A República — Capítulo 3

Um conto erótico de Miguelito
Categoria: Homossexual
Contém 1413 palavras
Data: 03/09/2014 14:54:53

Fiquei parado alguns instantes frente à porta até perceber o quão ridícula era a situação. Franzi o cenho e fui para o meu quarto, fechando a porta atrás de mim assim que passei.

Comi as fatias de pizza avidamente; com a fome que eu estava, até pedra descia como comida do mais conceituado restaurante de Natal. Em seguida, apoiei o prato sobre a minha cômoda e peguei meu note, já previamente conectado à rede wi-fi.

Fiquei boa parte do tempo em que estava acordado no facebook, e por volta da meia-noite o sono chegou, ainda que eu houvesse dormido a tarde inteira daquele mesmo dia. No silêncio da república, dormi, ausentando a minha consciência que teimava em pensar no Fernando, e viajando em meus sonhos, onde os desejos vinham à tona.

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Eu ainda estava em minha cama, ainda que não dormisse. A porta, aberta, dava visão para o corredor, de modo que eu veria quem passasse por ali. E quem veio, parando frente à abertura, foi ele.

Fernando usava apenas uma cueca boxer preta, e pela distância não conseguia ver o formato, ou ter ideia do tamanho de seu pênis. Sorria, bobo, enquanto recostava-se à porta. E eu babava em seu corpo.

A começar de seu rosto másculo e de maxilar marcado, quadrangular, descendo até seu peitoral definido e robusto, sua barriga, trincada, e suas pernas, fortes e grossas, sem pelo algum. Seus braços, também fortes, faziam presença entrelaçados frente ao seu peito. Não lembrava que Fernando era tão musculoso.

O garoto de cabelo acobreado permaneceu ali, olhando-me com seus intensos olhos castanhos. Continuava a sorrir, e eu, hipnotizado por ele, deveria estar com a maior cara de idiota. Então Fernando abriu a boca para falar, e quando ia proferir as palavras, o que saiu de sua boca foi um som estridente, embora fosse uma música. Eu reconhecia aquilo, é claro, pois era a mesma música do meu alarme.

Aquele som continuava a sair, até que tudo parou, com exceção do som que continuava a ribombar. Tudo se apagou. A visão se desfez. Fora tudo um sonho.

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O meu celular tocava alto, vibrando sobre a cômoda. Peguei-o. O que fazia tanto barulho era o alarme, mais alto que o costume. Mas eu não havia colocado-o para alarmar tão cedo (segundo o relógio do celular, seis horas), até porque eu teria aula apenas à tarde, depois da folga da universidade de dois dias atrás.

A primeira coisa que se passou por minha cabeça foi que Manu ou Edu o tivessem feito de propósito, pois sempre aprontavam comigo, além de terem aula pela manhã. A outra hipótese era a Nessa, que também tinha aula, e adorava fazer esse tipo de brincadeira. Mas só então lembrei-me da frase do dia anterior. "Não acabou.", dissera Fernando. Será que...? Ele quem havia colocado meu celular para despertar?

Levantei-me trajando ainda a roupa com a qual havia ido dormir, calçando apenas o chinelo. Desci ruidosamente até a parte de baixo da casa, vasculhando cada espaço. Quando adentrei na cozinha, quem eu procurava estava de costas. Usava uma cueca samba-canção quadriculada, além de uma camisa regata branca.

— Foi você, não foi? — indaguei chamando a sua atenção. Delineado em seus lábios estava um sorriso que eu tinha certeza que não se formara no instante em que eu entrei ali, mas sim antes.

— Eu o quê? — Perguntou.

— Meu celular. O alarme. Foi você quem colocou para despertar, não foi? — disse em tom baixo.

— Não sei do que fala — dizia, ainda com o sorriso em seu rosto.

— Pois bem, Fernando, eu faço minhas as suas palavras. Não acabou. — Subi pesadamente as escadas, endiabrado. Acordar cedo não era o desejo de muitos, tampouco o meu, mas havia realmente motivo para estar tão pilhado com isso? Talvez eu estivesse mesmo exagerando, mas que ia ter volta, ah, isso ia. Em meu quarto, mancumunei os planos de vingança enquanto mexia no note. Eu não era tão bom com aquilo, mas conhecia uma algo que funcionava. Estava na hora de usar algum dos truques de uma renomada trolladora, mais conhecida como Vanessa.

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O resto da manhã voou. Eu estudava à tarde, assim como Fernando, ainda que não soubesse o seu curso. Nessa, Du e Manu estudavam, naquele dia, pela manhã, e isso fez com que me deixassem a sós com nosso novo colega de república.

Quando deu a hora certa, arrumei-me e saí antes de Fernando para a universidade, chegando à parada antes dele. O ônibus, porém, parecia estar curtindo com a minha cara, e demorou uma eternidade para passar. Tanto que deu tempo de Fernando chegar até a parada. Infelizmente.

— Me esperando? Não precisava — falou. De onde eu estava, apenas olhei-o de cima à baixo e virei o rosto. Fernando calou-se pelo restante do tempo.

O ônibus não demorou muito mais depois que o garoto havia chegado, então fomos juntos, no mesmo ônibus. Eles eram sempre lotados, e quando aparecia um lugar vago... bem, não durava muito.

Ao passar pela catraca observo o ônibus à procura de um lugar para sentar. Vejo, no fundo, duas cadeiras livres. O problema? Eram as únicas cadeiras livres de todo o ônibus. O problema ainda maior? O próximo a sentar-se depois de mim, uma vez que seria a próxima pessoa a passar na catraca, era Fernando.

Levantei as mãos pro céu, mentalizando um "Tá de brincadeira, né?", referindo-me a Deus. Justo dois lugares juntos?

Sentei-me na cadeira perto da janela, e como esperado Fernando sentou-se ao meu lado, pressionando o espaço entre meu corpo e o seu. Olhei para o vidro da janela e observei nossos reflexos. Percebi que ele me olhava enquanto eu não estava virado para ele.

— O que foi? — perguntei sem olhar para ele, fazendo-o desviar o olhar. Por que diabos ele estava me olhando?

Vigiei pelo vidro da janela se ele me olhava, mas não houve nenhum sinal daquelas íris castanhas sobre mim. E foi assim até a nossa chegada à universidade.

O ônibus já estava lotado quando fomos descer. Todos íam para o campus, pois aquela rota era exatamente para esse fim. Vários e vários alunos espalharam-se pela universidade, e eu e Fernando fomos para setores diferentes. Ainda pensava em seus olhos em mim, assim como no seu corpo em meu sonho, ou em seu cheiro no caminho, ou em sua voz, sonora...

Belisquei-me mentalmente e foquei no caminho. Estava pensando demais naquele garoto, já estava ficando interessado demais. Eu o odiava, ainda que não brigasse mais depois da bronca da Nessa. Era apenas, e somente apenas, isso.

Ali, focaria nos estudos.

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Não voltei para casa com ele, não sabia bem o por quê. Aliás, quando parei para pensar, notei que não havia um motivo cabível de Fernando ir à universidade, uma vez que estava no fim do semestre, e que ele começaria apenas no semestre seguinte. Estranho, não?

A casa estava bem silenciosa quando cheguei, apenas o barulho da televisão da sala podia ser ouvido. Não distinguia as falas, mas me parecia ser um filme.

Aproximei-me e vi Nessa deitada no sofá, comendo pipoca. Na tela uma cena de ação passava, me parecia ser um combate armado. Talvez mais uma reconstrução de guerra que a garota costumava ver, daqueles narrados que apontavam os erros e acertos de cada lado da guerra.

— Oi, Nessa. Onde está o resto do povo? — indaguei, tirando a concentração da garota do filme que passava.

— Ahn... Edu e Manu foram ao shopping. O Nando eu não sei. — Respondeu, voltando a olhar para o filme.

— Entendi... Vou subir. — E sem esperar pela resposta dela, subi as escadas e voltei ao meu quarto.

Rapidamente tirei minhas roupas e tomei um banho, sentindo-me limpo assim que o fiz. Vesti uma cueca azul, boxer, uma bermuda jeans e uma camisa de mangas, num tom verde. Arrumei meu cabelo e desci novamente, olhando a casa. Fernando ainda não havia chegado.

Um sorriso formou-se em meus lábios. Rápido, subi novamente as escadas, mas daquela vez meu destino era outro: o quarto de Fernando.

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Opa, terceiro capítulo. Ficou pequenino porque eu tava sem ideias para desenvolver um ponto específico, mas creio que tenha ficado bem nítido o motivo pelo qual não abrangi tanto mais: a trollagem de mais cedo, e a resposta à altura que será contada no próximo capítulo. Um obrigadão aos leitores, sendo os que comentaram ou mesmo os que nem tem conta aqui (eu já fui assim também, sei comé). <3 Até a próxima, fofos (creio que postarei ainda hoje).

Bjs, Miguel. :3


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Comentários

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lindo; mas escreve mais... to adorando !!!

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Gostando muito.... Olha lá que vai aprontar com Fernando. Abração do seu vizinho da 0Paraíba.

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