A ESCOLHA - 2°TEMPORADA - PARTE 3

Um conto erótico de Wont Power Produções
Categoria: Homossexual
Contém 2507 palavras
Data: 04/12/2013 13:09:27
Assuntos: Gay, Homossexual, o menino

A ESCOLHA – 2°TEMPORADA – PARTE 3

No meu escritório, Susi uma vez perguntou o motivo do por que eu gostava de outro homem. Eu apenas olhei para ela e disse: “Por que gosto de me sentir seguro e especial. O Felipe é assim para mim. Ele me faz sentir seguro quando estou perto dele e ainda posso sentir que ele me ama de verdade e que sou especial para ele”. Ela sorriu e assentiu com a cabeça entendendo o que eu queria dizer. Eu agora estava com medo de morrer longe da pessoa que eu amo e que me protege. Peguei o telefone e liguei para o Felipe. Minhas mãos tremiam.

Felipe: Rô? Oi, mas já sentiu minha falta? O amor você é muito fofo. E ai como foi à reunião com o pessoal da imprensa e a inauguração dos novos produtos da MATRIX?

Eu: mor, me perdoa pelas coisas que eu fiz que te magoou e que te machucou. Você me perdoa?

Eu dizia aquilo com a voz meio abalada. Eu queria gritar para que ele voltasse para casa, que voltasse para mim, mas foi ai que pensei que se o Lipe voltasse, o Paulo poderia matar não só eu, mas como ele também. Felipe estava mais seguro longe de mim, e nesse instante eu que queria proteger ele.

Felipe: Amor, que voz essa? Amor porque está me pedindo perdão você não fez nada, amor está acontecendo alguma coisa? Diga-me, por favor...

Eu: Mor fique tranquilo, não aconteceu nada. Só quero te pedir perdão por alguma coisa que te chateou e você não me falou. Eu te amo. E queria passar a eternidade com você meu príncipe.

Felipe: Amor, eu te amo muito também e você não tem que pedir perdão por nada. Você é meu gato e eu prometo que nada vai destruir nosso amor, não vou permitir que nenhuma briguinha destrua nosso amor você está me ouvindo? Eu te amo muito...

A porta do meu escritório foi aberta. Era a Susi.

Eu: Preciso desligar amor.

Eu ouvi um pequeno ruído da voz do Felipe dizendo para não desligar. Susi pediu permissão para entrar e se aproximou de mim com uns papéis. Um currículo. Ela colocou sobre minha mesa e eu o peguei e comecei a ler.

Eu: Diego lanrefni, 28 anos, fez cinco faculdades em áreas de publicação, marketing, apresentações e palestras. Parece ótimo Susi, só acho que devia achar alguém com um nome menos difícil de falar. Esse povo, sempre pegando a cultura estrangeira. Pode contratar esse cara e diz para ele comparecer amanhã.

Susi assentiu e saiu do meu escritório. Levantei da minha poltrona e caminhei até a janela do andar. Olhei para baixo e pude ver os veículos lá embaixo na avenida. Era veículos que pareciam miniatura olhando do alto. O vidro da janela refletia meu reflexo. Minha vida estaria mesmo em jogo por causa de um assassino dominador de magia negra? Não! Quando chegar a hora eu ia lutar até não conseguir mais. Eu estava precisando descansar um pouco. Talvez eu devesse ir para minha casa. Liguei para Susi pedir um novo motorista e um novo carro para mim o mais rápido que ela conseguisse e também pedi desculpas por estar sendo chato e dando muitas ordens. Ela riu literalmente. Aguardei quase vinte minutos pelo meu pedido. Desci no primeiro andar e entrei no carro pedindo para que o novo motorista me levasse para casa.

As ruas passavam num flash enquanto o carro fazia o trajeto para minha casa. O carro parou em um sinal vermelho, e aquilo estava me deixando nervoso. Sinais vermelhos demorados e nojentos! Olhei para fora da rua, e não sei por que fiquei cuidando um garoto que estava sentado no chão perto de um beco de cabeça baixa. O garoto tinha os cabelos negros, devia ter uns 16 anos e suas roupas estavam semi-sujas. Fiquei olhando na expectativa de conseguir uma olhada dele para mim, mas isso não aconteceu. Ele permaneceu de cabeça baixa como se tivesse passado por vários sufocos e encrencas.

Eu: Motorista encoste, por favor.

O motorista pareceu não gostar da minha ordem pelo fato de estarmos com o carro no meio da rua parado em um sinal vermelho, mas com muito sacrifício ele estacionou alguns metros longe do garoto. Pedi para que ele me esperasse ali e desci do carro indo na direção do menino. Aproximei-me dele e mesmo assim ele não olhou para mim.

Eu: Olá, você se importa se eu me sentasse aqui?

Ele demorou uma fração de alguns segundos para me encarar com os olhos fundos como se tivesse passado uns três dias sem dormir. Ele arregalou os olhos assim que me viu e nada respondeu. Voltou a baixar a cabeça. Sentei-me ao lado dele mesmo assim. Provavelmente minha camiseta social que era branca poderia se sujar naquele chão imundo e minha calça então...

Eu: Você não parece bem e com muitos problemas.

Ele: É. Minha professora de Filosofia já disse que o senhor era um homem bom em adivinhar as coisas. Acho que ela estava certa.

Eu: Nem foi preciso adivinhar garoto. Olha qual é o seu nome?

Ele: Olha por que está aqui falando comigo?

Eu: Olha eu posso te ajudar, confie em mim. Quer me dizer seu nome?

Ele me encarou por alguns segundos e virou o rosto para o outro lado para me responder.

Ele: Cristian.

Eu: Ok Cristian, e você quer me dizer por que você está aqui na rua sentado? Quer me dizer o que aconteceu com você?

Cristian: Não.

Eu: Eu disse que só quero te ajudar, mas como vou fazer isso se você não confiar em mim? Pode confiar, eu prometo que não falo nada para ninguém se você fez algo de muito errado.

Cristian: Não. Para de insistir. Eu não quero sua ajuda. Não quero voltar para aquela casa infernal. Prefiro morrer na rua do que voltar para a casa daqueles idiotas e se eu contar tudo você vai me levar de volta. Pelo menos tentaria por que eu não vou voltar.

Eu o encarei e passei meu braço pelo ombro dele e o abracei de lado. Ele não reagiu. Apenas deixou.

Eu: Pode confiar em mim. Olha juro que não vou fazer nada que seja contra sua vontade.

Ele me encarou e estendeu o polegar esquerdo para mim. Fiquei olhando aquele dedo e então percebi que ele queria fazer um pacto de confiança comigo. Eu sorri para ele.

Eu: Pacto de confiança? Eu fazia isso quando era pequeno com meus coleguinhas de classe. Parece que o mundo nunca esquece coisas de museu.

Cristian: é assim que eu faço com meus amigos de verdade. Pacto de confiança. Jura que não vai fazer nada que eu não queira?

Estendi o meu polegar direito e cruzei com o polegar esquerdo dele. Ele pareceu feliz.

Cristian: Eu fugi de casa á três dias.

Eu: Por quê? O que aconteceu com sua família que te fez fazer isso?

Cristian: Não é minha família de verdade. Minha família de sangue morreu num acidente de ônibus. Eu não sei como, mas eu um garotinho pequeno ainda sobrevivi ao acidente. Fui o único. Contaram para mim que acharam minha mãe nos escombros abraçada comigo. A tia do orfanato que eu frequentei disse que eu sobrevivi por um milagre. Ela dizia que eu era um milagre, mas eu nunca entendi por que.

Percebi que os olhos deles estavam cheios de lágrimas.

Cristian: Todos esses anos eu desejei ter morrido no acidente com minha família. Eu queria saber o por quê? Por que sobrevivi. Apenas para sofrer em todos os lugares que eu vou. Olha só órfão que saiu de um monte de latas velhas dizem eles... Dizem isso por que não tem os mesmos problemas que eu.

As lágrimas já estavam escorrendo pelo rosto dele. Puxei-o para mais perto de mim e o abracei. Ele pareceu me abraçar forte como se não quisesse me largar mais. Fiquei passando á mão nos cabelos espetados para cima. Aquele menino tinha a aparência de ator de novela de adolescente.

Eu: O que aconteceu para que você fugisse assim?

Cristian: Minha família adotiva é cruel comigo. A mulher não me deixa mais ir ao colégio só para ficar arrumando e limpando a casa para ela e de tarde quando o homem chega em casa do trabalho ele me coloca no porão da casa e fico preso lá em baixo sem poder fazer nada e as vezes tenho que passar a noite toda dormindo no chão. Eu não estava aguentando mais ficar lá naquele inferno.

Eu: Não, você fez o certo Cristian. Ninguém tem que sofrer assim sozinho. Você devia ter denunciado por que o que eles faziam com você é crime. Olha juro que eu mesmo vou denunciar esse pessoal sem coração só preciso do endereço da casa para mandar alguém perito no estatuto da criança e do adolescente e de você como testemunha para comprovar.

Cristian: Do que isso adiantaria? Depois eu voltaria para o orfanato de adolescentes e ficaria lá por mais uns quinze anos esperando que alguém goste de mim. Nos órfãos adolescentes somos como cãezinhos que saíram da faixa etária de filhote. Ninguém quer por que não é mais bonitinho ou porque trás muitos problemas.

Eu: E por que eu te ajudaria á se livrar da família adotiva que te maltrata para depois deixar que você caia no orfanato sujo de delinquentes. Cristian você quer vir ficar na minha casa? Olha é só se você quiser por que não posso forçar você fazer nada que não queira. Prometo para você que não vai ser maltratado na minha casa, mas sim pelo contrario. Prometo cuidar de você, mesmo estando na adolescência viu...

Ele olhou sério para mim.

Cristian: Você, um cara que é praticamente o mais rico do Brasil está mesmo me convidando para morar na sua casa? Tipo... Está mesmo?

Eu dei um sorrisinho para ele.

Eu: Por quê? Você não quer morar com alguém que não vai te maltratar? Eu não vejo nenhum problema em que um menino como você more comigo.

Cristian: Cara vocês está falando sério mesmo?

Eu ri e comecei a falar.

Eu: Poxa você não acredita em mim? E o trato de Confiança em como fica? Eu to falando sério pow. Você aceita vir morar comigo?

Ele sorriu para mim. Me abraçou muito forte e continuou... Abraçando... E continuou...

Eu: Escuta eu preciso das minhas costas para trabalhar, mas olha você tem um abraço muito gostoso sabia? Eu deixo você me abraçar forte assim.

Ele riu ainda abraçado comigo.

Cristian: Tio, eu não sei o que dizer pro senhor...

Eu: Olha eu não sou tão velho assim para ser um tio... Quer dizer, eu sou tio, mas... Há deixa quieto, mas se quiser me chamar apenas de Rô, ai você escolhe menino. Vem, vamos conhecer sua nova casa.

Eu o ajudei levantar e fomos para onde o carro estava estacionado. O motorista me encarou através do espelho de dentro do carro e estranhou.

Motorista: Senhor, ele é um garoto das ruas?

Eu o encarei.

Eu: O droga! Vai cuidar do seu serviço! Dirija para minha casa logo!

O motorista obedeceu e ficou quieto durante todo o trajeto até a minha casa. Havia duas torres de guarda um de cada lado do portão da minha casa. Havia no mínimo 30 câmeras espalhadas pelo quintal e mais 15 espalhadas dentro da casa. Havia duas piscinas no jardim do fundo. Uma para adultos e outra para crianças. Na casa havia cinco quartos gigantescos com tudo o que você pensar e com banheiros de banheira hidromassagem. Trabalham na casa três faxineiras e quatro jardineiros. A casa tem um sistema de segurança especial para abrir a porta principal e do fundo. Apenas a minha digital, a do Felipe, dos membros da minha família e á das faxineiras podem abrir, caso contrário, outra digital que for colocada no painel dispara o alarme de roubo. Foi a MATRIX que projetou esse tipo de segurança. Como eu não confio totalmente nas faxineiras, apenas a minha digital e a do Felipe pode abrir o cofre na minha casa. Agora, minha família tinha um novo membro e eu precisava registrar as digitais dele no sistema de segurança. O Cristian parecia boquiaberto ao ver o tamanho da casa. A Parte da frente da casa era praticamente brindex contra tiros e pancadas extra forte como as de um carro potente. Eu peguei sua mão e coloquei seu polegar direito no painel de segurança da casa e digitei o código de segurança para adicionar a digital dele no banco de dados do sistema, assim ele poderia acessar as portas da casa. Ele não falava nada e assim que entramos na casa ele pareceu paralisado com a sala de estar.

Eu: Parece que está muito surpreso garoto. Sinta-se em casa. A casa também é sua agora, mas lembre-se do nosso trato de confiança. Confio em você ok?

Cristian: Valeu tio. Por me aceitar na sua casa. Prometo que não vou perder a confiança do senhor. Nossa aqui parece um castelo do futuro. É imenso.

Eu: é legal não é. Aos poucos vou te mostrar tudo que tem nessa casa e como funciona e enquanto isso você pode relaxar e escolheu um dos três quartos de hóspedes para você ficar. Na verdade os quartos são quase idênticos e do mesmo tamanho, o que muda mesmo o é a vista.

Eu subi para o andar de cima da casa com o Cristian e ele escolheu o quarto dele que ficava na frente do quintal dos fundos, e a vista era o grande jardim com as piscinas com água que pareciam cristais de tão limpas. O gerador que limpava a água também é um invento moderno da empresa MATRIX, mesmo não sendo computador, mas era tecnologia e tecnologia era o que a MATRIX fabricava bem feito. Mas as invenções que não eram computadores não estavam no mercado. O meu sistema de segurança era um invento que só havia na minha casa e o gerador da piscina também. O gerador era simples. Era apenas um aparelho enterrado no fundo da piscina sugava qualquer coisa que não fosse às moléculas da água e as moléculas humanas. Se algum pássaro caísse na água, era sugado por uma mangueira na lateral da piscina que era conectada ao gerador que depois levava ao sistema de esgoto. Era mesmo a era tecnológica se aproximando.

Já eram cinco e quarenta da tarde. Deixei Cristian à-vontade no quarto dele e fui para o meu tomar um banho da relaxante banheira. Esperava que não fosse meu último banho alicontinua

Comentário do autor:

QUERIA QUE ESSE TEMPO DA TECNOLOGIA JÁ TIVESSE CHEGADO. ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DO CONTO QUE ESTÁ APENAS COMEÇANDO. ESSE CONTO NÃO SÓ TEM VÁRIOS ROMANCES, MAS TAMBÉM AVENTURAS BEM ALUCINANTES PARA O RONNY. ALGUMEJÁ SE LIVROU DE UM PACTO COM O DEMÔNIO? PAULO VAI CONSEGUIR SUA VINGANÇA? CONTINUE LENDO PARA SABER.

EM BREVE A CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA- PARTE 4 DA SEGUNDA TEMPORADA.


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