Olá, meu nome é Erasmo e tenho 34 anos. Gostaria de compartilhar com os amigos umas lembranças de quando eu era um garoto e morava em Itabuna – BA.
Minha mãe tinha uns enfeites, uns bibelôs de vidro que eu gostava muito de brincar. Só que ela não queria que eu mexesse neles, pois eu já tinha quebrado alguns. Minha mãe os escondia de mim, só que eu descobri o lugar onde ela guardava os enfeites. Era na última gaveta do guarda-roupa do quarto dela e de meu pai.
Um dia desses, papai tava na estrada dirigindo caminhão e minha mãe lavava roupa no tanque e eu brincava no quintal. Nisso chegou o tio Osnar. Eu chamo ele de tio porque é jeito de falar, mas ele é primo de meu pai. Eu gostava do tio Osnar. Ele era gente boa, sempre que ia em casa levava umas balas pra mim. Só que naquele dia ele tava cheirando cachaça.
Tio Osnar e mamãe ficaram conversando no quintal e eu aproveitei que ela tava distraída conversando e fui no quarto dela brincar com os enfeites de vidro. Eu brincava alegremente quando ouço a porta do quarto abrir. Eu rapidamente me escondi atrás da cortina da janela. Eu era um molequinho magrinho e me escondi perfeitamente na cortina. Se ela me visse ali ia ficar muito brava.
Achei estranho quando mamãe entrou no quarto com o tio Osnar agarrando ela. Agora, depois de muitos anos, lembro que na verdade ele tava meio que arrastando-a para o quarto. As lembranças são meio confusas, mas lembro que minha disse: Pare, Osnar, meu filho ta no quintal..., mas tio Osnar continuava carregando minha mãe em direção à cama. Ele deu um beijo nela, na boca. Apesar de garotinho, eu sentia que aquilo não tava muito certo, minha mãe beijada por outro homem que não meu pai. Minha mãe disse: Para Osnar, não quero... - Ele continuou beijando minha mãe meio que à força e eles se deitaram na cama. Ele disse: Você é um pitéu! Eu só lhe quero fazer um carinho... Não gosta mais não?
Eles continuaram se beijando e tio Osnar era um cabra forte e fez minha mãe se deitar de bruços. Ela resistia, mas ele se deitou por cima. Até ali eu pensei que eles tavam só brincando. Mas tio Osnar deu um safanão nela e disse: Arrumou outro, foi? - Depois que vi ele dar um safanão nela eu fiquei com ainda mais medo e me encolhi no canto do quarto. Tio Osnar abaixou sua bermuda tirando seu pinto pra fora. Depois levantou o vestido de minha mãe. Ela começou a chorar e disse: Não! Para Osnar! Me deixe quieta, Osnar!, mas tio Osnar baixou a calcinha de minha mãe e colocou o pinto lá.
Ele deu uma cuspida na mao e passou na bunda dela. Minha mãe só chorava. Eu tava com um medo danado e não queria sair do meu canto. Tio Osnar pegou um tubo de creme que ela tinha na cabeceira da cama e passou na bundinha dela. Depois ele encaixou em mamãe. E ficou fazendo nela. Ele segurou os braços dela e fazia com mais força. Minha mãe ficou quietinha, só fazia chorar. Eu só ouvia o rangido da cama, o choro de minha mãe e tio Osnar dizendo: aqui é apertado ói... gostoso... apertadinho...
Tio Osnar deu um gemido forte e parou e saiu de cima dela. Depois eles ficaram deitados na cama e minha mãe acendeu um cigarro. Não lembro sobre o que eles conversaram. Eu tava que nem uma estatua no atrás da cortina e eles não perceberam que eu tava ali.
Finalmente eles saíram do quarto e eu pulei a janela voltando pro quintal. Tio Osnar foi embora e mamãe continuou lavando roupa como se nada tivesse acontecido. Seu rosto estava meio vermelho pelo safanão que levou. Eu jamais toquei no assunto com ela.
Quando fiquei mais velho é que fui entender a safadesa que rolava ali entre eles. Só que peguei uma raiva de tio Osnar e nunca mais quis falar com ele, por ter batido em minha mãe. Só que agora que sou adulto sinto um tesão da porra quando lembro do tio Osnar enrabando minha mãe. Não sei se isso é certo mas sinto tesão retado quando lembro.
