Paixão Escolar - Cap II

Um conto erótico de Gabriel M.
Categoria: Homossexual
Contém 1667 palavras
Data: 25/11/2012 20:44:05

Bom antes de mais nada, quero agradecer pelos leitores do primeiro conto, fica aqui o meu obrigado pelas críticas e sugestões. Como pedido e também acho mais conveniente, o título foi alterado da minha história e vou o intitular de Paixão Escolar, então se você não leu o primeiro conto sugiro que você leia pois assim terá mais noção da história aqui apresentada. A minha apresentação já foi feita no conto anterior então vamos ao próximo capítulo.

Capítulo II: Depois de ter visto aquela cena, senti algo diferente e não soube o que era e como ainda não sabia sobre o assunto, achei que era algo normal e que logo iria passar e na verdade passou. Continuamos nossas vidas normalmente, depois disso nada de mais aconteceu. No Ano seguinte ainda no mesmo colégio, mais uma vez eu sentia falta de Filipe. Minhas férias nunca eram boas, sempre gostei da escola por ser um ambiente diferente da minha casa, lugar qual eu ficava a maior parte do meu tempo. No primeiro dia de aula, acordei com certa inspiração, me arrumei e fui para a escola. Chegando lá, via pessoas se reencontrando, abraços e etc. Entrei na sala de aula, sentei onde costumava, no fundo da sala. Filipe não estava na sala, não o vi na escola, até procurei mais nada de achá-lo. A sua irmã que cursava o ensino médio na época também não foi a escola e isso me deixou aflito. O tempo passou e logo o sino veio a tocar, anunciando a vinda dos professores, e a minha aflição aumentou, aonde estaria Filipe? Não sei, mas o que eu sabia é que aquela segunda-feira não estava nada boa. Perdi meu ânimo e não conversei com ninguém o dia inteiro, após a saída da escola, cheguei em casa e fui direto para o quarto e dormi pensando nele. Pensei até em ir á sua casa, mas como conhecia minha mãe sabia que ela não autorizaria então a única forma era esperar. No segundo dia de aula, criei a mesma expectativa do primeiro, me arrumei e fui e para o meu desgosto mais uma vez Filipe não estava lá. Por causa do tamanho contato que nós tínhamos e pela amizade pessoas já me perguntavam o que havia acontecido com ele e eu não sabia responder. Saí da escola com algo planejado em minha mente: de hoje não passava eu iria a casa de Filipe!

Cheguei em casa e falei pra minha mãe:

Eu: Mãe, o Filipe não foi a aula faz dois dias, eu estou preocupado com ele então vou lá hoje, tá?

Mãe: Não, de jeito nenhum! Exclamou minha mãe, reação que eu mesmo já sabia mais ainda tentei contestar:

Eu: Mas mãe deixa? Eu nunca saio daqui vivo trancado não faço nada. Desabafei.

Mãe: Eu já disse minha resposta. Disse minha mãe com o ar de quem não voltaria atrás.

Fui para o meu quarto, tranquei a porta e comecei a chorar. A falta de um amigo, principalmente Filipe era muito grande. Eu nunca tive um amigo como ele, que me fizesse tão bem e me fizesse crer que a minha triste vida teria algo de bom. Enxuguei minhas lágrimas, tomei um banho e decidido fui falar pra minha mãe que independentemente de sua decisão eu iria mesmo assim ao chegar na sala eu disse:

Eu: Mãe eu sei que você já disse que não, mas Filipe é meu amigo e eu estou indo lá visitar ele porque eu quero saber o que aconteceu com ele. Falei com um som autoritário, assustando a mim próprio.

Mãe: Calma, eu já liguei para a mãe dele e ela disse que ele tá com uma virose, disse também que queria que você fosse em sua casa e eu liguei para o seu pai e ele tá chegando aqui para te levar lá. Exclamou minha mãe com uma serenidade bem oposta de quando conversamos a uma hora atrás.

Fiquei aliviado e feliz, queria de qualquer forma matar a saudade de meu grande amigo. Meu pai chegou e nem deixei ele descer, já fui logo entrando e pedindo que me levasse lá o mais rápido possível. A viagem que de carro não era tão longa assim, ao meu ver parecia uma eternidade. Contei os segundos para chegar e quando assim ocorreu. sua mãe já estava na nossa espera. Cumprimentei-a e logo fui ao quarto de Filipe e vi uma cena triste: Meu amigo estava muito mal. Magro, estava com uma cara péssima e já não tinha aquela animação toda que era de sua natureza. Ao me ver, os seus olhos brilhavam em sincronia com o meu e ele mesmo doente levantou e me deu um abraço e que abraço foi este que eu pude me sentir bem melhor, como se a parte que faltava de mim era ele. Pude sentir seu calor, pois estava debaixo de cobertor e estava muito quente, aquele corpo que somente hoje tenho noção do quanto era lindo. Ficamos conversando sobre vários assuntos, escola, futebol, mulheres (sim mulheres, nesta época eu ainda me acha hétero. ) e o que pareceu minutos na verdade foram horas. Eu cheguei em sua casa mais ou menos as 14 hrs e saí de lá já escurecendo quase 20 hrs. Meu pai disse que me buscaria quando ligasse então fiquei lá até este momento porque não fomos interrompidos e eu não tinha noção da hora afinal, a única coisa que realmente me importava era somente meu amigo. No tempo que eu fiquei, eu ajudei sua mãe na hora de remédios e comidas que eram necessárias durante o dia. Ao notar que comigo Filipe comeu e tomou seus remédios sem contestar, teve uma ideia perguntou se caso os meus pais autorizassem, eu ficaria com o Filipe na parte da tarde pois ela estava a ponto de perder seu emprego porque não tinha ninguém para ficar com o Filipe neste período já que ela e o seu marido trabalhavam e a irmã dele fazia curso técnico. Aquela ideia foi genial ao meu ver e sem pensar duas vezes aceitei, mas temia que minha mãe não deixasse, mas então a mãe dele me levou em casa e conversou com minha durante um bom tempo até chegar a conclusão que ela deixaria. Aquilo foi muito bom porque, Filipe me fazia falta na escola e também ficar só visitando ele iria era atrapalhar sua mãe a cuidar dele. Agora minha anceia não era pela escola e sim depois dela. No primeiro dia, ficamos conversando sobre o de sempre e notei que Filipe já havia melhorado um pouco, já conversava sem dificuldade e já ria, coisa que no primeiro dia ele não fez. No meio de um assunto totalmente diferente, Filipe me perguntou:

Filipe: Porque naquele dia que dormiu aqui de manhã você esta olhando para o meu pau, gostou dele foi? Perguntou com seriedade mas no final deu uma risada irônica.

Eu: Eu, eu não estava olhando nada. Gaguejei com ar nervoso, na hora que ele me perguntou, passou-se mil coisas na minha cabeça, aquilo tudo que tinha passado voltou de novo com mais força desta vez.

Filipe: Eu vi, você tava olhando tanto que nem viu que eu tava acordado. Disse desta vez rindo.

Eu: Eu to dizendo que não tava olhando cara, você tá me estranhando? Disse nervoso, com o intuito de acabar com aquela conversa ali.

Filipe: Não cara relaxa, eu não to dizendo isso, eu fico meio sem jeito de dizer, mas desde o dia em que coloquei a mão em seu pau, e lembro desta cena fico muito excitado. Disse sério.

Eu: Eu também pensei nisso quando olhei pro seu de manhã, quer dizer... . Deslizei legal e entreguei o jogo.

Filipe: Eu sabia! Porque você ainda queria esconder?

Fiquei calado. Estava me odiando naquele momento, como pude ser tão burro? Agora quando fossemos pra escola Filipe iria contar pra todo mundo e eu provavelmente seria ridicularizado eternamente. Pensei em tantas coisas, até que sinto o toque quente da mão de Filipe me dizendo:

Filipe: Cara relaxa, eu não vou contar pra ninguém, mas com uma condição.

Eu: O que?

Filipe: Que você também não conte pra ninguém.

Eu: Jamais vou contar.

Confesso que mesmo que eu me considerava hétero, eu esperava que ele me pediria algo em troca e já esperava que fosse algo do tipo. Pensei no que ele poderia ter me pedido e me excitei, e ainda pensando, sinto um calor em meu pau. Sem perceber era Filipe acariciando e olhando como se fosse devorá-lo. Me afastei em reflexo e gritei com ele:

Eu: Você tá louco cara? Eu não gosto disso não!

Filipe: É quando você dizia que era grande, não mentiu.

Disse em um tom descontraído como se fosse a coisa mais natural do mundo. Era difícil acreditar nessa situação já que Filipe vinha de uma família evangélica, sendo sua mãe muito rigorosa ao ponto de que se achasse aqueles dvd's que ele escondia, nem sei o que faria com ele. Filipe aproximou sua mão novamente ao meu pau e desta vez não sei porque não recuei, e ele percebendo isso me perguntou:

Filipe: Deixa eu ver como ele é?

Neguei ao primeiro momento, mas com uma certa insistência de Filipe cedi e desabotoei minha calça e coloquei o pau pra fora. Naquela hora me senti envergonhado e até amoleceu ao ponto de meia-bomba. Os olhos de Filipe brilhavam como os meus quando o reencontrei. Dizendo:

Filipe: Nossa ele é grande.

Ainda em silêncio apenas fui erguendo minhas calças até que fui interrompido pela sua quente mão que pegou firmemente e meu pau. Fiquei paralisado e ele também ao perceber que a porta da sala havia sido aberta e podia se ouvir passos de alguém vindo em direção do quarto. Quem seria?

Bom este foi o segundo capítulo, espero que tenham gostado, tinha programado ele para segunda mas estou empolgado em descrever isso para vocês, e as lembranças são muito boas para mim. Até amanhã no terceiro capítulo.


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Comentários

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Parou na melhor parte do conto, agora fiquei morrendo de curiosidade em saber quem era, mas acho que quem abriu a porta foi a irmã dele....

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Quem está vindo? Terás um flip flop? Continue!

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Cara to curioso, quem será o ativo e o passivo? hunf posta o mais rápido possível hein... ahh que idade vocês dois tinham nessa época? você não mencionou ><

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Quando uma história é descrita com o coração, realmente vira sucesso, e é nisso que a sua vai se tornar. Tenho uma dúvida, qual era a idade de vocês na época?

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Posta logo o proximo por favor nota 1000000000000000

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Quem vai adentrar esse quarto? Onde rolaria uma bela putaria? Quem será o passivo e o ativo? ou serão versatéis. Garoto o seu conto tem tudo para ser um sucesso. Continue logo por favor.

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