- Não sou diferente, não sou diferente. - Repetia para mim mesma cada vez que sentia atração por alguma mulher que passava por mim ou me pedia ajuda.
Meu nome é Summer, um pouco diferente do tradicional brasileiro, mas meu pai é americano e isso me rende outra história. Eu realmente estou aqui por não ter mais nenhuma outra opção. Sei que muitas meninas passam por essa fase complicada na adolescência, mas eu já sou adulta e ainda não saí dela. Tenho 21 anos e moro no Rio Grande do Sul, trabalho com fotografia e produção de eventos. Cubro reportagens, artistas famosos em festas e faço bico como fotógrafa de lingerie, imaginem meu drama quase que diário. Sou baixa, considerando a altura das gaúchas, 1,70, cabelos negros e olhos azuis, graças a genética do meu pai e pra completar sou muito branca. Meus amigos me chamam de Branca de Neve. Outra história, eu sei.
- Joga o cabelo molhado pra trás e sorria olhando para a sua esquerda. - Falei com a modelo que estava em sessão. Ela fez exatamente o que falei. - Agora pega a prancha de surf e imagina estar olhando para o mar, como se estivesse esperando a melhor onda. - Novamente ela fez. - Isso, perfeito. - Tiramos mais algumas fotos e a liberei.
Sou do tipo de profissional que só vai embora quando termina o trabalho, fiquei editando as fotos, fazendo seleção das melhores, cortando, aperfeiçoando e tratando com iluminação e efeitos, não faço ideia do tempo que fiquei ali, mas eu estava ficando realmente cansada, peguei um cigarro e sentei no cenário, minha imaginação era tão boa que eu poderia ouvir o som do mar, pelo menos, até ouvir a porta abrir.
- Oi, quem está ai? - Falei em tom alto, esperando alguma resposta. Porém ninguém respondeu, uma silhueta se aproximou da claridade e um sorriso branco me chamou atenção.
- Desculpa te assustar, porque ainda está aqui? - Falou a Marcela, dona da M.Moda Praia, empresa para qual fiz as fotos. Uma mulher com 27 anos no máximo, tão alta que eu me sentia uma anã, de cabelos dourados e olhos castanhos claros. De lábios médios e tão vermelhos que pareciam de filme e o sorriso mais branco que já havia visto. - Oi? - Acho que demorei demais na minha análise completa.
- Nada, já estava me preparando pra dar uma surra. - Ela me olhou assustada. - No ouvido de quem fosse, com meu grito fino de socorro. - Sorrimos com a piada.
- Me desculpe novamente, não sabia que ainda tinha gente aqui. - Falou sentando na frente do computador que eu estava. - Ficaram realmente ótimas. - Ela me olhou. - Vim pra buscar e enviar pra fazer a Newsletter e enviar para os clientes. - Falou levantando e pegando minha câmera. - Vamos ver se seria uma boa modelo.
- Não, sou ótima modelo mas melhor ainda como fotógrafa. - Falei levantando e ficando meio cega com o primeiro flash. Quase caí mas por sorte ela me segurou. - Me desculpa, fiquei cega por segundos. - Nos olhamos e senti o hálito de menta chegando próximo ao meu rosto.
- Não vou tentar resistir. - Me beijou com violência, com vontade e eu resisti, por alguns segundos, claro, não sou de ferro e meu corpo deu todo o tipo de sinal pra que ela não parasse.
Envolvi seu corpo com meus braços e fui conduzida até a prancha de surf fictícia que tinha sido usada momentos atrás. Os lábios dela eram deliciosos, o beijo mais quente que já havia recebido, tão suave e com a voracidade de um leão faminto. Seu corpo foi pesando e me fazendo deitar em cima da prancha, após isso sentindo o peso suave da bela mulher que estava abusando de mim com a minha própria permissão muda. Não sabia onde por as mãos, o que fazer, como agir, mas ela notando isso foi simplesmente tomando conta da situação e abrindo com delicadeza os botões da minha blusa e se livrando dela antes mesmo do meu ar acabar em meio ao beijo. O toque da pele dela na minha era tão suave, sua pele parecia ser um lindo pedaço da mais pura seda já encontrada. Meu soutien foi arremessado para um lugar tão longe que resolvi não me preocupar em olhar.
- Relaxa, ok? - Ela me disse enquanto escorregava a ponta da língua até meu seio esquerdo, sugando ele maravilhosamente bem, mordendo sem machucar meu bico, acariciando o outro com a ponta dos dedos. Eu mordia os lábios e me apoiava nos cotovelos para melhor admirar a cena que eu estava vivendo. Suas mãos e boca foram descendo, as mãos parando na cintura pra um leve aperto me arrancando um suspiro e um sorriso estonteante dela. Com uma habilidade que até hoje me pergunto como que pode me arrancou o short jeans que vestia, me deixando apenas de calcinha. Ajoelhada entre minhas pernas foi tirando a própria blusa, sem soutien, os seios livres e firmes me fazendo aguar com desejo de tocá-los.
- E..eu posso? - Falei me sentando na sua frente, recebendo um sinal positivo, com auxílio dela segurando minhas mãos e encaminhando para o mais doce êxtase que pude experimentar até aquele momento. Toquei, senti o calor e tesão aumentar espontaneamente, principalmente depois de um sussurro de prazer e um pedido.
- Deixa eu sentir tua boca neles? - Nem esperei o término da frase, prontamente pus um deles na boca, fazendo o mesmo que ela havia feito com o meu, beijando, sugando, mordendo sem força, acariciando o outro com a ponta dos dedos e a palma das mãos.
Me entreguei à aquela situação, tirando sua calça e calcinha, admirando aquele corpo nú, detalhando cada pintinha, sinal, curvas e me deixando ser deitada novamente para que ela arrancasse a minha última peça. Recebendo num encaixe maravilhoso o sexo dela sobre o meu, com uma de suas pernas na lateral do meu corpo e a outra por baixo de minha coxa. Toda a umidade que havia naquela região proporcionava um prazer maior com os movimentos que ela fazia, ora rebolando, ora fazendo um vai e vem, todos acompanhados por gemidos e beijos. A boca dela perto de meu ouvido, sussurrando, falando besteiras, vontades, movida pela luxuria respondia da mesma forma. A língua que passeava por trás da minha orelha até o pescoço me levando às nuvens, eu puxava seu cabelo recebendo todo seu pescoço em troca. Ela foi deslizando pelo meu corpo até sua cabeça ficar entre minhas pernas. Ganhando beijos na parte interna da coxa, sentindo a sua respiração quente na minha intimidade, sua língua passeando e devorando. Seus dedos me invadindo e me tomando a noção. A forma com a qual ela me olhava enquanto me arrancava espasmos de prazer, seus olhos que me hipnotizavam, sua mão livre que acariciava meu corpo e por um instante entrelaçou com a minha me fez voar, perder completamente a pouca noção que tinha, sentia meu corpo relaxar devagar e tentava tirar poucos fios de cabelo que atrapalhavam minha visão de seu rosto com um sorriso estampado.
- Você é uma delícia...
Continua.