Everton poderá acordar mais cedo já que não estuda em uma escola. Para impedir que o filho seguisse um mal caminho, Geraldo não quis o colocar em uma escola pública ou particular. Sempre ensinará o garoto toda a matéria devida. Após a morte da mãe, sua familiar se surpreenderá com a emoção do filho de Geraldo, que, por ironia do destino, na opinião de muito, sempre será um garoto exemplar para a família.
Era uma manhã fria, a neblina ainda estava sobre as plantações e, também, tampava toda a visibilidade do campo. Everton correrá para fora da casa e fazer o seu afazeres. O garotinho ruivo apenas trajava um macacão azul com uma camisa branca, uma bota de couro marrom e um chapéu de cawboy branco.
Sua tarefa começará pela alimentação da galinha, seguindo-se para o curral e colocará as vacas para pastarem depois foi a vez de alimentar alguns porcos no chiqueiro, o garoto sempre odiara essa tarefa, pois, várias vezes já caiu no meu de todo o odor do local. Depois desses afazeres, foi ordenha algumas vacas, após encher sete litros, Everton foi até o milharal e pegou algumas espigas de milho para fazer um delicioso mingau.
Depois de uma hora preparando o mingau, por fim, estava pronto, o cheiro indicará esta delicioso e muito saboroso. O garoto pegou duas xícaras média e virou o mingau, um para ele e outro para o seu pai.
O Senhor Geraldo se encontrava na parte da frente de sua pequena fazenda conversando com empresário, que estava acompanhado de seu filho mais velho Nicolas. Nicolas sempre odiará aquele clima chato de uma fazenda, pois, sempre estará acostumado com o movimento da cidade grande.
Everton chegará na entrada da fazenda segurando as duas xícaras e com um sorriso estampado no rosto. Nicolas ao ve-lo deu sorriso zombateiro devido ao rosto de Everton, poucos sarnas vermelhas e os olhos azuis.
— Bom dia, senhores. — Disse. — Aqui pai. — Disse estendendo a xícara para o pai.
— Não, filho, passe para o Nicolas, ele vai adorar. — Geraldo disse.
Everton observará todo o porte físico de Nicolas: alto, forte, cabelos negros bagunçado, olhos verdes e bem puxado, lábios carnudos e rosto perfeito e o nariz em pé.
O garoto lhe entregará a xícara e logo o maior despejou o mingau na boca adorando o gosto cremoso que se formava, Nicolas nunca provará algum completamente diferente. O menor sorriu vendo o rosto de bobo alegre do maior e se encantando ao mesmo tempo com o sorriso lindo que se formará depois.
— Garotos, vocês terá que nos deixa a sós para tratarmos de negócio. — Geraldo disse.
Everton estranhará a atitude do pai em pedir para ele se retirar para tratar de negócios já que nunca havia feito isto.
Os garotos foram caminhando lentamente, um do lado do outro e no silêncio. Se aproximando do curral, Nicolas abriu um amplo sorriso ao ver o cavalo branco de Everton.
— Como é o seu nome mesmo, senhor? — Everton perguntou com toda a sua educação. Nicolas o olhou no fundo dos olhos.
— Nicolas Gerad. — Respondeu passando a mão no cabelo. Os dois se encostaram na cerca de madeira observando o pasto. — E você? Como se chama? — Perguntará. Everton direcionou o olhar pro rosto de Nicolas
— Everton, mas muitos da minha família me chama de Tom. — O menor responderá com a voz mansa.
Nicolas mais uma vez observará o rosto angelical de Everton. Várias perguntas entrará em sua mente sobre quem ele puxará já que não conhecerá ninguém da família. Mas o rosto era familiar ao de sua tia que ele haverá visto somente por fotos.
— Quem você puxará de sua família? — Perguntará Nicolas meio curioso. Everton suspira.
— Os olhos azuis do meu pai, o cabelo ruivo da minha mãe e sarnas da minha tia. — Responderá com uma voz meio aguda. Nicolas correrá o seu olhar para o cavalo.
— De quem é aquele cavalo branco no pasto. — Perguntará apontando o dedo para o cavalo.
— Ele é meu, o meu avó me deu como presente de aniversário. Eu tinha (5) cinco anos de idade.
— Você me ensina a montar?!
— Claro que ensino. — Ambos sorriram.
Everton pegará a sela e a colocou no cavalo, que reagirá perfeitamente com a presença de Nicolas. O moreno passará a mão no pêlo do cavalo que deu uma leve rinchada. O ruivo perceberá o afeto em que Nicolas terá pelo seu cavalo.
— Pra você que é um aprendiz meu, terá que seguir o que eu fala. Montar cavalo é muito fácil quando ele gosta de quem o montar. — Nicolas subiu em cima do cavalo, seguido de Everton.
— Como se dirigir isso? — Everton segurara às gargalhadas ao máximo da pergunta de Nicolas.
— Se você puxa essa corda para a esquerda o cavalo faz o mesmo, assim como para direita, levantando a corda pra cima o cavalo para de andar. — O ruivo deu uma entrelaçada na cintura do moreno que não se importará muito com a atitude de Everton.
Nicolas guiará o cavalo até o portão sem problema algum. O vento que soprará jogara o aroma de Nicolas para a narina de Everton.
O céu estará claro, com poucas nuvens brancas, o sol estará numa temperatura muito agradável. Bom para um bom passeio pelo campo. Nicolas estará indo bem na sua cavalgada, Everton está impressionado por seu cavalo o aceitar bem. Passando pelas pequenas casas do campo, a frente, Nicolas verá um grupo de adolescentes caipira.
— São seus amigos? — Perguntou.
— Não, os evito ao máximo, o meu pai disse que eles não são boa companhia. — Indagou.
Everton jamais entendera os motivos do pai em o proibir de fazer certas amizades. Várias vezes o ruivo de 17 (dezessete) anos se sentirá só dentro da pequena fazenda, sentira falta de ter um amigo para conversar.
— Hum... Que gatinho! — Dizia uma garota loiro do grupo observando Nicolas de longe.
A Sara sempre será aquele caipira que sonhara se casar com um playboy da cidade grande. Diferente de Luana, a garota que estará ao seu lado, que sempre fluiu uma pequena paixão por Everton, ruivo por ser muito anti-social jamais dará bola a ela.
— De onde saiu esse idiota? — Perguntará um garoto negro.
— Concerteza da cidade grande pelas roupas que vestir. — Falará outro garoto moreno.
— Ele é muito mais muito bonito mesmo! — Indagou Sara novamente.
O olhar de Luana perseguiu todo o corpo de Everton enquanto o mesmo e Nicolas passará na frente do grupo. Os garotos lançou um olhar de inveja para Nicolas enquanto algumas garotas o admirava. Luana lança um sorriso para o ruivo que a retribui com o semblante sério fazendo a garota se entristece.
— Que povo mais esquisito! — Nicolas indagou sentindo a diferença.
— São todos assim, por isso que as vezes eu os ignoro. — Dirás Everton.
— Como é que você consegui viver nesse lugar sem ter um amigo? — Perguntou.
— As vezes me sinto só aqui. Nunca conversei com ninguém além do meu pai, sempre que estou sozinho a minha única companhia é esse cavalo. Acho que é ele que me mantém vivo. — O rosto entristeceu. Ambos olharam uns nos olhos do outro.
Nicolas é aquele típico playboy machão, que tem o controle de tudo, que ninguém humilha ou passar por cima. Everton o caipira solitário, que muitos da família se encanta por sua carisma, que têm toda a educação ensinada pelo pai. Entre ele e Nicolas haverá grande diferenças, mas alguns motivos o torna iguais.
— Pare. — Everton disse quando ele estará perto do rio. — Quero te mostrar um lugar muito especial pra mim. — Eles desceram do cavalo e Everton prendera o cavalo na árvore.
Os dois garotos desceram uma trilha feita de no matagal. Era um meio preservado, árvores grande, flores por alguns lado e um tronco caído no chão, devido as folhas das árvores poucos raios do sol refletia ali. Ambos ficará de frente para o rio cristalino que correrá ali.
— Nos meus dias de tristeza eu veio aqui, as vezes me lembro da minha mãe, eu sinto falta dela.
— É um lugar muito lindo! — Indagou Nicolas olhando tudo ao seu redor. O seu olhar parara ao seu se encontrar com os olhos azuis do ruivo. — Há cara, não fica triste assim. — E abraçou o menor.
O Nicolas pode ser aquele playboy machão mas na verdade ele tem aquele jeito carinhoso quando ver alguma pessoa que precisa de um carinho. Durante aquele abraço Everton perceberá que Nicolas estará se tornando um amigo para ele. Mas o Caipira Ruivo terá que toma muito cuidado para que essa amizade não se torne uma paixão diferente.
— Eu também já passei por momentos assim, sabe? Quando a minha mãe morreu eu havia ficado muito depressivo a ponto de meu pai me internar. — Dirás Nicolas com uma voz mais mansa. Aquelas palavras entrará claramente na cabeça de Everton.
— Mas você tem amigos, leva uma vida melhor e... — Nicolas tampa a boca do ruivo para não continuar.
— Viver no mundo em que vivo não é uma boa coisa, as vezes sou forçado a fazer coisas que não quero, e não são coisas boas.
Continua! No próximo capítulo irei mostrar de como é vida diária do Nicolas. Bem, dessa vez voltei com tudo.
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