anjel com "j" pt-21

Um conto erótico de ane de Oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 1876 palavras
Data: 10/06/2014 19:16:11

quando você deixou de me amar, aprendi a perdoar e a pedir perdãoanjel decidiu se isolar por um tempo, ela queria esse tempo, ela pensava.a jully não devia fazer isso,mas e se fosse ela? será que ela iria escuta-la, três dias de passaram a cada dia ela tentava falar com ela e nada.

jully não dava chanse para anjel se explicar anjel ficava mais desolada. ela não devia ir embora sem escuta-la, a cabeça dela estava a mil com tudo isso, e por isso preferiu ir pra casa dos pais dela de criação, lá ela se sentia mais amparada e eles escutam ela e podem até dar uma direção.

eles estranharam o seu silêncio, ela ainda não tava pronta para pedir ajuda, mas notaram seus olhos distantes e preocupados mas deixaram que ela fique em sua zona de conforto, e estavam esperando que ela decida se abrir, e ainda mais que desconfiavam que tinha algo de haver com jully já que ela não estava com ela e nem anjel ligou para o celular dela.

anjel sabia que eles sentiam que era com jully, ela era transparente de mais com seus sentimentos, ela estava o tempo todo pensando no que houve, ela queria sumir, mas sabia que na o adiantaria nada, fugir nunca é uma solução isso só faz com que os pronlemas aumentem.

ela saiu para dar uma volta.

seus passos eram como se andasse no nada, ela nem sentia mais o chão, ela não notava as pessoas que passava por ela e nem queria notar, nada importava.

anjel caminhou por muito tempo até que percebeu que não estava andando sem rumo, ela chegou aonde tudo começou na vida dela.

o casarão, ela o olhou e decidiu entrar.

tudo estava como ela lembrava, o assoalho cedendo , a pintura desgastada as lajotas estilo português descolando das paredes e o vitral todo quebrado.

ela foi até onde ela mais gostava, o salão de festas ao menos oque restou dele com o passas das décadas, o piso de pinho que agora está falho ela olhou para cima e oque mais de valor que tinha restado no passar do tempo, um lustre todo composto por pequenos pedaços do que ela acha que seja cristal pendurados adornado por lampadas que nunca acenderam, ela sempre teve admiração por aquela peça, com tudo ali cedendo e ela resistindo, anjel se sentou no chão, recostou na parede que estava já verde de limo com tanta infiltração, mas ela nem ligou e ficou admirando aquela obra de arte que para ela era uma imagem a ser invejada,com sua aparência linda e robusta, havia outras coisas na casa mas ela gostava daquilo, ela lembra que quando criança ela pegou varios caixotes e tentou subir para pegar um cristal, mas caiu e quebrou seu braço, seus pais a proibiram de ficar na quele cômodo. ela conseguiu sorrir ao lembrar da besteira que ela tinha feito quando criança, ela levantou e seguiu pelo corredor largo e ao longo dele havia vários quadros empoeirados de pessoas que ela nunca viu mas eram pessoas importantes , ela sabia porque seu pai um dia falou para ela, ela olhava cada porta os quartos já destruídos com o deterioração do forro de madeira e o assoalho de cima também caiu , não se dava para entrar.

ela imaginava que tudo aquilo foi algo imponente algo lindo se de ver e agora tava em ruínas, como seu namoro.

por que ela havia lembrado? ela se perguntando em seu intimo.

ela chegou as escadas e o impressionante era que ela não se rendeu ao tempo, estava ali esperando alguém para subir em seus degraus.

lá em cima ela reconhece os colchões onde ela e paulo dormiam o único lugar que ainda não caiu, sen contar o quarto dos pais e o salão que dava com a janela, onde ela sentava e olhava para rua, e onde eles se reuniam para oivir seu pai contar suas histórias sobre tudo que ele conhecia.

anjel ficoi triste por ter tudo para recuperar isso mas não podendo fazer nada, tudo havia sido tombado como patrimônio histórico, mas ninguém faz nada para conservar tá tudo se acabando.

ela ficou ali pensando em como era feliz sem ter nada.

para ela aquilo era tudo que ela precisava.

as horas passaram e ela ali vendo o tempo passar até cair no sonode manha cedo ela não se animou, acordou com fome e com frio, já que o que tinha era só aquele colchão.

ela desceu e voltou para casa.

...

sua mãe estava preocupada com seu sumiço, ela abraçou anjel e perguntou o que ela tava fazendo e nessa hora ela desabou no choro, ela necessitava disso, não tinha mais como segurar, ela colocou a cabeça em seu colo e percebeu que essa era a hora de pedir ajuda.

anjel estava atordoada com a situação de que tamires a colocou, cara que loucura, ele não podia fazer isso com ela, e a jully, por que não acreditou nela?

ela estava na casa da mãe chorando e contando todo o fato.

--mãe não sei o que fazer, quero sumir.

a mãe oivindo o que a filha dizia.

- minha filha, isso é algo que acontece o que você tem que fazer é dar um dia para ela refletir e colocar os pensamentos em ordem, você também.

anjel ouvia aquilo e depois levantou e foi até o quarto do irmão.

ela queria que ele estivesse estivesse lá, ele era seu porto seguro nessas horas.

ela se jogou na cama e ficou pensando a todo nomento na sacanagem que ela fez.

ela não dormiu, ela sabia que jully era orhulhosa e já tinha esse medo, ela não vai querer falar com ela assim, so se.....

anjel estava tendo um pensamento meio louco, mas ia resolver sua situação.

ela sabia que esse era seu "último tiro" por assim dizer.

Não iria ficar longe da pessoa que ama por uma cilada.

ela pegou uma folha de papel e começou a rabiscar.

isso foi noite à dentro.

ela tinha um objetivo que era se reconciliar e fazer com que jully confie muito mais nela para que não tenha perigo de acontecer de novo.

anjel ligou no meio da madrugada para o motorista da casa onde ela está morando e em meio de desculpas por encomodar ela solicitou seus serviços para a levar de volta.

ela foi até o quarto dos pais , acordou sua mãe e faloy que tinha que ir embors urgentemente, pois tinha descoberto um jeito de ficar bem com a jully de vez.

Já na outro casa ela procurou incessantemente uma caixinha que ela havia comprado na quela vez no shopping com a outra mãe e a irmã., sentou em sua mesa e continuou escrevendo, ela iria fazer uma loucura mas não se arrependeria, ela estava amando intensamente essa garota.

anjel viu seu plano finalizado só esperando a execução, sentiu uma alívio pois sabia que daria certo, de cansaço ela desabou, e dormiu.

na manhã seguinte ela consegue acordar na hora, ela nota que dormiu pouquíssimo tempo mas estava descansada.

vestiu seu uniforme, e foi para o colegio.

ela foi a primeira pessoa a chegar na escola, para ter certeza chegaria antes de jully.

anjel viu o estacionamento encher, pessoas indo e vindo, cada vez mais o fluxo aumentava.

e lá ao longe anjel nota a quela figura chegar, é a jully.

anjel correu para dentro para que ela não a veja.

jully estava atravessando o refeitório como de costume, para encurtar o trajeto. e quando ela já estava distante.

anjel subiu em uma mesa.

-gente gostaria da atenção de vocês.

jully reconheceu a voz da pessoa e não acreditou quando viu anjel chamando atenção de todos

-que essa garota pretende fazer?

ela ficou de pé só olhando pra ver no que vai dar isso.

--gente eu estou aqui pedindo que me ouçam, pois quero que uma pessoa saiba que eu a amo.

aconteceram muitas coisas para

que eu tenha tomado a decisão de vir em publico falar de uma pessoa que um dia me pediu em namora de uma forma diferente. ela me perguntou se eu aceitava sofrer um pouco de raiva, sorrir mesmo que não queira só para me deixa-la feliz, abraça-la em dias de frio, aceitar a sua ajuda para casos onde ninguém acredite em mim e por fim aceitar caminhar com ela em uma estrada cheia de obstáculos onde nos duas teremos forças suficiente para destruí las e transpassa-las com muita luta e dedicação. ..essa pessoa me pediu para ser sua alma gêmea---- jully deixou uma lágrima rolar--- sabe gente , uma pessoa fez uma situação onde essa pessoa ficou chateda e até decidiu se afastar de mim--- anjel desceu da mesa e caminhou lentamente na Direção dela--- isso me fez muito mau, eu não sabia mas quem eu era se os dias passaram ou se o tempo parou, o que sabia era que tudo doía-- chegou à dois metros de jully olhando em seus olhos--- jully eu a amo de mais, e não conseguiria está longe de você, eu queria te pedir uma chanse e na frente de todo mudo te peço, não agora nem amanhã mas seja minha esposa um dia?---ela pegou a pequena.caixa e estendeu as duas alianças com os nomes delas gravados um por cima do outro--- você é parte de mim, não me deixe incompleta. .

todo mundo batia palmas dizendo pra dar chanse e assobiavam, jully não se aguentou, agarrou ela pelo pescoço e a abraçou bem apertado e lhe deu um beijo

-eu também não estava mais aguentando, desculpa por tudo, eu amo você de mais.

aquilo foi algo que ninguém iria esquecer, duas garotas que realmente se amam, e um refeitório cheio de gente que apoiava isso, não sei mas, não teve dia mais perfeito que esse para anjel e jully ....

tamires estava presente também e ficou irada só não interveio por causa da ameaça que anjel fez a ela, e agora ela tinha certeza que ela faria tudo que falou.

jully não largava sua amada e se desculpava muitas vezes por não ter a escutado, e prometeu que não iria acontecer de novoanjel e jully não conseguiam mais ficar na escola, elas sairam e jully dirigiu sem rumo só para ter tempo de conversarem.

a todo momento ela olhava a aliança.

sorriu várias vezes sozinha.

-você não existe.

anjek se alegrou por ter tido êxito em sua tentativa.

- eu faria mais, e melhor, se for necessário, eu seria capaz de me ajoelhar se fosse preciso.

jully não gostou da última frase.

-amor, me promete uma coisa?

anjel não entendeu o que falou de errado para o semblante dela ter mudado assim.

-que foi?

-não importa o que aconteça, me promete que nunca irá se ajoelhar, isso não é bom, so faz você se por abaixo da pessoa que estiver à sua frente, quero você ao mesmo nível que eu.

anjel entendeu o que ela queria.

-prometo, e prometo mais, prometo que vamos ser só nos duas que nada vai nos separar.

jully ficou radiante com o que disse.

-isso eu prometo à você também.

ela parou no sinal, desabotoou o cintou pusou anjel e a beijou como nunca havia beijado.


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Comentários

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Gostei da citação da música de Renato Russo. Parabéns pelo conto, muito bom!

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