Eu até concordo que na primeira a pessoa fica insegura e com vergonha, mas me frear quando eu já estou com o pau dele na mão, e falo isso de forma literal é de mais pra minha cabeça, mas não contrariei já que não queria tudo bem, não iria seguir a diante com minhas caricias, deixei ele no sofá e disse que iria tomar banho para dormir, e nada de ele entrar no banheiro comigo para sei lá, ao menos ficar nu ao meu lado, o cara tinha um corpo muito melhor que o meu em termos de definição, era bonito, bem dotado, que medo era aquele de ficar pelado na minha frente que ele tinha? Enfim, fiz os meus questionamentos para mim mesmo e fui para o quarto ele estava sentado na cama todo comportadinho, coberto pelo edredom.
Me esperou chegar e perguntou se poderia dormir na cama, ou se preferia que ele dormisse no sofá, achei uma gracinha ele todo tímido e quieto, era um contraste interessante da postura que ele sempre tem, disse que poderia dormir na cama mesmo, e que entendia sua conduta mais conservadora quanto ao sexo, me deitei ao seu lado, e tentei dormir, após alguns ensaios eu consegui pegar no sono, e sinceramente é muito bom acordar na madrugada e saber que tem alguém ao seu lado, e que por esse motivo pode se sentir seguro, mesmo sabendo que isso é apenas um efeito psicológico, faz muito bem pensar assim, digo até que é libertador.
Na segunda-feira pela manhã eu me levantei antes dele e entrei no banheiro para tomar banho, eu sempre tomei banho de porta aberta era um costume meu, ele entrou no banheiro escovou os dentes, e eu o observando pelo box, em seguida veio para o chuveiro comigo ficando totalmente pelado e eu também estava como vim ao mundo, estava de pau mole, mas fazer o que é, era o que eu tinha para aquela manhã, me deu um beijo enquanto a água caia em nossos corpos e ficou me olhando um tempo passando o dedo na minha boca, desenhando o contorno dos meus lábios, e como se não bastasse o romantismo do momento ainda me disse...
– É muito engraçado estar aqui contigo e gostar tanto disso, nunca imaginei que fosse me sentir tão bem ao lado de outro cara, sempre achei que esse desejo fosse ficar na minha imaginação, e agora eu não quero que acabe.
Nem todos os romances que li em minha vida me ajudaram a formular uma resposta que fosse romântica o suficiente para aquele momento, a única coisa que conseguir fazer foi dar um sorriso e perguntar a ele, o porque que aquele momento deveria acabar? Ele me retribuiu com um sorriso e trocamos outro beijo ai sim eu vi resultado, ele ficou excitado, e eu notei porque o pau dele ficou pressionando minha barriga, estávamos muito grudados naquele momento, olhei para o rosto dele que estava vermelho de vergonha, achei aquilo muito bonitinho, mas fiquei calado, coloquei a mão novamente sem parar de olhar para seus olhos e fiquei tocando uma de leve pra ele, que volta e meia fechava os olhos, absorvendo as sensações que o meu toque proporcionava.
Só que infelizmente tivemos que parar pois o nosso tempo era curto, e eu tinha muito o que fazer na faculdade, sempre me desespero nas vésperas de provas, e por mais que meu novo status de relacionamento me distraísse isso ainda não tinha mudado minha ansiedade era a mesma, ou até maior, nos arrumamos, e ele ajeito o pau na cueca do jeito que deu pra disfarçar e lá fomos nós para faculdade, logico, que o Gustavo foi junto, o melhor de tudo é que o comportamento dele em publico não mudou em nada, eu não sei explicar o porque, mais eu tinha o receio de ele mudar comigo no contexto social e ficar amável só entre quatro paredes, eu já li muita historia assim e não queria de maneira alguma que a minha fosse daquela forma, continuou conversando do mesmo jeito...
Nos separamos na entradas do bloco e combinamos de nos ver no almoço, logico que eu estava todo apaixonado, ainda não tínhamos transado nem nada, mas eu já me sentia casado, a única coisa que era ponto negativo era o fato de ele roncar mas isso poderíamos resolver depois com um pouco de paciência e remédio pra dormir, O Gustavo pegando no meu pé como sempre, me chamando de Alice, e por ai vai, e nesse dia aconteceu algo que foi hilario e inusitado ao mesmo tempo, fomos no banheiro do segundo piso do nosso bloco, no intervalo da aula, e estávamos no mictório fazendo xixi, quando vou lavar a mão um cara abre a porta do box, com o pau pra fora duro e se masturbando e me chama, fiquei morrendo de vergonha.
Admito que em outros tempos eu teria coragem pra isso, e muita por sinal, mas namorando eu jamais faria isso, quando me virei e fiz sinal negativo com a cabeça o Gustavo perguntou se servia ele, e o cara concordou com a cabeça, ele me olhou e disse pra ficar de vigia pois ele iria trabalhar, o cara tinha uma piroca de responsa e como o Gustavo nunca diz não para um homem lá foi ele chupar o cidadão que até então era um desconhecido, o mais interessante é que ninguém entrava naquele banheiro, e o tempo foi passando e passando, voltei ao box e me curvei para ver embaixo da porta e lá estava o Gustavo virado pra porta de calça arriada e o outro atras empurrando tudo pra dentro.
Me deu uma vontade incontrolável de rir, mas me segurei não é muito educado rir enquanto duas pessoas transam, não me preocupei com a segurança do sexo, pois meu amigo sempre saia com camisinha na carteira, ele nunca deixava faltar, demorou mais ou menos 40 minutos, estávamos perdendo aula, quando terminaram o Gustavo saiu com a cara mais lavada e o outro ainda deu um tapa na bunda dele chamando de cachorra e saiu do banheiro, ficamos nós dois lá, um olhando pra cara do outro, o Gustavo sequer tinha perguntado o nome do carinha pra quem ele havia acabado de dar, nem me surpreende ele fazer esse tipo de coisa, voltamos a sala, ele todo suado e com cara de culpa...
Fomos almoçar e na saída do bloco ele já me espera para comermos, quando saiamos um cara nos parou e chamou ele para comer fora em um restaurante, ele disse que teria que dispensar pois iria comer comigo, logico me chamou pelo nome e não de amor, mas nem sofro por conta disso, o cidadão me deu uma olhada de baixo pra cima, me analisando e eu já saquei tudo na hora, o carinha gostava dele, e estava tentando conquistar ele, mas eu já tinha chegado, o Reinado do Matheus já tinha começado, com a resposta negativa o rapaz foi embora nos deixando sozinhos, então eu falei ao Rafael que também queria comer fora, chamamos o Gustavo, passamos em casa pra pegar o carro e fomos a um restaurante comer, fomos a praça de alimentação do shopping pantanal, em um restaurante de culinária goiana, queria matar a saudades de minha terra, enquanto comia eu não aguentei e perguntei...
– Rafael quem era aquele rapaz que te chamou pra comer hoje?
– Murilo, ele estuda comigo, e também jogamos juntos toda quarta-feira. Porque?
– Nada de mais, ele me olhou de baixo pra cima, com aquela cara esnobe, eu acho que ele gosta de você!
– Para com isso amor, o cara é meio meloso mesmo, mas é macho ele tinha até namorada, nem tinha notado que ele te olhou dessa forma, pra mim foi normal.
– Rafael, tem muito o que aprender ainda, tem coisas que só outro gay nota, e pergunta o Gustavo ele tambem reparou no jeito que o rapaz me olhou, mas tudo bem... O que ele deseja eu já tenho, nem tenho porque me preocupar com ele.
– Esta com ciumes de mim? Finalmente.
Entre risos e brincadeiras continuamos o nosso almoço, e sim eu também gostei muito do que ele disse, ele estava sendo extremamente afetuoso comigo e eu adorando tudo aquilo, após comermos ainda ficamos um bom tempo sentados e conversando, e ele novamente falou dessa amiga que ele tinha e que sabia da predileção sexual dele, eu não me aguento de curiosidade tenho esse defeito, perguntei quem era essa amiga e manifestei a minha vontade de conhece-la para minha surpresa ele me disse que era uma ex-namorada, eles ficaram juntos por seis anos, e terminados a quase dois, ainda são amigos e estudam na mesma faculdade. Tudo começou segundo ele, quando ela começou a notar que ele me olhava na hora do almoço.
Pelo que ele disse meses antes de me conhecer ele já tinha me visto no refeitório e ficava me encarando, isso era novidade pois eu nunca tinha visto ele, no primeiro dia que vi já fiquei louco, parecia cadela no cio, mas enfim... Até que um dia ela chegou nele e perguntou se ele queria que ela nos apresentasse, ele morreu de vergonha tentou desconversar, e por fim acabou admitindo, ela aluna de psicologia, e assim nasceu a amizade que eles tem, me contou mais sobre eles, sobre o namoro que tiveram, e da amizade que agora tinham, e falou que ela também queria me conhecer, já que ele vivia falando sobre mim.
Como se não bastasse isso, me disse ainda que queria conhecer meus pais, falou de forma indefinida mais deixou claro que o desejo estava ali, eu não sabia se já estava pronto pra isso, eu não sabia na época como funcionava um relacionamento mais o meu estava indo muito rápido, tudo era rápido e pouco planejado e eu sou fã do planejamento, conversamos mais um tempo e fomos embora para nossa casa, conversando sobre as obras da copa que naquela época ainda era mais caóticas que hoje, o transito tinha ficado péssimo, os desvios, meu Deus como foi tenso, mas ele dirigia bem em meio a toda aquela confusão, entramos no prédio, a Gustavo ficou em casa e nós fomos pra minha, já entramos com ele enfiando a língua na minha boca, e o beijo tinha de fato encaixado, agora tudo fluía perfeitamente, ficamos um tempo trocando germes e saliva, fui escorregando a mão, e lá estava ele pronto para o combate...