-Roberto, achei que você deveria conhecer o novo aluno, que já é conhecido e muito do Anderson. Roberto esse é o Gabriel, Gabriel esse é o Roberto –Sophie sorriu vingativamente .
-Olá, prazer, adoraria te conhecer, porem estou muito ocupado ago...
-Q-U-E-R-I-D-O ignore as palavras de Sophie, como de costume ela se equivocou, você com certeza adoraria me conhecer, mas eu não tenho o mínimo de interesse em conhecer você –ele me interrompeu e eu não pude evitar de recuar um passo com tamanha ironia em sua voz -somente estou aqui para tomar o que é meu de volta -ele disse para mim, mas seus olhos estavam focados no Anderson que ainda estava calado e parecendo surpreso com o Gabriel, ele era uma ameaça.
-Anderson? vamos? -eu o chamei, eu poderia ficar lá e rebater a ironia de Gabriel, mais eu não era assim e eu não seria assim por ele
-Não antes de falar comigo -Gabriel se pôs em sua frente e lhe deu um abraço -estava com saudades de você- ele disse baixo, mas alto suficiente pra eu ouvir
-É..eu..também -Anderson pareceu nervoso ao dizer essas palavras, e eu também estava
-Vá não quero que seu brinquedo fique esperando -Gabriel sorriu e deu um celinho no Anderson, ELE REALMENTE DEU UM CELINHO NO ANDERSON? Eu poderia ser calmo, mas sangue de barata, eu não tinha, eu tinha vontade de agarrar o pescoço dele e danificar boca dele, mas eu me acalmei respirei fundo e somente saí sem nem olhar pra trás, e o pior foi que ele nem me seguiu, meu pai já me esperava na coragem mal o cumprimentei e entrei no carro.
-Como foi a aula? -meu pai perguntou tentando ter algum assunto
-Bem
-Está gostando do método de ensino deste ano?
-É o mesmo
-Humm, aquele garoto... ele...ele...ele é seu... namorado?
-Não pai, ele não é
-Então o que ele é amigo? Que fica de mãos dadas? -ele tentou fazer piada
-NÃO PAI PARA DE FAZER TANTA PERGUNTA! -gritei frustrado
-Desculpe, só estava tentando conversar -ele pareceu chateado
-Não me desculpe você, é que fiquei frustrado com algo, mas bem, ele é talvez digamos, meu ficante?
-E quando você o levará pra eu e sua mãe o conhecê-lo?
-Não acha, que antes de qualquer coisa temos que ter um relacionamento serio e principalmente a mamãe me aceitar? –franzi a sobrancelha
-Se você quer um relacionamento serio com ele primeiramente tudo bem, agora, já sua mãe ela só tem duas opções ou aceitar ou ir embora, pra sempre –ele pareceu confiante no que dizia
-Você estaria disposto a fazer a mamãe ir embora por minha causa? –perguntei surpreso
-Sim e muito mais, não á de duvida, entre um filho e uma esposa pra mim caso houvesse de acontecer escolher um deles –ele disse estacionando o carro –Vamos encarar a fera –ele sorriu pra mim e eu me sentia completamente nervoso...
-Christina? Onde você está? –ele chamou ao entrar
-Senhor Rogério a Dona Christina saiu e disse que não iria demorar, Oh Robertinho, você está de volta –Marta me abraçou –eu senti tanto a sua falta ela disse
-Eu também Marta –disse a abraçando
-O jantar já está pronto?
-Sim senhor
-Ótimo, Roberto suba e tome seu banho e desça pra almoçarmos
-Não irá esperar a Dona Christina? –Marta perguntou
-Se ela chegar antes de descemos sim –meu pai disse e subiu em direção a sua suíte
-Como foi o clima aqui ontem a noite? –perguntei a ela, era óbvio que ela já sabia de tudo
-Tenso, bastante tenso, seus pais discutiram ontem e ele saiu te procurando a noite toda, sua mãe não o esperou chegar e se trancou no quarto, ele foi obrigado a dormir no quarto de hóspedes e hoje seu pai saiu bem cedo dizendo que iria a sua escola, e agora pouco sua mãe saiu e somente disse que não iria demorar –ela contou
-Obrigado Marta, não demorarei a descer, estou morrendo de fome –lhe disse
-Já irei servir o almoço então –ela sorriu
Subi até meu quarto e deixei minha mochila jogada na cama e fui direto ao banheiro lá eu pensei em tudo, principalmente no Celinho recebido por Anderson, ele nem pareceu se importar em me dar uma explicação tudo bem, não estávamos namorando, mais isso não significa que ele deva receber selinhos em minha vista, eu estava chateado com ele, e essa chateação só passaria quando ele me explicasse quem era Gabriel e quem ele foi em sua vida. Desci e meu pai já estava na sala de jantar a minha espera, me juntei a ele e almoçamos, enquanto ele fazia perguntas, sobre “gays”.
-O que essa coisa está fazendo aqui? –ouvi a voz de minha mãe
-Essa coisa é o seu filho –meu pai disse calmamente
-Eu não quero ele aqui, meu filho morreu no momento que ele beijou a boca de um homem –ela disse enfurecida
-Então se ele está morto você também está morta pra mim, por favor queira pegar suas coisas, ou melhor apenas suas roupas apesar de todas terem sido compradas com meu dinheiro e sumir de minha casa –meu pai ainda mantinha o tom calmo mais ao mesmo tempo parecia severo...
Continua....
Quero agradecer ao Ru/Ruanito que comenta desde o primeiro capitulo, muito obrigado mesmo, e não deixe de comentar nenhum se não passo uma semana sem postar haha. stahn que sempre ta comentando e me deixando feliz por está gostando, muito obrigado mesmo. A Pri’h*-* que sumiu e que no ultimo comentou, caduzinhofoxx que está lendo, muito obrigado, AndersonM ainda lembro de quando você me chamou de safado okay? Kkkkk, sou um anjo. Ediney o Gabriel é um anjo sqn’ kkkk . que está sempre marcando presensa nos comentários. E ao MGerman, você não faz idéia de como me deixou feliz por ter criado uma conta só pra comentar meu conto, muitíssimo obrigado.
Desculpa se esqueci de alguém, e se esqueci pode dizer que no próximo agradecerei, muito obrigado a todos e até o próximo.
