BAD BOYS SAGA 1 - O CORAÇÃO DE PEDRA - PARTE FINAL

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 2269 palavras
Data: 04/03/2014 01:24:31
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 1 - O Coração de Pedra - Parte Final

Eu estava deitado em seu colo enquanto os lábios dele deixavam escapar um sorriso carinhoso. Passar o meu tempo com ele era a melhor coisa do mundo. Abraçá-lo me mantinha aquecido com o calor do seu corpo. Ele me deu um selinho no pescoço. Dormir ao lado dele todas as noites me fazia estar protegido. Às vezes na cama, eu e ele ficávamos conversando e nos encarando até altas horas da noite. Era tudo tão perfeito.

- Não consigo me afastar de você Black. – Ele me disse. – Seria doloroso se você enjoasse da minha cara.

- Você sabe que isso nunca irá acontecer. – Eu disse e logo depois o beijei. – Sabe que prometi nunca abandoná-lo. Sabe que você é o meu único sonho. Sem você eu não sou nada. Sem você, uma parte de mim não existe.

- Lembra quando nos conhecemos? – Ele perguntou sorrindo. – É estranho lembrar e depois olhar para o presente.

- Você está presente em minha vida desde criança. – Eu disse á ele sorrindo ao olhar as lembranças.

Ele agarrou minha cintura e me pegou em seu colo. Eu ri. Tecnicamente ele estava suportando o meu peso. Ele me levou até o sofá e me colocou deitado de barriga para cima. Ele deitou ao meu lado e colocou sua cabeça em cima do meu peito. Estava apertado, mas isso era bom.

- Eu te amo de mais meu maninho. – Ele disse. – Pra sempre.

Coloquei minhas mãos por trás do pescoço dele e fiquei acariciando sua cabeça.

- Junior... – Uma voz grossa invadiu o local.

Eu acordei. Ás lagrima rolavam pelo meu rosto. Andrew estava sentado na beirada da cama me encarando.

- Você está chorando. – Ele disse. – O que aconteceu?

- Nada. Foi só um sonho. – Eu disse. – Um sonho bom. Um sonho que eu queria que fosse real. Um sonho no qual eu não queria ter acordado.

- Sei o quanto é foda estar sonhando com algo bom e derrepente acordar. – Ele disse. – Desculpe te acordar, mas a mamãe que pediu. Já é de manhã. Sabe, eu acho que não deveria ir ao colégio hoje. Provavelmente não haverá aula por causa do que aconteceu ontem. A escola pode estar interditada.

- Eu sei disso. Mas a maioria não sabe disso e eu preciso falar com a diretora. – Eu disse. – Eu não posso ficar com aquele pingente, então vou entregar é ela. A diretora Emily é uma pessoa boa e humilde. Sei que ela não irá tirar aproveito do pingente. Eu preciso contar á ela tudo o que aconteceu.

- Para que contar? Os policiais já devem ter tomado conta do colégio e ela já deve estar sabendo de tudo. – Disse Andrew.

- Sim, mas eu quero falar com ela mesmo assim. – Eu disse.

- Junior, e se a diretora resolver punir você? – Ele perguntou. – O que aconteceu ontem realmente foi algo muito sério. É claro que isso não acabou ainda. Eu sei que não acabou. E se eu não estiver enganado, ainda vamos ser interrogados. Quer apostar quantos? E quando a mamãe souber da verdade, vamos estar fritos.

- Pode ser, mas não temos nada á temer. – Eu disse. – O que fizemos de errado foi ir ao colégio de noite. E isso não é crime. Se bem que há punições idiotas para isso. Depois que tudo acabar, você vai estar de boa e eu vou ter que passar uma semana da minha educação física com aquele garoto, o Thales. É a punição por eu ter socado á cara dele na frente de todo o colégio ontem de manhã.

- Você bateu nele? Então foi por isso que ele queria se vingar de você seu cabeça dura. – Disse Andrew. – Mas diz ai... Como foi á briga.

- Agora não mano. Tenho que me arrumar para ir ao colégio. – Eu disse me levantando da cama. – E a propósito, preciso ligar para o Josh e prefiro fazer isso sozinho sem ninguém por perto para... Tipo, ouvir á conversa sabe.

Andrew riu, mas aceitou á se retirar do quarto. Fechei á porta do quarto depois que ele saiu e disquei o número do Josh no meu celular. Ele não atendeu. Tentei novamente e dessa vez, ele atendeu depois de alguns segundos.

- Oi. – Ele disse ao atender. – E ai, dormiu bem?

- Muito bem. Sonhei com você. – Eu respondi sorrindo sozinho. – Foi tão bom que chorei quando acordei.

- E o que você sonhou? – Ele perguntou curioso.

- Que eu e você éramos os garotos mais felizes do mundo. – Eu respondi. – Espero que tudo se realize depois. Eu te amo Josh.

Ele ficou alguns segundos em silêncio do outro lado.

- Eu também bebê. Estou com saudade. Queria te ver. – Ele disse.

- Você irá ao colégio hoje? – Perguntei. – A gente pode se ver se você for.

- Há não Junior. Eu quero ficar um bom tempo sem aparecer naquele lugar. – Ele respondeu. – Não consigo parar de pensar no que aconteceu. O Xisto era um cara tão bacana e o professor Valter sempre foi legal. Isso é horrível. Acho que nem haverá aula hoje Junior. Você deveria deitar na sua cama e dormir mais. Eu vou ficar aqui. Quem sabe podemos nos ver á tarde para tomar alguma coisa ou comer algo, sei lá. Preciso de você. É horrível quando você está longe.

- É eu sei como é. Odeio não poder te abraçar de noite quando vou dormir. – Eu disse imaginando como seria bom. – A gente agarradinhos e dormindo bem juntinhos.

Ele riu do outro lado. A possibilidade de eu e ele dormimos juntos era de 50%. Se bem que era só ele vir dormir na minha casa e de noite eu trancava á porta. Mas era melhor não arriscar. Vai que minha mãe arrombasse á porta pela manhã e pegasse eu e ele juntos. Seria doloroso para meus ouvidos.

- Está me deixando excitado Junior. É melhor parar ou vou acabar indo ai agora mesmo e não estarei nem ai para sua mãe... Vou te beijar onde estiver. – Ele disse.

- Então é melhor eu parar. – Eu disse rindo. – Não quero ser expulso de casa hoje.

- Seu chato. Enfim, se vai ao colégio... É melhor se cuidar. – Ele disse. – Provavelmente quase todos os professores estão sabendo o que aconteceu ontem. Ainda acho que devia dar um tempo no colégio. Uma semana ou duas talvez.

- Eu preciso falar com a diretora Emily. – Eu disse. Não queria que ele tentasse me impedir de ir ao colégio. – Acho que é melhor ela ficar com esse pingente do mal. Talvez ela saiba o que fazer com ele. Eu que não vou ficar guardando esse troço aqui no meu quarto.

- Mas é um cristal Junior. É magnífico. Você estará rico enquanto estiver com ele. – Disse Josh. – A maioria não sabe desse pingente. Ninguém vai sentir falta dele. O pessoal acha que esse pingente é uma lenda. Devia ficar com ele, afinal você impediu que ele caísse em mão erradas e ainda deteu um bandido desgraçado e traidor.

- Você, o Andrew e o Thales ajudaram. – Eu disse.

- Não. Eu e o seu irmão não ajudamos em nada. Bem... Só um pouquinho, mas você foi naquele lugar e impediu o professor Valter. Não sei como, mas impediu. – Disse Josh. – você ajudou o nosso colégio. O pessoal deve saber á verdade. Deve saber quem impediu tudo. Você impediu.

- Sim, talvez Josh. – Eu disse olhando para o pingente que brilhava em cima da minha escrivaninha. – Mas eu não posso ficar com ele. Sabe que o colégio precisa muito de dinheiro e eu vou entregar á diretora. Eu não sei se esse pingente é mesmo valioso por que ele é muito estranho. Eu até acho que ele está enfeitiçado.

- Tem um coração bom Junior. – Josh sussurrou pelo telefone. – Se fosse eu teria pegado o pingente para meu beneficio, mas você está ai pensando no nosso colégio. Acho que tem razão. A diretora Emily sempre lutou para conseguir as coisas para nós alunos, mesmo entrando em dividas enormes, mas ela fazia o que podia. Acho que deve entregar é ela mesmo. É o certo. Afinal, o pingente estava em baixo do colégio.

- Que bom que entendeu. – Eu disse. – Agora preciso desligar por que tenho que me arrumar. Tudo bem? Te amo branquelo.

- Eu também te amo e hoje é quinta. – Ele disse. Eu ri. – Hoje eu te amo mais.

Me despedi dele e desliguei o telefone. Fiz minhas necessidades e depois coloquei meu uniforme. Seria tedioso ir para o colégio sem a companhia do Josh. Eu nem arrumei minha mochila, apenas levaria o pingente em meu bolso. Despedi-me da minha mãe e do Andrew e simplesmente sai sem ao menos lanchar algo. Quando eu me aproximava do colégio, vi uma multidão de alunos conversando no portão que permanecia trancado. Muitos carros da policia estavam estacionados na rua do colégio. Thales me encarou quando me aproximei do portão. Tecnicamente ele não estava sozinho. Os garotos que andava com ele ainda estavam do lado dele como se nada estivesse acontecido aquele dia na quadra de esportes e ele parecia não se importar com a traição dos garotos. Ele se aproximou de mim.

- Vamos estar ferrados se a diretora resolver nos punir por ontem. – Ele disse.

- Cale á boca seu covarde. – Eu disse. – Apenas eu e os meninos sabemos que você esteve no colégio também. Você fugiu antes que os policias chegassem. Então cale essa boca.

Afastei-me dele e me aproximei do Alexandre Evans que estava escorado no muro do colégio. Ele sorriu ao me ver.

- Quem bom que você veio. – Ele disse. – Não queria ter que ficar sozinho na hora do intervalo. A propósito, estão demorando muito para abrir o portão do colégio. O que será que aconteceu?

O portão se abriu e a diretora Emily saiu e ficou olhando a multidão de alunos que esperava. Ela parecia aflita e pálida.

- Meus queridos alunos. Eu lamento informar, mas as aulas no colégio Cruz de Nero serão suspensas por duas semanas. – Ela disse alto para que todos pudessem ouvir. – Não poderei detalhar os motivos, o que tenho á dizer é que ninguém estará seguro aqui em dadas circunstâncias. Voltem para suas casas e aproveitem os dias sem aulas.

Todo mundo ficou feliz, claro. O pessoal foi se retirando e indo embora. Alexandre Evans se se despediu de mim e foi embora também. A diretora Emily me encarou, por que eu era o único que havia ficado ali. Aproximei-me dela.

- Como é filho? Não quer ir embora? – Ela perguntou.

- Não é isso, eu quero ir embora mais que tudo agora. – Eu respondi. – Mas eu preciso falar com a senhora. É muito importante.

- Junior, muitas coisas estão acontecendo e acho que agora não é a melhor hora. – Ela disse. – Talvez quando voltar às aulas.

- Não! Tem que ser agora! – Exclamei. – Eu sei de tudo o que aconteceu no colégio. Por que eu estava aqui ontem.

A diretora Emily me encarou de uma forma estranha e então se aproximou de mim.

- O que você disse? Quer me dizer que você era um dos garotos que os policiais mencionaram estar aqui ontem? – Ela perguntou. – Você estava aqui?

- Sim. – Eu respondi retirando do meu bolso o pingente. – Eu impedi o professor Valter de colocar ás mãos nessa belezinha aqui.

A diretora me encarou de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Quanto mais eu segurava á jóia, melhor era a sensação que eu sentia. Uma sensação de poder. Uma sensação boa. A diretora Emily pediu que eu a acompanhasse até a sala dela. Eu a segui e no trajeto eu percebi que o caminho que levava até a quadra de esportes tinha sido interditado pelo pessoal da policia. Quando cheguei à sala dela, me sentei em uma cadeira por trás da mesa e ela se sentou na cadeira dela á minha frente.

- Pelo amor de deus Junior. O que você veio fazer nesse colégio ontem á noite? – Ela perguntou. – E você não deveria estar com isso. Esse troço não deveria ter sido retirado da cova. Pelo amor de deus. Esse pingente estava tão bem guardado e o senhor Valter descobriu tudo. Coloque esse pingente em cima da minha mesa.

Eu a obedeci. Era estranho ela falando daquele jeito.

- A senhora sabia dele? Sabia do pingente? – Eu perguntei. – Então é verdade? Esse pingente é demoníaco?

- Não demoníaco. – Ela disse. – Dizem que é amaldiçoado. Mas é segredo. Para muitos é uma lenda e devem continuar acreditando na lenda. Jamais alguém deve saber da verdade. Essa jóia trouxe muita desgraça para muitos que ousaram usar. Dizem que só os puros podem usá-lo. Eu sabia que ele estava aqui embaixo do colégio. Eu sempre soube que era tudo verdade. Mas chega de explicações. Você agora deve ir e não deve contar á ninguém sobre essa jóia. Promete?

- Sim. Prometo. – Eu disse. – Mas diretora... O que vai fazer com ele?

- Vou dar um jeito de escondê-lo. – Ela disse. – Essa maldição não deve cair nas mãos de alguém com intenções malignas. Agora vá. E Junior, obrigada por não deixar o Valter ficar com ele. Fez um bom trabalho, mas mesmo assim... Foi errado em vir aqui ontem à noite. Podia ter morrido.

- Mas eu não morri. – Eu disse. – Eu estou bem.

Ela sorriu para mim e então e fui embora. Eu acho que sentiria falta do colégio sim, mas por enquanto... Eu queria manter distancia dele. Acho que eu devia ir á casa do Josh. Também estou com saudade dele. Estou com saudade do meu lindo branquelinhoCONTINUA NO PRÓXIMO CONTO DA SAGA BAD BOY

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: O CORAÇÃO DE PEDRA.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

ATT. Wont Power Produções

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