ANGÉLICA E SAMARA

Um conto erótico de Quiquinha
Categoria: Homossexual
Contém 2706 palavras
Data: 22/05/2012 23:29:42
Última revisão: 09/02/2014 19:24:01

Angélica me ligou numa sexta à noite, convidando-me a ir passar o fim de semana em sua casa.

No dia seguinte, fui.

Após um banho delicioso, com a câmera fotográfica a tiracolo, saí a caminhar com ela. Vestida de bermuda e blusa com sutiã por baixo, a linda loura de dezoito anos esbanjava saúde. Eu já havia cumprimentado os demais membros da família: os pais, que logo saíram; o irmão, que também saiu; e Samara, a caçula alta, magra e bela,que ficou.

— Tem um empregado do meu pai que vinha sempre aqui — relatou-me ela convidando-me a sentar num banco do jardim da ampla propriedade. — Porque o escritório, naquele tempo, era aqui em casa mesmo. Lá na sala. Ele tinha, na época, uns 38 anos. E eu notei que ele estava sempre de olho na minha calcinha. Disfarçadamente, claro. Bastava eu sentar, lá estava ele com aquele olhar de tarado, babando, procurando ver alguma coisa.

“Sabe o que eu fiz?

“Um dia ele estava com uma papelada em cima da mesa. Era tudo trabalho urgente, já meio atrasado. Aí, eu coloquei uma saia bem curtinha, estiquei bem a calcinha pra ela ficar colada, e me sentei no sofá bem em frente, fingindo que estava lendo uma revista. Mas só de olho nele. Cada vez que eu abria as pernas, ele esquecia o trabalho. E ficava olhando, abestalhado.

“Aí eu resolvi dar o golpe final.”

— O que você fez? — apressei.

— Aí fui no quarto… tirei a calcinha… e voltei a sentar.

“Só que eu fiquei, no começo, com as pernas bem fechadas. (Fez uma pausa.) Depois, assim… como quem não quer nada, sempre fingindo ler, eu abria bem as pernas, deixava o cara babar, e fechava de novo.

“Fiquei nessa brincadeira um tempão. Como a mesa não tinha toalha, dava pra ver, por debaixo, que ele estava de pau duro. Resultado: o homem levou a maior bronca do meu pai por não ter terminado o serviço.”

— Você é muito má — brinquei. — Quantos anos você tinha?

— Eu tinha acabado de completar quinze — respondeu ela dando uma olhada para os lados antes de me dar um rápido beijo nos lábios.

— E você já…?

— Se eu já tinha provado do bem bom? Já, sim! Desde que eu tinha onze anos. A Fernanda não te contou nada?

“Eu me lembro como se fosse hoje.

“Eu tava louca pra provar o que a gente via nos filminhos de mulher com mulher. Falei com a Fernanda pra gente experimentar. Ela, no começo, não ficou muito a fim.”

Mas não ofereceu resistência às mãos que lhe tiraram o short e a calcinha. E adorou as lambidas que recebeu na xoxota. Quando Angélica quis a retribuição, ela ficou hesitante. Mas a visão da vulva já saliente da prima foi mais forte que sua vontade. Ela chupou e gostou.

— E até hoje gostamos — disse Angélica em meu ouvido com voz enrouquecida.

— Vamos entrar? — convidou ela.

No final de um corredor que levava a uma sala dotada de uma estante abarrotada de livros, uma mesa alta retangular com várias cadeiras e um conjunto de sofás, ela disse:

— Foi aqui que aconteceu aquela história.

— Mostra como foi.

— Legal. Vamos encenar — concordou ela e saiu da sala, dirigindo-se ao seu quarto.

Havia na estante uma belíssima coleção em oito volumes de “As mil e uma noites”, os famosos contos árabes que a maioria das pessoas conhece de forma fragmentada, normalmente através de desenho animado ou em resumidas histórias em quadrinhos. Pegando um dos volumes ao acaso, eu me sentei à mesa, para fazer o papel do empregado da anedota, tendo ao lado a câmera de prontidão.

Tendo trocado a bermuda por uma minissaia, ela retornou e se sentou no sofá que dava de frente para mim com uma revista nas mãos, fingindo ler. Eu já conhecia meu papel. Folheando o livro, mas com o rabo do olho em seus movimentos, vi que ela abria as pernas. Olhei. Uma calcinha branca, colada à pele, deixava entrever sua vulva saliente e longa, com pelos em cima e nos lados. Fotografei.

— Dá pra entender por que o homem ficou abestalhado — comentei, engolindo em seco.

Ela se ausentou para preparar o segundo ato da encenação. Aí me veio a ideia. Tirando rapidamente a minha calcinha, que escondi sob a bunda, aguardei. Quando ela retornou e se sentou novamente, eu estava olhando as ilustrações do fabuloso conto “Aladin e a lâmpada maravilhosa”. Mas a maravilha não estava nas Arábias. Estava ali, bem perto. Abrindo e fechando as pernas, Angélica mostrava, agora desveladamente, toda a beleza de um bocetão de lábios rechonchudos e salientes. Fotografei.

— E o coitado ficou de pau duro — concluiu ela retirando-se.

Decepcionada, eu a vi retornar vestindo de novo a bermuda. Dessa vez, ela parecia realmente interessada na revista, o que não a impedia de lançar olhares por baixo da mesa, onde minhas pernas iam lentamente tomando posição para abrir a cortina do meu espetáculo. Por fim, quando percebeu que eu estava sem calcinha, ela se levantou e, ondulando como um tapete mágico, se aproximou e levantou a frente de minha saia.

— Humm… A Fernanda não me falou disso não — disse ela passando os dedos por meu púbis para se certificar de que não era raspado.

— É natural — esclareci sentindo sua boca se aproximar.

O beijo foi profundo, apesar do curto momento de duração, durante o qual percebi Samara emergindo do corredor. Ela viu a cena, deu meia-volta e desapareceu, submergindo num mar de interrogações.

— Vamos ali pro quarto — convidou Angélica.

A cama era grande; o colchão, macio.

— Sou muitinho doidinha por xaninha que ainda não tem pelinho — disse ela, toda diminutiva, revelando a mesma predileção de Fernanda.

— Aqui tem uminha — parodiei.

Mudando constantemente de posição, Angélica mostrou do que era capaz. Anos de prática, de boceta em boceta, tinham ensinado sua língua a detectar as particularidades erógenas de cada uma delas. Mesmo no primeiro encontro. Seu prazer era dar prazer; seu deleite era ouvir os gemidos; seu vício era inalar o cheiro e saborear os líquidos – todos.

Mantendo minhas pernas bem abertas, ela conseguiu introduzir a língua afilada até onde eu não tinha coragem de meter o dedo. “Humm… cabacinho”, entusiasmou-se ela, movimentando a língua de uma maneira que eu não conhecia. Era bom demais. Com os dedos, ela desentocou meu clitóris e o chupou até me dar o primeiro orgasmo. Então fez uma pausa, engoliu o que havia para engolir, lambeu os beiços e voltou à ação. Sua língua pincelou toda a minha boceta, depois vibrou no grelinho. O outro orgasmo não demorou. Minha manifestação de prazer foi um gemido; a dela, um grunhido. E veio o terceiro, e veio o quarto orgasmo.

E veio a vontade de fazer xixi.

Na mitologia greco-romana, as ninfas são divindades que, entre outros afazeres, têm o encargo de decidir o curso dos rios. Por isso os pequenos lábios da vulva também se chamam ninfas. Pois são eles que direcionam o jato da urina. E eu não sei por que um ato que qualquer menina aprende a dominar desde criança é para mim, até hoje, uma verdadeira complicação. Talvez minhas ninfas gostem de chafariz. Porque, quando mijo, a urina sempre se esparrama, se espalha, se infiltra, inunda e se empoça nas delicadas dobras da vulva, obrigando-me, no mínimo, a me lavar no bidê. E não havia bidê no banheiro.

— Vou tomar um banho — avisei.

— Não vai, não! — disse ela. — Adoro carne mijada.

De volta para a cama, ela me lambeu e se deliciou com o cheiro e o sabor da urina fresca que ela recolheu com grandes linguadas. Assim foi nas virilhas, assim foi na vagina, assim foi na uretra. Onde quer que houvesse algum resquício de xixi, para lá se dirigia sua língua ávida, comprida, acariciante, colocando-me de novo no caminho dos gozos carnais.

— Pena que acabou — lamentou ela.

Mas não tinha acabado. A vontade de continuar oferecendo-lhe o exótico prato agiu sobre a parte do cérebro que comanda a bexiga e eu senti a chegada iminente de mais uma fraca descarga de urina.

— Chupa mais — pedi.

Meu pedido era uma ordem; minha satisfação, sua paga. Sob o efeito emocional daquela experiência inédita, minha excitação subiu rapidamente de grau e, alçado pelos movimentos magistrais daquela língua, o quinto orgasmo veio acompanhado de pequenos jatos intermitentes de urina que as ninfas brincalhonas dirigiram diretamente à boca de Angélica, que não perdeu uma gota. Tive a sensação de estar ejaculando

— Você é sempre assim? — perguntou ela dando mais um banho de língua em minha xoxota sensibilizada.

— Assim mijona? Não. Gostou?

— Adorei!

Ela se deitou ao meu lado. Ao vê-la lidar com o botão e o fecho da bermuda, imaginei que sua intenção fosse me mostrar de novo sua boceta e solicitar que a chupasse. Eu não estava com desejo, mas não me recusaria a satisfazê-la. Não foi isso, porém, que aconteceu.

Com as abas da bermuda abertas, Angélica introduziu a mão na calcinha. Depois fechou os olhos e, num silêncio que eu não perturbaria por nada, começou a se masturbar. Com movimentos lentos, acompanhados de expressões fisionômicas, ora de angústia, ora de bem-estar, ela alcançou sozinha seu orgasmo, expresso apenas por um suspiro de alívio.

E suspirou mais uma vez à mesa do jantar, desta vez um suspiro nostálgico. Aproveitando a ausência dos pais, que tinham ido ao cinema e só retornariam após uma demorada volta pelos bares, Angélica estava tomando cerveja; ou “enchendo a cara”, como criticou Samara, assim que me juntei a elas. Ela também estava bebendo, porém pouco, e interveio ao ver que Angélica me servia um copo:

— Não tá vendo que ela é uma criança!

— E daí? — retrucou Angélica lançando-me um olhar de cumplicidade que eu devolvi com um leve sorriso. — O máximo que vai dar nela é uma mijadeira.

E deu mesmo.

— Eu vou com você — ofereceu-se Angélica quando anunciei minha ida ao banheiro.

No meio do caminho estava o banheiro social, mas, passando ao largo, fomos ao quarto de hóspedes, onde eu me instalara. Lá ela ficou olhando enquanto eu fazia xixi com a calcinha na mão, como é meu costume. Ao terminar, me levantei, segurei a saia e ela lambeu minha boceta ali mesmo. Foram lambidas gostosas, mas, quando eu começava a me empolgar, ela disse que era melhor a gente retornar.

— Mas vai assim mesmo, sem calcinha — sugeriu.

A forma com que aquela gata, linda de tirar o fôlego, expressava sua admiração por minha boceta era algo que me envaidecia e excitava. Pouco me importava que se tratasse de algum distúrbio psicossexual, trauma ou fixação mórbida com raízes em algum lugar da infância. Importava era o prazer gostosamente diferente que ela me proporcionava. Por isso minhas expectativas para aquela noite eram longas horas de deleitação, com minha boceta, mijada ou não, sendo saboreada por sua boca sedenta e língua ávida.

Isso acabou não ocorrendo. Tendo exagerado na dose, Angélica não teve forças para resistir aos efeitos soníferos da cerveja e se retirou, dizendo que ia só dar uma dormidinha.

Mas tive uma compensação.

— Não tá com fome não? — admirou-se Samara, ao ver meu desinteresse pelos bifes à milanesa que ela mesma preparara, acompanhados de batatas fritas.

Comi um pouco, desanimada, e aceitei sua sugestão de passar o tempo na sala de televisão, onde ela me deixou sozinha por cerca de meia hora. Depois veio me fazer companhia. Ao perceber que ela tinha tomado banho e trocado de roupa, perguntei se ela ia sair.

— Pode ser — respondeu ela colocando o celular em cima da mesa de centro, onde meus pés descansavam ligeiramente afastados. — Depende de certa pessoa me telefonar.

Dona de uma beleza esguia, os seus traços em comum com Angélica resumiam-se, aparentemente, aos cabelos escuros, lisos e compridos e às orelhas pequenas, enfeitadas com brincos em forma de estrela.

Aparentemente.

Ela também usava sutiã, por baixo de uma blusa cinza com os dizeres EASY SEX. Sexo fácil. Será que ela sabia o significado daquelas palavras? E sabia que eu podia ver sua calcinha sob a minissaia? Acho que sabia.

— Estou admirada de uma coisa — disse ela.

— Que coisa?

— É que você assim… tão nova. Quantos anos você tem mesmo?

Menti. Dessa vez, para menos.

— Nossa! Você é uma criança. Com essa idade eu nem entendia essas coisas que já falavam da Angélica.

Percebendo meu olhar entre suas pernas, ela fez o gesto de esticar a saia vermelha. Saia curta, gesto inútil.

— Você sabe do que estou falando — continuou. — Eu vi vocês duas hoje à tarde, lá na sala.

Sua calcinha me atiçava a curiosidade. Como seria a boceta? Bonita como a de sua irmã? O modo como ela se movimentou para responder a uma chamada do celular me deixava perceber que não havia pelos debaixo da fina renda branca. Voltando à tática do ataque direto, aguardei que ela terminasse a breve conversação e lancei à queima-roupa:

— E gostou do que viu?

Foi como um beliscão numa ferida. Vermelha como a saia, ela teve um sobressalto e ensaiou dizer alguma coisa que não lhe saiu. Eu não sabia exatamente o que ela tinha visto, “lá na sala”. Se somente o meu breve roçar de lábios com Angélica ou, também, minha nudez íntima, que levara sua irmã à loucura. Por isso, levantando a frente de minha saia, gastei mais uma bala do meu arsenal de ousadias:

— Quem sabe… você não viu direito?

A bela Samara relanceou e desviou o olhar. Mas por pouco tempo. Uma vulva nua sob a saia é uma cena imperdível. Em se tratando de um sexo impúbere, a visão é nostálgica. Emudecida pelo rumo inesperado que tomava a conversa, Samara me viu repor a saia na posição anterior, vedando a seus olhos a visão que lhe trazia recordações de um passado em que ela “nem entendia essas coisas que falavam da Angélica”.

— Você nunca brincou de “mostra a tua, que eu mostro a minha”? — desafiei.

Nesse instante, o celular começou a vibrar em cima da mesa. Antes que o toque chato de um conhecido forró se prolongasse, ela atendeu, após ter conferido rapidamente no visor a origem da chamada:

— Legal. Estou esperando, mas vê se não demora.

Depois, dirigindo-se a mim:

— O que é mesmo que você estava perguntando?

Repeti a pergunta.

— Brinquei muito — disse ela sorrindo. — Eu mostrava a paca e os meninos mostravam o pinto. Com menina? Não, nunca brinquei.

— Ainda está em tempo — provoquei. — E como você já viu a minha…

Ela ficou hesitante por uns momentos. Depois, pondo-se em pé, baixou a calcinha até as coxas e arregaçou a saia. Maravilha. Com exceção da depilação, eu via à minha frente uma cópia fiel da boceta que Angélica me mostrara na sala. Ao contrário, porém, de sua irmã, que se limitara a uma breve exibição, Samara continuava na mesma posição, à espera do meu próximo passo.

Mas não foi um passo; foi um salto.

Impulsionada pela mola do desejo, voei de cabeça até as suas coxas e, sem que ela arredasse um passo, apliquei a boca em sua boceta e a lambi de baixo para cima.

— Eu não sabia que você gostava disso — disse ela com surpresa, discando um número no celular para, alegando não estar se sentindo bem, cancelar o encontro daquela noite.

Pouco depois, estávamos em seu quarto.

— Só que tem uma coisa — disse ela, após um beijo leve. — Eu não sou que nem a Angélica.

Traduzindo, só estava interessada em gozar. E gozou. Com os lindos seios e a fascinante vulva à mostra, ela se entregou com gemidos às minhas carícias, que não negligenciaram nenhuma parte erógena de seu corpo. E ela gozou orgasmos seguidos, impedindo-me com as mãos de afastar a boca de sua boceta deliciosa. Ela queria mais, mais e sempre mais. Lambendo e sugando as ninfas, lambendo e sugando o grelinho, eu também gozei. Ao final, ela disse que tinha sentido a maior pena de mim, ao me ver, tão novinha, seduzida por Angélica.

Antes de eu pegar o ônibus de volta, naquele domingo inesquecível, 10 de maio, Angélica me acompanhou ao banheiro mais uma vez, me observou fazer xixi e lambeu tudo. Mais do que isso não foi possível. A casa fervilhava de parentesTrecho do livro “Érika 14”, assinado por L. Martins. Leia mais, seguindo o link />


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Comentários

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Muito bom, como todos os outros.

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Muito bem, Quiquinha. Sou seu fã. Já li dois dos seus livros. Nota 10.

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Muito bom! Maravilhoso seu conto!!! Merece um 10! Publique seus relatos no clube-de-casais.blogspot.com.br e ganhe renda mensal - Acesse o site e conheça mais detalhes!! Sucessos!

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