Era um dia comum, estávamos todos na praia, família reunida, em meados de 94. Eu deveria ter entre 9 a 10 anos. Sempre fui um aficionado por pés, mas jamais havia pensado que desenvolveria isso e que prazer poderia me dar. Nessa tenra idade, nem masturbação há, então o instinto que nos guia. O instinto nos dá a vazão para as atitudes.
Sempre gostei de toda minha família e de família, geralmente, sobretudo quando há proximidade, a gente não sente nada além de amor e carinho. Assim sempre foi com todas as minhas primas e tias, exceto uma. Nunca soube explicar por que, nem como, mas sei que neste dia despertei o maior dos amores, paixão, admiração, veneração, enfim, tudo aquilo que falta palavras para mensurar, que uma pessoa pode ter pela outra.
Tudo isso tem motivo justificável, foi por conta de um belo par de pés, o mais lindos de todos (em minha opinião, claro, pois é muito subjetivo) número 34, com unhas com formato maravilhosos, sempre bem feitas, na maioria das vezes em cor vermelha ou rosa claro, solas impecáveis e uma dona autoritária e não menos bonita e poderosa, o que viria acentuar posteriormente minha admiração.
Retomando o início. Foi uma tarde onde todos estavam descansando após o almoço. Meu video-game, na época um mega drive, estava no quarto e no colchão no chão, estava ela: dormindo. Nesse dia consegui colocar em prática o que sempre passou pela minha cabeça, experimentar o gosto que tinha beijar um pé. Falo novamente em instinto, porque uma criança tem desejo mas ainda não tem como extravasar, mas saliento que há algo de espiritual e de outras, talvez, para explicar como eu sempre admirava aquele pé, a despeito da idade.
Jogando meu game, como sempre, não conseguia para de olhar para trás. Estava um dia quente, ventilador ligado e eu comecei arquitetar um beijo nos pés dela. O dedão era a parte que mais me encantava, pois dentre todos os pés que via na rua, buscava sempre o dedão dela como parâmetro de beleza. Quanto mais parecidos, mais lindos os pés seria. Portanto, como parâmetro, nada no mundo seria mais lindo que seus pés, então eu havia de beijar a qualquer custo.
Naquele momento, fiquei imaginando como seria e então resolvi partir para o ataque. Abaixei e dei o primeiro beijo em sua unha, vermelha que estava, no dia. Meu coração acelerou, disparou, senti medo, frio na barriga e tudo que poderia sentir, em um misto de prazer e ansiedade por fazer de novo. Dali em diante pareceu um vício. encostei o nariz entre os dedos e dei uma cheirada. Era um prazer sensacional. Não era doce, nem amargo. Meio agridoce até. Mas aquele cheiro entrava no pulmão e causava tanto prazer que se tornava impossível não querer de novo. Era maravilhoso, quem gosta pode imaginar.
Toda hora eu queria pausar o jogo e dar mais um beijo. Virou uma devoção. Eu idealizava ali uma rainha e eu um súdito. Como se ela estivesse me ordenando à humilhação que se passava no quarto, mas que só eu sabia naquele momento. Aquilo foi virando um círculo vicioso, até que então ousei e resolvi: agora tinha que finalmente chupar o dedão que tanto apreciava.
Como não havia nem sinais do despertar da nova rainha que havia então elegido, fui me encorajando mais. Porém, para conseguir o feito, eu teria que ousar ainda mais. Ir para debaixo da cama, pois daquela posição que estava eu não conseguiria passar do beijos e dos cheiros profundos que me causavam tanto prazer. Foi então que vagarosamente me coloquei sob a cama e com a cabeça de frente a seu pé esquerdo. Delicadamente coloquei seu dedão em minha boca e fui colocando meus lábios de forma cirúrgica em seu dedão, quase que em câmera lenta. Chupei por uns cinco segundos e nada de minha tia se mover, nem os pés, estava tomada por um sono profundo. Mais uma vez meu coração disparou, mas desta vez estava enfeitiçado e tomado pelo prazer, então coloquei novamente seu dedo em minha boca e desta vez deixei por uns 20 segundos, não mais que isso. Naquela hora, naquele momento, o menino de nove anos não tinha pra onde correr, ou como extravasar aquele prazer, já era o bastante.
Naquele momento em que decidi parar de beijar seus pés, também havia tido a outra certeza: de que aquela seria minha rainha, e referência de prazer, para o resto da vida.