Muita gente não entende como é que alguém pode apreciar o sabor do esperma. Fazem cara de nojo quando se toca no assunto. Minha resposta é simples: gosto é gosto. Tem gente que gosta de iogurte natural; outros, não. Aliás, há certa semelhança de sabor entre o iogurte natural e o esperma. A grande diferença é que este se deve tomar quentinho.
E, principalmente, direto da fonte.
A primeira vez, como já contei, eu provei o gozo do cabo Martinho na mão. Gostei. Na segunda, adorei. Sentir aquele apêndice de carne dura e sensível jorrar seu conteúdo diretamente em minha boca foi a maior emoção que tive naqueles dias.
Bom professor, o cabo Martinho me levou a masturbá-lo e, enquanto eu o fazia, ele aproximou o pau e o colocou em minha boca. E eu chupei.
Nos dias seguintes, eu não pensava em outra coisa.
Quando fui novamente à sua casa, no horário que havíamos combinado num encontro casual na rua, senti logo o cheiro de sabonete e xampu que seu corpo exalava. Sentados lado a lado, à mesa da sala, ele foi me explicando a lição, como sempre. Mas minha cabeça não estava para matéria escolar. Nem a dele, acho.
Eu não sabia, mas ele queria me passar a lição de tomar a iniciativa.
E foi o que eu fiz. Não aguentando mais, eu pus a mão diretamente sobre o volume que eu via em seu calção. Ele esboçou um sorrisinho, parou de falar, aguardou.
Então eu passei a mão pelo elástico de seu calção e peguei em seu pau, cujo calor fez subir um arrepio por minha espinha.
— Vamos lá no quarto — convidou ele.
Ele se deitou na cama, eu me sentei ao seu lado, nervoso.
— Pode ver — disse ele.
Eu segurei seu calção com as duas mãos, puxei-o e aquela pica linda, de veias salientes se mostrou aos meus olhos em todo o seu fascínio. Como resistir? Inclinando-me, eu a pus na boca. Ele suspirou e me disse para ficar entre suas pernas, onde eu tive a visão da grande bolsa escrotal com os testículos cheios do líquido que eu queria extrair.
— Faz assim — explicou ele segurando minha cabeça para me mostrar o movimento de vaivém que fazia a pica deslizar entre meus lábios e língua, indo até a garganta e voltando.
— Assim? — perguntei, fazendo o movimento lentamente.
— Isso... Agora passa a língua aqui — disse ele assinalando aquela membrana conhecida como “freio”. — Isso, de novo. É gostoso... Faz mais... Ai, como é gostoso...
É interessante registrar que, até então, eu achava, ingenuamente, que ele me mostrava o pau e me deixava “brincar” com ele apenas para me agradar. Suas palavras é que me fizeram tomar consciência do grande prazer que eu lhe proporcionava. Aquilo me envaideceu. Baixando e subindo a boca por toda a extensão de sua pica, lambendo, mamando, engolindo, eu fiz o cabo Martinho gemer, fazendo-me sentir poderoso.
— Ai... aaaaiiii... — gemia ele.
E o gozo veio. Veio abundante, como prêmio ao meu esforço.
Delícia de porra, delícia de pica, que, lambuzada começou a amolecer e a encolher. Pouco depois, ele tomou um banho e se vestiu. Tinha um compromisso. Mas eu queria mais.
— Amanhã tem mais — disse ele. — Agora tenho que sair.
Estávamos na sala. Ele fez um afago em meu rosto, me abraçou. Então, como se tivesse vontade própria, minha mão encontrou a braguilha de sua calça. “Não”, disse ele debilmente. Mas eu já havia aberto a braguilha e minha mão procurava a pica. “Eu vou me atrasar”, tornou ele a reclamar enquanto o pau endurecia ao contato dos meus dedos.
— Só um pouquinho — disse eu.
Eu me sentei, puxei para fora seu pau recendendo a sabonete e me pus a chupá-lo.
— Assim você me mata — disse ele rindo.
Logo começaram seus gemidos enquanto eu mamava naquela pica com determinação, vontade e a habilidade recentemente adquirida. Então ele desafivelou o cinto, calça e cueca ficaram à altura das coxas, e eu me regalei, engolindo toda a pica e chupando como se fosse uma mamadeira de bico avantajado. Eu chupava pelo leite, mas também pelo prazer de ter na boca aquele apêndice sensível aos movimentos gulosos que eu fazia. Chupava sem interrupção, satisfazendo a mim e ao cabo Martinho, que gozou em minha boca mais uma vez.
Na verdade, foram duas as lições que eu aprendi naquele dia. Primeiro, a tomar a iniciativa; segundo, que, após uma ejaculação abundante, vem outra mais rala.
CONTINUAEste e outros relatos fazem parte da Coletânea “Ele & Ele”, que pode ser acessado seguindo este link:
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