De chefe a amor da minha vida - 10

Um conto erótico de Luca
Categoria: Homossexual
Contém 1259 palavras
Data: 09/09/2012 13:57:22
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Continuando...

Eu – Ricardo...eu te amo!

Depois que eu falei que me toquei da cagada que tinha feito.

Ricardo – Também te amo cara, você é um grande amigo.

Aquilo não foi um balde de água fria, foi uma enchente que afogaram todos os meus sentimentos. Tive que me recuperar logo.

Eu – É...você também é um grande amigo.

Qual é a tua garoto? Você achou mesmo que ele iria te amar de outra forma além de como amigo? Aquilo acabou com a minha noite, tinha perdido a fome.

Eu – Ricardo, você pede uma pizza para comermos enquanto eu tomo um banho. (Tinha que disfarçar a minha decepção que devia estar estampada na minha cara)

Nem o deixei responder e corri para o banheiro. Liguei o chuveiro, sentei em um canto segurando os joelhos com os braços. O choro vinha descontroladamente, fiquei ali um tempo sofrendo em silêncio. De repente me veio à imagem do Pedro na cabeça, corri no meu quarto pegar meu celular. Sentia uma vontade enorme de falar com ele, de ouvir sua voz que me trazia muita tranquilidade.

Pedro - Alô!

Fiquei em silêncio, as palavras não saiam da minha boca.

Pedro – Luca é você?

Eu – Aham!

Pedro – O que houve? Porque você está chorando?

Eu – Pedro...eu não aguento mais, parece que estão apertando meu coração.

Pedro – Oh meu amigo é o amor que está fazendo isto.

Eu – Me ajuda, faz ele parar.

Pedro – Infelizmente eu não posso. Faz o seguinte, vem pra cá.

Eu – O que?

Pedro – Isso, vem pra cá que a gente conversa melhor.

Eu – Tá, daqui um pouco eu chego aí. Beijo!

Pedro – Estou te esperando. Beijo!

Tentei me refazer do acontecido, tomei um banho rápido e me vesti. Tinha que inventar uma desculpa para sair sem que o Ricardo ficasse fazendo muitas perguntas. Fui em direção a sala e ele estava sentado no sofá, agora com a cara mais feliz. Fiquei olhando para ele e admirando sua beleza.

Ricardo – Você tá aí! Já pedi a pizza para nós.

Eu – Ricardo vou ter que sair. Uma amiga sofreu um acidente e eu preciso ver como ela está. (Não consegui pensar em outra coisa)

Ricardo – Nossa...ela está bem?

Eu – Não sei!

Ricardo – Espera um pouco que eu vou com você.

Eu – Não precisa, me disseram que já está cheio de gente lá.

Ricardo – Tá bom, mas vai com o meu carro.

Eu – Não, você pode precisar. Eu pego um táxi aqui na frente.

Ricardo – Por favor...vai de carro, assim eu fico menos preocupado com você.

Eu – Tá bom, qualquer coisa eu te ligo.

Ricardo – Me liga mesmo.

Saí correndo, precisava encontrar com o Pedro, só ele poderia me ajudar. Cheguei em poucos minutos em sua casa, apertei o interfone.

Pedro – Quem é?

Eu só consegui chorar.

Pedro – Luca é você?

Eu – Sim!

Entrei correndo. Quando ele abriu a porta eu o abracei com tanta força que quase caímos. Fiquei abraçado com ele durante um tempo. Como ele me trazia conforto.

Pedro – Entra, me conta o que está acontecendo pra você estar deste jeito.

Sentamos no sofá, ele sempre segurando minha mão. Contei o que tinha acontecido mais cedo em meio ao choro e soluços. Ele me abraçou novamente, agora como se estivesse me protegendo de algo.

Pedro – Oh meu querido, chora, chora mesmo, assim você alivia um pouco esta dor.

Deitei em seu peito e fiquei ali até o choro passar.

Eu – Pedro, por que a gente não pode escolher por quem se apaixonar?

Pedro – É...infelizmente não mandamos no coração. Ele é um serzinho sem noção que só nos faz sofrer, as vezes ele acerta, mas na maioria ele erra e erra feio.

Olhei para ele, estava com um olhar pensativo. Pedro era um homem lindo, aquele que todos param para olhar, mas sua beleza interior era mil vezes maior que a beleza estética.

Eu – Queria tanto ter me apaixonado por você, você é perfeito.

Pedro – Não sou perfeito, erro muito, mas procuro aprender com os meus erros. E tem outra, já estamos apaixonados um pelo outro, só que uma paixão diferente.

Olhei com uma cara de interrogação para ele.

Pedro – A amizade que nasceu entre nós em tão pouco tempo também é um tipo de paixão. Cara, você me faz um bem tão grande. Sinto-me mais feliz quando estamos juntos.

Eu – Também me sinto assim, você me traz tanta paz. Tem um lado bom de tudo isso que estou passando.

Pedro – Qual?

Eu – Seu eu não tivesse saído na sexta para afogar as mágoas não teria te conhecido. Você foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos dias.

Ele me abraçou mais forte ainda.

Pedro – Você também foi a melhor coisa que me aconteceu ultimamente. (Falou com um sorriso no rosto seguido de um suspiro profundo)

Ficamos ali no sofá abraçados até adormecermos. Na manhã seguinte acordei e percebi que estava na sua cama, ele estava me abraçado por trás. Me senti tão protegido ali.

Pedro – Bom dia! (Disse me abraçando mais forte e dando um beijo no meu pescoço)

Eu – Bom dia, você me trouxe pra cá?

Pedro – Aham, estávamos de mau jeito no sofá. Não queria te acordar, então te trouxe no colo.

Eu – Nossa você é forte hein!

Pedro – Você é levinho.

Eu – Ai que bom que você acha por que eu me sinto uma bola.

Caímos na risada. Fomos para cozinha tomar café.

Pedro – Você está melhor?

Eu – Um pouco.

Pedro – Amor, tenta esquece-lo. Ontem você teve a prova que dele terá somente amizade.

Eu – Eu sei. Amo ele demais para querer excluí-lo da minha vida, mas vou tentar sufocar este amor e ver no que dá.

Pedro segurou a minha mão e disse:

Pedro – Eu vou estar sempre aqui pra te ajudar. Te amo!

Eu – Também te amo!

Quem olhasse para mim e o Pedro pensaria que fossemos um casal, começamos a nos tratar como “amor”, dávamos um beijo na boca quando nos despedíamos, nos abraçávamos bastante. Não tinha malícia nenhuma entre nós, era o verdadeiro amor entre amigos.

Eu – Acho que vou.

Pedro – Fica aqui hoje, vamos passar o domingo juntos.

Eu – Não sei, ontem inventei uma mentira enorme para o Ricardo antes de sair. E tem outra eu estou com o seu carro, ele insistiu tanto que acabei pegando.

Pedro – Faz o seguinte, você vai até sua casa, deixa o carro e troca de roupa, eu vou atrás te seguindo com o meu, depois eu te pego e saímos. Pode ser?

Pensei na proposta. Na verdade não estava muito a fim de ficar perto do Ricardo, precisava me distrair.

Eu – Está bem, vamos!

Saímos. Quando cheguei em casa o Ricardo ainda estava dormindo, procurei não fazer barulho. Deixei um bilhete dizendo que tive que voltar para o hospital e o seu carro estava na garagem. Desci e o Pedro estava me esperando na frente do meu prédio.

Pedro – E aí ele fez muitas perguntas?

Eu – Não...ele ainda estava dormindo, deixei um bilhete.

Pedro – Melhor, assim você evita conflitos.

Eu – É verdade. Então, onde vamos?

Pedro – Que tal pegarmos um cinema?

Eu – Ótimo!

Seguimos para o shopping. O Pedro segurava minha mão como se fosse meu namorado, estava adorando isso. Assistimos a um filme de comédia por que de drama já basta o que estou vivendo. Em seguida fomos lanchar, quando estávamos comendo escuto uma voz atrás de mim.

Voz – Então Pedro...é com esse aí que você anda trepandoAmigos, mais uma parte para vocês. Ainda vai acontecer muita coisa nesta história, espero que gostem. Bjos e abçs para todos:)


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Comentários

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PERFEITOOOOOO!!!

Luca, quem está com os olhos vermelhos sou eu, mas de colá-los na tela do computador pra ler esses contos maravilhosos! rsrsrsrsrs!

Continue com essa narrativa maravilhosa e personagens cativantes e não ouse parar de escrever hein!

Bjs!

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crueldade viu... na melhor parte você´para! muito bom seu conto!

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Muito bom, amando muito ler o seu conto. Continua logo por favor e acabe com esse mistério.

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Não acho que a voz seja do Ricardo, pois a voz falou "Pedro" e não "Luca". Então... Eu acho que seja um ex de Pedro. Fora que, seria deselegante da parte do Ricardo falar desse jeito com qualquer um dos dois. Além do mais, se fosse o Ricardo acho que ele falaria algo do tipo: "Então essa é sua amiga acidentada, Luca?".

Parabéns

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O amor...Sempre será mais forte quando existir a verdade.A amizade é única e infinita.

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Hum... Mistérios! Continua logo, nota 11 Parabéns

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Fkei um pouco decepcionado, pensei que dessa vez ia, mais mesmo assim amei.

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