Perigos Lingerie

Um conto erótico de Belinha
Categoria: Homossexual
Contém 1267 palavras
Data: 24/04/2012 23:33:00

O Centro Comercial estava cheio e as pessoas passavam umas pela outras quase sem se olharem, meditando nos seus afazeres e olhando as montras.

Era o que aquela mulher, aparentando uns vinte e dois anos fazia. Porém, aquelas pernas longas, bem torneadas, envoltas naquelas calças cor de mel deslizavam por forma que quer um as seguisse ao passarem. Eram realmente atraentes e os sapatos altos em que se apoiavam, junto ao solo, completavam um conjunto de uma femininalidade terrivelmente sensual.

Parou junto a uma montra de lingerie, olhou os objetos expostos, e entrou.

A atendedora reparou nela e não pôde deixar de confirmar a perfeição daquela criatura luminosa que desprendia um perfume ímpar e que olhava com uns olhos da côr das calças, de um mel dengoso. A blusa, lisa, de um branco imaculado, folgava, como que esvoaçando e deixando adivinhar, mais do que mostrar, uns seios soltos, livres, firmes, não exageradamente grandes, cujas curvaturas suaves se revelavam sempre que movia o tronco. Então, quando se inclinava torcendo-o, levemente, era como se cantasse uma canção de doçura e sensualidade transbordando de promessas que só um corpo feminino perfeito consegue insinuar,

A Rosana, assim se chamava aquela deusa, com o seu ar altivo, passou um olhar apreciador por algumas peças e fixou-se em dois ou três conjuntos de peças íntimas.

A vendedora, solicita que a vira entrar e reparara, desde então nos seus movimentos, aproximou-se e ofereceu os seus préstimos.

- Sim, disse Rosana, gostava de experimentar estes modelos, creio que não me ficam mal.

-Certamente. pode entrar naquela cabine e, se precisar de ajuda, estarei aqui disponível.

-Entrou na cabine, mas solicitou à empregada que a acompanhasse, pois estava com alguma pressa.

Entraram ambas na cabine. O espelho, em frente, mostrava agora as duas, Rosana e Neuce, de uns trinta e cinco anos, que não tirava os olhos daquele corpo esbelto. Não porque a sua tendência a isso a obrigasse, mas porque ficara realmente admiradora da cliente.

Deu consigo a olha-la, ali bem perto. As suas mãos eram atraídas por aquele corpo, e foi com dificuldade que não as fez deslisar por aquelas curvas bem desenhadas e atraentes. Era como se apreciasse uma obra de arte.

Rosana, olhou de lado par o espelho e não pôde deixar de confirmar a forma como a vendedora a olhava, o que a surpreendeu, mas a deixou um tanto corada. Disfarçou.

Começou despindo as calças justas que vestia e fez o gesto de iniciar a desabotoar a blusa.

Nesse instante, sentiu umas mãos na sua cintura leves muito leves, como se estivessem tocando com receio de serem percebidas.

Parou e não sabia o que fazer. Nunca estivera em tal situação. Enquanto pensava, instintivamente remexeu-se num leve gesto de contração, mas não sentiu vontade de se desprender. Foi uma sensação estranha.

Olhou para o espelho de novo e viu os olhos fechados de Neuce, como que saboreando algo de muito doce.

Uns breves segundos de paragem foram o suficiente para encorajar Neuce a deixar deslisar as mãos quentes e trémulas, em torno do seu corpo.

Não lhe desagradou a sensação e, entre surpreendida e curiosa, deixou que aquele afago continuasse. Sentiu as mãos de mulher, bem ternas, percorrerem, lentamente, ao redor da cintura, para irem repousar nos seus seios. Lentamente, com extremos cuidados, aqueles dedos começaram a desabotoar-lhe os botões da blusa, agora já num amplexo que a puxava um pouco mais para trás, onde Neuce, perdida já de receios e entregue a uma volupia louca, não disfarçava mais e a abraçava completamente colada à sua bunda, respirando junto ao seu pescoço onde o calor da respiração a fazia também tremer. De ambas se desprendia uma mistura de perfume feminino capaz de fazer entregar-se qualquer mulher.

Assim foi.

Neuce, agora, beijava-lhe o pescoço e os cabelos, bem cheirosos e tremendamente macios.

Cada botão que se soltava libertava mais u pouco dos seios que agora arfavam. As quentes mãos de Neuce pareciam de seda e já apertavam docemente aqueles biquinhos tontos que se elevaram em busca de mais afago.

Não aguentando mais, Rosana virara-se de frente para Neusa e, enquanto suas bocas, ávidas de paixão se amassavam, envolvendo aquelas duas línguas molhadas e retirando uma à outra todo o sabor de um beijo de mulher e de paixão, as pernas nuas de Rosana entrelaçavam-se com as de Neuce que uma saia rodada e curtinha cobria, permitindo o contato entre as peles, sedosas das duas mulheres.

Procurava cada uma entrelaçar a sua perna entre as cochas da outra, agora encostadas ao cortinado que revestia o gabinete até que as zonas pélvicas se sentiram em contato, esfregando-se uma na outra como que querendo cada uma entregar maior prazer à outra quase numa disputa em busca de recolha e oferta do maior dos prazeres.

Deslizaram para um cadeirão que ornamentava o compartimento e Neusa tomou a iniciativa de, tendo bem presa a amante, foi descendo, em beijos sucessivos, pelo corpo da outra mulher, até lhe beijar as coxas.

Aí, os beijos eram umedecidos com leves passagens de língua, até às verilhas delicadas da companheira. Esta, completamente enlouquecida de prazer, a um leve sinal de Neuce, abriu, levemente a pernas, permitindo, primeiro, e exigindo depois, com gemidos meio contidos, pelo lugar, a penetração linguística que a fez recostar-se ainda mais entregando àquela boca sedenta uma xoxota inexperiente e, talvez por isso, ainda mais exigente em matéria de prazer desejado.

As mãos de Rosana não paravam e, ora acariciava os seus próprios seios, ora explorava o corpo de Neuce, especialmente a sua bunda redonda e empinada. As suas mãos viajaram pelas costas de Neuce e afundaram-se nas coxas depois de lhe retirar a saia e as calcinhas. Estava rendida e, naquela posição, pouco mais podia fazer que receber no seu corpo sensual, aquele outro corpo sedento de contato, de calor e de amor que só uma mulher pode dar.

Rolaram para o chão e, naquela carpete macia, pôde Rosana conhecer, por sua vez, o sabor da buceta da companheira de ocasião. Completamente desinibida, entraram num 69 feminino, As línguas fodiam as xoxotas, num vai vem que, não combinado, simulava a penetração mutua. Os orgasmos, desta vez foram no mesmo momento e, depois deles, ficaram mais largos segundos, saboreando-se, mutuamente, cada uma com a cabeça bem aconchegada pelas coxas da outra.

Quando tudo terminou, compuseram-se e riram ambas pelo inédito da situação. Beijaram-se de novo e ambas confessaram ter sido aquela a primeira experiência de sexo com mulheres, o que as fez rir mas confessar mutuamente que a experiência tinha sido fantástica. Disse Neuce:

- minha querida, quando te vi fiquei petrificada com o teu corpo fabuloso mas nunca pensei que o resultado seria este.

-pois é, meu amor, não foi isso que motivou todo este prazer, apesar de ser evidente que és extremamente feminina, linda e capaz de oferecer tanta doçura. De fato, umas mãos de mulher, e a suavidade do seu corpo e forma de atuar é, sei-o, agora, fontes de um prazer, de um tesão que, dificilmente um homem pode proporcionar.

Eram duas mulheres que se não conheciam antes e prometeram não mais se encontrarem.

Porém, não foi isso que se passou, passados uns dias, Rosana “necessitou” de mais roupa interior e voltou, por acaso ou não, acompanhada do marido com quem se diz muito bem casada.

Quando se encontrou com a Neuce disse-lhe, enquanto lhe piscava um olho cúmplice.

- Gostaria de adquirir alguma lingerie, mas, como quero fazer uma surpresa ao meu marido, gostava que me acompanhasse a senhora para me dar a sua opinião. E entraram as duas para o gabinete onde já haviam sido felizes.


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Comentários

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Gostei... Bem escrito. Ótima ortografia e a história muito excitante. Beijos.

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