As férias da minha vida XXIII (Final)

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1464 palavras
Data: 24/03/2014 22:43:54

Capitulo vinte e três: Primavera.

Aquele foi o melhor inverno de minha vida. Nathan esteve ao meu lado em todos os momentos. Voltei a estudar em janeiro depois do recesso do final de ano. Nathan adorava ir de mãos dadas até a escola comigo e eu me sentia extasiado a cada um de seus toques. Pedi perdão a Brian por ter batido nele e ele entendeu meu lado. Nos tornamos amigos também. Jess amadureceu muito após o nascimento de Aaron e Nathan também. O pequeno Aaron era a coisa mais fofa do mundo. Tinha a pele rosada, cabelos dourados e olhos azuis como ambos os pais. Era um garoto muito esperto e cheio de energia. Nathan me chamou para ser padrinho dele junto com Lindsay (irmã mais velha de Jess) e eu aceitei. Não era uma coisa que Nathan ou Jess fizessem questão, mas a mãe de Jess era católica e insistiu que o neto fosse batizado.

Kimberly começou a namorar com Brian e ambos estavam sendo bastante felizes. Passamos a sair em casais, Brian, Kimberly, Nathan e eu. Íamos a festas, restaurantes, baladas e ao shopping sempre nos divertindo muito. Mas mesmo que eu estivesse muito feliz, parte de mim não estava. Consegui tudo o que eu queria; Voltei para o Canadá, ganhei o respeito e a aceitação dos meus familiares e amigos e o amor da minha vida. Mas perdi uma pessoa muito importante para mim. A pessoa que me deu força quando eu precisei. A pessoa que me deu coragem para ser eu mesmo. A pessoa que fez com que eu me sentisse especial. Matt estava fora da minha vida.

O inverno se passou e veio a primavera. Levou quase um mês para que não houvesse mais resquício di inverno e Calgary nunca esteve tão bonita. No inverno as ruas eram quase vazias e cobertas por um manto branco e as arvores desfolhadas pareciam estar mortas. Na primavera a grama era verde, as árvores floridas e as ruas cheias de crianças brincando. Mas não era isso o que eu queria ver.

Era uma terça-feira de maio quando me lembrei de um lugar que eu não via a muito tempo. Já tinha feito dezesseis anos e havia tirado minha carteira de motorista. Sai de casa e entrei no carro que meu pai me deu de presente de aniversário em abril. Girei a chave na ignição e dei a partida. Percorri as ruas de Calgary me lembrando exatamente do caminho que percorrido somente uma vez em minha vida, mas que me lembrava com perfeição como se o percorresse todos os dias da minha vida. Passei por casa urbanas e depois por longas fazendas que agora estavam cheias de plantações das mais variadas verduras. Vi animais pastando e fazendeiros trabalhando e uma ou duas crianças brincando nos campos verdes. Logo as fazendas ficaram para trás e tudo o que eu via eram arvores e uma estrada de barro tão diferentes da primeira vez que eu as tinha visto, mas algo dentro de mim gritava que eu estava no caminho certo. A luz penetrava pela copa das arvores criando raios de luz por todo o caminho como pequenos holofotes. Passarinhos cantavam e esquilos corriam de uma arvore para a outra em busca de alimento. Tudo ali estava vivo e eu podia sentir.

Avistei o lago alguns minutos depois e parei meu carro em sua margem, ao lado do outro que já se encontrava ali. Um rapaz moreno estava sentado em frente aquele grande lago de águas cristalinas o observando.

— Oi — disse me sentando ao seu lado.

— Oi — ele sorriu para mim e atirou uma pedra em forma de disco na água que quicou três vezes antes de afundar.

— Senti sua falta. Não foi me ver quando cheguei.

— Não havia motivos para isso. Nathan te esperou todo esse tempo.

— E você não — eu sorri com aquilo.

Matt se virou para mim e sorriu. Aqueles lindos olhos castanhos me ditaram por um segundo e se desviaram para a água que assim como ele me disse um ano antes, sra possível ver os peixes nadando.

— Não havia necessidade. Ele te ama e você também o ama. Eu segui com minha vida. Me apaixonei por uma linda garota e ela se apaixonou por mim.

— Eu os vi juntos quando voltei. Vocês caíram sobre um boneco de neve e se beijaram. Não o culpo por ter deixado de me amar Matt. Não o culpo mesmo. Só não quero que saia da minha vida. Você é a melhor pessoa que já conheci.

Ele sorriu e atirou outra pedra no lago, porém esta não quicou.

— Eu nunca deixei de te amar Lucas — aquela condição fez meu coração palpitar — Mas você ama outro. Tenho que seguir em frente. Também não queria sair de sua vida, mas foi melhor assim. Amo a Victoria. Amo mesmo, mas ver vocês juntos não me faria vem. Acho melhor ficar afastado por um tempo.

Ficamos em silencio tum tempo apreciando a vista. Podia ver as montanhas por trás da imensidão cristalina do lago. As árvores rosas eram refletidas ná água assim como o sol que começava a se por por trás das montanhas tingindo o céu de laranja. A brisa fresca e úmida que soprava em meu rosto vinda do lago me fazia sentir que eu estava em meu lugar especial. O lugar onde eu comecei a ser eu mesmo e me apaixonei por uma das pessoas mais importantes de minha vida. Aquela que eu não poderia viver sem.

— Aqui é bonito no inverno, mas na prima era é magnifico — eu lhe disse — Agora sei o por que seu irmão gostava de vir pescar aqui.

— Como sabia que eu estaria aqui? — ele perguntou mesmo sabendo da resposta.

— Por que é o seu lugar especial. E agora o meu também — disse segurando sua mão amigavelmente — Eu te amo Matt e sei que sempre vou te amar.

Dei-lhe um beijo na bochecha e fui em direção ao meu carro.

— Lucas! — me virei para ele — Eu ainda estou te esperando e sempre vou te esperar.

— E se eu nunca for até você Matt? — indaguei achando aquilo triste demais.

— Então morrerei a sua espera.

Ele sorriu e eu retribui seu sorriso, mas o que eu queria mesmo era chorar.

— Tchau Matt. E não some da mais da minha vida.

— Eu não vou — ele disse.

Me virei e caminhei até o meu carro orando em silencio para que Matt deixasse de me amar, pois eu sabia que eu nunca iria té ele. Eu nunca seria dele, pois o amor que eu sentia por ele mudou novamente. Primeiro era amor de irmão, depois de amantes e agora de irmãos novamente. Matt era o irmão mais velho que eu nunca tive e desejava de todo o coração que ele fosse feliz com Lindsay ou qualquer outra pessoa, mas essa pessoa nunca seria eu.

Eu estava chorando a caminho de casa passando pelas fazendas quando meu celular tocou e eu vida a foto de Nathan segurando Aaron no colo.

— Onde você está? — sua voz era extremamente animada e irritada ao mesmo tempo.

— Fui resolver um problema que estava me incomodando a um tempo.

Esperei que ele fosse me perguntar o que era, mas ele ignorou e eu dei graças a Deus por isso.

— Você perdeu! Aaron disse suas primeiras palavras! — ele disse animado.

Ouve um som abafado e um chiado quando Jess começou a falar.

— Estou puta com você Lucas! — sua voz não demonstrava que estivesse chateada e sim contente.

— Mas o que eu fiz? — indagado sorrindo.

— Escuta você mesmo! — houve novamente o som abafado e ao longe a ouvi dizer — Fala de novo Aaron.

— Lucas — ouvi sua linda e delicada vozinha no telefone. Tão fina e tão macia que me lembrou a voz de Nathan quando eramos bem pequenos. Meus olhos se encheram de água naquele momento — Lucas — ele repetiu e antes que eu pudesse dizer algo para meu afilhado Jess pegou o telefone novamente.

— Geralmente as primeiras palavras são mamãe ou papai, mas a primeira palavra do meu filho foi "Lucas" — ela começou a rir — Vou te matar Lucas.

— Não liga para ela não Luke — Nathan retomou o telefone — Ela só esta com inveja.

— Diz para ela que ela é uma ciumenta boba, mas eu a amo.

— Vou dizer — o amor da minha vida me prometeu.

— Eu te amo Nathan.

— Eu também te amo Luke. Até daqui a pouco.

— Até.

Desliguei meu telefone e comecei a chorar mais ainda no caminho para casa me sentindo a pessoa maia especial e amada do mundo.

FimEntão esse é o fim gente. Espero que tenham se divertido lendo assim como eu me diverti escrevendo esse conto.

Espero que acompanhem meu próximo conto que se chamará: "My little brother" e tratara sobe incesto. Até o próximo conto!


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Comentários

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Muito bom, vc podiq fazer uma segunda temporada

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