Tributo

Um conto erótico de 41iN3
Categoria: Homossexual
Contém 1630 palavras
Data: 20/02/2014 15:45:33

Eu senti quando os músculos de Beatriz se contraíram ao entrar na sala fria. Ela tentou proteger sua pele pouco coberta, procurou o meu toque, mas eu não podia incentivar as suas manhas. Não ali. Margareth nos esperava, nos observava.

-Boa noite, Lilian. – Os dentes perolados brilharam entre os lábios vermelhos.

-Boa noite, Margareth.

-Essa é a sua Beatriz? Que bom que você a trouxe, vejo que ela precisa de umas aulas de boas-maneiras.

Beatriz procurou meu olhar, mas antes que nos encontrássemos, eu fiz com que ela ajoelhasse.

-Muito bem, as cadelinhas sempre aprendem rápido quando estou por perto. Venha aqui, meu anjo.

Beatriz engatinhou até ela e estremeceu quando Margareth fez sinal para que se sentasse em seu colo. Margareth era alta, tinha o dobro da sua idade, e nunca conseguia reprimir o sorriso quando via criaturas tão indefesas estremecerem à sua presença. Beatriz sentou-se, comportada, de lado sobre seus joelhos.

Ensaiou uma conversa comigo enquanto passava as mãos naquilo que é meu. Sentiu a circunferência das coxas dela, deslizou sua saia delicadamente para cima, sentiu seu quadril e com a outra mão escorregou a curva da cintura. Perguntou se eu não sentia falta de ter uma cintura e carnes como aquelas. Beatriz prestava atenção na nossa conversa, mas estava mais acuada do que atenta.

-Me diga, anjo, a Lílian lhe trata bem? Ela é carinhosa? – ela perguntou a Beatriz

-Sim, senhora. – Beatriz respondeu com um sorriso acanhado, procurando a confirmação do meu olhar.

-E você gosta dela?

-Mas é claro, senhora.

-Mas você sabe que para ser uma boa cadela, você vai precisar de muita disciplina, e disciplina não se ganha com beijinhos, não é?

-Senhora, é a minha Senhora a responsável por saber o que é bom pra mim, cabe a mim apenas aceitar e fazer por merecer a dedicação dEla.

-Oh, isso é verdade. Foi por isso que ela lhe trouxe a mim.

Beatriz achou por bem não perguntar nada. Ficou esperando alguma indicação do que fazer, e Margareth logo a mandou pegar um paddle sobre a mesa.

-Não, não, não. Pensei que você já tinha aprendido como uma cadelinha anda na minha presença. – Ela pegou a palmatória de couro das mãos de Beatriz – No chão. – Beatriz obedeceu e ela enfiou o paddle em sua boca.

-Bem, Lílian já usou o paddle em você? – Beatriz fez que não – É por isso que é tão mal educada. – Ela acariciou a cabeça da menina à sua frente, como se fosse um cãozinho – Mas não é sua culpa, anjo, eu vou ajudar na sua educação, hoje você vai aprender uma lição que nunca esquecerá. Nunca mais você vai deixar de me demonstrar respeito.

Eu assistia a tudo com um misto de pena e êxtase. A pobrezinha levantou-se e deitou sobre os joelhos da mulher como quem se entrega à forca. Olhou para mim, como se pedisse alguma indicação de que estava tudo bem, de que estava tudo certo, mas eu só assistia. Era, de fato, uma cena muito erótica, Margareth fez com que Beatriz segurasse sua saia deixando sua bundinha livre para o suplício. Os olhares ferozes de Margareth provocavam até em mim um frio que me subia pelas costas, eu mal podia imaginar o que sentia a minha pobre coelhinha entregue à serpente.

E então o primeiro golpe. Ela contraiu o bumbum. O segundo, ela soltou a saia e Margareth lhe deu apenas o tempo de voltar a segurá-la para aplicar o terceiro golpe. Um guincho. O quarto, outro guincho e as mãos voaram a acariciar a bundinha. Margareth mordeu os lábios e sorriu para mim, como se eu compartilhasse daquele êxtase maldito. No quinto golpe, Beatriz contorceu-se e deixou um gritinho sair. Margareth agarrou-lhe pelo cabelo, a levantando um pouco e falou ao seu ouvido, baixinho:

-Você não quer ser uma boa menina para a sua senhora, Beatriz? Lílian está bem ali, assistindo tudo, não a faça ter vergonha de você, meu anjo. – Beatriz olhou para mim e eu dei o máximo de mim para permanecer impassível – Se você se comportar, eu paro nas 10 palmadas, que tal? Do jeito que você está, vou ter que ir até 15 para você se acostumar com a dor. – Ela passou as unhas pelas nádegas já vermelhas – Hem? O que me diz? 10 ou 15?

-10, senhora, por favor.

-Você vai se comportar?

-Eu vou tentar, senhora.

-Tentar não é suficiente. Lembre, a sua “senhora” está olhando. - Ela falou com afetação ao se referir a mim, o que fez Beatriz procurar o meu olhar novamente, e eu lhe fiz um sinal positivo de que tudo estava certo.

-Eu vou me comportar, senhora.

-Isso. Agora – O sexto golpe de surpresa, Beatriz abafou o uivo – Eu vou te ajudar – Margareth disse e agarrou de novo o cabelo da menina – Fique quietinha.

Sete, oito, nove, dez. As lágrimas escorriam, mas ela permaneceu quietinha, desconfortável na posição deitada sobre os joelhos, e ao mesmo tempo sendo mantida suspensa pelos cabelos.

-Shhhh – Margareth fazia enquanto passava as mãos pela bundinha castigada e sensível. – Não foi tão ruim assim, não é? Você agüentou bem, não foi? – Beatriz fez que sim com a cabeça. – O que acha então da gente completar as 5 que faltam? – Beatriz não respondeu, só contraiu o cenho – Você é forte, menina, prove isso para a sua senhora. Ela está adorando o nosso show. – Beatriz tentou olhar para mim, mas seus cabelos permaneciam presos na mão de Margareth – Hem? Mais cinco palmadinhas e você pode ir sentar orgulhosa no colo da sua senhora, que tal?

-Sim, senhora, faça o que achar melhor. – A resposta quase não saiu.

Um. Beatriz já não chorava, apenas abafou o gemido. Dois, agora ela mordia o lábio inferiorAs lágrimas voltaram e Margareth sorriu e balançou a cabeça com se ouvisse música. Cinco.

-Pronto. Viu? Olhe para sua dona, veja como ela está satisfeita. – Beatriz correu a olhar para mim, e me pegou ainda desconcertada pela cena, com um dedo na boca. Mesmo com o final do castigo, Margareth ainda segurava o cabelo dela, e a menina arrepiou-se ao sentir a mão passar por suas pernas, meteu-se entre suas coxas, melou os dedos em seu tesão e levou ao nariz.

-Vá, meu bem, vá mostrar a sua dona como uma cadelinha fica ao ser tratada como tal.

E Beatriz saiu do seu colo engatinhando até mim.

-Fique de pé e levante a sua saia para ela ver.

Pobrezinha, levantou-se e continuou tão pequena, evitava o meu olhar e ao mesmo tempo se mostrava para ele, o rostinho lânguido e angelical não combinava com as mãos profanas levantando a saia sobre as pernas abertas. Ela suspendeu a respiração quando eu lhe toquei.

-Eu quero... Eu posso vê-la nua, Lílian? Posso ver a sua putinha nua?

Eu virei Beatriz de frente para Margareth. Por trás dela, numa espécie de abraço, desabotoei sua blusa e deixei seu tórax à mostra. A pele era quase tão alva quanto a blusa que vestia, e contrastava com o preto da saia que eu deixei escorrer pelo seu quadril. Depois livrei-lhe da blusa, e lá estava ela, se contendo para não se cobrir, tão indefesa entre duas mulheres prontas para lhe devorar.

Margareth levantou-se e veio até nós. Puxou Beatriz para um beijo pela nuca e quase a suspendeu, eu conhecia o beijo agressivo de Margareth e vi a sua mão segurar firme a minha menina enquanto a outra descia para beliscar a bundinha castigada. Por pena, eu a abracei por trás, e Margareth me beijou e abraçou. Entre nós, só o corpinho delicado da minha menina. Quando as garras de Margareth me soltaram, procuraram os seios de Beatriz, e lhe arranharam pelo caminho no tórax.

-Venham para meu quarto. – Era o convite que eu esperava.

Margareth fez questão de guiar Beatriz de quatro pelo cabelo, eu nunca a tinha tratado dessa forma, mas ela estava visivelmente excitada, talvez ansiasse por isso. A cama grande era perfeita para nós três, mas Margareth não deixou que Beatriz subisse antes de se deitar comigo.

Me beijava e passava as mãos com aquelas unhas pelas minhas coxas, por baixo da minha blusa, da minha saia, me mordia o pescoço, me sugava os lábios. Ela livrou meu peito, e deixou que Beatriz subisse para beijá-lo enquanto ela arrancava beijos cada vez mais ofegantes de mim. Beatriz cobria seu caminho de beijos até que chegou ao meu ventre, e enquanto me beijava ali, Margareth montou em cima de mim.

Os beijos de Beatriz, tão delicados, não combinavam com a fúria daquela mulher em cima de mim. Ela me tomava o pouco fôlego que ainda me restava, me prendia entre suas pernas e se esfregava em mim, como se quisesse me consumir por entre suas coxas. Quando eu já estava desfalecida de prazer, apenas me deixando e talvez desejando de fato ser consumida, Beatriz a livrou da calcinha sob a saia. Senti ciúme da boca tão doce que era minha, mas a visão de Margareth acima de mim, contorcendo o rosto de prazer, compensava. E se com uma mão prendia Beatriz até quase sufocá-la entre suas pernas, com a outra me impedia de relaxar completamente, ora me dando tapinhas no rosto, ora me puxando para um beijo.

O orgasmo de Margareth nunca passava despercebido, pois ela deixava a garganta livre para vocalizá-lo. Desmoronou sobre mim, e Beatriz se juntou a nós, mendigando um pouco de atenção. Mas o sono relaxado de Margareth no meu peito não me deixava ver nada além, vê-la descansar deixando de lado todo o controle que ela sempre exigia em suas mãos era uma dádiva para mim, me davam a impressão de que eu podia tê-la. Mas logo seus olhos se abriram com a faísca habitual e lançaram-se sobre Beatriz deitada ao nosso lado.


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