AMAR NÃO É PECADO- Vida de prostituta é assim meu bem!

Um conto erótico de William
Categoria: Homossexual
Contém 3834 palavras
Data: 19/08/2013 04:26:02

Eu- Por favor, eu imploro.

Alessandra- Olha pra mim William, nem uma roupa minha vai servir em você.

Eu- Pense, você deve ter algo.

Alessandra- Tudo bem se quer se vestir como mulher mas meu batom eu não empresto, espere aqui um pouco, minha mãe deve ter algo escadaloso, minha avó também.

Alessandra foi toda carinhosa comigo, me deu de bom grado contanto que eu me livrasse de vez daquelas roupas. Cheguei no meu AP e joguei as roupas no chão. Rafa foi direto na saia.

Rafa- Maninho você trouxe até bojo pra nós, olha só os meus peitões.

Eu- Por favor, só vista isso e não faça nem um comentário.

Waltty- Etá se sentindo bem Erick? Parece estar inquieto.

Erick- Anciedade.

Waltty- Realmente? Você se transpos ou fez alguma coisa parecida antes, seja o que for, isso vai ter efeitos terríveis, dores no corpor, febre, tremores, desmaios, ancia, tontura, vomitar sangue, os visão turva, fraquesa.

Erick- Eu estou bem.

Waltty- Agora!! O normal é sofrer os efeitos assim que volta ao normal, alguns sofrem o efeitos mais tarde, pode ser que com você aconteça o mesmo.

Eu- Cuidamos disso um outro dia, vamos arrumar uma maneira de tirar o livro da cabeça dele, até lá eu sei que ele não vai deixar acontecer de novo. Não é Erick?

Erick- Pode crer.

Rafa- Will cadê o batom?

Eu- Sem batom.

Rafa- Sem batom? Poxa, a única vez que vou me vestir de mulher e nem posso usar batom.

Waltty- Se não te conhecesse diria que você é gay Rafa. Não!! Pera!! Eu não te conheço. Rafa eu acho que você é gay.

Rafa- Vai te catar!!

Erick- Tem perucas aqui nessa bolsa.

Rafa- A loira é minha.

Erick- Eu fico com a ruivinha.

Rafa- De quem são essas perucas?

Eu- Da avó da Alessandra.

Waltty- Temos que dar uma treinada de como agir igual a um viado da BR 470.

Eu- É fácil, fiquem olhando. Mão na cintura, uma pé na frente do outro, movimenta a bunda para o lado conforme caminha, uma mão segurando a bolsa e a outra quebradinha para o lado. Me dá alguma cantada Rafa.

Rafa- Seu nome é roubar?

Eu- Hã?!?!

Rafa- Porque roubar é feio hahah!!

Waltty- Deixa comigo. E Então gato?? Quanto é a noitada?

Eu- É 20 reais o boquete, 30 camisinha, 35 pra gozar, 90 reais o anal, 150 sem camisinha e gozar na bunda.

Rafa- Nem pensar que vou dizer isso, vou é dar um soco na cara dele.

Erick- Tudo bem, não precisamos aceitar fazer o serviço, é só sedar o individuo e ficar dentro do carro.

Eu- Então vamos nos preparar para dar umas cortadas caso venha muitos homens. Você é bom nisso e o Rafa é bom em dar cantada. Vai lá Rafa.

Rafa- Você come rato? Porque você é um gatinho!

Erick- Eu não, mas pelo teu bafo eu suponho que seja teu prato principal.

Waltty- Hahahaha!!! Já levou uma patada dessas?

Eu- Pior que essa foi forte.

Rafa- É? Então quero ver você revidar essa.: Seu pai é ladrão? Porque ele roubou o brilho das estrelas e colocou no seu olhar coisa linda.

Erick- Não, ele é delegado e faz de tudo pra que eu fique longe de drogas como você.

Waltty- Hahahah!! Toma!!

Rafa já estava ficando irritadinho.

Rafa- Cara, teu rosto é lindo, mas tem um probleminha, a sua boca tá muito longe da minha!

Erick- Meu pai é dentista e me ensinou a manter a higiene bucal.

Rafa- Exagerou!! Vou te dar umas cantadas bem fodonas agora. Lá vai: Se eu te visse nu, morreria feliz hahaha!!

Erick- Pois se eu te visse nu, morreria de rir.

Eu- Tudo bem, suponha que alguém esteja passando por você e xinga. O quê vai responder?

Rafa- Vai tomar no cu, sua maríca!

Erick- Deus te ouça...

Rafa- Afim de um sexo bem quente gatinho?

Erick- Só se tu tiver 20 cm no pinto, coisa que acho difícil você ter. Se toca meu bem!!

Rafa- 20 cm? Não tiraria 5 centímetros dele pra te comer.

Erick- Ótimo, então dobra e enfia no cu.

Waltty- Hahaha!

Eu- Deu, já chega, já aprendemos o bastante.

Waltty- Já? Eu estava gostando tanto.

Rafa- Eu vou socar a fussa dele!!

Eu- Calma Rafa, não precisa ficar nervosinho, isso é só um ensaio.

Erick- Vamos ir ou não?

Eu- Vamos, só pegar mais algumas coisas.

Waltty- Tente não matar ninguém essa noite Erick, está cada vez mais difícil esconder as coisas que andam acontecendo aqui no estado.

Rafa- Vamos no seu carro Will?

Eu- Não, nem a pau que vou arriscar meu carro nessas loucuras.

Rafa- Vamos a pé? Eu é que não vou andar assim na rua até lá na BR.

Waltty- Vamos no meu carro.

Rafa- Porra nem uma, prefiro ir a pé do que entrar naquela coisa fedorenta de novo.

Erick- Por que não chamamos um táxi?

Eu- Boa ideia.

Liguei para um táxi, pegamos nossas bolsas e fomos. O táxista ficou meio espantado com o que viu, 3 machos em boa forma e um tio todo peludão vestidos de mulher.

Táxista- Pra onde as senhoritas querem ir?

Rafa- Senhorita é o meu caralho...

Eu- Calma Rafinha, sossega a periquita aí!! Nós vamos para a BR 470, na entrada da cidade.

Táxista- Ahh sim!! Aonde tem travecos fazendo ponto.

Nós falávamos bem baixinho para o motorista não ouvir, Erick estava no banco a frente, não ouvia também.

Rafa- Eu não vou deixar ele ficar tirando sarro de mim, vou dar uma bifa nele.

Eu- Tu tá vestido de mulher, quer que ele diga o quê? É claro que ele vai te tratar como um travesti.

Rafa- Mas eu sou macho!

Waltty- Cara esse salto tá me matando, mulher tem pé pequeno e o meu é enorme.

Eu- Não reclama, venho porque quis.

Táxista- Trabalho?

Eu- Huhum!!

Táxista- Fiquei sabendo que nos últimos dias tem sido uma briga entre as prostitutas e os travestis da BR.

Erick- Ai querido, eles são umas recalcadas, inveja porque os homens preferem nós ao invés da cherosinha delas.

Táxista- Talvez, dizem que o boquete de um gay é melhor do que a de uma mulher.

Eu- Com certeza, é feito com mais vontade e sabemos o jeito mais gostoso de ser feito.

Erick- Ganham muito?

Eu- Dá pra viver.

Rafa- Se está pensando que vamos pagar de outra forma...

Eu- O que minha amiga aqui está querendo dizer é que preferimos pagar em dinheiro, temos que guardar forças porque a noite vai ser longa.

Táxista- Qual o problema da sua amiga? Se ela falar assim com os clientes ninguém vai querer aceitar os serviços.

Eu- TPM de viado é assim bem, também sofremos com algumas coisa.

Waltty- É porque um negão quase arrebentou ela.

Não teve jeito, Waltty provocou legal o Rafa, ele tentou agarrar o Waltty pelo pescoço, eu estava no meio segurando o Rafa.

Rafa- Me solta, vou arrancar a pele dele!!

Waltty- Calma amiga, não precisa ter vergonha, você nem pediu segredo.

Erick- Pelo visto a noite vai ser mesmo bem longa.

Táxista- Não tem vergonha de andar junto com elas?

Erick- Amigas são assim mesmo, juntas pro que der e vier, as duas ali, elas podem até parercer que se odeiam mas se uma estiver em apuros a outra não vai pensar duas vezes.

Dei um tapa na cara do Rafa pra ele parar.

Eu- Te acalma garota!! Guarde sua raiva para as inimigas.

O tempo foi passando, Erick e os táxista estavam em um bom papo, não paravam de conversar.

Rafa- Tá com ciúmes Will?

Eu- Não, deveria?

Rafa- Fala sério maninho, você fica olhando sem piscar para os dois.

Eu- Estou olhando para a estrada.

Rafa- Tá bom. - pausa- Temos que tirar uma noite pra fazer algo de pessoas normais.

Eu- Somos normais.

Rafa- Cemitério, casa podre caindo aos pedaços, lixão, sequestramos seu irmão e fizemos uma macumbaria do cão nele e agora estamos vestidos de travesti e vamos fazer ponto. O que você vê de normal em nossas noites?

Eu- Coisas que normais da vida, existem pessoas que trabalham no cemitério, no reciclado, traveestis que ganham a vida assim.

Rafa- Eu sei, o problema é que nós fazemos todas essas coisa quando o normal é uma só.

Eu- Tudo bem, vamos combinar de fazer algo diferente no final de semana.

Rafa- Uma balada?

Eu- Sim, vamos chamar nossa turminha.

Rafa- E o Erick?

Eu- Principalmente, tenho que provar para os outros sobre o Erick ou eles vão achar que sou louco.

Rafa- Se vai fazer isso, faça com calma, apresente ele aos poucos para o pessoal.

Eu- Então dessa vez vou apresentar ele para o Lucas o Beto.

Sem perceber ele falou mais alto dessa vez.

Rafa- O Beto? Cara, que saudade do caralho dele!!

Táxista- Hahaha!! Quem é o Beto? Se ex-parceiro?

Eu- Você se expressou muito mal, " Que saudade do caralho dele".

Waltty- Calma amiga, logo você reencontra o seu bofe.

Demorou mas chegamos perto da entrada na cidade, paguei taxista, agrace e pedi desculpas pelo Rafa. Acreditem se quiser mas ele disse pra mim mandar um beijo para o Rafa e dizer que algum dia desses ele iria lá e pagava o dobro para o Rafa. Olhei no relógio, era 00:34 hrs da madrugada.

Waltty- Vamos fazer o seguinte, vamos ficar em duplas, eu e o Rafa vamos ficar aqui em baixo e você e o Erick ficam lá pra cima. Qualquer coisa é só gritar.

Rafa- Tudo bem. O que vamos fazer exatamente?

Waltty- Comece conversando com algumas prostitutas ou travesti sobre coisas estranhas que tem acontecido aqui perto de madrugada, tem relatos de mortes de homossexuais aqui perto, pode ser culpa dos Dremons, se isso for verdade é provável que aqui também apareçam Jhones. Atenção e muito cuidado.

Rafa- Que travesti ou prostituta vai querer conversar conosco? Você ouviu o taxista, tem dado brigas entre eles ou elas.

Erick- Olhe para nós Rafa, não somos concorrência, estamos ridículos.

Nos espalhamos, eu fiquei perto do Erick, precisava ficar de olho nele caso desse algo de errado, o Erick poderia passar mau depois do que aconteceu, Waltty disse pra mim não tirar os olhos dele.

Me aproximei de uma prostituta e puxei assunto com ela.

Eu- Oi colega, muito movimento aqui?

Ela- Tá difícil com vocês por perto, ou melhor, com eles por perto. Garota se eu fosse você, eu esqueceria de querer ser travesti, você é toda cheia de musculos, fica muito esquisita.

Eu- Eu sou nova aqui. Como é seu nome?

Olívia- Olívia. Está usando peruca?

Eu- Estou.

Olívia- Deu pra notar, está torta, imagina quando um homem for pegar em seu cabelo, vai arrancar a peruca. Tire ela, quero ver bem o seu rosto.

Tirei e peruca.

Olívia- Ai meu Deus!! Você é lindo, esquece essa história de fazer ponto, deveria tentar carreira como Gogo Boy, olhe só para suas pernas, muito sarada.

Eu- Obrigada querida. Acho que vou seguir seu conselho, até porque fiquei sabendo que alguém tam matado travestis aqui perto.

Olívia- Travestis e Prostitutas também.

Eu- Por que está aqui? Não tem medo de morrer?

Olívia- Tenho, mas meu medo maior é deixar meus filhos passarem fome.

Eu- Tem filhos?

Olívia- Tenho, carrego a foto deles na carteira pra lembrar o porquê que eu faço isso.

Eu- Não gosta de ser assim?

Olívia- Odeio, queria ter um trabalho normal, errei na vida, no dia em que escolhi isso, fazia só pra quebrar um galho, fiz por 2 meses umas 3 vezes por semana até que um dos meus clientes era um colega de trabalho, ele me entregou lá na empresa, ganhei a conta e nunca mais consegui outro emprego por causa da fãma, ninguém conseguia me entender, eu precisava sustentar meus filhos, o dinheiro não era o suficiente. As pessoas não entendem que para ver seus filho bem, vale de tudo. Não tenho orgulho do que faço mas tenho orgulho de ser uma boa mãe.

Eu- Que triste isso, vou ficar torcendo para que um desses homens seja bem rico e se case com você. O que mais você sabe sobre o assassinatos?

Olívia- Sei que não são bandidos comuns, minhas colegas não tem morrido com tiros, algumas somem e depois voltam completamente diferente, outras nem voltam mais, outro dia eu vi dois homens brigando ali em cima, eles brigavam muito bem, não davam socos e chutes como um outro qualquer, eram muito mais fortes, um deles rugia igual a um leão, deu um soco no outro com muita força, fez seu corpo ser lançado, o outro pegou uma corta que estava enrolada na cintura fez um nós nas ponta e batia no que rugia feito um leão, ele girava e rodopiava aquela corda.

Eu- Está me dizendo que eles brigava igual nos filmes do Jack Chan?

Olívia- Sim, só que o outro era como um bicho feroz rápido e forte.

Eu- O que aconteceu depois disso?

Olívia- Eu não sei, me assustei e fui pra casa.

Eu- Corre colega, lá vem a polícia.

Olívia- Fique calma amiga, só observe.

O carro da polícia passo devagarzinho por nós, foi indo mais pra frente e parou no Erick, ele deu uma olhada pra mim e entrou no carro, o carro andou mais um pouco e estacionou nas escuras do matinho perto do barranco.

Olívia- Viu? Provavelmente aquele travesti vai ter que fazer de graça.

Eu- Por quê?

Olívia- Eles se aproveitam de nós. Quem vai acreditar em uma prostituta ou travesti? Ninguém aqui é louca de entregar um policial para depois ele vir nos matar ou dar uma surra.

Passei a observar os outros, Rafa estava se controlando, pelo visto ele estava dando umas boas cortadas, os carros que paravam nele davam a volta e nem voltavam mais.

Olívia- O preço daqueles dois deve ser muito alto pra os outros não aceitarem.

Um carro parou em nós, perguntou quanto era a noitada com tudo completo.

Olívia- 100 reais, olha que eu to valendo muito mais.

Cara- Eu quero saber da princesa segurando a bolsa.

Eu- Não estou a venda essa noite, minha amiga aqui é muito boa no que faz, estou aprendendo, sou nova, tenho certeza que os serviços delas são maravilhosos.

Cara- beleza, entra aí e que vou te levar para um motel.

Antes dela ir ela me deu um abraço, falei bem baixinho no ouvido dela.

Eu- Boa sorte colega e seu cuide.

Olívia- Obrigada, uma noite já ajuda bastante lá em casa.

Me soltou e segurou minha mão.

Olívia- Não sei o que faz aqui mas o melhor pra você é ir pra casa. - ela olhou para o lado- Corre amiga, lá vem ele.

Eu- Quem?

Era um homem usando umas máscara, era diferente do Dremon que eu havia cruzado uma vez lá no Morro Azul, esse tinha minha altura, ele segurava um bastão de ferro, nas pontas tinha uma bola, era redondinho, quem estava perto saiu correndo.

Olívia- Um dos homens que vem matar travesti. Moço você dá uma carona pra minha amiga?

Cara- Claro, entre aí.

Eu- Não, obrigado mas era por ele mesmo que eu estava esperando, agora vai logo porque a coisa vai ficar feia.

Olívia- Está maluca? Acha que chamar a polícia vai te ajudar, eles não vão vir, entre logo amiga.

Eu- Eu sei que não, pode ir fazer seu trabalho que eu vou fazer o meu.

Tirei a peruca, o salto, o vestido, dei um berro para os outros, Erik saiu correndo do carro da polícia, Rafa e Waltty vieram correndo também, quem estava perto já estava longe em poucos segundos, eu mal conseguia caminha com salto e elas corriam feito o Papa-Léguas. Pelo visto eu seria o alvo, eu não estava nem aí pra se ele iria me arrebentar ou não, a única coisa que vinha na minha cabeça era o Douglas, que eu deveria vinga-lo.

Doug- Por favor Will, não faz isso. Espere os outros.

Eu- Esperar? Por quê? Pra eles pensarem que sou fraco? Esse eu derrubo sozinho.

Abri minha bolsa, peguei os sedativos e duas correntes, enrolei elas na mãos, coloquei um sedativo na boca e os outros dois eu segurei nas mãos. Ele caminhava em minha direção, me ajeitei e corri até ele, assim que comecei a correr ele girou aquele bastão venho vindo cada vez mais rápido até começar a correr, Erick estava logo atrás dele tirando aquela roupa enquanto corria.

Doug- Will você vai se machucar, pode até morrer.

Eu- Se fosse pra me matar ele viria armado, vai só me dar uma surra.

Doug- Pare seu idiota.

Eu- Se você realmente for o Douglas, vai poder me ajudar, me proteja.

Doug- Seu teimoso, eu não posso te ajudar, não sei o que fazer.

Quando eu estava bem perto dele atirei um sedativo na esperança de acertar em seu peito, não era surpresa, ele rebateu com o bastão, me deu um chute no peito que me fez cair no chão. Ele chegou bem perto, com um pé pisou em meu peito e ergue o bastão pra me acertar.

Doug- Use os braços pra se defender!!

Coloquei meus braços em cima do rosto, ele acertou nas correntes, não doeu, não senti nada.

Doug- Braço direito! Soco na perna dele atrás do joelho.

Dei o soco e ele caiu, assim que caiu eu me virei e peguei o sedativo que estava do meu lado, tentei acerta-lo mas ele rolou para o lado e eu quebrei a seringa. Nos levantamos rapidamente, ainda tinha a que estava na minha boca, ele pisou no bastão de ferro, puxou com o pé, jogou para o alto e pegou com a mão, como se tivesse feito embaixadinha com uma bola, eu não sabia o que fazer, ele era muito habilidoso, minhas sorte foi estar ouvindo o Douglas que me dizia exatamente o que fazer.

Doug- Ergue o braço direito!! Dá um soco na costela dele!! Se abaixa, gira e passe uma rasteira!! Quase ( Ele pulou ), levante dando um soco de baixo pra cima em seu queixo!!

Acertei, a máscara dele saiu fora.

Doug- Mão esquerda soco no nariz!!

Para o meu azar ele rodopiou e com o bastão acertou minhas pernas me fazendo cair e quebrar a agulha do sedativo, soltei ele da boca, lá foi ele de novo querer me bater com aquele ferro na cabeça, pra minha sorte o Erick acertou ele com um chute nas costas.

Me levantei e fiquei perto dele, olhei pra frente e vi que o Rafa e Waltty também estavam com problemas, eram dois Dremons.

Erick- Você está bem?

Eu- Estou.

Erick- Como fez aquilo?

Eu- O Douglas, ele me dizia o que fazer, isso que eu sou muito devagar.

Erick- Jura? Não deixei passar disso.

Doug- Abra as correntes.

Lá venho o cara de novo, Erick foi pra cima enquanto eu desenrolava as correntes do braço, ele dava mortais, chutes, socos muito rápidos, um atrás do outros, o Dremon não era muito bom em dar socos e chutes, só sabia usar o bastão.

Erick- Ele é bem fraco sem o bastão!!

Eu- Já notei isso, não tem motivos pra mandarem alguém tão forte só pra dar uma surra nos travestis.

Dremons- Vocês dois são bons. Que tipo de travestis lutam desse jeito? Jhone?

Erick- Não me querido, somos pessoas comuns, estamos cansados dessas sociedades que se mantém no escuro.

Dremon- Disse o cachorro na chuva.

Erick- Cal...

Ercik começou a se tremer todo, estava ofegante, caiu de joelhos no chão e começou a tosir.

Eu- Erick!! O que foi?

Doug- Não!! Continue de olho no Dremon, não abaixe a guarda ou os dois vão se dar mão.

Erick- Está doendo todo o meu corpo, me sinto tão fraco.

Dremo- Está cuspindo sangue, ou ele se transpos ou está muito doente.

O Dremon venho em nossa direção, mais precisamente pra cima do Erick.

Doug- Erga os braços, gire as correntes como se fosse um helicóptero e não pare.

Eu- Rafa!! Ajuda aqui!!!

Rafa- Eu ia dizer o mesmo!!

Rafa estava levando uma surra também.

Erick se levantou com a mão no estômago, estava todo torto.

Eu- Sente-se eu cuido dele.

Erick- Você não vai dar conta, eu posso aguentar mais um pouco.

Doug- Pule pra frente agora!!! Ele está bem perto.

Pulei mais pra frente e acertei a corrente em sua cara.

Doug- Alto!! Pra baixo.

A corrente se enrolou em minha cintura.

Doug- Rebole que ela desenrola!! Gire ela de cima pra baixo.

Olhei pra trás e o Erick estava desmaiado. Não sou bom de briga, fiz o que pude, mesmo assim não foi o suficiente, quando consegui tirar o bastão de suas mão e jogar pra trás, ele segurou minha correntes, e puxou com força, torceu elas e me puxou pra perto, tive que desenrola-las pra não me machucar. Brigamos mais um pouco, apanhei mas também bati. Eu já estava cansado, eles pareciam ter uma energia sem fim, eu estava caído no chão de quatro, ouvi seus passos atrás de mim.

Doug- Chute ele com os dois pés!!

Fiz e deu certo, me levantei e fui até o Erick que estava pálido.

Eu- Acorde!! Por favor acorde!!

Escutei novos passos atrás de mim, olhei e era o Dremon, tinha mais alguém atrás dele, ele não percebeu, quando foi pra me dar um soco na cara aquele alguém tocou em seu pescoço e ele desmaiou no mesmo instante.

Ele- Solte ele e saia de perto.

Eu- Sai de perto você!!

Ele- Não vou machuca-lo, não agora.

Imaginei que ele fosse curar o Erick ou algo assim. Ele tocou na cabeça do Erick por alguns segundos, olhos atrás do pescoço dele.

Ele- É ele, eu tenho certeza, posso sentir.

Doug- Will vai pra cima dele.

Ele- Vamos leva-lo pra ter certeza.

Eu- Solte ele, não vou deixa encostar mais um dedo nele.

Ele soltou o Erick, se aproximou de mim, fiquei em pé, ele colocou a mão na minha testa e apertou. A coleira estava mo meu pulso.

Ele- O quê? Não desmaia.

Doug- Faz o mesmo e pense nos seus piores momentos.

Eu- Minha vez!!

Coloquei minha mão na testa dele e apertei com os dedos, fechei meus olhos e me lembrei da noite em que perdi o Douglas, ele todo ensanguentado e sorrindo pra mim, aquilo foi muito doloroso.

Ele- Aaahhh!!

Se tremeu, caiu no chão, colocou as mãos na cabeça e ficou gritando, chorava, babava, saia até ranho do nariz.

Ele- Mãe!! Mãeee!!

Eu- O que eu fiz?

Doug- Não sei.

Eu- Como pode não saber, você é quem me disse o que fazer.

Doug- Você é quem diz que sou fruto da sua mente, me diga você o que fez.

u_u queria escrever mais um pouco só que to com sono, cheguei a pouco da academia, amanhã eu publico mais um capitulo, depois das 20:00 hrs blz

Beijão pra vcs.

Affs cabei de tentar publicar no site, quando entrei ele estava fora do ar.

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Comentários

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Aconteceu isso comigo tbm, eu tou cheio de contos atrasados para ler ai perdi tudinho. Sorte que tinha capitulo novo desse. Esta perfeito.

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