estava afastado uns 20 metros buscar umas duas camisetas, que por sorte estavam no banco de trás, para tentar estancar o sangue dos ferimentos do homem caído no mato.

Ao ser atendido pelo Cabo Ramos (assim se identificou a voz masculina do outro lado) expliquei em estado alterado o que estava acontecendo e onde eu estava localizado, solicitando o mais rápido possível o apoio médico para a situação, uma vez que o estado do militar ali presente estava se deteriorando a olhos vistos devido ao sangramento e eu estava com medo do mesmo entrar em choque e não ter condições de prestar o devido socorro, afinal, se estava prestando socorro, uma vida dependia de mim naquele momento.

Continuei ao fone e o Cabo Ramos me passou para um Médico Socorrista que foi me dando as orientações sobre o como proceder e que sinais verificar para manter estável a vítima, sendo que somente nesta hora, pude ver seu nome bordado na identificação: Sd. Becker.

Nossa! O desespero nem me deu chance de ver como, apesar de estar sofrendo e quase em choque, aquele Soldado tinha feições muito bonitas: Um rosto retilíneo, nariz afilado e grande, o que dá um tesão lascado pois o deixa o homem com cara de macho, lábios na medida certa, olhos castanhos claros, quase verdes, uma pele clara e para finalizar, aquela barba cerrada, por todo o rosto, sem qualquer falha, bem feita, com mostra de que é escanhoada diariamente devido ao trabalho. Cabelos cortados à máquina na lateral, baixos no tamanhos 2 ou 1 e mais altos no topo da cabeça..... O cara era muito lindo! Como Deus põe um cara lindo desses, meu sonho de consumo, para morrer na minha mão? Desculpa Deus, não quero brigar com você, mas vou fazer o possível para salvar este rapaz, que aparentava ter entre 30 a 35 anos. Minha idade preferida!

Neste momento o Sd. Becker olha pra mim com aqueles olhos lindos e me diz:

- Por favor, não me abandona! Eu sei que estou morrendo, mas não me deixa aqui... Por favor não me abandona...

- Calma Soldado, já liguei na emergência e não se preocupe: com certeza seus colegas da Corporação logo logo estarão aqui..... Todos já foram avisados. Agora não fala nada, fica calmo que o socorro já está chegado.

Neste momento Becker está segurando a minha mão. Nossa.... que loucura... que mão grande! Grande e forte... Minha pequena mão, já que tenho somente 1,70, desaparecia sendo quase que esmagada por aquela mão grande, linda e forte.

Continuei naquela situação, tendo uma mão segurada por Becker e com a outra tentando estancar uma hemorragia na região do abdome, com uma camisa dobrada sobre o ferimento. Ficamos mais uns longos minutos até que uma sirene pode ser ouvida e de dentro da viatura desceram mais três PMs que correram ao nosso encontro enquanto um deles passava pelo rádio nossa localização precisa.

Neste momento em que dois se aproximavam, logo foram se apresentando e perguntando se sabia como tinha acontecido aquilo. Contei minha história para eles e então Becker abre os olhos, me fita e diz:

- Você não me abandonou…. Obrigado! Obrigado!

E vendo os dois colegas de Força, fica mais calmo enquanto os mesmos ao perceberem a gravidade da situação começam a acionar rádio e celulares no sentido de apressar o socorro, que não demorou muito, chegando logo em seguida.

A correria foi generalizada por parte dos paramédicos e policias, enquanto os primeiros atendiam ao Sd. Becker, os últimos conversavam comigo tentando entender o acontecido. A ambulância sai em disparada enquanto os Policiais alí presentes pedem que eu me dirija à delegacia para prestar maiores esclarecimentos, o que fiz de pronto!

Fiquei na Delegacia por quase duas horas prestando todo tipo de esclarecimento, apresentando meus documentos, lendo o que depus aos policiais civis e tudo o mais, quando finalizada esta parte do procedimento, pergunto do Delegado se ele saberia para onde o Soldado foi levado, qual hospital, pois gostaria depois de saber notícias do mesmo (Sabe de nada.... Inocente!!!!!). Fui informado que ele estava na Emergência do Hospital de Base de Brasília, quando, dentro de mim fiquei tomado por um sentimento de amor ao próximo ímpar, afinal o cara era bonito pra caralho e eu não podia deixar de, mesmo sabendo que ele era heterossexual total (assim eu imaginava!) deixar de visitá-loNo dia seguinte, após acordar e organizar minhas ações para o dia, não deixei de prever uma ida ao hospital para visitar meu soldado e saber notícias da sua recuperação, uma vez que o cara estava bastante ferido e tinha perdido muito sangue. Ao chegar ao hospital, perguntei pelo mesmo e fui informado que ele estava na Enfermaria do 6o andar, pois havia passado por duas cirurgias para remoção das balas e seu estado demandava observação constante devido aos ferimentos. Pergunte se poderia visita-lo, sendo informado que bastaria que me identificasse, o que fiz prontamente sendo autorizada minha subida.

Ao chegar na porta, tentei olhar primeiro para identificar se o achava, o que aconteceu rapidamente, uma vez que o cara era quase do tamanho ou maior que cama que estava em cima. Me dirigi para seu leito e ao me ver, Becker logo exclamou:

- Nossa! Ganhei meu dia... O cara que me salvou aparece para me visitar?

Muito sem jeito, olho para aquele monumento deitado alí e respondo:

- Mas claro, se te salvei agora sou responsável por você, ou você quer que nem o telefone eu deixe? (risos)

- Nada disso cara, não sabia como te agradecer pelo que você fez por mim. Ficou comigo, não me abandonou, cuidou de mim e ainda pediu socorro. Cara... de agora em diante o que você precisar é só falar... Mesmo nesse estado estou em dívida com você!

- Deixa disso Becker, onde já se viu.... Esse tipo de dívida não existe. E se existisse, jamais seria paga... Quanto vale uma vida?

- Você pode até ter razão... mas me salvou! E isso é o que conta.

- Cara, você pode pensar assim mas acho que não fiz mais que minha obrigação. Então acharia que ao ver você lá eu passaria batido? Não prestaria socorro? Deixa disso... Que tipo de gente você acha que eu sou?

- A melhor do mundo, com um coração que se desprende sem perceber, que ajuda sem vontade de receber, que sabe que o que está fazendo é o certo e não pela recompensa que virá em seguida....

Ao terminar sua fala, quase engasguei de tão emocionado. O cara era lindo, sensível, apaixonante desde o primeiro momento, mas precisava em conter, não dar bandeira nem me expor, pois tinha que ser o mais discreto possível. Estava realmente afim de manter uma amizade com aquele cara!

- Mas Becker, você está aqui sozinho? Cadê sua família? Você quer que eu avise alguém?

- Não se incomode cara. Mas antes de continuar até agora não fui apresentado a você?

- Nossa, desculpe minha falta de educação: Muito prazer, Sergio Cortêz. Foi mal cara... nem me preocupei em me apresentar;

- Deixa disso Sergio, afinal, nem tivemos tempo de falar como você se apresentaria se eu estava quase sem vida naquela hora?

Rí pelas observações dele e continuei no quarto quando ele se volta pra mim e fala em tom reservado:

- Sou filho único de pai já falecido e mãe idosa, que vive no interior do Paraná, Aqui em Brasília fiz concurso para a PM, já estando por aqui a 3 anos. Moro só. Não tenho ninguém. Só mesmo alguns poucos amigos da Corporação, mas nenhum que seja realmente chapa quase irmão, pois sou um cara reservado e com isto afasto as pessoas....

- Desculpa Becker, mas como vai fazer? Deverá ter alta em 2 ou 3 dias e como vai fazer para se cuidar? Quer que eu avise a sua mãe? Você mora aonde aqui? Mora só ou divide o apartamento com alguém?

- Não se preocupe Sergio, deixa minha mãe fora disto. Ela já é idosa e se souber do ocorrido será capaz de até passar mal. Só me preocupo com o momento e agora vou ficar na cama e me recuperar. Quando receber alta, decidirei o que fazer.

- Tudo bem cara... mas sabe que se precisar estarei aqui. Afinal, agora que comecei não vou te deixar por aí né? E depois a conta será alta...... risos..... Afinal, estou anotando tudo com juros e correção... risos....

- Vixi... desse jeito nem trabalhando 24 horas sem parar conseguirei pagar.

- Tem plano de Saúde?

- Não

- Então está fudido mesmo!!!! Kkkkkkkkkkkkk

Rimos muito da situação e ficamos conversando muito até que disse que iria embora e ele pediu que se eu não tivesse nada no dia seguinte, se poderia voltar para conversar com ele. Percebi pelo tom de voz que alí estava uma pessoa solitária, triste, carente de companhia e de amizade. Por incrível que pareça, todos os pensamentos sacanas foram embora! E ficou apenas a vontade de ter um amigo. Por mais lindo que ele fosse, aquele tesão inicial foi por água abaixo. O tesão foi, mas a vontade ser amigo daquele cara não


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Comentários

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E o planserv? Polícia tem plano de saúde sim🤔

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Gostei do começo do conto...

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Muito bom! Li o teu comentário no conto do nosso amigo kaius e vim conferir rsrsrs. Vc escreve muito bem. Parabéns!

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Cara , você escreve maravilhosamente bem .Me deixaria muito feliz se me visitasse , bjs

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