Prisioneiro da paixão VI

Um conto erótico de Will
Categoria: Homossexual
Contém 2286 palavras
Data: 25/04/2012 22:49:26
Última revisão: 26/04/2012 02:42:18

E ae galera? Tão gostando? Vamos nessa!

Ele previu meus desejos, ou também estava tão louco quanto eu, puxou minha cabeça e me beijouTinha alguma igreja ali perto do presídio, se tinha, começou a tocar os sinos bem nessa hora... Serio gente, ouvi sinos. Me senti naqueles contos de fadas que eu via com minha filha e os quais lia pra ela, onde o príncipe beijava e coisas mágicas aconteciam. Algumas coisas mágicas aconteceram. Primeiro e menos importante, nós gozamos juntos enquanto nos beijávamos; outra magia foi eu descobrir que não era só tesão que sentia por ele, era algo a mais que ainda não sabia o que era...A última mágica do beijo e a mais impressionante foi fazer ele desaparecer.

Ao separar nossos lábios, ele ainda me olhava nos olhos e seu pau ainda pulsava dentro de mim. O orgasmo fez nosso tesão abaixar e nosso raciocínio voltar, assim, nos demos conta do que estava rolando ali. Acredito que isso o assustou, porque ele simplesmente puxou a bermuda pra cima e saiu da sala. Eu estava ainda fora do ar, mas logo me dei conta de que tinha que acompanhar ele porque só ele tinha o passaporte e eu não, assim, se me pegassem fora da cela eu ia me fuder, mais do que já estava fudido, literalmente falando rs.

Dito e feito! Ao puxar minha bermuda e ir quase correndo atrás do Digão, não o encontrei e dei de cara com um guarda de lá.

- ei! Pode parar ai!

- eu só estou voltando pra cela.

- o que você está fazendo aqui fora? Tá maluco?

- eu fui... eu...- não poderia entregá-lo – Eu fui dar uma volta.

- Você acha que está onde? No “putero” da sua mãe?

- Por favor, eu não quero confusão, só quero ir pra minha cela.

- não, já que você saiu de tão bom grado, você vai pro quartinho!

- que quartinho?

Ele me pegou pela nuca e foi me empurrando. É incrível como a todo momento, dentro de uma penitenciária, a gente acha que vai morrer... minhas pernas tremiam e ele me empurrava. Abriu uma porta e me jogou lá dentro.

- Tenta fugir daí, agora!

Lá tinha apenas um colchonete sujo, só isso! Nenhuma torneira, nenhum vaso sanitário, nem penico, só o colchonete sujo. Eu sentei no chão mesmo e minutos depois jogaram uma garrafinha de água... Fiquei esperando me tirarem de lá, mas três dias se passaram e nada. Eu estava morrendo de sede e de fome, já não conseguia levantar direito e quando o fazia, tudo rodava. No terceiro dia, a tarde, abriram a porta e eu estava deitado no chão. Eu, quando ia levantar, tudo ficou escuro e não me lembrei de mais nada. Acordei no hospital do presídio, com uma garrafa de soro no braço. Ao me ver acordado o enfermeiro tirou a garrafa e mandou eu voltar pra cela.

Ao chegar na cela, o Digão estava sentado de frente pra porta e me viu entrando. Deu pra ver que estava feliz, acho que vi até seus olhos marejarem, mas eu estava com tanta fome que via qualquer coisa. Ficamos nos olhando nos olhos e ele notou o ódio que eu estava sentindo dele. Como ele pode me abandonar assim? Logo depois do que aconteceu... Entrei e fui direto pra minha cama, deitei de lado, dando as costas pra todos e fiquei quieto.

- você estava no quartinho né? – mas não respondi. – porque você não falou que estava comigo? Eles te deixariam vir pra cela...

- não sou X-9... Não sabia que você podia sair da cela.

- então você ficou três dias lá, só pra não me “cagoetar”?

- não sou X-9.

- você é um filho da puta de muita coragem cara! – E falou pra um dos caras – Traz comida pra ele e um refri. Ae galera, esse é parceiro!

Prepararam um prato de feijão com salsicha, estava divino! Comi como se não tivesse amanhã e aos poucos senti minhas forças voltando, mas mesmo assim, cai no sono. Só acordei no outro dia com o sinal. Ia levantar pra contagem, mas o Digão chegou à minha cama, abaixou e falou olhou nos meus olhos, o contato visual dele era incrível, desconcertante:

- volta a dormir, eu dou meu jeito na contagem. – ele acariciou meu rosto – você é muito corajoso Will, mas não precisava fazer isso por mim, aqui eu dou meu jeito.

- Relaxa, vai lá, antes que dê problema.

- tenho que te agradecer antes – ele olhou em volta e me beijou. – Obrigado.

Foi um beijo lindo, mas rápido. Receber aquele beijo me fez ver que ele pensou em tudo o que rolou, mas tinha que conversar com ele, pra saber o que ele pensa disso tudo. Assim que eles entraram, eu chamei ele:

- Digão!

- Qual foi?

- Pow, eu não te agradeci ainda por ter me ajudado com o Moisés, então pedi pra minha mulher trazer isso aqui.

Tirei a caixa de cigarros da bolsa e vi um sorrisão abrir no rosto dele.

- caralho play boy! Black de menta, eu curto pra caralho! Ae mulambada, vou tirar onda de play agora!

- e ae Digão, vai dar nem um pra gente? – todos ficaram empolgados com os cigarros e sorriam como crianças que ganharam brinquedos.

- pergunta lá pro Will, ele que manda nesse negócio.

- pow, divide aê Digão – pedi pra ele.

- tá certo!

Ele abriu o pacote e jogou um maço pra mim , tirou dois pros candangos dele e mais dois pro restante do pessoal da cela. Como não se podia fumar ali, eles estavam loucos pelo banho de sol pra fumar seus cigarros. O Digão veio até minha cama e apertou minha mão... bem... queria um beijo né, mas na frente dos outros ele não queria, deu pra perceber isso.

Passou-se uma semana e tudo estava "muito bem"... Mentira, ficar preso é a pior coisa que pode acontecer a um homem, se for naquelas prisões lindas que aparecem nos filmes estadunidenses tudo bem, mas no Brasil é o mesmo que ficar em um chiqueiro com um monte de porco lutando pra dar uma de boi. Nessa semana, todos na cela me tratavam bem e principalmente o Digão, ele não era meu melhor amigo, mas ele parou pra conversar comigo a primeira vez. Eu estava sentado na minha cama e ele chegou:

- sabe que não sei nada de você...

- nem eu de você.

- Quantos anos você tem?

- 30 e você?Hum... e o que fez pra estar aqui?

- tráfico né... se fosse os filhos da puta que mandei pro inferno estaria em um lugar bem pior, mas só pegaram o tráfico mesmo. E você? Tu não é desse lugar cara, que merda tu fez?

- pow, armaram pra mim...

- a tá! Armaram pra todo mundo aqui cara kkkk. - falou ele debochando.

- não Digão, falo sério... fico extremamente puto com isso, não era pra eu estar aqui. – nesse momento ele olhou pra mim e pareceu ficar triste.

- pelo menos você m... conheceu um pouco do outro lado da vida. - falou ele.

- é verdade, vou levar grandes ensinamentos daqui.

- mas para de bláblá e conta logo.

- assim, eu sou, digo, era dono de uma empresa pequena, de venda de peças de PC e manutenção. Eu tava indo bem cara, mas meu sócio me roubou, então denunciei ele, mas ele ficou impune e quis se vingar, logo plantou coca na minha casa e chamou a polícia. – dei um suspiro – me prenderam na frente da minha mulher e da minha filha.

- tua mulher é gostosa heim! – olhei sério pra ele – com todo respeito cara, tu é parceiro, mas ela é gostosa.

- é... eu sei, fico doido de saudade dela.

- sério? – ele falou mais baixo – e eu de você. – não consegui ficar sério, dei um sorriso safado, mostrando que eu também. – Terça vamos ter nossa visita íntima, ok?

- tá certo.

Durante o dia ficávamos flertando em segredo. Ele ficava me olhando com um sorrisinho maroto no rosto e eu uma cara de puro desejo. Não queria muito transar com ele, mas sim beijar sua boca, tocar seu corpo. O que rolava era alguns toques na hora do banho, na fila do café da manhã. O que fazíamos muito era conversar, ficávamos horas conversando sobre tudo. Ele, mesmo sendo um bandido safado, sabia das coisas e eu conseguia conversar sobre vários assuntos. e entendi um pouco como esses caras entram nessa vida. Ele morava numa favela sem nada, só os barracos, o pai era traficante, os tios também era bandido, os primos estavam entrando nessa, o que ele poderia ser? Desembargador? Seria difícil né. A sociedade molda o ser humano, galerinha punheteira do meu coração, vamos refletir sobre isso... Comecei a dar livros pra ele ler e nossa convivência ficou boa, não só entre nós dois, mas com os meninos na cela.

O que me consumia era o desejo por ele e pelo que notava, o desejo dele por mim, mas tudo muito carnal ainda. Eu sabia o que eu sentia, bem... achava saber; já no caso dele eu não podia afirmar.

Terça chegou e foi um dia singular, primeiro porque minha filha foi me ver. Ela estava mais linda que nunca e eu passei quase as horas todas com ela. Por fim, namorei um pouco minha mulher e elas foram embora. Assim que elas saíram, o Digão apareceu e disse:

- Pow, filha linda que você tem, parece muito com você.

- rsrs, tá dizendo que eu sou lindo?

- Num força não tá? – falou ele sorrindo.

- o que foi, num disse nada demais, só fiz uma pergunta pow!

- tá neguim, eu acho você lindo.

- é... você também é bonitinho.

- vamos parar de viadagem, e ai? Vamos pra visita?

- bora pow!

- ih gostei de ver, ta doido pra ganhar isso aqui né. – falou ele pegando na rola dele.

- não brother, quero isso aqui. – toquei em seus lábios.

- ae, mandou a real, tu beija bem pra caralho, to a semana toda querendo te beijar cara, vamos logo pra lá, para de enrolar.

Ele foi na frente e eu o segui. Ele olhou pro guarda que saiu da porta deixando a gente entrar. Mau fechamos a porta e ele me agarra, cheio de pegada, me força contra a parede e me beija, encostando bem seu corpo no meu.

- boca gostosa! – eu só gemia. – você é todo gostoso cara, caralho, te curto demais. – Eu fiquei mais gamadinho ainda, na verdade eu não me reconhecia porque estava agindo seguindo meus desejos e quando saísse dali, eu votaria a ser o de sempre, mas já que não tem remédio, remediado está.

Ele me deitou na cama e ficou me olhando, depois sorriu e foi tirar minha roupa, peça por peça. Ele me deixou só de cueca e foi beijando todo o meu corpo, lambeu minha barriga, chupou meu peito, meu pescoço e por fim minha língua. Nós dois estávamos com o corpo fervendo de tesão e eu já sentia o pinto dele querendo se livrar das roupas. Não demorou muito e ele tirou as suas e me pediu pra chupar ele. Eu não sabia muito bem, até porque minha mulher não fazia em mim, mas eu pensei nos filmes pornôs e encarei a rola dele.

Ela saltou da cueca como aqueles brinquedos, e ficou lá, dura, reta, grossa... não sabia o que fazer! Comecei beijando ela todinha, depois passando a língua de cima a baixo e por fim coloquei a cabeça na boca. Comecei a chupar, própriamente dito:

- não fica só chupando a cabeça, desde nela, leva até no fundo porra.- ele colocou a mão na minha cabeça e foi guiando a chupada.

Na verdade ele estava fodendo minha boca. Não achei graça nenhuma naquilo, piroca não tem gosto de nada #porquedeveriater? A melhor coisa era ele gemendo e suas caretas ao me fazer engasgar com sua rola grande.

Por fim ele mandou eu deitar na cama porque ele não aguentava mais. Ele começou a me lubrificar com sua saliva, colocou a camisinha e a posicionou:

Isso empina esse rabo sua vadia! - Nisso ele dava tapas fortes em minha nádega que deixavam a marca de sua mão, me mostrando quem mandava ali.

- Ai caralho me come, não agüento mais, quero te sentir. - Eu olhava pra ele com aquela carinha de quero mais, ele delirava.

Não sei o que ele fez, mas a danada entrou todinha e eu só gemi, como um suspiro profundo, só senti uma dorzinha quando ela chegou no fundo. Logo a dor se transformou em puro prazer, e ele começou com movimentos lentos, e eu pedindo mais e mais.

- Mete porra, me fode cara, issoooooo Porra...!!!

- Vai putinho, rebola, dá esse cuzinho pra mim vai, ahhhh. Caralho, melhor cu do mundo!

Nossa, como eu gemia! Ele adorava me ouvir gemer, então socava mais forte pra me arrancar cada gemido possível. Mas eu gemia baixinho, nunca fui escandaloso no sexo. Já ele, urrava, só faltava uivar rsrs.

- Porra, uma semana sem esse cu não dá! Quero você sempre comigo meu gato. – não sabia se ele falava aquilo pra eu dar sempre pra ele ou se ele me queria mesmo. Bem, se eu não quisesse, ele poderia arrumar um jeito de ter né, mas enfim...

Trocamos de posição, agora eu estava de franguinho, deste modo o Digão poderia me comer enquanto me beijava, e falava coisas maravilhosas no meu ouvido:

- Te curto demais cara, você à partir de hoje será sempre meu, te quero muito meu parceiro.

- Também te amo muito.

È... deixei essa porra escapar. Ele não parou de meter, só olhou pra mim meio sério, deu um sorrisinho de canto de boca e me beijou. Mas teríamos que conversar...

Eu sei que o bem bom não acabou, mas vai ficar pro próximo...

Beijos e Abraços a comentem e votem rsr


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Tem pessoas que discordam:

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#porquedeveriater

heheheheheh

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Top, continue e uma historia bem interessante nota 10

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