Oi leitores queridos. Mais um capítulo para vocês, a história chega num ponto crucial. Deixem seus comentários. Quero dedicar este conto para todos aqueles que acompanharam e acompanha o conto. Um super beijão. E-mail:
Ele me pegou de surpresa e me deu um beijo tão molhado e intenso que eu me rendi ao seu beijo. Tudo parecia calmo, quando eu estava envolvido em seus braços. O meu amor por ele era mais forte do que eu podia pensar. E eu sabia que ele também me amava, mas não poderíamos ficar juntos. O Tony não me deixaria em paz nunca.
- O que está acontecendo aqui? Será que você pode me explicar Gustavo?
- Eu também quero uma explicação Henrique.
Meu Deus! O Tony e a Sabrina nos pegaram no flagra.
- Tony, eu... Posso te explicar tudo. Fica calmo.
- Então é por isso que você não queria que eu viesse não é Gustavo?
Nesse momento, o Tony já não quis mais saber de conversa e deu um soco na cara do Henrique, me deixando desesperado. Enquanto isso a Sabrina me olhava com tanto ódio e ao mesmo tempo condenando o Henrique.
- Para com isso Tony! Pelo amor de Deus!
- Toma seu filho da puta. Nunca mais se atreva a tocar nele.
Henrique parecia Também querer briga e revidou o soco. Os dois começaram a se engalfinharem e eu pedi ajuda.
- O que está acontecendo aqui Gustavo?
- Julia me ajuda a separá-los, depois eu lhe explico.
- E você Sabrina? Não fez nada para impedir esta confusão?
Ela estava num canto rindo da situação. Adorando o escândalo. Mas com bastante ódio em seu olhar.
- Eu meu bem? Depois de tudo que eu vi? Hahahahahaha...
- Parem vocês dois. Ou eu vou chamar a polícia! Vocês não vão estragar a festa do meu namorado!
A situação ficou ainda mais desesperadora quando o Tony se desgrudou do Henrique e sacou uma arma de dentro da calça.
- Pode chamar a polícia e quem você quiser sua imbecil.
- Tony, por favor, se acalma. Vamos pra casa e lá conversamos.
- Eu te avisei não foi? Eu te avisei que se eu pegasse o safado que estivesse com você eu o mataria. Não avisei? Então se prepara para dar adeus ao seu namoradinho.
Neste instante eu já chorava muito e todos estavam em pânico; com medo da reação do Tony. Seu ódio era tanto que os seus olhos estavam vermelhos.
- Baixa essa arma cara. Eu estou grávida dele, e eu não quero criar o meu filho sem pai. Se você fizer isso vai ser muito pior. Eu fui tão traída quanto você, mas vamos resolver de outro jeito.
Ela me surpreendeu, pelo menos mostrou ter bom senso naquela situação.
Eu não vou atirar não sabe por quê? È mais gostoso vê o seu sofrimento pelo Gustavo, do que o dele pelo seu.
- Cara você está ficando maluco. Para com isso Tony. O Gustavo não tem culpa de nada. Ele é meu amigo e não permitirei que você faça nada com ele.
Eu olhava para o Henrique com os olhos cheios de lágrimas. Não sabia o que fazer naquele momento. Parecia um filme de terror. E o Paulo? Coitado, não merecia aquele barraco no dia do seu aniversário.
- Gustavo, você vem comigo. E nem tente reagir, se não eu mato todos.
Ele me segurou pelo braço, me apertando forte, e com a arma apontada para minha barriga. Disfarçou como pode, e passou por todos os convidados que estavam presentes; o Antônio, amigo do Henrique, me olhou assustado e sem entender nada. Chegado do lado de fora, ele me empurrou sobre o carro.
- Entra nesse carro agora!
- Por favor Tony, tente ficar calmo.
- Eu te avisei tantas vezes mais você não me ouvi não é? Quer sempre do seu jeito. Como pôde me trocar por aquele imbecil?
- Eu não troquei ninguém Tony. Nós dois não somos mais nada um do outro.
- Somos sim. Cala essa boca.
Ele gritava cada vez mais alto. O Tony se tornou obsessivo e psicopata e eu não poderia colocar a vida de ninguém em risco. De repente saíram a Julia, o Henrique, a Sabrina, o Paulo e o Antônio.
- Entra nessa droga de carro ou eu mato você.
- Tudo bem. Estou entrando, mais baixa à arma.
- Cala essa boca. Agora você me obedece.
Entrei no carro e ouvi o Henrique me gritar, aflito e com medo de o Tony me fazer alguma coisa.
- Eu vou atrás deles.
- Você não vai a lugar nenhum. Ele que se resolvam, por que nós dois vamos ter uma conversa seria.
- Estou pouco me lixando para suas conversas. Vou atrás da pessoa que eu amo de verdade.
- Cuidado amigo. Dar notícias.
O Tony dirigia em alta velocidade e rindo alto. Realmente, ele estava possuído. Meu coração estava aflito e angustiado. Percebi que estávamos sendo seguidos. Meu Deus! Era o Henrique.
- O seu namoradinho parece mesmo decidido. Vou brincar um pouco com esse otário.
- Você quer nos matar Tony. Pare o carro, você está indo rápido de mais. Nós vamos morrer!
- A diversão só está começando.
Eu olhava pra trás e o Henrique acelerava, chegando cada vez mais perto. O Tony, com uma das mãos, apontava a arma para fora do carro e atirava. Pude ver o Henrique se esquivando dos tiros e o desespero invadiu minha alma.
- Você está louco. Pare o carro Tony. Agora eu tenho mais que certeza, de que fiz a coisa certa em terminar com um psicopata como você. Eu te odeio.
- Você me ama, e vai ser meu por bem ou por mal! E foi até bom ele ter vindo atrás da gente, assim eu posso matá-lo na sua frente.
Eu já estava nervoso, me atirei em frente ao volante. O carro começou a sair da pista e tentei pegar a arma das mãos do Tony. De repente veio uma carreta em nossa direção, mas não adiantava mais, ele já havia perdido o controle do carro.
CONTINUA...