Muitos Beliscões e o Amor

Um conto erótico de Lobo_Escritor
Categoria: Homossexual
Contém 3100 palavras
Data: 06/05/2012 23:26:37

Dia de São Patrício, ou Saint Patrick’s Day é comemorado principalmente pelos irlandeses e também pelos países de língua inglesa em 17 de março. Tenho uma teoria que os irlandeses e os britânicos conseguiram arrumar um jeitinho de colocar um feriado oficial pra encher a cara de cerveja e whisky. E as coisas por lá são muito sérias, nesse sentido. O interessante é que neste imenso país que é o Brasil, a gente não podia ficar de fora duma festa dessa, porque venhamos e convenhamos, o Carnaval não dá nem pro cheiro. Pra satisfazer os cachaceiros de plantão seria necessário um Carnaval por mês. Mas, como o Brasil não é um país de língua inglesa, e já temos tantos outros santos apadrinhando nossas terras, o Dia de São Patrício não é um super-feriado. É só um dia de comemoração nos poucos pubs irlandeses e britânicos espalhados por aqui.

E eu, como um novo morador de Curitiba, não pude deixar de tomar uma ale bem gelada, delicinha... Ah!!! Como eu gosto de cerveja ale. Principalmente se for uma Guinness. Pois bem, Dia de São Patrício em Curitiba é comemorado (até onde eu sei) em um lugar somente: Slainté. Esse pub irlandês charmoso fica no Batel (uma Vila Madalena curitibana, para os paulistanos ou uma Lapa mais sofisticada para os cariocas de plantão), e é palco para se ouvir tudo quanto é forma de se dizer seu nome. Uns falam Slantchá, outros falam Slontchá, e eu ‘tô pouco me fudendo pra isso, o que eu quero mesmo é beber cerveja.

Continuando, 17 de março até onde eu sei, é verão. Diga-se de passagem, espera-se que faça calor. Deveria fazer calor. Mas depois de dois meses inteiros de verão atípico (todo mundo do escritório brinca dizendo que eu trouxe o calor de Sampa comigo), as primeiras semanas de março foram bem fora do considerado “verão”. E bem no dia do Santo, um belo de um sábado, o clima da Irlanda no inverno tinha se instalado em Curitiba. Uma friaca terrível tomou conta de tudo por aqui. O Sol não teve coragem sequer de aparecer.

Eu tinha perguntado a dois colegas de trabalho se eles queriam ir comigo, mas, acho que eu sou estranho demais para eles ainda, por isso escolhi ir sozinho. O Slainté não é um bar gay. Aliás, as opções GLS são bem escassas. Com a exceção das baladas (que eu passo longe, não fazem o meu tipo de entretenimento) são raríssimos os bares por aqui que atendem o público como eu. Mas também, entendo que a falta de oferta de lugares assim deve-se à falta de demanda. Como eu sempre digo aos meus amigos de Sampa: “Ou Curitiba tem déficit de gays... Ou tem Bons Armários!”. E que armários! Como tem homem bonito e hétero nessa cidade! No fundo talvez não sejam todos héteros, só não saíram do armário ainda por não conversar com estranhos. Acredite, eles não conversam mesmo. Se alguém te parar no meio da rua para pedir informação e de repente puxar assunto, tenha certeza, não é daqui.

E lá fui eu de busão para o Batel. Reservei uma graninha para voltar de taxi, prevendo que eu iria exceder-me nas Guinness e no Jameson. E era a intenção. Três meses de solidão estavam me matando. Três meses de punheta estavam me matando. Meu querido leitor já percebeu, é claro que não estava indo pra caçar e sim, afogar as mágoas com um whisky e com as minhas adoráveis cervas. Depois de três ônibus e um pedaço de caminhada à pé, eu cheguei no referido pub. A fila estava bem fora do normal. O lugar estaria abarrofado, vários héteros “altos” circulando, esfregando “sem querer” suas malas meia bomba, enquanto atravessam o bar de um lado a outro. Esperei cerca de meia hora na fila, quando chegou a minha vez de entrar. O segurança, um gordão branquelo olhou pra mim e abriu um sorriso muito sarcástico.

— Vou sentir pena de você.

— Por quê? — perguntei. Antes eu não tivesse feito isso. O gordão deu-me um beliscão, que eu ví estrelas — Au! Doeu, porra!

— Feliz Dia de São Patrício, piá. Se está usando nada verde, leva beliscão — respondeu contente com a minha desgraça. Foi aí que eu percebi que ‘tava lascado: calça, camisa, camiseta, tênis, gorro, cueca e casaco... Nada! Nada era verde. Tentei argumentar que isso era coisa de criança, e o cara só lamentou e disse-me para entrar ou sair. Entrei mesmo assim, mesmo sabendo que eu ia voltar com os dois braços roxos para casa.

Realmente o bar estava cheio e o calor humano era contagiante. Contagiante? Eu quis dizer sufocante. E parecia que o mundo inteiro sabia que eu não estava usando verde. Levei uns dez beliscões até chegar ao balcão, e mais uns cinco enquanto eu pegava minha primeira pint da noite. Quase gozei tomando aquela delicinha gelada. Pedi mais uma. Na terceira, depois de mais uns vinte beliscões, já não sentia mais meus braços. Pedi uma dose de whiskey irlandês, com um “e” no “kEy”. Tomei mais uma e voltei pra cerveja. Estava divertido o lugar. Tinha uma banda que misturava punk rock com folk muito boa. Bastante grupinhos de caras em pé, de caras em mesas. Aquilo era o paraíso dos homens bonitos, todos com aquele jeitinho másculo, demonstrando amizade em publico. Tinha de todas as cores, raças e credos. Estava de pé, curtindo o som perto do balcão. Assim que vagasse um banco, eu sentaria e começaria a minha festa. Dito e feito. Sentei e entornei um copo de whiskey e outra pint de ale. Nessas alturas do campeonato, se eu não sou duro na queda com bebidas, eu já tinha ido pro espaço. Confesso que eu reduzi o ritmo para num morrer rápido. Essa ultima pint demorou para acabar.

Eu ficava olhando de um lado a outro do bar, à procura de alguém que estivesse sozinho como eu, que estivesse a fim de conversar, mas tudo estava colaborando para o meu insucesso (palavra estranha que aprendi nas aulas de administração, rs). Chupinhando uma frase do Zeca Baleiro: “Eu ‘tava só, sozinho... Mais solitário que um paulistano...”. Este era eu. E eu sou paulistano, para vocês sentirem o drama. Já estava dando a noite como perdida. Foi então que sentou um cara no banco vago do meu lado (que aliás nem percebi que tinha vagado), e me beliscou bem de levinho.

— Feliz Dia de São Patrício — disse ele.

Eu leventei minha pint, dei um sorriso amarelo e respondi:

— Você já me beliscou hoje!

— Não... Acabei de chegar — e me mostrou que ainda estava de luvas verdes. Realmente, ninguém aguentaria ficar por muito tempo de luvas naquele calor — você já está há bastante tempo por aqui?

Eu ‘tava sem casaco, num ia aguentar o calor então o coloquei no meu colo. Abri os botões da camisa, e ergui a manga até o ombro, mostrando o estado da roxidão. Ele torceu a cara, e balbuciou um “Uuuui, que azar”. Sorri de canto e continuei a bebericar minha cerveja. Foi então que ele tirou a luva da mão esquerda e me deu.

— Toma, veste para não piorar — e deu uma piscadinha junto com um sorriso tímido. Aquele era o gesto mais bonito que um homem tinha feito para mim. Fiquei parado olhando para ele, e para a luva estendida. Mais um passou beliscando, e ele disse — Anda logo, cara!

— Ah! — peguei a luva e coloquei. Justinha na minha mão — Obrigado — E o silencio se fez entre nós — Aceita um whiskey? Eu te pago em forma de gratidão... — ele meneou. Ia recusar. Fez uma cara de negação, quando de repente sua feição mudou. Ele viu que uma guria estava vindo em minha direção pelas minhas costas, com a mão em forma de pinça, só pra me beliscar. Quando ela ia chegando, ele exclamou:

— Ei, não vem não! Ele está usando verde agora! — e ergueu minha mão com a luva. A guria ficou furiosa e saiu de fininho bufando.

— Uau. Duas vezes esta noite. Cara desse jeito eu acabo virando seu fã — disse-lhe, sem graça.

— Você viraria? Confesso que você seria o primeiro, então.

Dois idiotas. Éramos nós. Um de frente pro outro sem saber o que fazer. Eu não sei ele, mas pra mim era pior ainda. Não sabia quem ele era e quais eram as preferencias dele. Um passo em falso e eu podia acabar sem dentes. A única coisa que eu sabia era: como aquele deus ruivo foi parar na minha frente?! Ele tinha o cabelo bem baixinho, cortado à maquina, as sobrancelhas e barbicha por fazer eram avermelhadas. Tudo era avermelhado naquela pele branca. Tinha sardinhas espalhadas pelo rosto todo. O nariz dele era pequeno e delicado (diferente daquele nariz aquilino italiano) e seus olhos azuis eram intensos, tão intensos que eu me perderia naquele mar se eu pudesse. Vestia-se elegantemente, era charmoso e cheiroso. Enquanto conversávamos, eu ficava me perguntando o porquê que aquilo estava acontecendo comigo. Eu podia jurar, com exceção da brincadeira do fã, que aquele homem era hétero convicto. Ele se portava como um.

— Cara esqueci de perguntar o teu nome — disse-me depois de duas pints de cerveja. Ele não iria beber mais, era o motorista da rodada dele, onde ele rodiziava com ele mesmo. Um Leprechaun solitário.

— Pedro, e o teu?

— James.

— Num vai me dizer que você se chama O’Reilly? — brinquei.

— Como você adivinhou? — espantou-se.

— Ah, vá, James! Todos irlandeses se chamam O’Reilly.

— Ou O’Connell.

Caímos na gargalhada. Ele me explicou que era filho de um O’Reilly, nasceu e estudou em Sampa, depois foi para Dublin e voltou para assumir os negócios da família aqui em Curitiba. Disse-lhe que entendia porque ele estava falando comigo afinal: não era curitibano. Respondeu-me que eu não tinha cara de curitibano, mas que parecia ser boa gente, ficou uns cinco minutos me observando enquanto pegava sua cerveja e viu que estava só, daí resolveu vir falar comigo. Era inacreditável que existisse homem tão bacana assim por aí mundo a fora. Se eu não tivesse grandes amigos assim eu diria que este tipo de homem não era realidade. Era pura fantasia, ou mágico, como os Leprechauns.

Quando viramos o ultimo gole das cervejas, me perguntou:

— Quer uma carona até em casa?

— Não! Não! Eu moro do outro lado de Curitiba. Não precisa se preocupar, eu pego um taxi.

— Ok. E se eu mudar a pergunta para: “Quer uma carona até a minha casa?” — olhou-me sério. Minha resposta seria capaz de mudar o curso do Universo naquele momento. Seus olhos azuis intensos eram tentadores. Eu deveria parar de achar pelo em casca de ovo e correr pro abraço porque a cara do James não era de quem queria só tomar um drink.

— Com essa pergunta a resposta é... — suspense para valorizar meu passe, rs — Claro que eu aceito — Pagamos e saímos do bar. Quando estava passando pelo segurança gordão que eu vi sua imensa mão se aproximar de mim, gritei — Num vem que não tem! Agora eu tô de verde, piázão! — e gargalhamos mais uma vez. O segurança ficou sem reação. Entramos no carro dele, um Nissan March preto lindinho, que rendeu uma piadinha sobre traição as raízes.

James mora num loft no Bigorrilho, um bairro de Curitiba onde muitas pessoas insistem em chamar de Champagnat. Brinquei com ele dizendo que ele era muito chique, e o troco foi que ele disse ser uma bicha chiquérrima. Altas gargalhadas e a certeza que ele era gay também. O loft dele era deslumbrante. O ambiente embaixo era uma sala, cozinha, e área de serviços mais escondida. Ainda tinha um espaço para uma mesa de jantar e duas estantes cheias de livros. Tinha um estilo misturado, alguns móveis eram contemporâneos e outros eram antigos, coloniais. Uma escada perto do acesso à sacada dava para o andar de cima, onde ficava o quarto e o closet. Tudo perfeito, tudo organizado. Só não pude reparar mais naquele momento, porque quando entramos, o James pendurou meu casaco, tirou o dele e voltou para bem perto de mim, sem desviar o olhar.

Ficou olhando no fundo dos meus olhos por um tempo que eu não saberia especificar, mas que simplesmente podia não terminar. Tiramos as luvas, e aproximamos as mãos. Tínhamos mãos do mesmo tamanho. Como a mão dele era quentinha e macia! Sua respiração ficou acelerada, ele estava tão nervoso quanto eu. Deu um passo à frente e me abraçou. Dava para sentir o calor que seu corpo emanava. Passou seus braços ao meu redor e pressionou meu corpo junto ao dele. Afastamos a cabeça, e rimos. O beijo logo em sequência fez com que eu entrasse em transe. James era lindo, cheiroso e gostoso. Sua língua macia invadia a minha boca com delicadeza, e de forma romântica ele me abraçava, e acariciava enquanto nos beijávamos. Ainda na sala James começou a arrancar minha roupa, e a beijar-me com mais voracidade. Estávamos arrancando tudo: camisa, camiseta, calças... Nem as cuecas se safaram. Pegou minha mão e me levou escada acima para a cama dele. Deitou-me e subiu em cima, beijando meu pescoço, lambendo e chupando o meu peito, meus braços e minha barriga. Subia e descia, e beijava e sugava minha língua. Sentado em cima de minha pica, ele friccionava e rebolava. James estava me levando à loucura.

Desceu mais uma vez, beijando o caminho para o paraíso, e quando chegou no meu pau, segurou-o de modo que conseguisse mostrar a cabecinha. James era do tipo sem pudor. Lambeu e enfiou minha pica em sua boca. Estremeci de tesão. Pensou em parar, e quando estava quase tirando da boca, apertei sua cabeça e de lado e olhou para mim. Tinha entendido que era para continuar. E continuou fazendo o melhor boquete da minha vida. Minha pica deslizava em sua boca, a língua dele era esfregada da base à cabeça. Aquilo era um tesão puro.

Pedi para fazermos um 69, e ele então se virou de modo que eu pude então perceber aquela pica rosada linda. Tinha um tamanho normal, mas o formato dela e a cor da cabeça tornavam-na linda contrastada com os pentelhos enferrujados dele. Simplesmente uma obra divina. E era deliciosa. A cada estocada em minha boca, mais eu queria sentir o gosto daquela pica. Estava chupando com muito gosto. James estremeceu um pouco e avisou que gozaria. Tão logo disse, e minha boca estava cheia de porra irlandesa. Como o leitinho daquele homem era um néctar. Ele gemeu um pouco, e me puxou para um super-beijo caloroso. Abraçou-me e sussurrou em meu ouvido: “Me come”. Aquilo atiçou o macho fodedor que existe dentro de mim.

Virei James de bruços na cama, e comecei a beijá-lo na nuca, nas costas, e fui descendo até sua bundinha que, diga-se de passagem, era a bunda mais fofa que eu já tinha visto. Não era redonda e enorme, tampouco feminina. Era quadrada e musculosa, mas saliente, era uma bunda de macho. Só vendo para entender. Dei três ou quatro beijinhos em cada nádega, e avancei com a língua no reguinho do James, só para ouví-lo gemer alto, suspirando pelo beijo grego. Lambi, chupei, massageei e o fodi com a língua, fiz miséria naquela bunda. Ele era fantástico. Quanto mais lambia, mais ele rebolava, forçando a bunda contra minha cara.

Avancei sobre o corpo dele, beijei-lhe o pescoço e lambi sua orelha. James não sabia se ria ou se gemia.

— Você quer, Jamie? — perguntei em seu ouvido.

— Quero...

— E o que você quer Jamie? — perguntei maliciosamente.

— Quero sentir você dentro de mim, Pedro...

— Repete...

— Quero você dentro de mim Pedro... Quero sua pica na minha bunda... Mete Pedro, mete!

Aquilo estava me deixando maluco! Dei duas cusparadas na portinha dele, e encaixei meu pau latejando de tesão. Apertei um pouco e ele reclamou. Levantou-se e tirou um gel da gaveta do criado mudo. Esfreguei um pouco no meu pau que estava latejando de tesão e mais uma vez coloquei. Forcei um pouco e dessa vez ele deslizou bunda adentro. James gemia alto de prazer. Pedi para trocar de posição, e ele virou de frango assado. Soquei minha pica e comecei o vai e vem, enquanto segurava as belas pernas ruivas dele. Nessa posição deu para beijar e beijar aquela boca deliciosa enquanto mandava a ver naquela bunda. Seguimos no ritmo forte, e o vai e vem era intenso. Eu tirava a pica e enfiava tudo outra vez, bem fundo, só para senti-lo tremer de prazer. Continuamos seguindo o movimento natural, nossos corpos suados, na perfeita sincronia, quando um impulso, um calor imenso e um clarão tomou minha visão. Estava gozando e James estava me fazendo gozar como nunca na minha vida. Era algo transcendental. Os jatos foram fortes, senti meu pau estourando, jorrando jatos de porra no fundo na bunda dele. Abracei-o e pude sentir meu coração disparado em relação ao dele. Abracei muito forte e James perguntou se eu estava bem. Deitei-me ao lado dele e disse que estava tudo bem.

Recuperada as forças, viramos de lado na cama um de frente para o outro, e ficamos parados observando. Cada detalhe de seu rosto, seus olhos, sua boca, o sentido dos pelos da barba, tudo. Nada lá fora importava senão estar ali, com ele. James sorriu.

— Obrigado — sussurrou.

— Obrigado por quê?

— Obrigado por me encontrar.

— Então quem deve te agradecer sou eu. Foi você quem me encontrou — sorri e ele retribuiu com seu sempre belo sorriso.

— Acho que preciso de um banho — falou de modo engraçado — Vem comigo.

E tomamos banho juntos. A água escorria por nossos corpos, e nos amassamos ainda mais debaixo do chuveiro. Pude também esfrega-lo e ensaboá-lo e ele fez o mesmo comigo. Depois do banho peguei a toalha e sequei suas cabeças, suas costas, barriga, pernas (ah, que pernas!) em demonstração de carinho. Então descemos para a cozinha, onde ele nos fez uns sanduiches. Perguntei se ele havia gostado e a resposta foi um “adorei”. Que bom que ele estava satisfeito. Depois do jantar, deitamos na cama, e nos encobrimos com um edredom quentinho. De conchinha atrás dele fui dormir feliz da vida.

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Comentários

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Gostei muito! Que tesão esse ruivinho hein? Eu também fui ao Slainté na semana de St Patrick, hahahaha! Pena que eu não fui no dia dos beliscões, eu ia adorar levar alguns! E em Curitiba tem muito gay sim, mas boa parte no armário! Eu também adoro um hétero, hahahahahaha!

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Muito bom.

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legallllllllllllll contrnos mais sobre vcs dois

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