Acidente que Mudou a Vida - Parte 4

Um conto erótico de Giancarlo
Categoria: Homossexual
Contém 1182 palavras
Data: 06/07/2012 11:23:15

Olá galera, como vai? Estão gostando de minha história? Espero que sim! Quero agradecer a todos que leram, os que votaram e os que comentaram. Dando continuidade, ainda está mais uma parte.

“Ele não?!” ... pensei comigo ao ver a reação de Érick quando olhou o visor do celular. Então será que aquele “S2” era um rapaz? Então Érick era gay mesmo e a pessoa que tanto ligava era seu namorado? Precisava tirar minha dúvida, então resolvi me intrometer e tentar entender o que estava acontecendo.

- Está tudo bem? – perguntei olhando em seus olhos

- Não, não está nada bem – ele já respondia com lágrimas nos olhos.

- Desculpa, não quero ser invasivo, mas o que está acontecendo? – minha curiosidade era grande, não podia negar, porém não queria demonstrar tanto interesse.

- Já te trouxe tantos problemas Gian, não quero te perturbar ainda mais com coisas da minha vida – a cada palavra que ele falava, mais tristeza vinha de seu coração e tal reação dele, me despertava ainda mais uma vontade de abraçá-lo, de cuidar dele.

- Érick, você não trouxe nenhum problema pra mim, muito pelo contrário, e no que eu puder te ajudar, vou ficar extremamente satisfeito – é, sem dúvida havia deixado escapar que havia um interesse maior além da preocupação de alguém que havia acabado de atropelar uma pessoa. Fiquei desconcertado com minha frase e o silêncio tomou conta do quarto por alguns instantes.

- Ele me traiu e foi por isso que acabei me atirando na sua frente – a voz de Érick quebrou o silêncio do quarto. Junto com a frase, lágrimas começaram a cair de seu jovem rosto e ele me explicou toda situação.

Érick me contou que tinha ido comemorar o aniversário de um amigo naquela casa noturna e levou seu namorado com ele. Em determinado momento, o namorado, que se chamava Saulo, disse que iria ao banheiro e que já voltava, deixando ele sozinho perto do bar. Devido à demora, Érick resolveu ir atrás, para ver o que estava acontecendo. Foi então que ele surpreendeu seu namorado, dentro do banheiro, trocando beijos e carícias (bem quentes) com outro rapaz, porém seu namorado não havia notado sua presença. Com raiva e magoado, Érick pagou a comanda e saiu em disparada da casa noturna, assim que avistou meu carro vindo e percebendo minha distração dentro dele, atravessou a rua. Ele não sabia explicar o porquê da atitude de uma tentativa de suicídio, mas foi a única coisa que passou na sua cabeça, depois de constar a traição do namorado, que não era a primeira, mas sim a terceira, mas as outras duas Érick havia perdoado, por gostar muito do parceiro, mas que dessa vez não seria igual, já que ele não queria ser mais o idiota da situação, sendo muitas vezes humilhado em alguns momentos.

Fomos interrompidos pelo toque do celular, que mais uma vez era “S2”, ou melhor, que era Saulo. Olhando para o celular, Érick não queria atender, até que tomei uma atitude.

- Posso atender? – pegando o celular da cama.

- O que? – minha atitude surpreendeu Érick.

- Posso ou não? – perguntei novamente com um sorriso no rosto

Ele só confirmou com a cabeça, então atendi o celular.

- Nossa finalmente você atendeu esse celular, posso saber por que da demora? – aquela voz de superioridade de Saulo do outro lado, me embrulhou o estomago.

- Primeiramente, abaixe o tom de voz – respondi a ele na mesma altura – quem está falando aqui é Giancarlo e não o Érick.

- Quem? – pude notar a perplexidade dele ao ouvir a minha voz

- Creio que você não seja surdo e que eu disse em bom tom meu nome, mas se for necessário para seu pequeno cérebro raciocinar as coisas, que seja repetido, tudo bem: quem está falando é Giancarlo Sforza – mesmo pertencendo a uma família muito bem posicionada socialmente a muitas gerações, meus pais sempre me ensinaram a respeitar ao próximo, sem demonstrar superioridade, porém não podia negar que em determinados momentos sabia muito bem usar um tom de arrogância e desdém. Nesse momento coloquei o celular no viva-voz.

- Quem é você cara? Cadê o Érick? Cadê o meu namorado? – seu tom de desprezo anterior, agora passava para um tom de ira.

- Seu namorado? Pensei que seu namorado fosse aquele garoto que você estava quase fazendo sexo dentro do banheiro – disse Érick, deixando o ar de tristeza de lado e falando num tom irônico

- Érick? Onde você está e quem é esse idiota que atendeu o celular? – berrava Saulo do outro lado da linha.

- Idiota? Tome muito cuidado com suas palavras garoto, você não faz ideia de quem eu sou. E se existe um idiota aqui, é você. Idiota o suficiente para não dar valor a uma pessoa, que apesar do pouco tempo que conheço, pude notar ser tão especial. E que por ver sua atitude infiel, acabou sofrendo um pequeno acidente, que sim, teve minha participação e agora esta em um hospital. Mas não se preocupe, ele está em boas mãos agora e não precisa da falsa preocupação de um mau caráter feito você – comecei a despejar toda raiva que havia adquirido daquele rapaz na conversa. Érick me olhava surpreso e pude perceber certa alegria em seus olhos por ter alguém o defendendo, mas também uma confusão, pois até então ele não sabia que eu gostava de meninos e muito menos que eu havia me interessado por ele, então não haveria motivos para dizer todos aqueles elogios dele e demonstrar tamanha preocupação.

- Me fala onde você está Érick, preciso falar com você, te explicar o que aconteceu. Você tem de me perdoar por – interrompi Saulo.

- “Por” nada ... Ele não tem de ser humilhado em suas mãos. Vou desligar agora, pois ele precisa descansar. E faça-me o favor de não ligar mais. – desliguei o telefone sem dar chance de ele continuar falando. Coloquei-o na sacola com os outros pertences de Érick e deixei em uma mesa do quarto.

Érick me olhava surpreso, feliz, confuso ... era uma mistura de sentimentos no olha que me desconcertou.

- Muito obrigado, nunca fui defendido de tal maneira, por ninguém – sua voz era tão doce, tão calma, que só o fato de ouvi-la me deixava feliz.

- Não tem o que agradecer, já disse. Agora, você precisa descansar um pouco. Vou procurar pelo médico, para saber quando terá alta e comer algo, volto já – o cobri com a manta que estava na cama e pedi para ele descansar, enquanto me retirava do quarto.

Perguntei a um enfermeiro onde estaria o médico, do qual veio me atender logo em seguida. Explicou-me novamente a situação de Érick, dizendo que não era nada grave e que mais duas horas já poderia ir embora. Depois de uns 15 minutos de conversa, perguntei a ele onde ficava a lanchonete e ele me indicou o caminho. Lá, pedi uma xícara de cappuccino e sentei em uma cadeira, pensando em tudo que havia acontecido e em como tão pouco tempo, podia estar tão encantado por um rapaz que nem sequer imaginaria conhecer. Passou-se cerca de 40 minutos, quando ouço uma voz chamar meu nome.

- Giancarlo?

- Sim, sou eu – levantei-me da cadeira quando fui surpreendido.


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Comentários

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D++++++++++++Giancarlo ve se continua logo sua historia tad++++++++++++++ abraçao

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Nossa meu sem palavras seu conto é incrivel to amando muito lindo sensacional nota 10 continua logo please bjs me adiciona no msn

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adoro seus contos...............continua logo.........nota: 10000000000000

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Oi Giancarlo!!! Bem, primeiramente gostaria de agradecer a sua soliedariedade comigo a respeito daquele assunto... Enquanto ao seu conto, eu estou sem palavras pelo o seu talento!!! Continue amigo!!!

Ass Bernardo

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adorei o jeito que vc tratou o saulo

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Vixiiiii será q vai ser um soco??? Eitaaa q ta muito bom kkk.. Parabéns e não demore pra continuar viu rsrs...

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continua logo! seu conto eh de tirar o folego! perfeito cara!

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