EU, KAMILAH E O LUAR

Um conto erótico de Spártacus
Categoria: Heterossexual
Contém 1733 palavras
Data: 26/01/2013 00:32:07

EU, KAMILAH E O LUAR

Conheci Kamilah publicando seus contos num site especializado em que eu também participava. Trocamos nossos MSN e iniciamos nossos papos noturnos. Assim que conquistamos a confiança mútua, tornamo-nos amigos confidentes e descobrimos que éramos dois tristes solitários, dois seres carentes de afeto amoroso, tanto no plano vertical quanto no horizontal. A solidão de minha amiga tinha origem diferente da minha, mas no fundo as carências eram as mesmas. A diferença é que Kamilah sempre se mostrou uma mulher triste, um tanto amarga, apesar da inteligência e da sensibilidade que sempre revelou em nossas conversas e em seus textos. Mantinha sempre uma reserva polida com os assuntos ligados ao sexo e aos homens, embora não fosse indiferente a ambos. Tinha lá seus motivos, pois todos os homens que dela se aproximaram após a separação de seu marido, eram apenas aproveitadores, não tinham intenções honestas nem duradouras, queriam apenas sexo e nada mais. Essas reservas foram também a barreira contra a qual lutei para merecer-lhe a confiança.

Kamilah era, por suas atitudes rígidas, uma mulher severa e sempre com um pé atrás, duvidando das nossas intenções, diferente da maioria que eu conhecia nesses ambientes virtuais. Não queria sexo por sexo, queria mais, exigia atenção afeto, carinho, companheirismo; virtudes que ela não encontrou nos homens que conheceu na real e nos sites de relacionamento depois de separada. E por que deveria ela acreditar que eu não tinha as mesmas intenções desses homens? Na verdade aprendi a gostar dessa mulher diferente que me fascinava. A cada dia minha atração por ela tornava-se maior. Ela já sabia muitas coisas sobre mim, eu já havia aberto diante dela o livro de minha vida; meus sentimentos, meus desejos mais íntimos.

Uma noite, conversando pelo MSN, eu perguntei o que ela me diria se eu lhe dissesse que sentia forte atração por ela. A resposta demorou um pouco, mas veio assim:

- Você já me deu provas de que é um homem de boas intenções, mas não consigo acreditar que esteja atraído por uma mulher difícil, chata, gorda, problemática, sistemática, exaurida de atrativos físicos, como eu.

- Esta, disse eu, é a mulher que você exterioriza, mas não a mulher sensível, capaz de amar sem reservas, que você traz no íntimo e tenta esconder do mundo, mas que seus escritos revelam sem pudores. Eu não estou atraído por seu aspecto físico, mas por essa mulher diferente que está dentro de você e que, pode lhe parecer estranho, desperta também a minha libido... Em outras palavras, me dá tesão.

- Ah, meu amigo, você me espanta, me surpreende, me desvanece com esta confissão!...

- Se quiser ter a certeza de que digo a verdade, aceite meu convite para um jantar a dois... Deixo à sua escolha a hora e local do encontro. Aceita?

Ela demorou um pouco a responder e por fim aquiesceu:

- Tudo bem. Não duvido de sua sinceridade. Aceito o convite e vou dar a mim mesmo mais uma oportunidade de ser agradável a alguém.

Marcamos um encontro num barzinho com cabines para casais e quando ela apareceu no limiar do reservado, com seu lindo vestido esvoaçante, cobrindo até os joelhos suas formas exuberantes, eu me ergui e fui ao seu encontro, lhe ofereci o braço:

- Você está linda Kamilah!... Muito elegante! Venha, sente-se aqui ao meu lado.

Ela agradeceu, sentou-se, vagueou o olhar pelo ambiente e depois me fitou com um sorriso de aprovação e eu pude ver, pela primeira vez, uma centelha de alegria naqueles olhos que me apareciam sempre tristes na imagem da webcam.

- Muito aconchegante este cantinho...

- Obrigado, mas o que achou deste seu amigo, vendo-o agora de corpo inteiro?

- É como eu imaginava, um homem elegante, educado e gentil como sempre...

- O mesmo posso dizer de você, minha amiga...

Ela sorriu novamente, pôs a mão sobre a minha, me fitou demoradamente e perguntou:

- É verdade mesmo que sente tesão por mim, ou apenas quer me fazer crer que sou uma mulher desejável?

O toque acariciante e tépido de sua mão sobre a minha, estimulou meu desejo e logo meu velho guerreiro entrou em ereção. O longo tempo sem eu ter relação sexual, também ajudou. Eu respondi:

- Não, minha amiga, o que sinto por você, além da admiração, é tesão mesmo. Quer uma prova real?...

- Quero sim!...

- Então me dê sua mão.

Tomando-lhe a mão, coloquei-a sobre meu pênis endurecido que latejava sob o tecido da calça. Imaginei que ela fosse ter uma reação de pudor, mas para minha surpresa ela perguntou:

- Pode tirar ele pra fora, para eu vê-lo ao vivo?...

Mas que depressa, virei a cadeira na sua direção, abri o zíper e deixei que ele saltasse, apontando pra ela. Vendo-o assim, intumescido e vermelho ela fez um gesto de espanto, estendeu a mão, tocou-o de leve e foi aos pouco apalpando-o demoradamente da cabeça até os testículos:

- É, - fez ela sorrindo - não posso deixar de acreditar... Acho que isso aqui é mesmo uma prova irrefutável de que você está querendo comer a sua amiga.

- E você, não está querendo, dar de comer a este seu amigo?

- Ai, Spártacus, desde o seu convite pra esse encontro, eu fui acordando, fui deixando a libido tomar conta de mim... E agora estou aqui, tocando seu pênis... Quer ver como estou?...

Sem esperar resposta ela levantou o vestido mostrando suas coxas exuberantes, abriu as pernas, pegou minha mão e colocou sobre a vagina úmida. Aproveitei, para afastar-lhe a calcinha e escorrer meus dedos entre seus lábios vaginais, arrancando-lhe suspiros de prazer que fizeram mais intenso o meu tesão, enquanto ela, de olhos fechados, a cabeça pendida para trás, com uma mão continuava apalpando meu pênis e com a outra acariciava os seios fartos. Quando senti que ela havia gozado, retirei a mão ensopada de seu gozo, levantei-me e apontei meu pau para sua boca, ela iniciou um boquete gostoso, mas logo parou e disse:

- Spártacus, acho que a gente está perdendo tempo aqui nesta cabine apertada e com privacidade duvidosa.

Entendi a mensagem. Depressa nos arrumamos e saímos. Lá fora, a noite era estrelada e havia um luar esplêndido. Antes de entrar no carro, ela olhou o céu iluminado, a lua cheia e exclamou:

-Ai, que noite linda!...

No carro, quando ela entrou e a luz acendeu, eu pedi que ela deixasse suas roliças coxas sensuais à mostra e tirasse a calcinha e me deixasse ver sua vagina. Ela sorriu, levantou a saia, tirou a calcinha, abriu as pernas e eu vi a sua gruta do amor, gorduchinha, cercada de pelos aparadinhos em torno da bissetriz que separa os lábios vaginais. Que coisa linda e provocante a vagina de minha amiga! Meu tesão foi às nuvens, mas eu me contive, pus o carro em movimento e parti em direção à chácara de meu afilhado a uns vinte quilômetros dali. Ele está nos Estados Unidos fazendo um curso de aperfeiçoamento profissional e me deixou incumbido de cuidar da propriedade. Quando abri o portão da chácara, vendo o jardim com uma extensa área gramada, iluminada pelo luar, Kamilah teve um suspiro de deslumbramento:

- Ai meu amigo, isso aqui parece um sonho!... Eu sempre sonhei fazer amor ao luar sobre a relva iluminada.

- Então vamos realizar este sonho – disse eu ajudando-a a despir-se.

Em questão de segundos estávamos ambos despidos enrolando na grama, num 69 gostoso, sentindo seus seios roçarem os mamilos no meu peito, enquanto ela chupava avidamente o meu pênis e eu a sua cálida vagina ensopada de tesão. Ao cabo de alguns segundo de felação, ambos gozamos: eu na sua boca e ela na minha. Em seguida, aliviados temporariamente, mergulhamos abraçados na piscina. A água fria nos revigorou fisicamente e de tanto ver seu exuberante traseiro enluarado, submergindo e emergindo na piscina, meu tesão retornou com força. Estava esfriando. Chamei-a para dentro da casa e enquanto caminhava eu alisava o seu belo e macio traseiro e ela me segurava o pênis. Lá dentro, encontrei uma garrafa de vinho, ela achou uns camarões no congelador, descongelou-os, fritou-os e os comemos com pão de forma e vinho chileno, pelados como estávamos. Aquecido pelo vinho deite-me no tapete com o membro duro, apontado para o teto e ela veio, sentou-se sobre ele e fez descer a vagina em toda a sua extensão e iniciou um sobe e desce delicioso, gemendo alto a cada descida e subida, enquanto eu lhe acariciava os seios grandes, de mamilos rosados e tesudos. Quando percebi que ela ia gozar, gozei também. Demos um tempo e transamos de novo. Depois nos abraçamos e nos beijamos com muito tesão e ternura. Adormecemos assim e despertamos com a manhã raiada iluminando pela vidraça nossos corpos saciados. Olhei as horas, pouco mais de seis da manhã.

- Nossa, já é dia!... Preciso ir, meus filhos dormem até tarde, mas podem acordar e não me encontrar, exclamou ela arrumando-se depressa.

Levei-a até sua casa, durante a viagem vi, numa cerca florida, rosas brancas e vermelhas. Parei, colhi algumas, improvisei um buquê e lhe ofereci. Ela as recebeu emocionada, recolheu-as ao peito, olhou-me com os olhos inundados, e deu-me um beijo de agradecimento.

- Você é um homem gentil, educado, interessante e deliciosamente fogoso.... E eu?... Você acha que fui a mulher agradável que pretendi ser?

- Não apenas agradável, foi mais que isso, foi completa, foi perfeita; conseguiu me dar a alegria e a satisfação que há muito eu não sentia, acredite.

Ela sorriu e eu a beijei. De repente lembrei-me que ela enfrentava a vida com certa dificuldade.

- Escuta, amiga, se você tiver alguma dificuldade eu posso te ajudar , qualquer que seja essa ajuda.

Ela pôs o indicador em riste sobre meus lábios, como a pedir silêncio.

- Meu amigo, não pretendo que o nosso tesão ultrapasse o limiar de nossas privacidades. Você acaba de me dar uma ajuda sem precedentes em minha vida; conseguiu ressuscitar a fêmea feliz que eu havia sepultado no túmulo das mágoas e ressentimentos. E é esta fêmea ressuscitada, alegre e carinhosa e tesuda que eu quero lhe dar sempre que a saudade física nos impor sua vontade.

- Desculpe, amiga, você tem razão. Podemos nos amar para sempre, preservando nossas privacidades domésticas... Obrigado pela noite deliciosa.

Ela sorriu, acenou de longe e entrou em casa. Na volta, bem não havia percorrido dez quilômetros, a saudade de minha amiga já se fazia presente em meus sentidos e um fogo novo já aquecia o meu velho guerreiro. Acreditem.

Spártacus.


Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Francesco - Spártacus - Anderógino a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaFrancesco - Spártacus - AnderóginoContos: 15Seguidores: 4Seguindo: 0Mensagem

Comentários

Foto de perfil genérica

Li todos os seus contos, sua sensibilidade, a linguagem poética e o erotismo na medida certa ao escrever são realmente a razão para o seu sucesso... Parabéns

0 0
Foto de perfil genérica

Olá Spártacus...estou curiosa com o seu nick. Por que três nomes? rs... Bom, querido, vim agradecer e retribuir sua gentil visita. Vi que você já tem uma variedade de contos publicados. Dentre eles, escolhi pela temática e pelo título, como eu, mais romântico...rs...e não me arrependi. Você tem muita sensibilidade, o conto ficou muito bom mesmo. Você saiu do comum, da exuberância das formas perfeitas. Personagens realistas, texto delicado, gostoso de ler e excitante. Meus parabéns.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Meu caro Borghi, vindo de você, mais que um elogio, um comentário assim recebo como estímulo a fazer mais e melhor. Você também sabe usar as palavras, pode e tem autoridade para usar qualquer termo. "Preambular" não é arcaico, é apenas um termo pouquíssimo usado, mas com ele vcê valorizou seu texto porque o empregou apropriadamente. Abraços agradecidos.

0 0
Foto de perfil genérica

Estou lendo seus contos ao contrário: li primeiro o último, agora este e espero ver todos eles. Os dois me agradam muito por vários motivos a começar de seu estilo preambular (desculpe usar um termo tão arcaico mas não achei palavra melhor): há sempre um cuidado em nos apresentar o "ser psicológico" e todo o espaço circunstancial em que está envolvido para, só então, introduzi-los no conto. Os personagens se tornam reais, as ações nos envolvem e em poucas linhas de leitura já estamos nos sentindo dentro da história. Você não precisa explicitar exaustivamente o sexo para nos transmitir o erotismo que pretende passar. Já lhe disse em outro comentário que você tem a medida certa e agora acrescento "medida certa nos momentos certos".

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Adélia, são leitores e contistas como você que faz a diferença porque sabem distinguir o bom do medíocre. Como já, amiga e confrade, venho-me esforçando ao máximo para das aos nossos leitores atentos um texto digno, mesmo falando de homossexualidade e outras opções. Obrigado também por ler meus contos.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Obrigado meu caro Yuzo. Tenho-me esforçado muito para dar aos leitores o melhor de meus textos. Seu comentário me estimula a fazer cada vez mais e melhor. Abraços.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível


mamae gostosa preparando aumoso pramin comer ela no xvideosgordinha novinha nua torturada escravizada chupando a buceta da lesbicas bem meladasminha prima beconto erotico casada carente com o sogro e o amigoconto erotico gay zoofilia porco/dia/2011/3/24/205XVDEOXvideos frozen ela desmaia namoro que esta fazendo amortransei com o marido da minha prima/texto/2016081000relatos reais de meu tio me diz que é macho alfamatava aula para dá o cumulher d fiu dentau atolado no raboincesto mae ver o cacetao do filho fica passada com tamanhosogra xuba a rola do genro ate gosar na boca dela/texto/201911327contos eiroticos leilapornsanporno irma louca pra da o cu pro irmao provoca ele ate ele come cu delaimagens de amiga gostosa so de sutian e causinha no quarto nxnnConto filha amamenta pai pornovideo prno fantasia minha esposa recebe dois mendingos em casacomi minha amiga sem quererconto erotico humilhada pele transestrupada cagando filmecontos eroticos cnn gay incestovideo de novinha. de 18 ano. de xotino. i nuacontos putariaxvideo mulher bodada pegando um penis muito grnde ela choracontos Fudidos De machucamento vaginal meu sobrinhoMachos marumbados sexo gayconto erótico tesao em raxinhas minúsculasconto dei pro meu poneiconto erótico provoquei meu genroBuchetas mijona aperta fotoquero ver a mulher mais gostosa casada safada do cuzão 2070 e 2017meu padrasto me vigiava tomar banho um dia ele comeu meu cuxvideos putaria hd agaxadas sem calsinha provocando gozo do marido broxatecido brilhoso porntransei com meu primo e agoraconto de novinha louca por anal gosta pedir mais pica no cu pra geme aaaai oooh an angabi calsadopornocontos eróticos sodomia bruta da minha esposacontos eiroticos leilaporncontos eroticos de nois dois enrrabadoscu peludopornomuhe gozando com pau inorme decavaloNan levar nucu pornquero ver os filmes porno o pai tonto e fode com afilhacontos eróticos me fodeeee me comi aiiiii uiiiii fode fodeloira linda com mastro monstruosopornodoido mulher sarra no pau dentro da cueca contos porno scat lesbicocontos eroticos quando olhei em seus olhos não resisti e bejei ela pegou no meu pauconto erotico gay narrado yootubeconto erotico novinha dando para o sogrocontos namorada dp/texto/201711814/texto/201301187me transformaram em putinha contos eróticos gayloira gostosa gordinha batendo p****** no pau do seu esposo no pé da pia seu esposo tacando dentro do seu corpo shortinho dentro do rabovideos di saia ma rua por baxoapertei fazer filme pornô calça entrar no rio mulher pretinhaPorno veterinaria pega rapaz punhetaPrimeiro leitinho contoscontos eroticos capataz pau grosso que comia eu e minha mae e minha irma na senzalapauzudosdesaojosedoscampossobrinha coriosa parte xvideoscontos gay comendo o aluno garanhaoxvidios gay festa da bagaçaSogra Contos Eroticosxisvideo gai meutiu gaycontos eroticos deixei meu enteado me bolinar anoitecasa dos contos Gravida Mais lidoscomendo a sobrinha de 13 aninho conto eroticosespoza esitada com. a pau do amigo do maridoContos picantes ainda virgem fui abusada por um entregador velhoConto erotico umaa muler muito ssafaadanegro-contos interraciaiscontos eroticos academiaBoçetinha raspada d cunhada contos/texto/20230922/texto/20210925