AMOR E SANGUE - PARTE 5

Um conto erótico de uisley
Categoria: Homossexual
Contém 1461 palavras
Data: 19/07/2013 23:07:41
Última revisão: 19/07/2013 23:08:49

AMOR E SANGUE – parte 5

Johnny entrou na sala e sentou numa carteira na fileira ao lado. Ele sorriu para mim e eu retribui. Lucas que estava sentado na minha frente virou para trás e me lançou um olhar estranho e depois se virou para frente de novo.

UM MÊS DEPOIS

Um mês se passou e tudo permanecia a mesma coisa. Eu e Johnny ainda estávamos vibrados um nos outro. Quase todos os dias eu ia a casa dele ou vice versa. Estava tudo beleza.

O ano letivo já estava quase acabando e nossa sala estava organizando uma festa á fantasia para o último dia de aula que já era aquela semana e convidamos algumas outras turmas para participarem também. Estava tudo pronto e naquele começo de semana de aula todos só falavam da fantasia que iam usar e tudo mais. Eu já sabia qual seria a minha: Caubói com uma mascara para que ninguém descobrisse quem eu era.

Eu estava em casa e meu irmão chegou do serviço. Ele chegou à sala onde eu estava jogando play 3.

Richard: E ai maninho. Só que no jogo. Milagre que você não está na casa do Johnny.

Eu: Pois é. Ele tinha uns trabalhos para fazer e não quis ir lá atrapalhar.

Ele se sentou do meu lado.

Richard: Quero jogar também.

Eu: Há não pó para. Nem vem. Eu mau jogo e quando eu vou jogar você vem encher.

Richard: Há vai maninho. Deixa, vai. Você sabe que eu te amo.

Ele fez uma carinha de cachorro pidão que não resisti e acabei deixando ele jogar. Enquanto ele jogava e olhei para ele e perguntei:

Eu: Desde quando você conhecia o Johnny?

Ele olhou para mim.

Richard: Já faz um tempo. Conheci-o no ano passado. Por quê?

Eu: Eu nunca vi você conversando com ele.

Richard: Mas é claro. Você vivia enfiado aqui nessa casa e não saia. Nem sei que milagre que agora você vai lá na casa do Johnny. Eu também não sabia que vocês se conheciam.

Eu: Ele é da minha sala.

Richard: Sei.

Estranhei ele pelo fato de ter falado daquele jeito.

Eu: Sabe o que?

Richard: Hora maninho. Eu não sou besta. Eu já sei de tudo. Você e ele estão ficando.

Fiquei assustado. Eu não sabia o que falar. Fiquei mudo. Richard me deu um soquinho no braço.

Richard: Tudo bem maninho. Eu não vou contar pra ninguém e não se preocupe comigo, eu não sou esses povinhos que vivem de preconceitos. Olha eu até te apoio, mas só se você estiver feliz.

Eu o abracei. Sem dúvida, eu tinha o melhor irmão do mundo.

Eu: Valeu irmão. Eu to feliz sim. E como você descobriu?

Richard: Bem... Eu não descobri. O Johnny falou para mim. Ele me fez prometer que não ia falar para você que ele tinha me contado. Então não fica bravo com ele ta bom. Olha ele te ama demais, eu vi isso nos olhos dele quando ele me contou que estava gostando de você. Olha maninho, ele é uma boa pessoa e se eu fosse você tentaria não perde-lo.

O abracei de novo.

Eu: Obrigado irmão. Você é melhor irmão do mundo.

Richard: Eu sei.

Ele e eu rimos. Não demorou muito para minha mãe chegar, pois ela chegava uns vinte minutos depois do meu irmão. Ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha e repetiu-se com o Richard. Ela foi mexer com a janta e depois nós almoçamos. Eu chamei o Richard no meu quarto e ele foi.

Richard: O que foi?

Eu: É que estava pensando e queria pedir sua opinião. Você acha que eu devo contar pra mamãe?

Richard: Vixe mano, eu não sei. Acho que ela não vai ficar muito contente não.

Eu: Então deixa quieto.

Fui deitar logo depois. Eu tive um sonho com o Johnny.

Sonhei que ele estava em pé perto de um lago maravilhoso, mas então parecia em transe. AO seu lado tinha outra pessoa. Eu não podia ver o rosto de quem era, mas vi que essa pessoa segurava uma faca.

Pessoa: Olha quem está aqui. Felipe.

Eu: Quem é você?

Pessoa: Você não se lembra de mim? Eu sou quem você deveria amar. Não ele.

A pessoa apontou a faca pro Johnny. Eu gritei.

Eu: Johnny!

Pessoa: Você o ama?

Eu: Sim! Mais que tudo. Não o machuca, por favor.

Pessoa: Certo! Você o ama. Então o pegue.

A pessoa levantou Johnny como se ele fosse apenas uma folha de papel e o jogou na minha direção.

Pessoa: Saia daqui. Suma!

Então eu acordei. Eu já estava até ficando acostumado com aqueles pesadelos. Quase uma vez por semana eu tinha um pesadelo e em todos o Johnny se Dava mal. Me levantei e coloquei o uniforme do colégio. Fui pro ponto de ônibus e quando ele passou eu já fui para trás como de costume. Já sabia que ele estaria me esperando lá no fundo. Ele sorriu para mim.

Eu: Bom dia.

Johnny: Bom dia anjo.

Sentei-me ao lado dele e ele colocou o braço no meu pescoço.

Johnny: Eu estava morrendo de saudade.

Eu: Eu também amor.

Ele me deu um beijinho na bochecha.

Eu: Amor, aqui não.

Johnny: Há desculpa. É que eu não resisto.

Eu: Eu sei. Mas tem que se controlar amor. Se alguém do colégio pega a gente namorando, eu e você estaremos encrencados.

Johnny: Lindo, eu não me importo de ficar encrencado por nos estarmos namorando. Eu não to nem ai pra ninguém. Que se foda todo mundo. Você é o que realmente importa.

Fiquei com vontade de beijá-lo e abraçá-lo ali mesmo e não parar mais. Johnny realmente se importava comigo de tal maneira que me deixava com vontade de chorar no ombro dele de tão feliz que eu estava de ter ele perto de mim.

Eu: Você é muito fofo.

Ele riu. Uma senhora estava nos encarando e ela disse:

Senhora: Que nojo.

Johnny olhou para ela e já ficou nervoso.

Johnny: A senhora perdeu alguma coisa aqui?

Eu: Johnny, para. Você vai arrumar encrenca.

Senhora: Mal educado. Isso já nojento e ainda mais em um ônibus público.

Johnny: Nojento são essas suas rugas na sua cara. E mal educada é a senhora que devia respeitar os sentimentos dos outros.

Senhora: Olha lá como você fala comigo mocinho.

Johnny: Eu falo do jeito que eu quiser. A senhora não passa de uma velha que já está mais que na hora de comprar uma bengala.

Eu: Johnny é melhor parar. Olha já estamos chegando.

Senhora: Você tem muita sorte de eu não querer ir à sua escola agora mesmo reclamar com a diretora.

Johnny: E a senhora têm sorte de eu não querer te denunciar. Isso é preconceito e a senhora começou. Acha que está com á razão?

Descemos do Ônibus e a senhora ficou jogando praga.

Eu: Você é doidão.

Johnny: Eu odeio isso. Esses preconceitos idiotas.

Eu: Fazer o que né. Isso infelizmente existe.

Johnny me deu um beijo ali mesmo. Eu fiquei excitado ali mesmo. Faltava pouco para chegarmos ao colégio então pedi para ele parar. Isso foi difícil. Mas eu não podia deixar que os outros me vissem.

Johnny: Você é muito mal. Ninguém manda em você e se alguém nos ver, deixa quieto. Deixe que falem que se esperneie e tudo mais.

Eu: Olha eu sei que isso é chato, mais eu to preparado para ser zoado pela escola inteira e nem para ver todo mundo te zoando e afastando de você. Eu não quero que nada de ruim aconteça com você. Eu só quero te ver feliz.

Johnny: Eu sempre vou estar feliz se você estiver do meu lado e estiver bem.

Olhei para ele e dessa vez, eu é que não resisti. Beijei-o com vontade. Ele sorriu.

Johnny: É assim que eu gosto.

Eu: Bobo.

Johnny: Olha amor, na festa que vai rolar amanhã, Bem... Você não pode ficar sem ir. Eu quero te fazer uma surpresa.

Eu olhei para ele e sorriu para mim.

Johnny: Eu tenho certeza que você vai gostar e que o seu problema vai acabar.

Eu: O lindo. Então ta. Se você diz. Eu prometo que vou sim. Até já tenho a fantasia.

Entramos no colégio. E Johnny me deixou ansioso e curioso o resto do diacontinuaCOMENTÁRIO DO AUTOR:

Eu queria mandar um beijão e um abrasão para todos que acompanharam AMOR E SANGUE até agora. Quem vocês acham que está por trás da ligação desconhecida? Obrigado pelos votos e pelos comentários.

Não percam a próxima parte da história. Tenho surpresas para vocês. 

Esse é o meu e-mail para quem quiser deixar um oi.

EM BREVE! A SEXTA PARTE DE: AMOR E SANGUE.


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Comentários

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Meu..estou adorando seus contos, de verdd..continua ok..estou mega ansioso, nota 10

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Nao gostei do Lucas tambem,jah a velha eu mandava ela enfiar o preconceito no....dela

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